quarta-feira, 30 de junho de 2010

BOM DIA, CADA DIA UM RECOMEÇO!

Tenha fortaleza e ânimo,
para resistir a todos os embates e
tempestades do caminho.
Não se iluda:
mesmo a estrada do bem
está cheia de tropeços e dificuldades...
Continue, porém!
Não dê ouvidos às pedras colocadas pela inveja,
pelo ciúme, pela intriga...
Marche de cabeça erguida, confiantemente,
e vencerá todos os obstáculos da caminhada.
E, se for ferido, lembre-se
de que as cicatrizes serão luzes
que marcarão a sua vitória.
Minuto de Sabedoria
ABRAÇO
Angel

REUNIÕES PRIVATIVAS

1 - Por que alguns Centros Espíritas não realizam reuniões mediúnicas públicas?
Mais correto perguntar por que muitos as realizam. Pela sua própria natureza, envolvendo a necessidade de harmonização do ambiente, as reuniões mediúnicas devem ser privativas.

2 - O que é essa harmonização do ambiente?
Uma identidade de pensamentos em torno dos objetivos da reunião, buscando a comunhão com a espiritualidade. Isso exige familiaridade com o assunto, o que não se pode esperar de um participante eventual que compareça à reunião sem nenhuma noção sobre o intercâmbio.

3 - O que acontece se não há essa harmonização?
O médium terá dificuldade para captar o pensamento do Espírito comunicante; este terá dificuldade para exprimir-se. Possíveis benefícios a entidades sofredoras ficam prejudicados. E há, ainda, um problema: pessoas com desajustes espirituais podem produzir manifestações anímicas (de sua própria alma) ou de Espíritos em desequilíbrio, tumultuando o ambiente.

4 - Não se poderia conscientizar os frequentadores quanto à seriedade do assunto?
Uma reunião pública pode envolver dezenas de participantes, o que, em si, já é um entrave à harmonização. O outro problema é o ambiente heterogêneo. Neófitos, sem nenhum conhecimento sobre o intercâmbio, tendem a estranhar as manifestações. Não raro acham tudo ridículo e atrapalham ao invés de colaborar.

5 - Como encarar os Centros Espíritas que desenvolvem as reuniões mediúnicas públicas, alegando que são eficientes e ajudam muitas pessoas?
Talvez isso aconteça, eventualmente. Não obstante, devemos cogitar de dois princípios, em se tratando de Espiritismo. Primeiro, o cumprimento das orientações de Allan Kardec. Em O Livro dos Médiuns ele deixa bem claro que a pessoa deve se preparar para a reunião mediúnica, familiarizando-se com os fenômenos. Isso envolve tempo e dedicação ao estudo. O segundo é o empenho por otimizar a reunião.

6 - O que é otimizar?
Como o próprio termo sugere, seria tornar ótimo, fazer alcançar plenamente as finalidades. Uma reunião mediúnica pública pode estar beneficiando pessoas, mas com um potencial, digamos, de quarenta por cento.
Otimizar seria aproximar-se dos cem por cento. Isso somente será possível tornando-a privativa e reduzindo o número de participantes. Pessoal consciente, esclarecido, afinado com os objetivos do intercâmbio.

7 - Os Centros Espíritas que realizam reuniões mediúnicas públicas alegam que se as suprimirem perderão frequentadores, já que as pessoas querem mesmo é o contato com os Espíritos.
Se o Centro criar um serviço de atendimento fraterno, com entrevistas, encaminhamento ao passe magnético, trabalho de vibrações, orientação para leitura, cursos de Espiritismo e mediunidade, fatalmente a frequência tenderá a aumentar, não a diminuir. A experiência demonstra isso.

8 - Há médiuns de bom potencial que estão habituados a essa prática. Considerando seus méritos, não seria complicado impor-lhes mudanças?
Sem dúvida, e é preciso cuidado. Mas é possível amenizar o problema com uma reciclagem, envolvendo cursos e seminários, em que se enfatize a importância dessa disciplina. Sempre é mais fácil a renovação quando as pessoas são esclarecidas e preparadas.
Resumindo: mudemos a cabeça das pessoas antes de mudar o serviço que realizam.

Richard Simonetti

DESAJUSTES ESPIRITUAIS

1 - É comum a pessoa com problemas, envolvendo depressão, angústia, doenças crônicas, ser informada no Centro Espírita: "você é médium". Deve desenvolver sua mediunidade para sarar?
É o que dizem os dirigentes espíritas menos avisados. Não podemos confundir desajuste espiritual com mediunidade a desenvolver.

2 - Mas há casos em que a pessoa vivencia fenômenos espirituais, vendo e sentindo os Espíritos...
Se estiver tensa, doente e nervosa, em face de seus problemas existenciais, experimentará uma superexcitação psíquica que poderá levá-la a ver e sentir o mundo espiritual. Não significa que tenha mediunidade a desenvolver.

3 - O que deve fazer?
Tratar-se espiritualmente, procurando um Centro Espírita bem orientado, onde funcione o "atendimento fraterno", e um companheiro esclarecido que a oriente quanto às providências necessárias em favor de sua estabilidade física e psíquica.

4 - Ao falar em Centro Espírita bem orientado você quer dizer que há os que não têm boa orientação?
Infelizmente, sim. Nem sempre os dirigentes preocupam-se com o estudo das obras básicas da Doutrina, particularmente O Livro dos Médiuns, em se tratando de mediunidade. Fazem um Espiritismo "à moda da casa", distanciando-se das normas.

