segunda-feira, 12 de julho de 2010

BOM DIA AMIGOS!

Seja fiel no cumprimento de todos os seus deveres.
Execute com capricho e amor todas as tarefas que recebe, embora pareçam insignificantes.
Qualquer coisa que esteja fazendo,
por menor que seja,
é um passo à frente em seu progresso.
Realize suas tarefas todas,
como se delas dependesse,
 como de fato depende
todo o seu
futuro.

Minuto de Sabedoria

O ABORTO

Como devemos encarar essa prática?
O aborto é, segundo o Espiritismo, um doloroso crime. Arrancar uma criança ao seio materno é infanticídio confesso. Uma mãe ou quem quer que seja cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, porque impede ao reencarnante passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.

Podem-se destacar três erros no procedimento dessas mães.
Primeiro: Impedir que um Espírito reencarne e, por conseguinte, progrida.
Segundo: Recusar a chegada de um filho que talvez represente o instrumento que Deus tenha dado aos pais para ajudá-los na jornada evolutiva, através dos cuidados, das renúncias, das preocupações e trabalhos que teriam.
Terceiro: Transgredir o mandamento divino “Não matarás”, sem dar à vítima a menor chance de defesa.

O aborto delituoso é, como se vê, a negação do amor. Esmagar uma vida que desponta, plena de esperança; impedir a alma de reingressar no mundo corpóreo; negar ao Espírito o ensejo do reajuste representa, em qualquer lugar, situação e tempo, uma prática inominável, de prolongadas e dolorosas consequências para o psiquismo humano.
Em muitos países, o aborto sem causa justa – e por causa justa devemos considerar tão-somente o chamado aborto terapêutico, que objetiva salvar a vida da gestante – encontra amparo na lei, mas, de acordo com a Doutrina Espírita, ele jamais encontrará justificativa perante Deus, a não ser em casos especialíssimos, como o citado, em que o médico honrado, sincero e consciente entende que a continuação da gravidez põe em perigo a vida da gestante.
Devido às suas inúmeras implicações, o aborto delituoso é um dos grandes fornecedores das moléstias de etiologia obscura e das obsessões catalogáveis na patologia da mente, que ocupam vastos departamentos de hospitais e prisões da Terra.
Diz Joanna de Ângelis que a mulher que o promove ou que venha a coonestar semelhante delito é constrangida, por leis irrevogáveis, a sofrer alterações deprimentes no centro genésico de sua alma, predispondo-se a dolorosas enfermidades, como a metrite, o vaginismo, a metralgia, o enfarte uterino ou a tumoração cancerosa, flagelos esses com os quais, muita vez, desencarna, demandando o Além para responder perante a Justiça divina pelo crime praticado.

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO

OS ESPÍRITO E A VIDA ESPIRITUAL

OS ESPÍRITOS
Os espíritos são seres inteligentes da Criação.
Povoam o universo fora do mundo material.
De um modo geral podemos dividir os espíritos em três categorias: espíritos imperfeitos, espíritos bons e espíritos puros.

Os espíritos imperfeitos são aqueles que se acham no começo de sua evolução espiritual. Os espíritos imperfeitos são inclinados ao mal e vivem mais a vida material do que a espiritual.
Quando os espíritos imperfeitos estão encarnados, podemos reconhecê-los nessas pessoas que não sabem fazer o bem, não procuram melhorar-se, vivem apenas para a satisfação de seus caprichos e não se importam com o sofrimento de seu próximo.

Os espíritos bons são aqueles que já realizaram um pequeno progresso. Os espíritos bons compreendem a vida espiritual, possuem o sentimento da caridade desenvolvido e se esforçam por se aperfeiçoarem cada vez mais.
Quando os espíritos bons estão encarnados, podemos reconhecê-los nessas pessoas bondosas, calmas, pacientes e trabalhadoras. Os espíritos bons praticam o bem e ajudam os outros no que puderem. Os espíritos bons não têm orgulho nem vaidade.

Os espíritos puros são os espíritos livres da ignorância e da imperfeição. Os espíritos puros já alcançaram a perfeição porque atravessaram todas as fases do progresso e conquistaram a felicidade nos mundos divinos.

