sexta-feira, 30 de abril de 2010

Bom Dia!

Esquecimento das Reencarnações

Um dos pontos mais intrigantes é o fato de nos esquecermos das nossas reencarnações vividas anteriormente. Qual seria a razão disso?
Para podermos entender muita coisa é preciso, antes de mais nada, sentir a complexidade da vida como um todo e não "olhar" a vida apenas da nossa posição agora como um ser encarnado. Podemos imaginar, assim, que se estamos evoluindo dia a dia e existe uma diversidade muito grande quanto ao nível de evolução de cada um, não fomos criados assim com o nascimento.
Tendo vivido muitas vidas anteriormente a esta, já passamos por situações muito mais difíceis e complexas do que esta agora.
Enquanto estamos vivendo bem, isto é, com saúde, boa posição social, bom relacionamento familiar, etc., poderá não haver grandes problemas para serem resolvidos e tudo pode ser muito agradável, porém situações difíceis são enfrentadas por muitas pessoas agora e as soluções desses problemas não são fáceis de serem superadas. O ser humano é dotado de uma sensibilidade muito forte quanto aos seus sentimentos e isso também vai sendo desenvolvido com o avanço de sua evolução. Assim, para um assassino, que se encontra num nível muito baixo de evolução, a morte de uma pessoa às vezes de forma brutal, pode não significar nada para ele no momento, porém um simples animal ou uma planta maltratados, pode representar um forte sentimento de pesar (agonia), naqueles mais evoluídos. Uma crise emotiva numa pessoa pode promover uma depressão profunda com dificuldades tremendas para superá-la e voltar a viver novamente como antes. O processo de preparação para uma nova reencarnação é, dessa forma, primordial, pois a cada reencarnação torna-se uma nova oportunidade para encontrarmos o verdadeiro caminho rumo à felicidade eterna. O esquecimento das reencarnações passadas possibilita ao espírito iniciar uma nova caminhada sem as frustrações já ocorridas e que poderiam impedir o seu desenvolvimento normal, pela perturbação de sua consciência. Podemos verificar aqui mesmo o que acontece com uma pessoa que teve um forte trauma mental e que muitas vezes não consegue mais voltar a ter uma vida normal, mesmo após vários tratamentos.
Atualmente, muitos profissionais dessa área estão procurando novos caminhos para a terapia de problemas mentais e a regressão de memória, a terapia de vidas passadas, certamente produz efeitos benéficos, pois muitas vezes o processo traumático mental é decorrente de problemas vividos em reencarnações passadas. A compreensão dos diversos fatores envolvidos com a reencarnação é o ponto de partida necessário para que o terapeuta possa realizar um trabalho profícuo, ajudando o
paciente a superar os seus problemas. O grande sucesso da medicina em breve, será o trabalho integrado da terapia do corpo físico com a terapia espiritual, quando necessária. Os trabalhos profissionais nessa área têm evoluído bastante no Brasil e não se pode negar a existência de "recordações do passado anteriores a vida uterina" narradas por pessoas que participaram de sessões de regressão de memória, comprovadas por estudos meticulosos. Algumas hipóteses são formuladas pelos cientistas para a causa desses efeitos, entre elas a de que tudo acontece devido a genes que herdamos de nossos antepassados. Por outro lado, pesquisas também estão sendo feitas no conhecimento maior da vida após a morte, especialmente na comunicação com os espíritos desencarnados. Acreditamos que o segundo caminho é o mais promissor para os cientistas e o avanço tecnológico da informática devera trazer grandes progressos nesse sentido.
Dessa forma, o esquecimento do passado parece ser algo de supra importância no processo reencarnatório, mas o espírito, ou melhor, nós, realmente esquecemos todo o nosso passado?

Franz
http://bvespirita.com/Revistas.html

Amor Fraterno

Somos todos filhos de Deus, Ele nos criou a todos. Então, por que brigamos tanto? Por que estamos sempre nos prevenindo de ataques? Porque estamos sempre nos defendendo de nossos próprios irmãos?
Apenas porque, como crianças, não podemos ver nosso irmão com um brinquedo maior ou mais bonito; porque, como crianças, acreditamos que nosso tamanho físico nos da direito de comandar os irmãos menores.
Mas o crescimento é inevitável, pois faz parte das Leis de Deus (Papai-do-Céu), e nós conseguiremos nos tornar adultos (espiritualmente) um dia. Quando conseguirmos deixar de agir como o adulto-criança que continua disputando com seus irmãos um emprego-brinquedo melhor, com um salário-brinquedo mais bonito, ou tentar tomar a força o bem material-brinquedo com que nosso irmãozinho menor esta brincando (para não citar outras coisas-brinquedo), só de pirraça, e progredirmos-brincarmos todos juntos (sem ser de roda ou cabo de guerra, melhor brincar de siga o chefe - Jesus).
E quanto a critica?
Não conseguimos reconhecer uma crítica fraterna (de irmão para irmão); a primeira atitude é de defesa, tentando justificar, por mais errada que seja, a nossa brincadeira de mau gosto. Mas se tentarmos ouvir a crítica, por mais dura que seja, e verificar se tem fundamento real, aprenderemos a nos analisar e a crítica terá servido ao nosso progresso!
Trazendo todos estes acontecimentos para dentro de nossa Casa Espírita, veremos que tudo se reproduz. Se não temos aí um emprego e um salário material continua havendo a inveja por determinada posição-brinquedo ou determinado elogio-salário.
E a critica então?
Coitado do que disser que algumas idéias não têm nada a ver com Doutrina Espírita! Corre o risco de ouvir que a Doutrina está velha...
Mas ora, se nos ainda somos tão crianças que ainda não conseguimos viver fraternalmente como Cristo (nosso irmão mais velho) ensinou, como podemos dizer que a Doutrina trazida pelo Espírito Verdade está ultrapassada? Ainda temos muito que aprender antes de entrarmos no jardim de infância celestial...

