sexta-feira, 5 de março de 2010

REFLEXÃO



DIAGNÓSTICO

Amigo, enumerei os sintomas do mal. Veja se reconhece:

  • insatisfação
  • sintomas físicos que exames laboratoriais não apontam a causa
  • cansaço
  • desânimo
  • sensação de inferioridade
  • choro fácil

Reconheceste-te? E quando acordas de manhã não tens aí a boca amarga, não sentes a relutância de teus membros em deixar a imobilidade do leito para começar o dia novo? Aí tens. Diagnóstico:

ENERGIA ESTAGNADA

Vives preso a uma "normalidade" que não provoca protestos nos que te cercam. Teus esforços se resumirão talvez em manter a vida e a apresentação social, mas o espírito necessita mais que isso e a pletora de energias orgânicas que revoluteia entre teus chacras reclama uso e utilidade.

Amigo, visita o cemitério. Reflita. Perpasse os dedos pelas lápides de pedra, pelos nomes aí gravados, pelas datas. E desperte. Teu destino é igual ao de todos ali. Tua alma protesta com sentimento de insatisfação e cansaço quando não lhe proporcionas o seu alimento primordial: amor em ação. Oh! Caridade! Quão preciosa és! Quão prioritária! Por quantos enganos teremos caminhado como viajantes aturdidos, extraviados na selva das emoções da mátéria esquecidos do destino de nossa jornada pretendido por nós mesmo antes de nascermos?

Viemos para aprender, para crescer, para amar o nosso próximo. Viemos com a mesma intenção de Pedro, de não te negarmos, Senhor! De sermos capazes de entregar a ti nossas vidas inteiras e por que não? Pois aproveitará ao homem ganhar o mundo todo, se vem a perder sua alma? É impossível que em tua casa não haja lugar para um pequenino. Impossível que não possas gastar uma hora da semana na visita ao doente, ao encarcerado. Incrível que possas estudar o evangelho com tanto empenho esquecendo-te de praticá-lo.

Gandhi foi contundente mais verdadeiro (tristemente admitamos) quando afirmou apreciar o cristianismo, mas não os cristãos.

Cabe a cada um recolher-se ao templo da própria consciência e sentar-se diante de si mesmo com as necessárias perguntas tão difíceis: sou cristão? Em que medida? Sirvo a que Senhor? Que faço dos preciosos minutos da existência?

Ah! Se pudessem assistir ao pranto dos desencarnados que aqui despertam, surpresos e consternados de que a "vida normal da Terra" que julgavam levar com tanto orgulho era insuficiente para lhes adquirir a passagem para a felicidade maior. Ah! Se pudessem, meus amigos, morrer por um dia que fosse e voltar!

Giovanni Donato

sentimentos e conflitos


contos mediúnicos


Grace Khawali

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