quarta-feira, 12 de maio de 2010

Aos amigos

Jesus cuida dessa pessoa que está lendo este blog!
Que o dia dela seja iluminado!
Que a Paz e o Amor de Jesus esteja contigo,
hoje e sempre!

beijos Angel

11ªaula-G.E.de Estudos e trabalhos Mediúnicos

Capítulo 11
Influência Moral do Médium e do Meio

Allan Kardec [LM - it 226] propõe aos benfeitores espirituais a seguinte indagação:

"- O desenvolvimento da mediunidade está em relação como o desenvolvimento moral do médium?
R. Não. “A faculdade propriamente dita é orgânica, não depende da moral, mas o mesmo acontece com o seu uso, que pode ser bom ou mal, dependendo dos valores morais do medianeiro.”

Quando perguntaram ao benfeitor Emmanuel qual era a maior necessidade do médium, ele disse:
"A primeira necessidade do médium é evangelizar-se a si mesmo." e "vence nos labores mediúnicos o médium que detiver a maior carga de sentimento."

Afinidade Fluídica e Sintonia Vibratória
Os benfeitores espirituais nos fazem ver que os fenômenos mediúnicos também são regidos por leis severas, inflexíveis, qual ocorre com as demais e que se não submetem as nossas vontades.
Allan Kardec orienta que "Para se comunicar, o Espírito desencarnado se identifica com o Espírito do médium." Esta identificação não se pode verificar, se não houver entre um e outro, simpatia, e, se assim é lícito dizer-se, afinidade. A alma exerce sobre o Espírito livre uma espécie de atração ou de repulsão, conforme o grau de semelhança existente entre eles.

Esta afinidade ou simpatia apresenta duas condições distintas:
• afinidade fluídica;
• sintonia vibratória (afinidade moral).

a) Afinidade Fluídica: é de natureza estrutural, uma disposição inata do organismo, não dependendo dos valores morais, gostos, tendências do Espírito e médium.
A facilidade das comunicações depende da categoria de semelhança existente entre os dois fluidos, que também vai estabelecer a intensidade da assimilação fluídica e a maior ou menor impressão causada ao médium. Assim, determinado médium pode ser um bom instrumento para um Espírito e mau para outro. Disso resulta que de dois médiuns igualmente bem dotados e postos um do lado do outro, um Espírito que se dispõe à comunicação mediúnica se manifestará por meio de um, e não do outro médium, aonde não encontra a aptidão orgânica necessária. Mas, à proporção que o médium exercita-se no trabalho mediúnico, desenvolve e adquire qualidades necessárias para a realização dos fenômenos e entre em relação com um número maior de Espíritos comunicantes. Com muita freqüência, o contato entre Espírito e médium se faz gradativamente, com o tempo; raramente se estabelece desde o primeiro momento. E o contato antecipado, que ocorre antes mesmo da sessão mediúnica, tem o propósito de provocar e ativar a assimilação fluídica, fase esta que o Espírito Manoel Philomeno de Miranda denomina de "fase de pré-imantação fluídica", e que vem atenuar as dificuldades existentes.

b) Sintonia Vibratória (Afinidade Moral): pessoas de moral idêntica se atraem e de moral contrária se repelem.
Fundamenta-se esta lei no princípio de que para um Espírito assimilar os pensamentos de outro, necessita estar emitindo ondas mentais na mesma freqüência vibratória. A afinidade moral depende inteiramente das condições éticas, que se referem à conduta humana, suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal.
Através da afinidade moral, o Espírito comunicante e o médium se fundem na unidade psico-afetiva da comunicação. O Espírito aproxima-se do médium e o envolve nas suas vibrações espirituais.