5 - Como a pessoa vai saber se seus problemas são decorrentes do desabrochar de uma faculdade mediúnica ou mero fruto de desajustes espirituais?
Em princípio não deve se preocupar com isso. Ainda que tenha mediunidade a desenvolver, é fundamental que faça o tratamento espiritual e supere seus desajustes. Depois se cogitará dessa possibilidade.

6 - Mas, se for médium, como poderá ajustar-se sem frequentar reuniões mediúnicas?
Seu equilíbrio não está subordinado a essa participação. Sua presença, em princípio, é contraproducente. Se for médium, ampliará sua sensibilidade, sem saber como controlá-la. Acentuará os próprios desajustes.

7 - No que consiste esse "tratamento espiritual"?
Basicamente, seria a aplicação de passes magnéticos, o encaminhamento de seu nome às reuniões mediúnicas adequadas a essa assistência, o uso da água fluidificada e a assimilação de orientação doutrinária, envolvendo reuniões públicas e leitura de livros espíritas indicados.

8 - Não raro a pessoa está sob cuidados médicos. Como fica?
Deve ser alertada de que o tratamento espiritual não dispensa o concurso do médico. Psiquismo exacerbado por influências espirituais ou desajustes mediúnicos têm repercussão no corpo físico, originando, não raro, problemas que exigem a atenção de especialistas. O ideal, portanto, será conjugar ambos os tratamentos.

Richard Simonetti
Mediunidade- Tudo o que você precisa saber

INFLUÊNCIAS ESPIRITUAIS

1 - Geralmente as pessoas têm dificuldade para manter a estabilidade emocional. Variam muito, da tristeza à alegria, da depressão à euforia, do bom ânimo ao desalento. Nem sempre essas emoções estão associadas ao dia-a-dia. Tem algo a ver com mediunidade?
Sem dúvida! Essa ciclotimia, essa diversificação inexplicável de estados emocionais, está associada à natureza dos Espíritos que se aproximam de nós, das influências que sofremos.

2 - As almas dos mortos?
Sim. Homem desencarnados, libertos da matéria, mas presos aos interesses humanos. Permanecem entre nós e nos influenciam, motivam e até conduzem. Na questão 459, de O Livro dos Espíritos, os mentores espirituais que respondem a Kardec informam que essa influência é tão intensa que, não raro, são eles que nos dirigem.

3 - Por que fazem isso? Qual o seu propósito?
As motivações desses Espíritos atendem à sua própria condição. Há os que estão perplexos e querem ajuda; os que se divertem em atazanar os encarnados; os que exercem vingança; os que se vinculam aos vícios e desejam intermediários para satisfazer-se...

4 - Como distinguir nosso pensamento daquele que é inspirado por um desencarnado?
Em princípio é difícil, porqüanto o fluxo mental dos Espíritos aos quais nos associamos exprime-se em nossa mente como se fossem nossos pensamentos, algo de nosso íntimo.

5 - Isso significa que tanto pensamentos quanto emoções podem refletir simplesmente o que se passa com o Espírito que se aproxima?
Exatamente, mas é preciso considerar a questão da sintonia.
Geralmente essas entidades guardam compatibilidade com nossa maneira de ser, tendências e idéias.

6 - Segundo esse princípio, seria impossível, por exemplo, um Espírito induzir ao suicídio alguém que jamais cogitasse de tal iniciativa?
Sim, se o desencarnado consegue incutir napessoa o desejo de matar-se, certamente ela é simpática a essa idéia, admite-a e chega a acalentá-la.

7 - Como podemos superar essas influências negativas, habilitando-nos a receber apenas boas influências?
Na questão 469, de O Livro dos Espíritos, Kardec faz essa mesma pergunta. O mentor proclama, incisivamente: Praticando o Bem e pondo em Deus a vossa confiança... Temos aí precioso roteiro para nos livrarmos de influências negativas.

8 - Como funciona?
A confiança em Deus sustenta o equilíbrio das emoções, nas situações difíceis, evitando os estados depressivos que nos tornam vulneráveis às influências inferiores; a prática do Bem nos coloca em sintonia com as fontes da Vida, facultando a infalível proteção dos benfeitores espirituais.

Mediunidade- Tudo que você precisa saber.
Richard Simonetti

O REINO DE DEUS

Jesus não se cansou de nos dizer que precisamos trabalhar ativamente para alcançarmos o reino de Deus ou o reino dos céus, como também é chamado.
Onde estará situado esse reino maravilhoso do qual Jesus nos falava continuamente e com tanto entusiasmo?
O reino de Deus está situado em toda a parte; é o universo, é o espaço sem fim, são os milhões de estrelas; é o sol, é a lua, é a Terra.
Neste reino imenso uns são felizes e outros são infelizes.
São felizes aqueles que possuem uma consciência pura.
Os que possuem uma consciência pura são os obedientes, os bondosos, os trabalhadores, os estudiosos e todos os que vivem em paz com seus irmãos, sem prejudicá-los.
São infelizes os que são acusados por sua consciência dos erros que praticaram.
Os vadios, os malvados, os ignorantes, os preguiçosos e os inúteis são infelizes.
Nossa consciência é o nosso juiz. Ela julga todos os nossos atos e coloca-nos automaticamente nos planos felizes ou infelizes do reino de Deus.
Entretanto, Deus não quer que seus filhos culpados sejam infelizes para sempre; perdoa-lhes e lhes fornece os meios de se tornarem felizes pelo bem que começarem a fazer.
Não há ninguém excluído do reino de Deus. Cada espírito o sente de acordo com o grau de adiantamento e de purificação a que chegou.
O mundo espiritual tem esplendores por toda a parte, harmonias e sensações que nós, que ainda estamos presos à matéria, não podemos ver e que somente são acessíveis aos espíritos purificados.
No reino de Deus todos os espíritos trabalham; desde o mais pequenino até o mais luminoso, todos têm o seu dever a cumprir. A cada um segundo sua capacidade.
Os mais puros fazem parte do conselho supremo de Deus e conhecem todos os seus pensamentos. Uns são encarregados da direção de um mundo: a Terra, por exemplo, é dirigida por Jesus.
Outros zelam pelo progresso das nações, outros protegem as famílias e outros os indivíduos.
Por toda a parte há progresso, há vida, há trabalho, há felicidade.
Unicamente de nós depende sermos dignos de contemplar o majestoso reino de Deus.


