sexta-feira, 26 de março de 2010

Busquemos a Eternidade


"...ainda que o homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova dia a dia." - Paulo. II CORÍNTIOS, 4:16

Não te deixes abater, ante as alterações do equipamento físico.
Busquemos a Eternidade.
Moléstias não atingem a alma, quando não se filiam aos remorsos da consciência.
A velhice não alcança o espírito, quando procuramos viver segundo a luz da imortalidade.
Juventude não é um estado da carne. Há moços que transitam no mundo, trazendo o coração repleto de pavorosas ruínas.
Lembremo-nos de que o homem interior se renova sempre. A luta enriquece-o de experiência, a dor aprimorar-lhe as emoções e o sacrifício temperam-lhe o caráter.
O espírito encarnado sofre constantes transformações por fora, a fim de acrisolar-se e engrandecer-se por dentro.
Recorda que o estágio na Terra é simples jornada espiritual.
Assim como o viajante usa sandálias, gastando-as pelo caminho, nossa alma apropria-se das formas, utilizando-as na marcha ascensional para a Grande Luz.
Descerra, pois, o receptor de teu coração à onda sublime dos mais nobres ideais e dos mais belos pensamentos e aprendamos a viver longe do cupim do desânimo, e nosso espírito, ainda mesmo nas mais
avançadas provas da enfermidade ou da senectude, será como sol radiante, a exteriorizar-se em cânticos de trabalho e alegria, expulsando a sombra e a amargura, onde estivermos.


Livro: Fonte Viva
Chico Xavier
Espírito Emmanuel

Evocação dos "Mortos"

Jesus, e os espíritos de Moisés e Elias
As evocações espíritas não consistem, como alguns imaginam, em fazer voltar os mortos com um aspecto lúgubre da tumba. Não é senão nos romances, nos contos fantásticos de fantasmas e no teatro que se vêem os mortos descarnados saírem de seus sepulcros vestidos de lençóis e fazendo estalar seus ossos.

A crítica malevolente procura representar as comunicações espíritas como cercadas e práticas ridículas e supersticiosas da magia e da necromancia. Diremos simplesmente que não há, para se comunicar com os Espíritos, nem dias, nem horas, nem lugares mais propícios uns do que os outros; que não é preciso para evocá-los, nem fórmulas, nem palavras sacramentais ou cabalísticas; e não há necessidade de nenhuma preparação, de nenhuma iniciação; que o emprego de qualquer sinal ou objeto material, seja para atraí-los, seja para afastá-los, não tem efeito e o pensamento basta; enfim, que os médiuns recebem suas comunicações tão simplesmente e tão naturalmente como se fossem ditadas por uma pessoa viva, sem sair do estado normal. Só o charlatanismo poderia tomar maneiras excêntricas e adicionar acessórios ridículos.

As comunicações inteligentes, que se recebem dos Espíritos, podem ser boas ou más, justas ou falsas, profundas ou levianas, segundo a natureza dos Espíritos que se manifestam. Os que provam a sabedoria e o saber são Espíritos avançados que progrediram; os que provam a ignorância e as más qualidades, são Espíritos ainda atrasados, mas que progredirão com o tempo.

Os Espíritos são livres; se manifestam quando querem, a quem lhes convêm, e também quando podem, porque não têm sempre a possibilidade. Eles não estão às ordens e ao capricho de quem quer que seja, e não é dado a ninguém fazer com que venham contra sua vontade, nem fazê-los dizer o que querem calar; de sorte que ninguém pode afirmar que um Espírito qualquer virá ao seu chamado em um momento determinado, ou responderá a tal ou tal pergunta. Dizer o contrário, é provar ignorância absoluta dos princípios mais elementares do Espiritismo; só o charlatanismo tem fontes infalíveis.

Livro: O resumo das leis dos Fenômenos Espíritas
por : Allan Kardec
tradução: Salvador Gentile

Ao pequeno Espírita

A Gratidão da abelha

Numa aldeia distante, próxima a uma grande floresta, morava Fábio, um garoto de oito anos. A família vivia do trabalho do pai, que era lenhador.

Certa manhã chuvosa, Fábio não pode sair de casa para brincar no quintal, e pela vidraça da janela do seu quarto, distraia-se a observar a chuva que caía pesada.