José Cid

A Pena de Morte e o Espiritismo

O Espiritismo trouxe novos (bom, a mais de cem anos ...) conhecimentos sobre o estado do ser depois da morte. Dessa forma o homem tem a sua disposiçãoo novas informações para ajudá-lo a discernir quais as atitudes a tomar em diversas etapas de sua vida.
Foi constatado pelos estudos Espíritas de Allan Kardec e outros que o espírito (que chamamos alma enquanto encarnado) reencontra a liberdade após a morte. Em outras palavras, o corpo e um pesado lastro que prende o espírito, impedindo-o de fazer tudo que gostaria.
A morte vem libertá-lo deste lastro, e, não transforma ninguém em "santinho". Esta provado que os espíritos, libertos do corpo, continuam a agir e pensar como se estívessem encarnados.
A morte também não transfere os espíritos a nenhum outro lugar, como muitos acreditam. O espírito continuará vivendo aqui, na terra, e se juntara aqueles que lhe são afim.
Assim, uma pessoa de bons princípios morais, depois de liberto do corpo, continua a ter os mesmos princípios, agir da mesma forma e se reunir a outros que pensam como ele. Mas e aquele que tem um
comportamento incondizente com a vida em sociedade? Encontrará alguma mudança com o "choque" da morte? Nao. Essa pessoa continuará, em espírito, tendo as mesmas atitudes, formando bandos ou quadrilhas, como queiram, e prejudicando a sociedade, como antes. Ou melhor, não é bem como antes. Desencarnado o espírito tem uma esfera de ação maior e possui outros meios para agir. Dessa forma começam muitos casos de obsessão, que podem durar varias encarnacões.
Naturalmente existe a lei da causa e efeito e vários atenuantes, mas nenhum de nós é perfeito, por isso ainda estamos por aqui, em um mundo imperfeito, lutando para aprender e evoluir.
A lei dos homens reflete a nossa imperfeição e desconhecimento das leis de Deus, que sao perfeitas e visam a evolução de todos. E a evolução não acontece isolando-se os que "prejudicam" a sociedade, no entender dos homens. A evolução acontece quando os que já conseguem ver uma pálida luz no fim do tunel ajudam os "cegos" a encontrar o caminho.
Cristo mostrou isso quando ajudou aos leprosos, que eram isolados da sociedade, relegados a uma "pena de morte", sem trabalho, dinheiro ou alimentação.
O conhecimento da realidade, mostrada pelo Cristo e constatada pelos experimentos do Espiritismo, mostra que a "pena de morte" não é uma "pena". Na realidade é a libertação do criminoso, lhe concedendo mais ferramentas para continuar com seu intento. A manutenção da vida do criminoso, lhe dando oportunidade de aprendizado, no trabalho e não na vida inútil das prisões, é que pode realizar mudanças e transformações. Quem conhece o trabalho de D. Idalinda, nas prisões do Rio de Janeiro, pode testemunhar trasnformações inacreditáveis, para os céticos.
Existe ainda o aspecto do Juiz que condena e do carrasco que executa. "Eles apenas cumprem a lei", dizem alguns. Mas, apesar deles estarem cumprindo a lei dos homens, estão longe da lei de Deus. E nos todos somos julgados perante essa última. Assim, apesar dos atenuantes lógicos, aqueles que, de alguma forma participam da condenação, adquirem para si sérios compromissos com o condenado.
Para aqueles que quiserem se estender, eu recomendo a leitura da primeira parte do livro "Céu e Inferno", de Allan Kardec. Quem quiser ir um pouco mais longe, leia o texto "O Castigo", no mesmo livro, e a explicação de Kardec que se segue.

José Cid
Cleveland, Ohio, USA

Bom Fim de Semana!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Bom Dia

O que existe de mais importante na sua vida?
Ao longo da caminhada terrena, acabamos por vezes, dar mais valor as coisas efémeras, do que aquelas que realmente importam. Tudo passa, as coisas materiais se deterioram, o dinheiro se ganha e se perde.
Eu descobri que as melhores coisas que tenho na vida, são as pessoas; é com elas que aprendo, que cresço, que amadureço, que me descubro. E é para elas que posso expor meus sentimentos: o meu carinho, a minha alegria, a minha compreensão, o meu amor, e é com elas que divido minhas tristezas momentâneas, e busco angariar forças para enfrentar as lições mais duras.
Nada material levamos deste mundo, apenas o que sentimos e o que fizemos os outros sentirem.
Agradeço a Deus, por se mostrar a mim em cada pessoa que tenho em minha vida!

abraços Angel

Tenhamos Fé

”... vou preparar-vos lugar.” — Jesus.
(João, capítulo 14, versículo 2.)

Sabia o Mestre que, até à construção do Reino Divino na Terra, quantos o acompanhassem viveriam na condição de desajustados, trabalhando no progresso de todas as criaturas, todavia, “sem lugar” adequado aos sublimes ideais que entesouram.
Efetivamente, o cristão leal, em toda parte, raramente recebe o respeito que lhe é devido:
Por destoar, quase sempre, da coletividade, ainda não completamente cristianizada, sofre a descaridosa opinião de muitos.
Se exercita a humildade, é tido à conta de covarde.
Se adota a vida simples, é acusado pelo delito de relaxamento.
Se busca ser bondoso, é categorizado por tolo.
Se administra dignamente, é julgado orgulhoso.
Se obedece quanto é justo, é considerado servil.
Se usa a tolerância, é visto por incompetente.
Se mobiliza a energia, é conhecido por cruel.
Se trabalha, devotado, é interpretado por vaidoso.
Se procura melhorar-se, assumindo responsabilidades no esforço intensivo das boas obras ou das preleções consoladoras, é indicado por fingido.
Se tenta ajudar ao próximo, abeirando-se da multidão, com os seus gestos de bondade espontânea, muitas vezes é tachado de personalista e oportunista, atento aos interesses próprios.
Apesar de semelhantes conflitos, porém, prossigamos agindo e servindo, em nome do Senhor.
Reconhecendo que o domicílio de seus seguidores não se ergue sobre o chão do mundo, prometeu Jesus que lhes prepararia lugar na vida mais alta.
Continuemos, pois, trabalhando com duplicado fervor na sementeira do bem, à maneira de servidores provisoriamente distanciados do verdadeiro lar.
“Há muitas moradas na Casa do Pai.”
E o Cristo segue servindo, adiante de nós.
Tenhamos fé.
(Emmanuel, Fonte Viva, 44, FCXavier, FEB)

Sexo

"O sexo tem sido tão aviltado pela maioria dos homens reencarnados na Crosta que é muito difícil para nós outros, por enquanto, elucidar o raciocínio humano, com referência ao assunto. Basta dizer que a união sexual entre a maioria dos homens e mulheres terrestres se aproxima demasiadamente das manifestações dessa natureza entre os irracionais. No capítulo de relações dessa espécie, há muita inconsciência criminosa e indiferença sistemática às leis divinas. Desse plano não seria razoável qualquer comentário de nossa parte. Trata-se de um domínio de semi-brutos, onde muitas inteligências admiráveis preferem demorar em baixas correntes evolutivas. É inegável que aí também funcionem as tarefas de abnegados construtores espirituais, que colaboram na formação básica dos corpos, destinados a servirem às entidades que reencarnam nesses círculos mais grosseiros.
4. Chegados a este entendimento, verificamos que toda manifestação sexual evolute com o ser. Enquanto nos mergulhamos no charco das vibrações pesadas e venenosas, experimentamos, nesse domínio, simplesmente sensações. Entre as criaturas, porém, que se encaminham, de fato, aos montes de elevação, a união sexual é muito diferente. Traduz permuta sublime das energias perispirituais, simbolizando alimento divino para a inteligência e para o coração e força criadora não somente de filhos carnais, mas também de obras e realizações generosas da alma para a vida eterna.
"MISSIONÁRIOS DA LUZ" – F.C. Xavier