52 Lições de Catecismos Espírita
Eliseu Rigonatti

terça-feira, 29 de junho de 2010

BOM DIA

Para que discutir?
Repare que, muitas vezes, um pequenino gesto,
uma simples ação de benefício,
equivalem a milhares de palavras,
que o vento leva.
A quem você quiser convencer de suas idéias,
dê o exemplo vivo de suas ações.
Um exemplo vale mais do que muitos discursos.
Que adianta pregar aos outros se você não pratica?
Dê o exemplo de suas ações,
e conquistará a todos para suas idéias.
Minutos de Sabedoria
Abraço
Angel

CASAMENTO PLANEJADO

1 - Os Espíritos que reencarnam planejam seu casamento na Terra?
Sim, quando esclarecidos e conscientes de suas necessidades, o que não ocorre com multidões que retornam à carne atendendo ao automatismo reencarnatório.

2 - Não há da parte dos mentores espirituais o cuidado de planejar algo a respeito?
Há sempre um acompanhamento e um empenho de orientação, mas é preciso considerar que planejamento implica em consciência de responsabilidade, que não é o forte dos Espíritos imaturos que habitam nosso planeta de expiação e provas.

3 - Podemos dizer que os casamentos que dão certo são aqueles que foram planejados?
Estes têm melhores chances, mas também podem fracassar. Nossa visão na Espiritualidade é bem mais objetiva. Identificamos com clareza nossas necessidades e o que nos cumpre fazer. Na Terra é freqüente prevalecerem nossas paixões, pondo a perder, não raro, planos cuidadosamente elaborados.

4 - Quando o casamento não dá certo, ainda que planejado, é lícito partir para nova experiência afetiva?
O livre-arbítrio outorga-nos a possibilidade de recompor nossa vida nos domínios da afetividade e os próprios mentores espirituais podem nos auxiliar nesse mister. Tudo o que desejam é que tenhamos aprendido algumas lições e não incorramos nos mesmos enganos que determinaram o fracasso anterior.

5 - Como fica nosso compromisso com o cônjuge do qual nos separamos?
Normalmente o casamento objetiva harmonização de Espíritos que se reúnem no lar, consolidando laços de afetividade ou desfazendo nós de animosidade. Se isso não ocorre, fatalmente nos reencontraremos para novas experiências em comum.

6 - Voltaremos à condição de cônjuges?
A misericórdia divina poderá facultar uma mudança de posições nesse relacionamento, ligando-nos por laços de consangüinidade — pai e filha, mãe e filho ou como irmãos — que exercem poderosa influência nessa harmonização.

7 - Há registro de pessoas que colecionam casamentos, em uniões efêmeras. Ao desencarnar, com quem ficarão?
Com a solidão, em estágios depuradores nas regiões umbralinas. Ali terão a oportunidade de refletir sobre tendências inferiores não combatidas que inviabilizaram uma convivência estável e proveitosa.

8 - Como ser feliz no casamento?
Sendo feliz antes dele. A felicidade é uma realização pessoal que pede esforço por entender os objetivos da existência humana e empenho por cumprir os desígnios divinos. Pessoas felizes, que cumprem a vontade de Deus, fazem casamentos felizes.

Não Pise na Bola
Richard Simonetti

A DOR NUMA VISÃO DIFERENTE

Crer que podemos fugir da dor, libertar-se da dor, esquecer-se da dor é uma atitude por demais simplista.
Na prece seria encontrada a liberação pura e simples da tumultuosa dor, como se a Providência Divina exercesse o papel de acumular solicitações para de imediato atendê-las indiscriminadamente, longe de analisar a questão profunda do mérito e do demérito.Há, ainda, os vinculados às correntes materialistas ou científicas, cujo caráter se acha entorpecido pela descrença na vida imortal, e assim, julgam-se capacitados a anular o passado culposo e suficientemente fortes para libertar os infratores, dispensando-lhes de responder pelos delitos contra a Perfeita Lei.
Por esses o prazer é buscado avidamente, sem que, no entanto, logrem atender a sede do gozo, fugindo, então, para os escorregadios labirintos das drogas enlouquecedoras, procurando, através delas, a exaltação da felicidade a que se julgam merecedores usufruir.
Contudo, a dor continua imperturbável, ela que é a servidora da alma, sacudindo e despertando as mentes, no afã de realizar aquilo que é divino - a manutenção do equilíbrio da Lei.
Emerge ela aqui e ali, com mil aparências, mas sempre mostrada numa identidade que muitos poucos ousam escutá-la e procuram entendê-la.
Para encará-la surgiu em épocas remotas o estoicismo, tendo como ponto básico de apoio o desprezo pelos bens terrenos, o qual, aliado ao culto das virtudes promoveria o equilíbrio do homem, valorizando-o e potencializando-o para vencer a dor, pois desta forma, poderia enfrentá-la com nobreza e fé.