Nisso o menino viu uma pequena abelha que havia ficado presa dentro de casa. A abelhinha ansiava por sair e batia-se de encontro ao vidro, Vãos em Esforços para recuperar a liberdade.

- Uma abelha! - Gritou, já pensando que ela poderia picá-lo, e ele sabia bem como picada de abelha é dolorosa.

O primeiro impulso foi o de Fábio de matá-la. Levantou a mão para esmagá-la de encontro ao vidro, mas o pequenino ser Fitou-o e ele notou um medo muito grande nos olhinhos dela, que pareciam lhe dizer:

- Tenha piedade!

Então pensando na situação daquela abelhinha, presa ali, sem poder voar, seu coração generoso encheu-se de compaixão.

Abriu uma vidraça da janela e deixou que ela voasse livre.

Alçando voo, a pequena abelha parou um momento no ar, como bater um asinhas como se lhe dissesse:

-  Obrigada, meu amigo.Deus lhe pague!

Alguns dias depois, Fábio resolveu dar um passeio pela floresta, em busca do pai que estava internado na mata, a cortar lenha.

Procurando pelo pai, o garoto foi entrando cada vez mais na floresta e acabou por se considerar perdido.

- Não consigo encontrar meu pai! E como vou voltar para casa? Não sei o caminho! - Murmurava consigo mesmo.

Tardiamente Fábio se arrependeu do que fizera. Saíra de casa sem conhecimento da sua mãe e agora não sabia o que fazer. E não iriam procurá-lo, uma vez que ninguém sabia onde ele estava.

Gritou pedindo por socorro até perder o fôlego, mas não obteve resposta.

Cansado, sentou-se para descansar sob uma árvore.

Chorou ... Chorou muito. Estava assustado. A noite não tardaria e os animais ferozes Poderiam atacá-lo.

Nesse instante, ouviu um ruído um zum seu lado: ... zum .... zum ....

Olhou e viu uma abelha. Lembrou-se da abelhinha que salvará, e pensou alto, vendo-a bater as asinhas, parada no ar, a fitá-lo.

- Quem poderá me ajudar? - Ele disse.

Parecendo entendê-lo, pousou no ombro dele com cuidado, e ele sentiu-se confortado com a estranha companhia.

A abelhinha voou para o tronco da árvore e ele percebeu que ali era sua casa, pois que ali existia uma Colméia.

As abelhas saíram da Colméia-se e puseram-se a voar ao seu redor, mas Fábio não sentiu medo. Ele percebeu que eram suas amigas e não queriam fazer-lhe mal.

Estava faminto e alimentou-se do mel existente na colméia.

Quando a noite chegou, o menino ficou tranquilo porque notou que os animais selvagens não se aproximavam das abelhas com medo. A menor tentativa de aproximação, e elas avançavam e punham a correr o animal perigoso.

Assim, Fábio passou a noite protegido por suas amigas, as abelhas.

No dia seguinte, logo cedo, seu pai saiu a procurá-lo, liderando um grupo de buscas. Para sua surpresa, encontrou Fábio dormindo placidamente.

Os homens ficaram bastante espantados ao vê-lo são e salvo. Então, Fábio lhes contou como fora protegido pelas abelhinhas, gratas por ele ter salvado a vida de uma de suas irmãs.

Abraçando o filho, contente e aliviado, o pai acentuou convicto:

- Meu filho, toda ação tem um retorno, que pode ser mau ou bom, Dependendo do que fizermos. Nesse caso, ajudando uma abelhinha, você mereceu ser ajudado por elas também. É lei da vida: tudo que semeamos, colhemos. É por isso que devemos pensar muito bem naquilo que fazemos aos outros é à nós mesmos.

Fábio ficou pensativo, imaginando o que poderia ter acontecido se tivesse sido outra sua reação ao ver uma abelhinha na vidraça.

 Célia Xavier Camargo

Você Concorda ?



Trecho tirado do livro:

Das Areias da Praia às Estrelas

Sobre o Passe espiritual, diálogo entre Gabriela, espírito em aprendizado no plano espiritual e o instrutor.
Na colônia
Instrutor - É uma transfusão energética de amor, com ele as pessoas se harmonizam, livram-se dos pesos espirituais que lhes sobrecarregam a mente e a alma. Sua aplicação é muito simples, está diretamente ligada ao sentimento elevado de quem aplica independente de quem o recebe.

