terça-feira, 25 de maio de 2010

Bom Dia

Muitas vezes pensamos o quanto temos por fazer, e nos preocupamos se daremos conta de tudo, realizamos as coisas já pensando na próxima que está nos esperando, e muitas vezes, não conseguimos nos concentrar na que estamos fazendo. A ansiedade nós causa muito mal, e com isso sofremos de dores estomacais, aceleração cardíaca, dores de cabeça; tudo isso é o acumulo das tensões e das ansiedades, a pré-ocupação. Se temos muitos trabalhos a realizar, que possamos nos concentrar em cada um tranquilamente, organizemos nossa mente para isso.
Vamos viver um dia por vez, momento a momento, comecemos pelas prioridades, com tranquilidade e atenção.
No final tudo dá certo. Ah! Pensamentos positivos e alto-astral sempre ajuda!
E confiemos na sabedoria de Deus, a principio muita coisa que parece impossível, torna-se mais que possível, se torna realizado.
Ele nos dará a força que precisamos hoje e em todos os nossos amanhãs.
Abraço Angel

O Desafio do Centro Espírita

1 – O centenário do nascimento de Chico Xavier levou a Doutrina Espírita para a mídia, com intensidade inimaginável. Nunca se falou tanto de Espiritismo nos órgãos de comunicação. Como você vê essa exposição em termos de economia para o movimento?
Sem dúvida, algo muito positivo. Sem irreverência, diria que mesmo depois de “morto” Chico continua fazendo pelo movimento espírita mais do que todos os espíritas juntos. O problema é “capitalizar” esse benefício.

2 – O que seria essa “capitalização”?
Fazer repercutir essa exposição na mídia em dinamização do Espiritismo no Brasil, a partir de pessoas que se interessem pelos seus princípios e se integrem no Centro Espírita, a célula básica.

3 – Qual a dificuldade maior nesse sentido?
As limitações das casas espíritas. Um data show, um boletim informativo, uma biblioteca, uma livraria, um clube do livro espírita, palestras bem fundamentadas, serviço de atendimento fraterno e passes magnéticos, cursos de Espiritismo, reuniões mediúnicas com observância dos princípios doutrinários, tudo isso é básico para acolher as pessoas que hoje nos procuram.

4 – Considerando que a maior parte dos Centros Espíritas é de pequeno porte, com poucos colaboradores, não seria exigir demais de seus dirigentes?
Não estamos confundindo efeito com causa? Não será o Centro pequeno por falta de iniciativa dos dirigentes?

5 – A que atribuir essa falta de iniciativa?
Um sacerdote católico estuda no mínimo quinze anos no seminário para ordenar-se; algo semelhante com os pastores protestantes das igrejas tradicionais. Aprendem a falar em público, a administrar a igreja, a motivar os fiéis… No movimento espírita, alguém entusiasma-se com práticas mediúnicas, funda um Centro Espírita, constrói uma sede, não raro com seus próprios recursos, e torna-se presidente vitalício, sem nenhum preparo para o cargo, sem conhecimento doutrinário, sem noções de administração de uma casa espírita. Resultado: estagnação.

6 – Uma escola para dirigentes não desembocaria no profissionalismo religioso, contrário aos princípios doutrinários?
A ideia não é uma escola para dirigentes, mas que os dirigentes frequentem a escola, isto é, que estejam sempre atentos à necessidade do estudo, do aprimoramento de sua atuação, da frequência aos cursos hoje ministrados pelos órgãos de unificação, empenhados em oferecer aos dirigentes a orientação necessária para que realizem um bom trabalho.

7 – O que pode ser feito?
Em primeiro lugar, superar a pretensão da autossuficiência. Geralmente dirigentes assim sentem-se meio “donos da verdade”, recusando-se a admitir suas próprias limitações. Tendem a centralizar tudo em suas mãos, nada fazem e nada deixam fazer, “ancorando” o “barco”. O dirigente deve ser um “leme”, estabelecendo as diretrizes gerais, conforme a orientação doutrinária, e deixando os companheiros navegarem ao influxo de suas iniciativas.

Richard Simonetti - Revista RIE

Um olhar diferente

É o olhar que se tem sobre todas as coisas e sobre o que se vive, que pode banalizar um fato ou torná-lo significativo. É importante desenvolver a capacidade de subjetivar e de perceber além das aparências, pois isso nos aproxima do aspecto espiritual da vida.