Sócrates foi um exemplo de estoicismo, quando encarcerado após vil julgamento, preconizava, mesmo da prisão, o cultivo da moral e da virtude como únicos meios para se transpor o acúleo da dor.

O pobrezinho de Assis, Francisco, experimentou zombaria, humilhações mil, porém manteve a força pulsante do amor em seus atos e palavras exercitando as virtudes cristãs, nunca deixando de bendizer a dor.

As Vozes encarceraram Joana D’Arc, e ela, estimulada pelos Veneráveis amigos espirituais, que nunca deixaram de conduzi-la pacientemente, suportou a dor do cárcere, o opróbio e após infamante julgamento, foi mais uma a morrer queimada, mas chamando por JESUS, crendo nEle, com isso superando a dor.

Afirma soberana Joanna de Ângelis que a dor é moeda de resgate, exercício para fixação do bem e alta concessão divina.
Vivesse o homem ausente da dor ignoraria a paz, não levaria em consideração a necessidade da alegria e maldiria a saúde, perdendo, desta maneira, a inestimável oportunidade de exercitar lições para que o bem fizesse morada definitiva em sua tela mental.
Estejamos onde estivermos, na cadeira de rodas; nos tormentos morais; nas limitações dos objetivos; nas sombrias convivências familiares, sociais e trabalhistas; diante da dor no corpo, na mente e na alma, onde queime a brasa da dor, esforcemo-nos por agradecer a DEUS o ensejo de reaprender e reparar.
Não deixemos nunca de considerar que, enquanto a dor nos queima, milhares, milhões de irmãos em humanidade lançam-se desabridamente pelos estreitos caminhos da irresponsabilidade, conduzidos pela loucura do gozo insaciável. Acalmemo-nos, mesmo que a dor esteja nos vergastando.

O Amigo Incondicional de todas as horas, JESUS, elegeu a dor como a companheira de seus dias terrenais e aproveitou, através dela a nos deixar um precioso ensino, sem nunca recorrer ao verbalismo nem à retórica, mostrando que se pode ser feliz em todos os instantes, sem nunca deixar de exaltar o amor e a bondade como roteiro de iluminação.
Amesquinhado, com o céu particular carregado de nuvens sombrias, carregando preocupações, diante de angústias ultrizes levantemos a cabeça e tornemos nossas mãos em asas de amor e paz e com elas, através do trabalho no bem, louvemos ao Senhor da Vida, para que, assim, um dia alcemos vôo às Regiões da libertação plena após resgatarmos as nossas dívidas na contabilidade divina.
Recebamos, pois, a dor com alegria, com amor e nunca descorçoemos nem entremos em desvario.

ADÉSIO ALVES MACHADO
Escritor, Orador e Radialista.
Grupo Espírita Renascer

O DEVER CONTIGO MESMO

“... O dever começa precisamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranquilidade do vosso próximo; termina no limite que não gostaríeis de ver ultrapassado em relação a vós mesmos...”
(Capítulo 17, item 7. Evangelho Segundo Espiritismo)


Como decifrar o dever? De que maneira observar o dever íntimo impresso na consciência, diante de tantos deveres sociais, profissionais e afetivos que muitas vezes nos impõem caminhos divergentes?
Efetivamente, nasceste e cresceste apenas para ser único no mundo. Em lugar algum existe alguém igual a tua maneira de ser; portanto, não podes perder de vista essa verdade, para encontrar o dever que te compete diante da vida.
Teu primordial compromisso é contigo mesmo, e tua tarefa mais importante na Terra, para a qual és o único preparado, é desenvolver tua individualidade no transcorrer de tua longa jornada evolutiva.
A preocupação com os deveres alheios provoca teu distanciamento das próprias responsabilidades, pois não concretizas teus ideais nem deixas que os outros cumpram com suas funções. Não nos referimos aqui à ajuda real, que é sempre importante, mas à intromissão nas competências do próximo, impedindo-o de adquirir autonomia e vida própria.
Assumir deveres dos outros é sabotar os relacionamentos que poderiam ser prósperos e duradouros. Por não compreenderes bem teu interior, é que te comparas aos outros, esquecendo-te de que nenhum de nós está predestinado a receber, ao mesmo tempo, os mesmos ensinamentos e a fazer as mesmas coisas, pois existem inúmeras formas de viver e de evoluir. Lembra-te de que deves importar-te somente com a tua maneira de ser.
Não podemos nos esquecer de que aquele que se compara com os outros acaba se sentindo elevado ou rebaixado.
Nunca se dá o devido valor e nunca se conhece verdadeiramente.


Renovando Atitudes
Francisco do Espírito Santo Neto
Espírito Hammed

A FELICIDADE

"Quanto tempo temos que andar, cair, se machucar, chorar para encontrar a felicidade?"