Gabriela – Não entendo o que está explicando, se o passe é apenas um processo de transmissão de energias, porque as pessoas que os recebem têm que se postar em posição adequada; se lhes é solicitado que elevem seus pensamentos, que entrem num estado alfa espiritual para facilitar as coisas?

Instrutor – Gabriela, cada coisa há seu tempo, ainda temos passistas que se utilizam de princípios corretos e verdadeiros, que aparentam ser rituais, que sem sombra de dúvida facilitam a emissão/recepção, mas necessariamente, há outras formas de se aplicar um passe, principalmente em emergências.

Gabriela – Tenho estado em permanente contato com trabalhos de passes no orbe e vejo que há uma insistência muito grande para a parte ritualística do passe...

Instrutor – Não vamos chamar a forma de aplicação de ritualística; não é, nosso maior desafio,... é transmitir aos encarnados o principio de que a doutrina é evolucionista, evolui com o tempo e com o desenvolvimento do ser humano.

Gabriela – Não entendi, penso que a doutrina é doutrina, e que suas leis são imutáveis, sempre iguais em todo o tempo...

Instrutor – Em princípio, sim, mas veja que o homem de hoje é diferente do homem de 50 anos atrás, se você adentrar a personalidade humana verá que houve uma mudança radical no pensamento humano e a doutrina tem que acompanhar essa mudança, para não ficar parada no tempo, perdida, sem utilidade.

Gabriela – Hoje, ou estou com dificuldade de aceitar as coisas com facilidade, ou você está tentando me confundir, talvez até esteja me testando. O homem é tão igual ao de cinqüenta ou mais anos atrás, sem dúvida.

Instrutor – Gabriela é aí que você se engana, o homem de hoje é cibernético, tem informações do mundo quase que imediatamente, em átimos de tempo, no chamado tempo real, diferentemente de cinqüenta anos atrás, quando as notícias demoravam a chegar mesmo com a existência do rádio, porque até chegarem ao rádio percorriam um longo caminho, às vezes dias. Hoje, ao contrário, sempre há um câmera voltada para qualquer fato que ocorra. Então o homem armazena uma grande quantidade de informações, que no passado, recente, nem eram consideradas.

Gabriela – Bem e a doutrina, onde entra nessa história?

Instrutor – No fato de que tem que estar em dia com a velocidade dos tempos.

Gabriela – Continuo sem entender.

Instrutor – O que mudou Gabriela, não é a forma da aplicação da doutrina, ela sempre existiu, o que mudou foi à necessidade de estar-se dentro do que é aceitável para o homem moderno, no caso do passe, não é o receptor que evolui, é o aplicador que se desenvolveu.
... Tanto você pode aplicar um passe sem qualquer “ritual”, como um encarnado também pode; tudo é uma questão de estar imbuído do desejo de servir ao próximo, como ensinou Jesus nos evangelhos, “ama o seu próximo como a si mesmo”

Gabriela - Estou surpresa, muito surpresa. Na prática, há irmãos encarnados que aplicam passes nas condições em que você está explicitando?

Instrutor – Muitos os que melhor entenderam o processo evolutivo da doutrina, aqueles que já sabem que a prática do bem sempre é possível.

Gabriela – Então, diga-me, como proceder quando alguém está necessitado?

Instrutor – Simples, dirija seu pensamento ao Mestre Jesus, peça auxílio dos irmãos que lhe assistem espiritualmente e direcione suas energias amorosas para o necessitado, verá que em poucos segundos ele vai se acalmando, relaxando e entra em estado alfa espiritual. Experimente, observe os resultados.

Escritor: Roberto Camargo
Espírito: João Batista
Ed.Panorama

Bom Dia

A vida é uma roseira, ela precisa florir a vida inteira.
Enquanto uma vai nascendo, outras vão murchando e sobre a terra vão caindo.
Novos botões outra vez vão se abrindo e a roseira-vida segue florindo.
É através da renovação e da multiplicação que vemos o milagre da vida. É na natureza, que descobrimos e conhecemos, Deus.
Somos os botões –vida, e nossa missão é ser feliz
e colorir a Terra.

Seja feliz, Deus assim o quer!


abraço Angel