1. Uma semente se descomprimindo. Ideal é ter colocado a semente na terra e acompanhar seus primeiros sinais de brotamento;
2. Uma flor se abrindo. Melhor ainda é se tiver plantado e adubado a árvore que gerou a flor;
3. O sol de uma manhã. Bom é quando se assiste e nos sentimos iluminados interiormente por aquele momento;
4. O poente com o sol avermelhando o horizonte longínquo. É salutar quando se contempla esse poente,
sentindo que a própria vida está se realizando;
5. Uma mulher grávida. É consolador, mesmo não se sendo o pai, sentir que, através da mulher, a vida se
renova constantemente;
6. Um pássaro em vôo suave. É realmente catalisadora da sensação de liberdade a observação da ave em pleno vôo, pela possibilidade de conexão com a leveza da vida diante do incomensurável Universo;
7. O carinho de mãe. Sentir a grandiosidade de Deus ao se fazer representar na dedicação maternal, dá-nos a sensação segurança e de pertencimento a algo maior;
8. O cuidado e o conselho paterno. É admirável e dignificante como a Vida nos ensina através da própria vida;
9. A caridade anônima. É uma das mais belas sensações de proximidade com Deus, pois promove a alegria íntima de colaborar em Sua obra, ajudando aqueles que precisam;
10. Duas pessoas que se olham terna e apaixonadamente. Ter a percepção do amor torna a pessoa consciente de sua relevância na vida. Quando duas pessoas verdadeiramente se amam, conectam-se a Deus, realizando o amor como fonte eterna para a ascensão espiritual;
11. As arrojadas construções humanas. O ser humano na saga para realizar-se e cumprir os desígnios divinos. A constatação da capacidade humana em transformar e educar a natureza nos torna mais conscientes dos desígnios divinos;
12. O curador ao lado de sua cura. A participação na cura de alguém permite o surgimento do sentimento de fraternidade que une os seres humanos;
13. A lágrima da emoção feliz. Emocionar-nos pela tristeza e, principalmente, pela alegria, nos aproxima da percepção da matriz transformadora da consciência humana. A lágrima é uma das expressões do sentimento que aproxima de Deus o ser humano;
14. A música que atinge a alma. Ouvir e dançar, física ou mentalmente, uma música eleva a alma ao contato com uma linguagem divina. A música eleva o ser humano, conectando-o às forças criativas da Vida;
15. A natureza selvagem. Perceber a beleza em todos os processos da natureza nos faz sentir a grandiosidade de Deus e a consciência das nossas origens;
16. O ser humano. Quem quer que seja, o ser humano é o mais belo e digno representante de Deus. É a obra prima do Deus por ele concebido.

Mito Pessoal e Destino Humano - Adenáuer Novaes

Qual a finalidade da mediunidade na Terra?

 A mediunidade é, antes de tudo, uma oportunidade de servir.
Bênção de Deus, que faculta manter o contato com a vida espiritual.
Graças ao intercâmbio, podemos ter aqui, não apenas a certeza da sobrevivência da vida após a morte, mas também o equilíbrio para resgatarmos com proficiência os débitos adquiridos nas encarnações anteriores.
E graças à mediunidade que o homem tem a antevisão do seu futuro espiritual, e, ao mesmo tempo, o relato daqueles que o precederam na viagem de volta à Erraticidade, trazendo-lhe informes de segurança, diretrizes de equilíbrio e a oportunidade de refazer o caminho pelas lições que ele absorve do contato mantido com os desencarnados.
Assim, a mediunidade tem uma finalidade de alta importância, porque é graças a ela que o homem se conscientiza das suas responsabilidades de espírito imortal.
Conforme afirmava o Apóstolo Paulo, se não houvesse a ressurreição do Cristo, para nos trazer a certeza da vida espiritual, de nada valeria a mensagem que Ele nos deu.

Diretrizes da Mediunidade

Tenha Fé

Embora sozinho, continue a caminhada!
Se todos o abandonarem, prossiga sua jornada.
Se as trevas crescerem em seu redor,
mais uma razão para que você mantenha
 acesa a pequenina chama de sua Fé.
Não deixe que a luz se apague,
para que você mesmo não fique em trevas.
Ilumine, com sua Luz, as trevas que o circundam.