A felicidade é algo que todos estão sempre procurando e muitas vezes não a encontram. A verdade é que a felicidade está nas coisas simples da vida, um abraço, um carinho, uma palavra, uma atitude de afeto, um olhar, um beijo, e tantas outras coisas fazem com que a vida se torne agradável. Agora sobre as coisas ruins, elas acontecem e não são premeditadas, fazem parte da vida, inevitável. Mas o que não podemos deixar acontecer, é que pequenas coisas nos abalem, apaguem nossos sonhos, nos derrubem ou nos machuquem. Se alguém te fez chorar, não se preocupe, não sofra por ninguém, tudo nessa vida que vai, volta, disso pode ter certeza, e pode acreditar, quando menos esperarmos, uma pessoa aparecerá para te fazer muito bem, e tornará sua vida única e especial. E como dizem sobre uma borboleta, se tentar apanhá-la, será muito difícil de conseguir, mas quando você menos esperar, ela estará em seu ombro.
Por isso, o recado que deixo é que siga uma vida pensando mais em você, não digo no sentido de ser individualista pouco menos egocêntrico, mas que ao invés de derramar lágrimas por pessoas que não às merecem, cuide de você, da sua saúde, de seus estudos, da sua beleza, tanto interior, quanto exterior, cuide do seu coração, lute para realizar seus sonhos, faça amizades e cuide delas, pois ter amigos é algo tão puro e nos faz muito bem, se divirta, mas não extravague, beije, seja beijado, abrace e seja abraço, pois como foi dito anteriormente, a felicidade está nas coisas simples da vida".
Basalia
Publicado no Recanto das Letras em 25/07/2008

segunda-feira, 28 de junho de 2010

OI AMIGOS!

O mundo está cheio da Luz Divina!
Procure percebê-la e sentir em si as irradiações benéficas,
que se derramam sobre todas as criaturas,
aproveitando ao máximo o conforto
que isto lhe trará ao espírito.
Olhe tudo com olhos de bondade e alegria!
Busque descobrir a Luz que brilha dentro de você
e dentro de todas as criaturas,
embora,muitas vezes,
esteja ela recoberta por grossa camada de defeitos!

Minutos de Sabedoria

Abraço
Angel

DESFAZENDO CONFUSÕES A RESPEITO DO "CARMA"

"Carma"é um termo muito usado e muito pouco compreendido. A palavra carma não pertence propriamente à terminologia da Doutrina Espírita. Sua origem é o sânscrito, um antigo idioma da Índia.
Nas filosofias hindus, carma é definido como conjunto das ações de uma pessoa e suas conseqüências.
Alguns companheiros espiritualistas e espíritas importaram este termo vindo de tão longe e passaram a utilizá-lo.
No meio espírita, por exemplo, ele viria substituir a expressão "consequências da lei de causa e efeito".
Mas de maneira geral, o carma só é entendido em seu aspecto negativo, o que é um grande equívoco.
Conforme podemos observar na definição acima, o carma não se restringe às consequências negativas de nossas ações, porém ao conjunto de nossas ações positivas e negativas.
Uma segunda confusão envolve o emprego desta palavra.
É quando se diz que tudo o que acontece a uma determinada pessoa é devido ao "carma".
Isto é um engano, nem tudo o que se passa conosco neste planeta é fruto do cumprimento da lei de causa e efeito, e nem tudo é fatídico e imutável como geralmente se pensa.


Que nos diz o Espiritismo a este respeito?
Dentro da concepção espírita de vida, podemos afirmar que as condições atuais de nossa existência na Terra são definidas basicamente por três fatores.


1- A escolha, pelo próprio Espírito, antes de encarnar, do corpo ao qual se unirá e do estilo de vida que terá aqui na Terra, a qual incluiu elementos que definem, de forma bastante genérica as provas que vai enfrentar (O LIVRO DOS ESPÍRITOS, Questões 334 e 335).
Esta escolha poderá ser mais ou menos condicionada pela necessidade de reparação de suas faltas havendo, inclusive, certos casos em que a encarnação num determinado corpo poderá ser imposta por Deus (idem. Questão 337);


2- As escolhas feitas na existência atual e seus desdobramentos
(O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Cap. V, Itens 4 e 5);


3- Os resultados de nossas ações do passado remoto, em cumprimento da lei de causa e efeito, fazendo com que colhamos, agora, frutos do amor ou do egoísmo plantados em outra encarnação (O LIVRO DOS ESPÍRITOS. Questão 921; O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. Cap. V, Itens 6 e seguintes).


O determinismo dos acontecimentos, portanto, não existe de maneira absoluta. Ele existe, devemos admitir, nas escolhas de que falamos no item 1, quando se trata de provas de natureza física (ex.: grupo familiar, enfermidades congênitas).
Quanto às provas morais, o Espírito conserva o livro-arbítrio, sendo possível ceder ou resistir às tentações e, mesmo, modificar no presente resoluções tomadas no Mundo Espiritual, antes de encarnar.
Em relação ao item 3, aos fatos que resultam de coisas que fizemos por ato de livre vontade, não há como fugir de suas conseqüências, sejam boas ou ruins. Mesmo que a nossa vontade nos desvie momentaneamente, cedo ou tarde, nossa própria consciência nos levará a responder por eles.
A fatalidade, neste caso, existe somente quanto à responsabilidade em si, à qual não pode o homem subtrair-se de modo algum, mesmo que séculos e distâncias o separem do ato causador. Mas não há fatalidade quanto à ocasião, nem quanto ao modo como se efetuará a reparação do mal a que se deu causa.


RITA FOELKER
Grupo Espírita Renascer

PAIS CARETAS

1 - Tenho um relacionamento complicado com meus pais. Vivemos às turras. Fomos Inimigos no passado?
A dificuldade não está no reencontro de inimigos do pretérito, que até pode acontecer. Basicamente, porém, sustenta-se em nossos desencontros com a compreensão.


2 - Como cultivar compreensão se não há o mesmo empenho da parte deles?
Quem exercita a compreensão apenas quando há reciprocidade ainda não conquistou o dom de compreender.


3 - O problema maior é a caretice de ambos. Têm idéias estreitas, quadradas... Não dá para aguentar.
Talvez o que lhe pareça estreiteza seja apenas uma visão mais prudente, inspirada na experiência. Eles já tiveram sua idade e desejam evitar que você incorra nos mesmos enganos que cometeram.