A Prece

EQUILÍBRIO E PRECE
"No circuito de forças estabelecido com a oração, a alma não apenas se predispõe a regenerar o equilíbrio das células físicas viciadas ou exaustas, através do influxo das energias renovadoras que incorpora, espontaneamente, assimilando os raios da Vida Mais Alta a que se dirige, mas também reflete as sugestões iluminativas das Inteligências desencarnadas de condição mais nobre,
com as quais se coloca em relação".
André Luiz

PRECE E RENOVAÇÃO

Na floresta mental em que avança, o homem frequentemente se vê defrontado por vibrações subalternas que o golpeiam de rijo, compelindo-o à fadiga e à irritação, sejam elas provenientes de ondas enfermiças, partidas dos desencarnados em posição de angústia e que lhe partilham o clima psíquico, ou de oscilações desorientadas dos próprios companheiros terrestres desequilibrados a lhe respirarem o ambiente. Todavia, tão logo se envolva na vibrações balsâmicas da prece, ergue-se-lhe o pensamento aos planos sublimados, de onde recolhe as ideias transformadoras dos Espíritos benevolentes e amigos, convertidos em vanguardeiros de seus passos, na evolução.
Semelhante atitude da alma, porém, não deve, em tempo algum, resumir-se a simplesmente pedir algo ao Suprimento Divino, mas pedir acima de tudo, a compreensão quanto ao plano da Sabedoria Infinita, traçado para o seu próprio aperfeiçoamento, de maneira a aproveitar o ensejo de trabalho e serviço no bem de todos, que vem a ser o bem de si mesma.

(Mecanismos da Mediunidade, XXV, André Luiz/Chico Xavier/Waldo Vieira, FEB)

Fé e Esperança

Três rapazes suspiravam por encontrar o Senhor, a fim de fazer-lhe rogativas.
Depois de muitas orações, eis que, certa vez, no campo em que trabalhavam, apareceu-lhes o carro do Senhor, guiado pelos anjos.
Radiante de luz, o Divino Amigo desceu da carruagem e pôs-se a ouvi-los.
Os três ajoelharam-se em lágrimas de júbilo e o primeiro implorou a Jesus o favor da riqueza. O Mestre, bondoso, determinou que um dos anjos lhe entregasse enorme tesouro em moedas, O segundo suplicou a beleza perfeita e o Celeste Benfeitor mandou que um dos servidores lhe desse um milagroso ungüento a fim de que a formosura lhe brilhasse no rosto. O terceiro exclamou com fé:
— Senhor, eu não sei escolher... Dá-me o que for justo, segundo a tua vontade.
O Mestre sorriu e recomendou a um dos seus anjos lhe entregasse uma grande bolsa.
Em seguida, abençoou-os e partiu...
O moço que recebera a bolsa abriu-a, ansioso, mas, oh! desencanto!... Ela continha simplesmente uma enorme pedra.
Os companheiros riram-se dele, supondo-o ludibriado, mas o jovem afirmou a sua fé no Senhor, levou consigo a pedra e começou a desbastá-la, procurando, procurando...
Depois de algum tempo, chegou ao coração do bloco endurecido e encontrou aí um soberbo diamante. Com ele adquiriu grande fortuna e com a fortuna construiu uma casa onde os doentes pudessem encontrar refúgio e alivio, em nome do Senhor.
Vivia feliz, cuidando de seu trabalho, quando, um dia, dois enfermos bateram à porta. Não teve dificuldade em reconhecê-los. Eram os dois antigos colegas de oração, que se haviam enganado com o ouro e com a beleza, adquirindo apenas doença e cansaço, miséria e desilusão.
Abraçaram-se, chorando de alegria e, nesse instante, o Divino Mestre apareceu entre eles e falou:
— Bem-aventurados todos aqueles que sabem aproveitar as pedras da vida, porque a fé e a perseverança no bem são os dois grandes alicerces do Reino de Deus.

(Meimei, do livro "Pai Nosso", 14, FCXavier, FEB)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Para Você!



9ªaula-G.E.de Estudos e Trabalhos Mediúnicos

Capítulo 9 - Concentração

Existe um estado da mente em que ela se atém àquilo que a atrai naturalmente ou para o que ela se propõe a fazer, estado este que chamamos concentração. Este estado mental é alcançado de duas formas:
a) espontânea - inconsciente, involuntária;
b) programada - fruto de esforço e de exercício continuado, tendo em vista um objetivo (adaptação psíquica).
No caso do médium, o conhecimento deste mecanismo é fundamental. É através desta atitude mental que se abrirão as portas que permitem o trânsito do plano físico para o espiritual e vice-versa, ou seja, é um estado mental de predisposição perceptiva de outras condições vibracionais que não sejam as dos sentidos físicos.
Podemos utilizar alguns métodos que facilitam alcançar este estado. Através de exercícios respiratórios, de música, de leituras edificantes, nos predispomos a um relaxamento físico e mental. Físico, em relação à musculatura do corpo físico; mental, em relação à abstração dos problemas que não dizem respeito à finalidade do momento.
Na concentração o médium cria um campo em torno de si, que exerce influência sobre si próprio. Emite vibrações que se estendem pelos espaços e, por um processo natural de sintonia, atuam em outras mentes que lhe são equivalentes, estabelecendo-se uma ligação com estas mentes.
O improviso nesta atividade mental, a invigilância, a falta de evangelho, as ociosidades mentais e físicas irão provocar o cansaço psíquico, a inquietação em decorrência da instabilidade de pensamentos, a polivalência de idéias. Por isso é necessário uma constante preparação íntima, conseguida através da prece, de leituras salutares, do cultivo de pensamentos equilibrados, do trabalho no bem e dos cuidados com a saúde física.
Bibliografia
1) O Livro dos Médiuns - Allan Kardec
2) Nos Domínios da Mediunidade - André Luiz / Chico Xavier

