segunda-feira, 21 de junho de 2010

COM CARINHO

Se alguém queixar-se da vida a seu lado,
responda com palavras de encorajamento.
Não aumente o peso a quem já sente demasiado
o peso que carrega.
Se alguém se lamenta da vida,
procure mostrar os lados bons e belos da existência.
Não contribua com suas próprias lamentações
para o desânimo do companheiro.
Reanime-o com esperança e com bom ânimo,
com palavras de incentivo e coragem.
Talvez desse remédio dependa
a cura de seu coração desalentado.
Minuto de Sabedoria
Abraço
Angel

TEMPOS DA IGNORÂNCIA

“... Muito se pedirá àquele a quem se tiver muito dado,
e se fará prestar maiores contas
àqueles a quem se tiver confiado mais coisas.

“... Somos nós, pois, também cegos?
Jesus lhes respondeu:
Se fôsseis cegos, não teríeis pecado;
mas agora dizeis que vedes e
é por isso que vosso pecado permanece em vós.”
(Evangelho Segundo Espíritismo Capítulo18, itens 10 e 11.)


Lucas relata em Atos dos Apóstolos a seguinte orientação de Paulo de Tarso: “Deus não leva em conta os tempos da ignorância”.
 Em outras oportunidades, confirmou também que “muito se pedirá àquele que muito recebeu”, quer dizer, o agravamento das faltas é proporcional ao conhecimento que se possui.
Compreendemos, dessa forma, que somos todos nós protegidos pela nossa “ignorância”, pois somente seremos avaliados pela Divina Providência, de conformidade com as possibilidades do “saber” e “sentir”, isto é, segundo a nossa maneira de ver a nós próprios e o mundo que nos rodeia.


As leis espirituais que dirigem a vida são sábias e justas e adaptam-se particularmente a cada criatura, levando em conta suas individualidades.


O eminente psicólogo e pedagogo suíço Jean Piaget, responsável pela teoria de que o desenvolvimento das crianças propicia seu aprendizado, dizia que elas são diferentes entre si, que cada uma tem seu jeito de crescer e de se realizar como indivíduo, e que todos poderíamos ajudá-las nesse crescimento, porém nunca impondo formas generalizadas e semelhantes.
Piaget ensinava que cada criança pensa e interpreta o mundo com seu peculiar pensamento e com suas possibilidades orgânicas e mentais, quase sempre heterogêneas.
Encontramos no mundo atual modernos métodos pedagógicos que seguem esse raciocínio, levando em conta que cada indivíduo, para assimilar sua realidade de vida, é portador de um processo psicológico de aprendizagem próprio. Cada um percebe de forma dissemelhante os estímulos da Vida, decodifica-os e em seguida os reelabora, formando assim sua própria individualidade.


Por outro lado, encontramos também na reencarnação a guarida desses métodos de ensino, pois ela se baseia na multiplicidade de experiências ocorridas nos diversos avatares por onde a alma percorre seus caminhos vivenciais, como um ser individual. As diversidades do nosso tempo de criação, nossas heranças reencarnatórias, experiências emocionais e mentais, ambientes sociais onde ocorrem essas mesmas experiências, estruturas sexuais, masculinas ou femininas, e motivações várias desenvolvidas na atualidade particularizam os seres humanos com vocações, tendências, interesses, grau de raciocínio e discernimento “sui generis”.


Relativos e não generalizados devem ser os modos de ver as coisas e as pessoas. O próprio direito penal classifica e pune os crimes dentro dos padrões do “intencional” ou “doloso”, “passional” ou “ocasional”. Por que o Poder Inteligente que nos rege iria julgarnos sem levar em conta nosso “tempo da ignorância” e nossa
relatividade?


Como educar ou avaliar genericamente, usando o mesmo critério, crianças que receberam uma educação cheia de energia e vida, ensinadas a questionar e criar; a ter curiosidade e admiração pela natureza; e outras que só vivenciaram discussões, agressões e comportamentos medíocres por entre odores de bebidas alcoólicas e nicotina, sem uma visão saudável de Deus; ao contrário, temerosa, distorcida, adquirida através da crença de um ser ameaçador e temperamental?


O Amor de Deus programou-nos simples inicialmente para permitir que nos desenvolvêssemos, de forma gradativa, até atingir maiores plenitudes e totalidades.
Temos, pois, que seguir essa programação da Natureza, ou seja, caminhar dentro desse projeto estabelecido pelas leis universais para atingirmos a nossa integração como seres espirituais.
Esse processo evolucional nos mostra que podemos estar um pouco atrás, ou adiante, das criaturas, embora cada uma delas tenha suas características próprias e certas de acordo com sua idade astral.


Nesse decurso evolutivo, todos nós passamos por fases de egoísmo e orgulho até atingirmos mais tarde as grandes virtudes da alma. Consideremos, portanto, que não seremos censurados por estar nessas fases “primitivas”, porque o que chamamos de “defeito” ou “inferioridade” seja, talvez, a passagem por esses ciclos iniciantes onde estagiamos. Lembremos que essas “fases” ou “ciclos” não foram criados por nós, mas pelos desígnios de Deus, que regem a Natureza como um todo.Coisas inadequadas que vemos em outras pessoas podem ser naturais nelas, ou mesmo do “tempo da sua ignorância”, e representam características próprias de sua etapa evolucional na estrada por onde todos transitamos, alguns mais avançados e outros na retaguarda.


A vida moderna nos deu raciocínio e reflexão, maturação intelectual e um desenrolar de novas descobertas, ensinando-nos formulações racionais surpreendentes para que melhor pudéssemos compreender os métodos de evolução e progresso em nós mesmos e no Universo.