Deus criou todos os espíritos para serem perfeitos.
Depende da boa vontade de cada um tornar-se perfeito em mais ou menos tempo.
Com o passar dos anos os imperfeitos se tornarão bons e os bons se tornarão puros.
Ninguém está esquecido no reino de Deus.

A VIDA ESPIRITUAL
Nós começaremos a viver a vida espiritual no instante em que a morte nos libertar do corpo material.
Um mundo novo cheio de encantos e de sensações deliciosas se apresentará aos nossos olhos espirituais.
Encontraremos os nossos entes queridos, o nosso anjo da guarda, os nossos amigos e com eles manteremos agradáveis palestras. Faremos perguntas, ansiosos por conhecer nossa nova pátria.
Relembraremos nossas existências passadas. Recordaremos satisfeitos os trabalhos e os sofrimentos que passamos na Terra e compreenderemos que nos serviram de lições proveitosas.
Auxiliados por nosso anjo da guarda, traçaremos um novo plano de trabalho e iniciaremos um nova luta para a conquista de um grau mais elevado.
Os espíritos se transportam no espaço com a rapidez do relâmpago.
A matéria não é obstáculo para os espíritos; atravessam-na como a luz atravessa um vidro.
No mundo espiritual os espíritos se agrupam por simpatia e por semelhança de idéias; constituem assim grandes famílias espirituais cujos membros trabalham para a realização de um ideal comum.
Entre os espíritos adiantados não existe a inveja, não existe o ódio e nenhum quer ser mais do que o outro.
A superioridade moral é que estabelece o grau de poder de um espírito; os espíritos inferiores obedecem aos superiores de um modo irresistível.
O espaço infinito constitui o seu mundo e livre e feliz o espírito o percorre em todas as direções. Visita os mundos e contempla a maravilhosa criação de Deus.
Mas a sua permanência no espaço não é longa. Depois de ter descansado e fortificado seu ânimo, encarna-se em mundos mais adiantados onde novas lutas e novos progressos o aguardam.
E assim, de encarnação em encarnação, de mundo em mundo nós caminhamos para Deus.
Chega, porém, um dia em que não precisaremos mais encarnar; é quando formos perfeitos; receberemos o grau de emissários diretos da vontade divina e cooperaremos com o Senhor na manutenção de suas leis harmoniosas.
Tal é o glorioso destino que nos aguarda e para o qual fomos criados. O caminho é longo, mas apoiados na humildade e na caridade, nós o trilharemos facilmente.

52 Lições de Catecismo Espírita
Eliseu Rigonatti

OS PARENTES

Desempenhar todos os justos deveres para com aqueles que lhe comungam as teias da consanguinidade.
Os parentes são os marcos vivos das primeiras grandes responsabilidades do Espírito encarnado.
Intensificar os recursos de afeto, compreensão e boa-vontade para os afins mais próximos que não lhe compreendam os ideais. O lar constitui cadinho redentor das almas endividadas.
Dilatar os laços da estima além do círculo da parentela.
A humanidade é a nossa grande família.
Acima de todas as injunções e contingências de cada dia, conservar a fidelidade aos preceitos espíritas cristãos, sendo cônjuge generoso e melhor pai, filho dedicado e companheiro benevolente.
Cada semelhante nosso é degrau de acesso à Vida Superior, se soubermos recebê-lo por verdadeiro irmão.
Melhorar, sem desânimo, os contatos diretos e indiretos com os pais, irmãos, tios, primos e demais parentes, nas lides do mundo, para que a Lei não venha a cobrar-lhe novas e mais enérgicas experiências em encarnações próximas. O cumprimento do dever, criado por nós mesmos, é lei do mundo interior a que não poderemos fugir.
Imprimir em cada tarefa diária os sinais indeléveis da fé que nutre a vida, iniciando todas as boas obras no âmbito estreito da parentela corpórea. Temos, na família consangüínea, o teste permanente de nossas relações com a Humanidade.

“Mas se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e pior do que o infiel.” — Paulo. (I TIMÓTEO, 5:8.)


WALDO VIEIRA
Conduta Espírita

MENSAGEM DE ESPERANÇA

cantinho da Lena