O Perdão

Dizem que perdão é coisa de gente fraca, medrosa, de gente boba. Muitos afirmam, com ares de uma suposta superioridade.
"eu não levo desaforos para casa"
"Se mexerem comigo, eu rodo a baiana"
"Escreveu não leu, o pau comeu"
Você é um deles?
Mas será que a pessoa que perdoa demonstra mesmo a fraqueza de cárater? Tenho certeza que não. Aliás, esta certeza, não é minha, é do Cristo, que nos recomendou e viveu o perdão incondicional. No auge do martírio na cruz, flagelado e desprezado, ainda foi capaz de clamar ao Pai que perdoasse os seus ofensores.
A primeira razão para perdoar reside na constatação de que todos nós ainda somos seres imperfeitos.
Sendo assim, haveremos de aceitar as pessoas como elas são: carregadas de virtudes e defeitos.
Sem aceitação não tem perdão!
Aceitando os nossos irmãos como eles são, nossos relacionamentos ficarão muito melhores. Sabe por quê?
Não haverá tanta cobrança, não haverá tanta expectativa da nossa parte. E quando eles fatalmente errarem e eventualmente nos prejudicarem haveremos de lembrar do Mestre Jesus, que perdoou a todos, exatamente porque aceitou a cada um de nós, do jeitinho que nós somos.
O perdão é sempre melhor para quem perdoa.
Alguém o ofendeu?
Problema dele.
Ela o magoou?
Problema dela.
Não se contamine pela raiva, pela cólera e pela mágoa. Esqueça as ofensas e você viverá melhor. E estará pronta para merecer o perdão das pessoas que você também prejudicou com seus atos, palavras e pensamentos, pois somente será perdoado aquele que perdoar. Essa é a lei.
Pois todos nós ainda necessitamos do perdão de Deus, ensinado por Jesus na oração do Pai Nosso.

O livro dos Médiuns

12ª Com que fim a Providência outorgou de maneira especial, a certos indivíduos, o dom da mediunidade?
"É uma missão de que se incumbiram e cujo desempenho os faz ditosos. São os intérpretes dos Espíritos com os homens."

13ª Entretanto, médiuns há que manifestam repugnância ao uso de suas faculdades.
"São médiuns imperfeitos; desconhecem o valor da graça que lhes é concedida."

14ª Se é uma missão, como se explica que não constitua privilégio dos homens de bem e que semelhante faculdade seja concedida a pessoas que nenhuma estima merecem e que dela podem abusar?
"A faculdade lhes é concedida, porque precisam dela para se melhorarem, para ficarem em condições de receber bons ensinamentos. Se não aproveitam da concessão, sofrerão as conseqüências. Jesus não pregava de preferência aos pecadores, dizendo ser preciso dar àquele que não tem?"

15ª As pessoas que desejam muito escrever como médiuns, e que não o conseguem, poderão concluir daí alguma coisa contra si mesmas, no tocante à benevolência dos Espíritos para com elas?
"Não, pois pode dar-se que Deus lhe haja negado essa faculdade, como negado tenha o dom da poesia, ou da música. Porém, se não forem objeto desse favor, podem ter sido de outros."

16ª Como pode um homem aperfeiçoar-se mediante o ensino dos Espíritos, quando não tem, nem por si mesmo, nem com o auxílio de outros médiuns, os meios de receber de modo direto esse ensinamento?
"Não tem ele os livros, como tem o cristão o Evangelho? Para praticar a moral de Jesus, não é preciso que o cristão tenha ouvido as palavras ao lhe saírem da boca."

O livro dos Médiuns
Formação dos Médiuns - cap.XVII

Esperança

Há dias em nossas vidas que temos a impressão de que chegamos no fim do caminho. Olhamos para frente e não vemos nem uma saída. Não há uma luz no fim do túnel e não há também nem uma possibilidade de voltar. Parece que todos os nossos projetos, objetivos foram levados para bem distante. Estamos sem condições de torná-los realidade, de alcançá-los. Parece mesmo que o outono da nossa existência fez com que secasse as nossas esperanças, e o vento forte do inverno veio para varrer das nossas mãos todos os nossos sonhos acalentados. A morte vem e arrebata os afetos de nossa alma, deixando-nos o coração dilacerado. Sentimo-nos perdidos, não sabemos que rumo tomar. Ficamos atônitos, sem nem uma ação ou reação. Sentimo-nos como árvore ressecada, sem folhas, sem brilho, sem vontade de viver. É a desesperança. De repente, como acontece com a natureza, a primavera vem e muda toda a paisagem. As árvores secas enchem-se de frutos verdes e logo estão cobertas de folhas e flores. O tom acinzentado cede lugar às cores vivas e tonalidades mil. É a esperança. Tudo na natureza volta a sorrir. A relva verde fica bordada de flores, de variadas matizes. As borboletas bailam no ar. Os pássaros nos brindam com suas sinfonias harmoniosas. Tudo é vida. Assim ,quando a chama da esperança reascende em nosso íntimo, os nossos sonhos, acalentam e o entusiasmo nos invade a alma. Jesus, o sublime Galileu, falou-nos de esperança no Sermão da Montanha, com o suave canto das Bem-Aventuranças. Exemplificou-nos os seus ditos e feitos. Enfim, toda a sua mensagem é de esperança. Por isso alimente os seus sonhos, com a esperança de um mundo feito para pessoas como você. Aproveite, viva a vida com intensidade, respeitando o espaço de cada uma das pessoas que se fazem presentes na face da Terra. Se a desesperança cercar-se de nós, vamos lembrar o amigo dos céus: "Meu fardo é leve e meu julgo é suave". Pois bem, se o fardo é leve, por que não o conduzimos e se o seu julgo é suave, por que não o aceitamos? Vamos levar a vida adiante, acreditando, especialmente, naquela força maior que nos deu vida, Deus, independente de qual seja o nome que você dê a ele. Saibamos aproveitar com sabedoria qualquer momento que a nós é oferecido.


autor desconhecido

terça-feira, 27 de abril de 2010

Com Carinho: Angel

Aproveitamento

"Medita estas coisas; ocupa-te nelas para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos." - Paulo. (I TIMÓTEO, 4:15.)

Geralmente, o primeiro impulso dos que ingressam na fé constitui a preocupação de transformar compulsoriamente os outros.
Semelhante propósito, às vezes, raia pela imprudência, pela obsessão. O novo crente flagela a quantos lhe ouvem os argumentos calorosos, azorragando costumes, condenando idéias alheias e violentando situações, esquecido de que a experiência da alma é laboriosa e longa e de que há muitas esferas de serviço na casa de Nosso Pai.
Aceitar a boa doutrina, decorar-lhe as fórmulas verbais e estender-lhe os preceitos são tarefas importantes, mas aproveitá-la é essencial.
Muitos companheiros apregoam ensinamentos valiosos, todavia, no fundo, estão sempre inclinados a rudes conflitos, em face da menor alfinetada no caminho da crença.
Não toleram pequeninos aborrecimentos domésticos e mantêm verdadeiro jogo de máscara em todas as posições.
A palavra de Paulo, no entanto, é muito clara.
A questão fundamental é de aproveitamento.
Indubitável que a cultura doutrinária representa conquista imprescindível ao seguro ministério do bem; contudo, é imperioso reconhecer que se o coração do crente ambiciona a santificação de si mesmo, a caminho das zonas superiores da vida, é indispensável se ocupe nas coisas sagradas do espírito, não por vaidade, mas para que o seu justo aproveitamento seja manifesto a todos.