4 - E se não estou interessado? Não tenho o direito de desenvolver minhas próprias experiências, sem intromissão dos coroas?
Certamente, quando for emancipado. Enquanto eles o sustentarem, dando-lhe casa, comida, roupas, escola, têm o direito inalienável e, mais que isso, o dever de indicar-lhe os caminhos que lhes pareçam mais acertados.


5 - Não tenho direito à auto-afirmação? Quero sentir-me gente, com a liberdade de ser eu mesmo.
Não confunda rebeldia com auto-afirmação. Esta subordina-se muito mais ao ajuste de nossos valores íntimos, com o cultivo da reflexão, e muito menos a iniciativas contestatórias.


6 - Parece-me intolerável ter gente controlando minha vida, dizendo-me o que devo fazer.
Então deve mudar-se para uma ilha deserta. Em qualquer relacionamento humano há regras, leis, normas... Há uma hierarquia a ser observada, envolvendo o lar, a escola, a profissão, a sociedade.


7 - O que devo fazer para melhorar nosso relacionamento?
Experimente concordar com seus pais, dar-lhes satisfação de seus atos, pedir orientação. Ficará surpreendido com os resultados.


8 - E o que não devo fazer?
Nunca cobre nada. Seus pais podem não ser os melhores do mundo, mas esteja certo de que são aqueles que merece. E, afinal, sem eles não estaria colhendo os benefícios da reencarnação. Você lhes deve isso.


Não pise na bola
Richard Simonetti

A VERDADE É UM ESPELHO

"Contam as lendas que a verdade foi enviada por Deus ao mundo em forma de um gigantesco espelho. Quando o espelho estava chegando sobre a face da terra, quebrou-se e partiu-se em inumeráveis pedaços que se espalharam por todos os lados. As pessoas sabiam que a verdade era o espelho, mas não sabiam que ele havia-se partido. Por isso, aquele que encontrava um dos pedaços acreditava que tinha nas mãos a verdade absoluta, quando na realidade possuía apenas uma pequena parte dela. E quem deterá a verdade absoluta? Só Deus a possui e a vai revelando ao homem na medida em que este esteja apto a conhecê-la. É como se fôssemos juntando os pedaços do grande espelho e conseguíssemos abranger uma maior parcela sua gradativamente. A verdade é conquistada graças aos esforços dos homens e nunca é uma revelação bombástica sem proveito algum para quem a recebe. Após a verdade ser descoberta, ninguém poderá encarcerá-la, ou a guardar só para si. Quem experimenta o sabor da verdade, não mais permanece o mesmo. Toda uma evolução opera-se e uma transformação radical e libertadora é inevitável. Por vezes, nossa cegueira não nos deixa vê-la, mas ela está em toda parte, latente, dentro e fora do mundo e é, muitas vezes, confundida com a ilusão. A verdade é Deus. E para penetrá-la, faz-se necessário diluir-se em amor como os grãos de açúcar em um cálice de água em movimento. A verdade é luz que se expande, aquece sem queimar e vivifica sem produzir cansaço. A meditação facilita-lhe o contato, a oração aproxima o homem da sua matriz e a caridade propicia a vivência com ela. A humildade abre a porta para que adentre no coração do homem e a fé facilita-lhe a hospedagem nos sentimentos.”


(Divaldo Pereira Franco)

TUDO RENASCE

A natureza oferece-nos a lição permanente da ressurreição. A vida é uma sucessão de ciclos. Nada morre. Nada se acaba. Tudo volta na morte aparente e na ressurreição permanente. Acontece com os homens, que vão e voltam, na sucessão das gerações.
Os pregoeiros da vida única, condoídos da morte intuitiva, querem separar o homem da natureza, torná-lo criatura marginal na obra de Deus. Mas Deus nos ensina, a cada momento, que nada se acaba, que tudo se renova.
Deus planta-nos os signos das coisas, a ressurreição do dia e da noite; as estações do ano, dos séculos e dos milênios; o ritmo dos vegetais; o ciclo das águas; a rotação da Terra e dos astros.
Tudo nos lembra a renovação constante da vida que jamais perece. A relva rompe-se nas calçadas de pedra e nas lajes dos túmulos. É a vida que renasce triunfante, negando a morte.
A linguagem simbólica de Deus na natureza adverte-nos que nada se acaba, que tudo se transforma, num impulso da evolução.
Uma estrela apaga-se no céu e outra nasce. Mas a visão espiritual, no seio de todas as grandes religiões, proclama em todo o mundo a ressurreição do homem, após a morte, ressuscitando o Espírito,
como ensina o apóstolo Paulo, através da reencarnação.
Há duas formas de ressurreição: morremos na Terra para ressuscitarmos na vida espiritual; morremos no mundo dos Espíritos para nascermos no mundo dos homens. Cada nascimento na Terra é uma ressurreição na carne.
“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, essa é a lei”, proclamou Kardec.


J. Herculano Pires
No Limiar do Amanhã

sexta-feira, 25 de junho de 2010

OI AMIGOS

Não interrompa a manifestação de carinho
a uma pessoa querida,
só porque os outros o julgam errado.
Consulte sua consciência e não dê ouvidos
às vozes da inveja e do ciúme.
O carinho é o óleo que lubrifica as engrenagens da vida,
que já é dura por si mesma.
A vida sem afeição é um inferno,
um deserto sem oásis.
Conserve seu carinho,
dedicando-o às pessoas a quem você ama.
Minuto de Sabedoria

Abraço
Angel

A EVOLUÇÃO DO ESPÍRITO

“Se existem mundos melhores do que este, por que vivemos aqui: Deus tem os seus privilegiados, que vivem em mundos melhores?”