Não somos responsáveis por aquilo que não sabemos, não sofreremos um castigo por atos ou atitudes que ignoramos. Talvez essas idéias de punição, alienatórias, sejam os frutos da incapacidade de nossa reflexão sobre a Bondade Divina, o que chamamos de “sofrimento” é simplesmente “resultado” de nossa falta de habilidade para desenvolver as coisas corretamente, pois na vida não existem “prêmios” nem “castigos”, somente as conseqüências dos nossos atos.


Vale, porém, considerar que, à medida que nossa consciência se expande e maior lucidez se faz em nossa mente, maiores serão nossos compromissos perante a existência. “Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas agora dizeis que vedes e é por isso que vosso pecado permanece em vós”.
Podemos pretextar ignorância, mas se tivermos consciência de nossos feitos isso sempre será levado em conta.
Avaliemos atentamente: os tesouros da alma que já integramos nos obrigarão a prestar maiores ou menores contas perante a Vida Maior.



RENOVANDO ATITUDES
FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO
DITADO PELO ESPÍRITO HAMMED

CONDUTA ESPÍRITA

PERANTE OS COMPANHEIROS

Guardar comunicabilidade e atenção ante os companheiros de luta, ainda mesmo para com aqueles que se mostrem distantes do Espiritismo.
Todos somos estudantes na grande escola da Vida.
Respeitar as idéias e as pessoas de todos os nossos irmãos, sejam eles nossos vizinhos ou não, estejam presentes ou ausentes, sem nunca descer ao charco da leviandade que gera a maledicência.
Quem reprova alguém conosco, decerto que nos reprova perante alguém.
Quando emprestar objetos comuns, não porfiar sobre a sua restituição, sustentando-se, firme, no propósito de auxiliar os outros de boamente, naquilo em que lhes possa ser útil.
Desapego é alicerce de elevação.
Perdoar sem condições àqueles que não nos correspondam às esperanças ou que direta ou indiretamente nos prejudiquem, inclusive os obsessores e outros irmãos infelizes.
Perdão nas almas, luz no caminho.
Fugir de elogiar companheiros que estejam agindo de conformidade com as nossas melhores aspirações, para não lhes criar empecilhos à caminhada enobrecedora, embora nos constitua dever prestar-lhes assistência e carinho para que mais se agigantem nas boas obras.
O elogio é sempre dispensável.
Suprimir toda crítica destrutiva na comunidade em que aprende e serve.
A Seara de Jesus pede trabalhadores decididos a auxiliar.
Coibir-se de qualquer acumpliciamento com o mal, a título de solidariedade nesse ou naquele sentido.
Quem tisna a consciência, desce à perturbação.
Nunca fazer acepção de pessoas e nem demonstrar cordialidade fraterna somente em circunstâncias que lhe favoreçam conveniências e interesses materiais.
A Lei Divina registra o móvel de toda ação.


“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.” — Jesus.
(JOÃO, 13:35.)

WALDO VIEIRA
ditado pelo espírito André Luiz

MEDIUNIDADE:

As reuniões mediúnicas devem ser públicas?

O Codificador recomenda pequenos grupos, graças às dificuldades que há nos grandes grupos de sintonia vibratória e harmonia de pensamentos.
Uma reunião mediúnica de caráter público é um risco desnecessário, porque vêm pessoas portadoras de sentimentos os mais diversos, que irão perturbar, invariavelmente, a operação da mediunidade. Afirma os Benfeitores que uma reunião mediúnica é um grave labor, que se desenvolve no campo perispirítico, e se a equipe não tem um conhecimento especializado, é compreensível que muitos problemas sucedam por negligência da mesma. A reunião mediúnica não deve ser de caráter público, porque teria feição especulativa, exibicionista, destituída de finalidade superior, atitudes tais que vão de encontro negativa-mente aos postulados morais da Doutrina.
Mesmo nas reuniões mediúnicas privativas deve-se manter um número ideal de membros, não excedente a 20 pessoas, para que se evitem essas perturbações naturais nos grupamentos massivos.
Onde haja um grupo mediúnico com grande número, que seja dividido em dois trabalhos separados (porque, em Movimento Espírita, na ordem do bem, dividir é multiplicar o benefício daqueles que se repartem). Igualmente é necessário que as pessoas sejam afins entre si no grupo. Por motivos óbvios, se estamos numa reunião mediúnica e não somos simpáticos a um indivíduo, toda a comunicação que por ele venha, os nossos recalques e conflitos põem nos carapuças, acreditando serem indiretas a nós dirigidas. Se, por acaso, alguém não nos é simpático, quando ele entra em transe ficamos bombardeando: “Imagine o fingido; vê se eu vou acreditar nele!” Formamos assim, uma antena emissora de dificuldades para o companheiro que está sendo agredido pela nossa mente, Porque desde que o indivíduo é médium, ele não o é exclusivamente dos espíritos desencarnados mas também dos encarnados.
O êxito de uma reunião mediúnica depende da equipe que ali comparece e não apenas do médium.
Os Mentores programam, mas aquela equipe em funcionamento responderá pelos resultados.
Nunca é demais recomendar que as sessões mediúnicas sejam de caráter privado.

Diretrizes de Segurança

REFLEXÃO

"As regras morais, as religiosas, as mentais não passam de arranjos criados por criaturas imaginosas e sistemáticas, que nem a si mesmas conseguem melhorar.

O único manual possível de evolução espiritual é o Evangelho de Jesus compreendido em espírito e verdade, sem as interpretações dogmáticas do sectarismo religioso".
Evolução Espiritual do Homem
J.Herculano Pires