Vinha de luz
Chico Xavier
espírito Emmanuel

Aborto

Como fica a relação entre a consciência da mãe e a prática do aborto?Uma mãe que não tem muita consciência do que seja realmente o aborto, poderá vir a sofrer sua prática da mesma forma que uma mãe que o pratica com plena consciência?
A lei de causa e efeito é profundamente dinâmica e se assenta na intencionalidade daquele que produz as suas ações e pensamentos. Os efeitos portanto são relativos ao grau de consciência daquele(a) que agiu. Logo uma mãe que não tem consciência de que o aborto é um crime terá os atenuantes inerentes ao seu nível de percepção da verdade. Outrossim, quem faz aborto, mesmo tendo a consciência que é um crime, necessariamente não será abortado, porque a Lei Divina encontra mil formas disponíveis ao homem/espírito para reverter um efeito negativo mediante novas ações construtivas assim refazendo o resultado final do uso do seu livre-arbítrio. Diz Emmanuel que o mal só chega se o bem não chegar primeiro. Considerando as ações do homem e suas repercussões finais. Refazemos o destino a cada dia dentro da lei de causa e efeito.

No momento do aborto, o espírito da criancinha assassinada sempre está presente, ou é socorrido antes do início do ato macabro?
O nível de consciência do abortado varia de acordo com o grau de evolução dele podendo sofrer ou não as conseqüências funestas do ato descabido.

Para onde vai o Espírito do nenenzinho abortado logo após o seu desencarne? Por quem ele é recebido, o que ocorre com ele?
O espírito abortado habitualmente assume a sua consciência de "adulto" passando a enfrentar a situação problema/desafio podendo reagir com ódio até o extremo oposto de agir perdoando.

Quando de um aborto, quem contrai maior dívida: a mãe que aborta? O médico que pratica o aborto? As pessoas próximas da mãe que não lhe garantiram apoio para aceitar a criancinha?
A responsabilidade derivada do crime do aborto se distribui de acordo com o nível de entendimento por parte daqueles envolvidos no crime. Há responsabilidade da mãe, do pai, das famílias e da sociedade. Quando um aborto é exercido num bolsão de miséria entre pessoas indigentes, este crim e se contabiliza sobretudo à sociedade. Allan Kardec destaca a responsabilidade do homem em três níveis: o pessoal, o familiar e perante a sociedade. Logo essas três instâncias estão envolvidas em maior ou menor proporção em cada aborto cometido.

Duas perguntas: Como agir diante de mulheres gestantes vítimas de estupro, desejosas de fazerem aborto? No caso de um abuso, qual sua opinião?
O crime foi cometido pelo violador da integridade física e sexual da mulher e a penalidade deve recair sobre ele. À criança (espírito) resultado do estupro não se lhe pode imputar nenhuma culpa, logo ela é tão "vítima" quanto a mãe necessitando ambas de apoio integral. Que a mãe permita a gestação chegar a termo e doe a criança ao Estado caso não se sinta capaz de criá-la. Abortar entretanto, é solução enganosa pois que não resolve a violência já ocorrida, ao contrário, é outra violência que se superpõe à anterior.

Alberto, qual a opção mais correta nos casos em que a mãe corre risco de vida, qual a prioridade de escolha e há mérito para a mãe que opta pela vida de seu filho?
A mãe deve estar com todas as informações oferecidas pela equipe médica sobre o percentual de risco de vida que corre levando a gestação adiante. Daí poderá optar pela sua vida (na linguagem do direito estado de necessidade), ou optar por correr o risco (na linguagem espírita estado de amor/sacrifício). Entretanto, se ela quiser sofrer o risco por desejar ocultamente morrer, nesse caso, há suicídio e não devotamento.

Como se poderia reparar, pelo amor, um aborto?
Amando a vida, musicalizando a existência através de ações que promovam e protejam a vida de qualquer tamanho de qualquer espécie e em qualquer circunstância. Ser "mãe/pai" dos "filhos" necessitados do mundo, maternar e "paternar" onde houver necessidade e onde for chamado a dar o seu testemunho. Bem afirmava Pedro em sua carta "O amor cobre a multidão dos erros".

Palestra virtual promovida por irc-espiritismo
Palestante: Alberto Almeida, de Belém do Pará, médico homeopata,formado em transpessoal com especialização em terapia regressiva a vivências passadas.Espírita de berço.

O Servo inconstante

À frente do todos os presentes, o Mestre narrou com simplicidade:
— Certo homem encontrou a luz da Revelação Divina e desejou ardentemente habilitar-se para viver entre os Anjos do Céu.
Tanto suplicou essa bênção ao Pai que, através da inspiração, o Senhor o enviou ao aprimoramento necessário com vistas ao fim a que se propunha.
Por intermédio de vários amigos, orientados pelo Poder Divino, o candidato, que demonstrava acentuada tendência pela escultura, foi conduzido a colaborar com antigo mestre, em mármore valioso. No entanto, a breve tempo, demitiu-se, alegando a impossibilidade de submeter-se a um homem ríspido e intratável; transferiu-se, desse modo, para uma oficina consagrada à confecção de utilidades de madeira, sob as diretrizes de velho escultor. Abandonou-o também, sem delongas, asseverando que lhe não era possível suportá-lo. Em seguida, empregou-se sob as determinações de conhecido operário especializado em construção de colunas em estilo grego. Não tardou, entretanto, a deixá-lo, declarando não lhe tolerar as exigências.
Logo após, entregou-se ao trabalho, sob as ordens de experimentado escultor de ornamentações em arcos festivos, mas, finda uma semana, fugiu aos compromissos assumidos, afirmando haver encontrado um chefe por demais violento e irritadiço. Depois, colocou-se sob a orientação de um fabricante de arcas preciosas, de quem se afastou, em poucos dias, a pretexto de se tratar de criatura desalmada e cruel.
E, assim, de tarefa em tarefa, de oficina em oficina, o aspirante ao Céu dizia, invariavelmente, que lhe não era possível incorporar as próprias energias à experiência terrestre, por encontrar, em toda parte, o erro, a maldade e a perseguição nos que o dirigiam, até que a morte veio buscá-lo à presença dos Anjos do Senhor.
Com surpresa, porém, não os encontrou tão sorridentes quanto aguardava. Um deles avançou, triste, e indagou:
— Amigo, por que não te preparaste ante os imperativos do Céu?
O interpelado que identificava a própria inferioridade, nas sombras em que se envolvia, clamou em pranto que só havia encontrado exigência e dureza nos condutores da luta humana.
O Mensageiro, no entanto, observou, com amargura:
— O Pai chamou-te a servir em teu próprio proveito e, não, a julgar. Cada homem dará conta de si mesmo a Deus. Ninguém escapará à Justiça Divina que se pronuncia no momento preciso. Como pudeste esquecer tão simples verdade, dentro da vida? O malho bate a bigorna, o ferreiro conduz o malho, o comerciante examina a obra do ferreiro, o povo dá opinião sobre o negociante, e o Senhor, no Conjunto, analisa e julga a todos. Se fugiste a pequenos serviços do mundo, sob a alegação de que os outros eram incapazes e indignos da direção, como poderás entender o ministério celestial?
E o trabalhador inconstante passou às conseqüências de sua queda impensada.
Jesus fez uma pausa e concluiu:
— Quem estiver sob o domínio de pessoas enérgicas e endurecidas na disciplina, excelentes resultados conseguirá recolher se souber e puder aproveitar-lhes a aspereza, inspirando-se na madeira bruta ao contacto da plaina benfeitora. Abençoada seja a mão que educa e corrige, mas bem-aventurado seja aquele que se deixa aperfeiçoar ao seu toque de renovação e aprimoramento, porque os mestres do mundo sempre reclamam a lição de outros mestres, mas a obra do bem, quando realizada para todos, permanece eternamente.