O senhor está encarando o problema dentro de uma concepção estreitamente humana, que respeita, inclusive, o condicionamento social em que nós vivemos. Não. Deus não é um chefe político. Deus não é um administrador de empresas, que possa ter os seus privilegiados. Deus é a suprema inteligência do Universo,
causa primária de todas as coisas. Ele é o Criador. Ele impulsiona na sua criação o desenvolvimento de todas as criaturas num mesmo e único sentido.
Nós todos temos de evoluir, de progredir. Mas se aqui estamos na Terra e outras criaturas habitam mundos superiores, é porque ainda não atingimos, na nossa evolução, a condição necessária para habitar esses mundos mais elevados. A vida é uma ascensão contínua. Bastaria isso para nos mostrar a sua grandeza e
a grandeza do poder de Deus. Nós subimos, desde os planos inferiores da criação, através da evolução, e quando chegamos ao homem nós partimos para o mundo superior, o que no Espiritismo chamamos de angelitude, quer dizer, o plano dos anjos.
Os anjos não são mais do que homens evoluídos. São Espíritos humanos depurados, aperfeiçoados, que se desprenderam dos planos inferiores da criação e conseguiram desenvolver as suas potencialidades internas, a sua inteligência, a sua afetividade, a sua vontade, num plano extremamente superior, extremamente elevado.
As religiões os chamam de anjos, mas para nós, espíritas, esses anjos são os Espíritos puros, que já desenvolveram os seus mais elevados sentimentos. Na proporção em que os Espíritos se elevam, eles passam a habitar mundos superiores. Mas ninguém está privado de habitar esses mundos. Todos caminhamos para lá.


No Limiar do Amanhã
J. Herculano Pires

MEDIUNIDADE

1 - O que é mediunidade?
Em sua expressão mais simples, trata-se da sensibilidade à influência do mundo espiritual. É o "sexto sentido ", que nos coloca em contato com o mundo dos Espíritos, assim como o tato, o paladar, o olfato, a visão e a audição nos colocam em contato com o mundo dos homens.

2 - Isso significa que todos somos médiuns?
Todos temos sensibilidade que nos habilita a receber influências espirituais. Nem todos, entretanto, somos suficientemente sensíveis para produzir fenômenos mediúnicos.

3 - O que determina essa diferença?
Imaginemos alguém vestindo compacta armadura que o impeça de ver e ouvir o que se passa ao seu redor. É o que ocorre conosco, quando reencarnamos. Vestimos denso traje de carne que inibe nossas percepções espirituais. O médium é alguém com uma abertura nessa "blindagem".

4 - Essa abertura é de ordem física? Está no corpo?
A mediunidade é uma faculdade espiritual, inerente a todos os Espíritos.
Quando reencarnamos, fica sujeita às condições do corpo. Neste aspecto podemos dizer que é orgânica, porqüanto subordinada a uma estrutura física que não iniba o contato mais amplo com o mundo espiritual.

5 - Tem algo a ver com a hereditariedade?
A mediunidade não se subordina à genética. O intermediário entre os dois planos é alguém que foi preparado para isso no Mundo Espiritual, submetendo-se a estudos e operações magnéticas, bem como a uma adequação do corpo físico, de forma a ter a sensibilidade necessária.

MEDIUNIDADE – TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER
RICHARD SIMONETTI

ALMAS GÊMEAS

1 - Existem as almas gêmeas, metades que se buscam para um embalo eterno?
O Espiritismo diz que não, conforme está na questão nº 298, de “O Livro dos Espíritos”. Há, seguramente, as algemas, almas que se unem para experiências de resgate e reajuste, no instituto do casamento.

2 - Então essa história de cara metade é furada?
Não inteiramente. Se há respeito, carinho, compreensão entre os cônjuges, natural que usem essa expressão reciprocamente. Se acirram-se desentendimentos, em clima de guerra doméstica, a cara metade costuma transformar-se em metade cara, em face do desgaste emocional e espiritual dessa convivência.

3 - Por isso costuma-se dizer que o casamento é como uma fortaleza sitiada. Quem está fora quer entrar. Quem está dentro quer sair... Levando por aí podemos lembrar uma observação atribuída a Sócrates:
“Quer vos caseis, quer não, havereis de vos arrependerdes.”

4 - Não será para contornar essa dubiedade que muita gente prefere o ajuntamento, sem os compromissos formais do matrimônio?
O ajuntamento é uma clara demonstração de que os parceiros desejam as vantagens dessa relação sem disposição para assumir os compromissos que lhe são inerentes.

5 - Quais seriam esses compromissos?
Fundamentalmente, o de renunciar à liberdade irrestrita. Numa existência em comum as decisões e iniciativas não podem ser unilaterais. Há que se harmonizarem necessidades e aspirações de ambas as partes.

6 - Mas isso não pode estar presente também num ajuntamento?
Talvez, mas é difícil. Implicitamente as pessoas que partem para um ajuntamento estão dizendo: «Vamos experimentar. Se você não invadir meu espaço, se não interferir em minhas iniciativas, se atender às minhas expectativas, ficaremos juntos”. É um mau começo.

7 - Até que ponto o casamento altera essa concepção?
O casamento é uma demonstração recíproca de confiança na solidez da relação. Ao assinar o contrato matrimonial os nubentes atestam que estão dispostos a enfrentar juntos as lutas da existência e compor um agrupamento familiar, marcado pela presença de filhos, com todas as responsabilidades que lhe são inerentes.