continua na próxima postagem

Psicografia

No início os Espíritos comunicavam-se através de pancadas, fenômeno denominado de “mesas falantes”. Depois, passamos às pranchas e às cestas (cestinhas c/ lápis), que faziam movimentos sem significação. Evocado o Espírito, ela começava a escrever, mas nem sempre legível. As palavras seguiam coladas umas as outras e o lápis não retornava ao início da linha, escrevendo assim como em espiral.
Passamos depois às cestas de bico (cestas com haste inclinada). A escrita já era mais legível, as palavras eram separadas e as linhas paralelas. E assim sucederam-se várias outras formas: mesas, funil etc.
Todos esses casos são classificados como psicografia indireta. O Espírito age sobre o médium, e este atua sobre a cesta. A cesta não se torna inteligente, ela é um instrumento manejado por uma inteligência. Ela não passa de uma lapiseira. Suprima-se a mesa, ponha-se o lápis na mão do médium e teremos a escrita manual ou escrita involuntária.

PSICOGRAFIA
É a faculdade de comunicar-se com o plano espiritual através da escrita. O médium escreve com a própria mão, ou conforme o desenvolvimento mediúnico, com ambas as mãos ao mesmo tempo. Há casos em que o médium não toma nenhum conhecimento do que escreve e , as vezes, enquanto o faz, conversa com os assistentes.
OBSERVAÇÃO: é a faculdade mais suscetível de desenvolver-se pelo exercício.

Divide-se em:
 PSICOGRAFIA MECÂNICA, SEMI-MECÂNICA, INTUITIVA e por INSPIRAÇÃO.

PSICOGRAFIA MECÂNICA: o Espírito atua diretamente sobre a mão do médium (agindo sobre o Umeral) e lhe dá um impulso de todo independente da vontade do médium. A mão se move sem interrupção e só pára quando o Espírito não tem mais nada a escrever.
O que caracteriza o fenômeno nessa circunstância é que o médium não tem a menor consciência do que escreve. A inconsciência absoluta, neste caso, constitui o que chamamos de médiuns passivos ou mecânicos. Essa faculdade é preciosa pois não permite dúvidas sobre a independência do pensamento daquele que escreve.

PSICOGRAFIA SEMI-MECÂNICA: o médium sente uma impulsão que é dada à sua mão mau grado seu, mas ao mesmo tempo tem consciência do que escreve, à medida que as palavras se formam.

PSICOGRAFIA INTUITIVA: a transmissão do pensamento se dá por meio do Espírito do médium. O espírito não atua sobre a mão do médium para fazê-lo escrever, não a toma nem a guia. Atua sobre o Espírito do médium e este dirige sua mão.
O Espírito não substitui o Espírito do médium , visto que não o pode deslocar. Atua sobre a sua vontade. O médium tem consciência do que escreve embora não exprima seu próprio pensamento.
O papel do médium mecânico é o de uma máquina, o do intuitivo é de um intérprete.

PSICOGRAFIA POR INTUIÇÃO: são todas as pessoas que em estado normal ou de êxtase recebem pelo pensamento comunicações estranhas às suas idéias preconcebidas.

IMPORTÂNCIA DA PSICOGRAFIA
As comunicações feitas através da psicografia são muito mais fáceis para se estudar, analisar, guardar, pois nas comunicações faladas muito se perde.
A participação do médium também é muito importante devido à responsabilidade que ele adquire de aprender e tentar se equilibrar para poder transmitir cada vez melhor. Por esse motivo que vemos cada vez mais a mediunidade consciente substituindo a inconsciente ou fenômenos de efeitos físicos, que serviram para despertar a humanidade para a mediunidade.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
KARDEC, A. O Livro dos Médiuns ou Guia dos Médiuns e dos Doutrinadores. São Paulo, Lake, s/d/p.
PIRES, J. H. Mediunidade (Vida e Comunicação) - Conceituação da Mediunidade e Análise Geral dos seus Problemas Atuais. 5.ed., São Paulo, Edicel, 1984.
XAVIER, F. C. Missionários da Luz, pelo Espírito André Luiz. 8. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1970.
KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo, IDE, 1984.
ARMOND, E. Mediunidade - Seus Aspectos, Desenvolvimento e Utilização. 17. ed., São Paulo, Aliança, 1977.
PUGLIA, S. CDM - Curso para Dirigentes e Monitores de Desenvolvimento Prático Mediúnico. São Paulo, FEESP, 1994XAVIER, F. C. e VIEIRA, W. Desobsessão, pelo Espírito André Luiz. Rio de Janeiro, FEB,