Jesus no Lar
Pelo Espírito de Neio Lúcio Franciso C Xavier

Homem sábio

"Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras, e as observa, será comparado ao homem sábio,
que edificou a sua casa sobre a rocha."

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Boa Semana

ABRAÇO
                  ANGEL

Doação de Orgãos


Gostaria de saber a posição do Espiritismo em relação a Doação de Órgãos... Tenho algumas dúvidas pois sei que a retirada dos órgãos é feita qdo é declarada a Morte Cerebral. Mas será que nesse momento o Desenlace, o desencarne já foi completo?
Resposta: A doação de órgãos é uma conquista recente da Ciência, razão por que não foi tratada na Codificação. À época, sequer se supunha essa possibilidade, que é mais uma etapa do desenvolvimento progressivo da humanidade.
Temos que analisar a questão, portanto, sob a ótica dos ensinamentos trazidos pelos Espíritos, sobre os quais Allan Kardec aprofundou os estudos e os codificou.

E o que os Espíritos nos revelaram?
Que somos espíritos imortais, criados por Deus para atingir a perfeição possível e, com esta, a felicidade eterna.
Para tanto, vivemos ora no mundo espiritual, onde aprendemos com os espíritos mais evoluídos e nos preparamos para novas encarnações e no mundo corporal, onde habitamos um corpo físico que nos servirá para aplicarmos o que aprendemos e para aprendermos mais, sempre tendo como meta a nossa
evolução. Ensina-nos a Doutrina que o combustível que nos move para essa evolução é a prática da caridade. A prática da caridade é, pois, a base da nossa evolução.

A doação de órgãos é inquestionavelmente um ato de amor e caridade, que pode salvar alguém que precise ficar mais algum tempo na vida material. Quando o espírito desencarna, seu corpo físico até então utilizado para nada mais lhe serve, sendo devolvido à natureza a fim de sofrer novas transformações. Está,
portanto, absolutamente de acordo com o ensinamento da Doutrina, em nada contrariando-a, muito pelo contrário.
Quanto ao momento propício para a retirada dos órgãos a serem doados, segundo a Ciência, deve ser imediatamente após a chamada "morte cerebral". Ensina a Medicina que, uma vez esta ocorrendo, não há mais possibilidade de retomada da vida física, restando próxima a morte do corpo. Todavia, nesse momento, o desenlace ainda não se deu. O espírito ainda se encontra tenuemente ligado ao corpo físico, embora não possa mais dele se utilizar.
Por essa razão, é aconselhável que se obtenha antes a concordância do doador, pois se efetuada a retirada sem que o espírito esteja consciente e de acordo com ela pode vir a sofrer algum tipo de perturbação ou de dor, uma vez que as sensações físicas ainda perduram algumas horas, principalmente se o desencarnante for muito apegado à matéria.

CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo

Evangelizando

Qual a melhor maneira de abordar junto às crianças maiores, ao pré-adolescente e ao adolescente, assuntos tais como sexualidade, homossexualismo, drogas, vícios e mediunidade?
Sempre à luz da Doutrina. Procure ler "Sexo, Amor e Educação" de Celso Martins; "Vida e Sexo" de Emmanuel. Procure ler também "Educação & Vivências" de Camilo, psic. de J.R.Teixeira; "No Limiar do Infinito"de Joanna de Ângelis, psic.D.P.Franco.
Depois de estudar o assunto, promova debates e estudos em grupos, utilizando-se de textos sobre o assunto. No final de um ciclo de estudos e debates, convide uma pessoa de sua confiança para um "bate papo" ou "tira-dúvidas", onde a pessoa expõe por alguns minutos, abrindo para perguntas depois. No item "mediunidade" além dos estudos em grupos e entrevistas com médiuns, procure também levar os jovens à assistirem reuniões mediúnicas (com exceção da reunião de desobsessão), com a devida autorização dos dirigentes das mesmas.

Na sua opinião, como proceder com evangelizandos problemáticos? Eles estão no Segundo Ciclo (9/10 anos) e não se interessam, pois têm dificuldade para ler não conseguem participar.
"Não são os sãos que precisam de médico" é afirmativa de Jesus. Os problemáticos são os que mais precisam de ajuda. Se eles têm dificuldade para ler, procure trabalhar com atividades práticas, material concreto e artes. Mas faça tudo com entusiamos, em clima de alegria interior.

De que forma o evangelizador deve agir com relação às diversas carências da criança? Não só carência material, mas, principalmente, a carência afetiva.
A carência afetiva é a maior de todas. A criança precisa receber muito amor e carinho. Procure criar um clima de afeto sincero, onde reine a amizade e o espírito de colaboração entre todos. Mas comece dando o exemplo, sem exigir resposta imediata.

Há quem ache que para se trabalhar com Evangelização Infanto-juvenil tem que ser jovem. Como o senhor vê esta questão?
Jovem de espírito sim. O Evangelizador deve ser alegre, otimista, ter fé e confiança na vida e em Deus, para manter o entusiamo e estimular a VONTADE das crianças e dos jovens. Quanto a idade fisiológica, pouco importa. Acho mesmo que o evangelizador deve começar o mais cedo possível (temos colaboradores de 13/14 anos) mas deve trabalhar sempre, enquanto tiver forças para isso, sem limite de idade. A experiência dos menos jovens pode ser preciosa.

Crê o Senhor que apenas um encontro semanal entre crianças/adolescentes e evangelizadores é suficiente para passar toda a conceituação que se pretende através da Evangelização Espírita?
Esse encontro semanal é o mínimo que podemos fazer. Sempre que possível, devemos ampliar as atividades, criando grupos de artes (grupo de teatro, grupo de dança, grupo de música, etc...), incentivar a participação nas atividades assistenciais, visitas, passeios, etc...