8 - Como superar as divergências, a caminho de uma harmonização na vida familiar?
O primeiro passo, o mais importante, é superar o comportamento egoístico.
Mudar a conjugação, no verbo de suas ações. Nunca na primeira pessoa do singular, eu; sempre na primeira do plural, nós. Que sejam almas gêmeas nesse empenho e viverão felizes.

NÃO PISE NA BOLA

RICHARD SIMONETTI

NÃO NÓS PREOCUPEMOS!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

BOM DIA AMIGOS!

Ajude, mesmo conversando!
Uma boa palavra, um sorriso de incentivo,
um pensamento construtor são, muitas vezes, o
ponto de partida para uma grande vitória
daqueles que nos cercam.
Se observar tristeza ou preocupação,
procure ajudar.
Se não puder agir, fale.
Se não puder falar, ao menos pense firmemente,
desejando a felicidade
e esta atingirá seu objetivo.
Mas, ajude sempre!
Minuto de Sabedoria

Abraço
Angel

17ªaula- G.E.DE ESTUDOS E TRABALHOS MEDIÚNICOS

Capítulo 15
As Manifestações Visuais, Bicorporeidade e Transfiguração

Quando um Espírito desencarnado faz-se visível, este condensa o seu perispírito num estado próprio para torná-lo visível; mas, nem sempre basta a vontade para que ele torne-se visível: é preciso o concurso de outras circunstâncias, que não dependem dele.
É preciso ainda, que ao Espírito seja permitido tornar-se visível a tal pessoa, o que nem sempre lhe é concedido. Necessita ainda, no caso de ser um Espírito desencarnado, da participação de um médium, que deverá ceder fluidos necessários ao processo, pois a modificação no perispírito opera-se mediante uma combinação deste com o fluido peculiar ao médium.
Essa combinação nem sempre é possível, o que explica não ser generalizada a visibilidade dos Espíritos.
Assim, não basta que o Espírito queira mostrar-se nem tampouco que uma pessoa queira vê-lo, é necessário que entre eles haja uma espécie de afinidade, e também, que a emissão de fluidos da pessoa seja suficientemente abundante para operar a transformação do perispírito e, provavelmente, que se verifiquem outras condições que ainda desconhecemos.
Por sua natureza e em seu estado normal o perispírito é invisível

Bicorporeidade
Este fenômeno é uma variedade das manifestações visuais e baseia-se no princípio das propriedades do perispírito, quer se encontre no mundo dos Espíritos, quer se encontre no mundo dos encarnados.
A faculdade que possui o Espírito encarnado de emancipar-se e de desprender-se do corpo durante a vida, pode permitir a ocorrência de fenômenos análogos aos que os Espíritos desencarnados produzem. Enquanto o corpo se acha sob o efeito do sono, o Espírito pode transportar-se revestido pelo perispírito a lugares diversos, tornando-se visível e aparecendo a outros indivíduos, quer estejam estes acordados ou dormindo, pelo mesmo processo de condensação ou de transformação já estudados. Além de visível torna-se também tangível, de uma forma tão próxima da realidade que permite aos indivíduos afirmarem tê-lo visto em dois lugares ao mesmo tempo. Ele realmente estava em ambos, mas apenas num se achava o corpo material, achando-se no outro o Espírito. Ao despertar o indivíduo, os dois corpos se reúnem
e a vida volta ao corpo material. A este fenômeno denominamos bicorporeidade.

Transfiguração
O fenômeno da transfiguração decorre do princípio de que pode o Espírito dar ao seu perispírito a aparência que desejar; que mediante modificações na disposição molecular, pode dar-lhe visibilidade, tangibilidade e a opacidade; que o perispírito de um encarnado possui as mesmas propriedades, que essa mudança se opera pela combinação dos fluidos.
Imaginemos pois o perispírito de um encarnado, não desprendido do corpo, mas exteriorizado em volta de seu corpo, de maneira a envolvê-lo como uma espécie de vapor. Neste estado se torna passível das mesmas modificações de que o seria se estivesse separado do corpo. Poderá então o perispírito mudar de aspecto, tornar-se brilhante, se tal for a vontade do Espírito ou se ele dispuser de poder para tanto. Um outro Espírito, combinando seus fluidos com os dele poderá, a essa combinação de perispíritos, dar a forma que desejar, mudando temporariamente a forma original e assumindo aquela da entidade espiritual que sobre ele atua. Esta parece ser a causa do fenômeno da transfiguração.
Allan Kardec relata no Livro dos Médiuns vários casos de transfiguração.
Um dos mais belos exemplos de transfiguração encontra-se no Evangelho [Marcos - IX, 2-8]:

"Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago e a João e os levou em particular ao Monte Tabor. E foi transfigurado diante deles, suas vestes tornaram-se resplandecentes e muito brancas, como nenhum lavadeiro sobre a Terra as pode alvejar."

Vimos assim, de forma sucinta, alguns esclarecimentos básicos para se entender os fenômenos da bicorporeidade e da transfiguração. Para aumentar os seus conhecimentos no assunto, sugerimos que leia a bibliografia recomendada abaixo.

Bibliografia
1) O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
2) O Livro dos Médiuns - Allan Kardec
3) Obras Póstumas - Allan Kardec
4) A Gênese - Allan Kardec
5) Revista Espírita - novembro de 1860
6) O Evangelho das Recordações - Eliseu Rigonatti
7) O Apóstolo da Caridade - Eurípedes de Barsanulfo
8) Parábolas e Ensinos de Jesus - Cairbar Schutel