sexta-feira, 19 de março de 2010

REUNIÕES MEDIÚNICAS

"Reuniões mediúnicas sérias não podem ser tomadas à guisa de agrupar curiosos em falar com os Espíritos. Muito menos desvendar o passado ou o presente dos participantes ou ainda descobrir a vida pretérita dos mesmos. Quem quiser saber seu passado que comece a se auto-descobrir e veja quais as tendências que é portador.

Só podem ser admitidos às reuniões mediúnicas quem realmente conheça o Espiritismo e que freqüente grupo de estudos doutrinários. Médiuns não esclarecidos conspiram contra si e contra a Doutrina. Embora muitos “médiuns” digam-se poderosos e que não precisam mais estudar. Lógico que se estudassem não diriam isso.

Também digno de menção é aquele fato conhecido e pitoresco de ir convidando as pessoas as quais é seu primeiro dia de casa espírita ou que chegaram ao centro na “semana passada”, para freqüentarem as reuniões mediúnicas, como se o grupo mediúnico fosse uma sala de espetáculos.

Grupos mediúnicos sérios fazem reuniões periódicas de avaliação das atividades, oportunizando o “feedback” e que todos os integrantes da equipe possam se afinizar e conversarem, eliminando as “distâncias” entre si.

Lembrando que é equipe e não “euquipe” ou “equipiada” e que ninguém é melhor que ninguém, devendo todos estarem abertos à contínua e incessante aprendizagem e aperfeiçoamento.

E antes de querer aplicar a mensagem recebida aos semelhantes, é aplicá-la em si mesmo, sabendo sempre que é “pelos frutos que se reconhece a árvore”, tomando sempre o Evangelho como referência."


Joaquim Ladislau Pires Júnior

PERDÃO, REMÉDIO PARA A ALMA


"Quando nos dirigimos a Deus, pedindo perdão pelos nossos erros estamos realmente arrependidos? E quando dizemos à alguém que perdoamos a ofensa sofrida, esquecemos realmente o ato danoso?
Na busca dessas respostas, pensemos sobre isso procurando perceber, em nossos corações e em nossas mentes, como essas atitudes se refletem dentro de nós. E para iniciar essa caminhada, é importante lembrar que todos nós cometemos equívocos e que, por esta razão, estamos sujeitos a críticas. O problema é que na maioria das vezes somos bastante tolerantes com nossos enganos, enquanto nos tornamos juízes severos dos enganos alheio."


Paulo da Silva Neto Sobrinho
Jornal Espírita

FELICIDADE

CARMA

Deve-se aceitar a lei do carma passivamente ou temos condições de modificá-la, talvez, para uma condição melhor?


Chico Xavier:

-
Aquilo que ficou estabelecido como sendo nossa dívida é uma determinação que devemos pagar. Se comprei e assumi a dívida, devo pagar.

É o que consideramos destinação, é o carma.

Mas isso não impede a lei da criatividade com a qual nós podemos atuar todos os dias para o bem, anulando o carma, chamado de sofrimento.

Vamos supor que uma criatura está doente e precisa de uma intervenção cirúrgica. É o caso de perguntarmos: ela deve ou não se submeter à intervenção cirúrgica, o que tem todas as possibilidades de êxito?

Ela deve sim, deve preservar o seu próprio corpo, é um dever procurar a medicina e se valer do socorro médico para a reabilitação do seu próprio organismo. Então, aí está uma resposta a esta questão.

A misericórdia de Deus sempre nos proporciona recursos para pagar ou reformar os nossos títulos de débito, assim como uma organização bancária permite que determinadas promissórias sejam pagas com grandes adiantamentos, conforme o merecimento do devedor. Assim como temos grande número de amigos avalistas a nos tutelar nos Bancos, temos também os espíritos extraordinários que são os santos, os anjos, os nossos amigos espirituais que pedem por nós, que auxiliam, que nos dão mais oportunidade para que a gente tenha mais tempo. Por isso que a pessoa deve cuidar bem de seu corpo, porque ele é a enxada com a qual a criatura está semeando e lavrando o terreno do tempo e das boas ações.

De modo que existe o carma, mas existe também o pensamento livre, porque nós somos livres por dentro da cabeça.


Transcrito do livro Chico Xavier - Mandato de Amor,

editado pela União Espírita Mineira - Belo Horizonte, Minas Gerais.

O PRAZER E A DOR

O coração tem dois quartos:
Moram ali, sem se ver,
Num a Dor, noutro o Prazer.
Quando o Prazer no seu quarto
Acorda cheio de ardor,
No seu, adormece a Dor...
Cuidado, Prazer! Cautela!
Canta e ri mais devagar...
Não vá a Dor acordar...

Frederico Rueckert