Gostaria de informações acerca da evangelização de adultos, especialmente os grupos de pais que se formam em paralelo às aulas de evangelização infantil e de mocidade, uma vez que muitos desses pais têm pouco ou nenhum conhecimento doutrinário. Como elaborar um programa para atendê-los?
Sugerimos iniciar estudando em grupo, tipo "mesa redonda" com "O Evangelho Segundo o Espiritismo" ou mesmo com "O Livro dos Espíritos". Seria interessante abrir um espaço para a colocação de assuntos referente à "família" e a educação dos filhos. Existem boas obras que tratam do assunto como: "SOS Família" de Joanna de Ângelis-D.P.Franco; "Laços de Família" de Divaldo P.Franco e outros; "Nossos Filhos são Espíritos" de Herminio C.Miranda.

Entrevistado: Walter Oliveira Alves

CVDEE

Mediunidade em Crianças


A mediunidade em crianças é mais comum do que em adultos?
Agnes: Apesar de pouco se tocar no assunto, a Mediunidade em Crianças é mais comum que se pensa. O adulto, por já ser senhor de si, atenta melhor para o surgimento da mesma e procura uma forma de se ajustar a ela. Seja nos diversos Centros Espíritas ou não.
Quando os fatos mediúnicos estiverem surgindo na vida de nossas crianças, saibamos com certeza, que seu anjo protetor estará atento para o fato. Essa assertiva, não nos exclui, entretanto, enquanto pais ou educadores, da nossa responsabilidade de buscarmos a melhor forma de diminuirmos esses efeitos. Deveremos estar sempre dentro das orientações da codificação Kardequiana, e certos do amparo de nossos amigos espirituais a nos conduzirem com clareza ao caminho norteado por Jesus.

Quando se percebe em uma criança uma mediunidade latente, como deve-se proceder, já que não se é aconselhável o desenvolvimento mediúnico em crianças?
Agnes: Antes de qualquer atitude, os pais devem se conscientizar da responsabilidade perante essa criança, e conduzir o caso com naturalidade e racionalidade. Muitos por desconhecerem o fenômeno mediúnico tratam de forma inadequada a questão, o que acarreta prejuízo para a criança no futuro. Como conseqüência, quando adulto, a criança poderá ter uma visão distorcida dos fenômenos que envolvem a mediunidade. É muito comum pais que castigam fisicamente seus filhos nessa fase.
A naturalidade deve ser a tônica a envolver a questão. O desenvolvimento mediúnico é desaconselhável, visto que a criança não possui defesas que a ajudem quando se depararem com algum desafeto do passado. Como já disse anteriormente, um tratamento efetuado dentro de uma casa Espírita dará subsídios para que sejam afastados esses sintomas, que voltarão a aflorar em momento oportuno, quando as condições de maturidade física da criança permitirem.

Qual o intuito da mediunidade infantil se neste momento da vida a criança se assusta e não pode fazer nada para ajudar alguém?
Agnes: A mediunidade sempre vai ser, para o espírito, uma alavanca a motivá-lo em direção ao seu aprimoramento. Sua prática nos traz enormes benefícios, pois prova a imortalidade do espírito.
Algumas crianças, por força dos seus atributos físico-espirituais, apresentam mediunidade em fase mais adiantada. Determinar qual a razão por que essa ou outra criança apresenta os referidos sintomas não é possível, uma vez que, para cada um de nós, Deus tem um propósito definido.
Quem sabe o propósito dessa eclosão mediúnica não ser justamente um alerta para os pais? Alguns casos podem parecer motivo de sofrimento, quando na realidade são chamamentos para que pais atentem para a responsabilidade que têm perante seus próprios filhos.

fonte:CVDEE
Para saber mais acesse:: Mediunidade em crianças

Chico Xavier

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Oi amigos!


Não há satisfação maior do que aquela que sentimos quando proporcionamos alegria aos outros.
E você? já alegrou alguém hoje?

Abraço Angel

Motivação aos Trabalhadores

Como deve proceder o Centro Espírita para que o trabalhador sinta prazer no seu trabalho e
esteja naturalmente interessado no que faz?

Sabemos que todo o trabalho voluntário é naturalmente motivador.
Ajudar o próximo proporciona grande satisfação interior, torna-nos mais pacientes e nos dá um sentido à vida.
Portanto, todo Centro Espírita já tem essa enorme vantagem motivacional: levar o trabalhador a sentir prazer por executar um trabalho voluntário.
Mas, se o Centro conseguir implantar as seis técnicas abaixo, dará passos seguros para que a motivação natural do voluntariado se mantenha ou aumente.

PRIMEIRA E FUNDAMENTAL TÉCNICA
Implantar visão compartilhada. Isso significa que o trabalhador deve ter plena consciência e concordância com os objetivos a serem buscados pelo Centro Espírita. A visão do Centro Espírita. não pode ser fruto apenas dos pensamentos, sonhos, análises e intuições do pessoal da diretoria. O trabalhador, qualquer que seja seu cargo ou função, deve sentir-se como parte necessária e importante para que o Centro Espírita possa atingir seus fins.
O Centro Espírita deve solicitar idéias aos trabalhadores. Deve envolvê-los nas decisões a serem tomadas.

SEGUNDA TÉCNICA
O trabalhador deve ser visto como o personagem principal de seu trabalho.Se o trabalhador sentir que simplesmente cumpre regras, que não tem possibilidade de mobilizar ou de sugerir mudanças, ele não sentirá prazer no que faz. O trabalhador deve sentir que tem poder e autonomia (mesmo que relativa) em relação à sua função.

TERCEIRA TÉCNICA
Pontuar os esforços e o sucesso. Se o trabalhador, ao executar um trabalho, sabe que este se assemelha a um saudável jogo, a um esporte, em que no final a pontuação será o seu trunfo, ele sentirá prazer por ter alcançado aquela pontuação.

QUARTA TÉCNICA
Propiciar condição para que o trabalhador execute trabalhos com dificuldades um pouco acima de suas atuais habilidades.
Isso significa delegar ao trabalhador determinada atividade à qual ele terá que se esforçar e crescer. Para conseguir executá-la. Ao sentir que o dirigente do Centro ou o responsável pelo departamento confia nele, atribuindo-lhe um serviço que vai além do que sabe fazer, o trabalhador sente-se satisfeito pela confiança nele depositada. Deve-se, para evitar frustração, tomar o cuidado para que não seja tão grande a diferença entre a habilidade do trabalhador e a dificuldade do serviço.