Médiuns e Mediunidade

Mediunidade é a faculdade humana, natural, pela qual se estabelecem as relações entre os homens e os Espíritos. Não é um poder oculto que se possa desenvolver através de práticas rituais ou pelo poder misterioso de algum guru. Desenvolve-se naturalmente nas pessoas de maior sensibilidade para a captação mental e sensorial de coisas e fatos do mundo espiritual que nos cerca e nos afeta com suas vibrações afetivas e psíquicas.

MEDIUNIDADE NATURAL E DE PROVA
A terminologia espírita adotada por Kardec é simples e precisa. Mas no tocante às duas áreas fundamentais dos fenômenos de efeitos inteligentes e físicos, seria necessário um acréscimo. Além da divisão fenomênica, tínhamos a divisão funcional. Possuímos, assim, duas áreas de função mediúnica, designadas como mediunidade generalizada e mediunato. A primeira corresponde à mediunidade que todos os seres humanos possuem, e a segunda corresponde à mediunidade de compromisso, ou seja, de médiuns investidos espiritualmente de poderes mediúnicos para finalidades específicas na encarnação.

INFLUÊNCIA MORAL DO MÉDIUM
Se o Médium, do ponto de vista da execução, é apenas um instrumento, exerce sob o aspecto moral uma influência muito grande, pois que, para comunicar-se, o Espírito estranho identifica-se com o Espírito do médium; essa identificação não pode ter lugar senão quando há entre eles simpatia e, se podemos dizer, afinidade. A alma exerce sobre o Espírito estranho uma espécie de atração ou repulsão, segundo o grau de sua similitude ou dissimilitude; ora, os bons possuem afinidade com os bons e os maus com os maus; donde se segue que as qualidades morais do médium têm uma influência capital sobre a natureza dos Espíritos que se comunicam por seu intermédio (L.M. CAP.XX).

INFLUÊNCIA DO MEIO
Os Espíritos Superiores não vão a reuniões em que sabem que sua presença é inútil. Nos meios pouco instruídos, mas em que há sinceridade eles vão de boa vontade, mesmo quando neles não encontram senão instrumentos medíocres; mas nos meios instruídos, em que a ironia domina, não vão. Aí é preciso falar aos olhos e aos ouvidos; é o papel dos Espíritos batedores e zombeteiros (L.M.CAP. XXI).

EDUCAÇÃO DOS MÉDIUNS
Se é certo que todos temos possibilidades mediúnicas, também o é que nem todos possuem faculdades suficientemente desenvolvidas, para atuarem, dominantemente, no ambiente em que vivem, pois somente em determinada fase do desenvolvimento tal coisa é possível. Muito raramente os médiuns podem ser autodidatas. Invariavelmente precisam de orientação e de orientadores competentes.

http://www.biblioteca.radiobomespirito.com/pag1.html

Hora Vazia

Cuidado com a hora vazia, sem objetivo, sem atividade. Nesse espaço, a mente engendra mecanismos de evasão e delira.
Cabeça ociosa é perigo à vista. Mãos desocupadas facultam o desequilíbrio que se instala. Grandes males são maquinados quando se dispõe de espaço mental em aberto.
Se, por alguma circunstância, surge-te uma hora vazia, preenche-a com uma leitura salutar, ou uma conversação positiva, ou um trabalho que aguarda oportunidade para execução, ou uma ação que te proporcione prazer...
O homem, quanto mais preenche os espaços mentais com as idéias do bem, mediante o estudo, a ação ou a reflexão, mais aumenta a sua capacidade e conquista mais amplos recursos para o progresso.
Estabelece um programa de realizações e visitas para os teus intervalos mentais, as tuas horas vazias, e te enriquecerás de desconhecidos tesouros de alegria e paz.
Hora vazia, nunca!

Divaldo Pereira Franco - Episódios Diários - Pelo Espírito Joanna de Ângelis