QUINTA E ESPECIALÍSSIMA TÉCNICA
Estabelecer o bom humor no Centro Espírita. Os líderes devem evitar a carranca, a cara fechada e sorrirem mais. Devem criar condições para que o bom humor faça parte da cultura do Centro Espírita. Uma grande vantagem suplementar dessa técnica é que a pessoa bem-humorada, além de se motivar com maior facilidade, é mais criativa.

SEXTA E ESTIMULANTE  TÉCNICA
Propiciar condições para que o trabalhador seja elogiado pelas suas realizações.
O líder deve demonstrar alegria ao perceber que o trabalhador cumpriu muito bem sua tarefa. A chefia imediata precisa criar o hábito de compartilha com o trabalhador a alegria do eficiente cumprimento de determinado projeto ou trabalho, elogiando seus esforços em cada etapa de realizações e sucesso.

Algumas das formas de elogiar o trabalhador: 
* Cumprimentar pessoalmente o trabalhador por um trabalho bem-feito;
*Enviar uma mensagem escrita ao trabalhador, elogiando seu desempenho.
*Reconhecer publicamente um trabalho bem-feito.
*Promover reuniões destinadas a comemorar o sucesso do grupo.

Com esses procedimentos vamos descobrir que MOTIVAR É POSSÍVEL.

O Trabalho Voluntário na Casa Espírita | Alkíndar de Oliveira

Fora da Igreja, há salvação?


"FORA DA CARIDADE NÃO HA SALVAÇÃO"
CAP. XI DO EVANGELHO SEG. O ESPÍRITISMO

Jesus libertou a criatura humana também da necessidade do comparecimento ao templo, a fim de ali encontrar-se com Deus. O Mestre jamais convidou alguém a orar num templo. Pelo contrário, quando a Samaritana manifestou-se no sentido de adorar a Deus no Templo de Jerusalém, o Mestre desautorizou tal atitude, dizendo-lhe:
“Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Deus é espírito e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade.” (Jo, 4: 21 e 24).
Para Jesus não havia santuários, lugares especiais. Seus ensinamentos, suas curas, suas orações sempre foram levados a efeito onde quer que ele se encontrasse.
Ele foi crucificado exatamente pela coragem de contrapor-se ao poderio sacerdotal, àquela verdadeira ditadura religiosa. Infelizmente, com o passar dos tempos, o eixo da mensagem cristã foi-se desviando, saindo da área do estudo, da meditação e do serviço à luz da oração consciente, passando às práticas exteriores.

JOSÉ PASSINI – Jornal O Imortal

Transição da Vida para a "Morte"

Na separação do corpo pela morte, normalmente sob trauma, o espírito tem que se desligar do cordão fluídico que o prende ao corpo e o mesmo corre, corre, que acontece aqui quando alguém morre, acontece também no mundo espiritual, a movimentação é quase a mesma, só que lá, é para receber o viajante que chega. A pessoa que morre, sem conhecer o espiritismo ou a doutrina da reencarnação, não sabe ao certo o que lhe aconteceu, é como estivesse acordando de um longo sono ou esteja chegando na rodoviária de uma cidade desconhecida.
Chega ao outro lado meio cambaleante e praticamente sem consciência do que está acontecendo, por isso precisa de ajuda, orações e intensa atividade do mundo espiritual, isto é, de bons espíritos de estranhos, de amigos ou de parentes que anuídos vieram recebê-lo, socorrê-lo e providenciar as novas acomodações.
Muitos recusam ajuda.
Um espírito ignorante, não esclarecido, ou rebelde não aceita nem acredita já estar morto, recusa o auxílio e por isso custa a se desligar da matéria e pode ser enterrado junto com seu corpo onde sofrerá com a decomposição física.Assim, o espírito inferior, continua a agir como se ainda estivesse vivo, assiste todo o funeral e acha que esta sonhando, fica ao redor do caixão com seu corpo ou entre os familiares. Depois do enterro, volta para casa e tenta se comunicar, como ninguém responde às suas perguntas fica desorientado e errante.É como o pássaro, que tendo sido cativo durante toda a sua vida, agora livre e embora com asas e com todo o céu a sua frente, não sai do chão porque não lhe ensinaram como voar. Como sempre lhe disseram que “os bons”, vão direto para o céu, e como uma pessoa nunca se julga má, ele fica esperando que os anjos venham buscá-lo. Como os anjos não aparecem, alguns ficam anos ou séculos na sua casa, no local da morte ou junto com os seus bens, tesouros ou pertences.
Fazem o que gostavam quando encarnados.
Outros, agora livres, às vezes, vão para os bares onde enchem a cara e arrumam encrencas. Se não forem dados a bebidas ou ao jogo, mas gostam de gente, vão para locais de grande movimentação de pessoas como conferências, praças, salões, cinemas etc. Aquele que tiver o temperamento aquietado se retira para lugares desertos, casas abandonadas, porões ou sobrados, onde evidentemente já há outros espíritos morando.
Quando, não tratado, orientado ou encaminhado adequadamente, aprende a se alimentar da energia dos vivos, se “encosta” como dizem, numa pessoa que lhe ofereça condições, e muitas vezes, mesmo sem saber que está prejudicando, suga a sua energia. Deixando-a cada dia mais debilitada, começam a surgir às doenças.
Falta de esclarecimento
Tudo isso acontece porque as religiões não preparam as pessoas para essa passagem. Somente ensinam que o pecador, batizado, convertido ou morrendo sob confissão, extrema unção, encomendação do corpo ou tendo um funeral com os rituais religiosos, vai direto para o céu.
As pessoas nasceram e são livres para fazerem o que quiserem inclusive o mal, aí entram as religiões cuja missão é conduzir o homem à prática do bem e da justiça e conseqüentemente prepará-lo para voltar melhor do que quando veio.
Quando você morrer ninguém vai lhe perguntar e nem vão querer saber qual era a sua religião, se foi convertido ou batizado, nem se você se confessou, tomou extrema unção, se teve missa de corpo presente, se foi encomendada sua alma ou se foram obedecidos os rituais fúnebres religiosos.
As Obras são mais importantes
O que vai lhe valer com certeza é quantas vezes você visitou os doentes, orou com eles ou por eles, deu ou ajudou a dar um pedaço de pão ou um copo de água a alguém, deu abrigo ou ajudou a abrigar um pobre, crianças abandonadas ou órfãs. As demais pessoas, os animais e as plantas você as tratou bem.
Por acaso você fez um curativo ou tentou amenizar a dor de um animal, regou regularmente sua folhagem. Visitou um asilo? E os membros da sua família, você fez tudo o que podia fazer por eles?
Então se prepara, meu caro, porque nessa prova se você não responder sim para a maioria das questões a coisa vai ficar preta, porque, quem pratica a caridade são as pessoas e não as suas religiões.
Textos do Jhon (amigo espiritualista)