terça-feira, 20 de julho de 2010

BOM DIA AMIGOS

Aproveite ao máximo os momentos de alegria,
para agradecer tudo o que tem recebido da
bondade Divina.
Seja grato ao Criador e Pai que lhe dá tantos ensejos de felicidade,
e procure espalhar a maior alegria,
o mais sadio otimismo com todos os que o cercam.
A alegria é a saúde da alma,
e o otimismo é a alegria de amanhã,
bem aproveitada no dia de hoje.
Espalhe alegria em torno de si.
Minuto de Sabedoria

AMAR, NÃO SOFRER

“Perguntais se é permitido abrandar as vossas próprias provas: essa questão leva a esta: é permitido àquele que se afoga procurar se salvar? Àquele que tem um espinho cravado, de o retirar?...”

“... contentai-vos com as provas que Deus nos envia, e não aumenteis sua carga, às vezes tão pesada...”
(Evangelho Segundo Espiritismo - Capítulo 5, item 26.)

Sofremos porque ainda não aprendemos a amar; afinal, a lei divina nos incentiva ao amor, como sendo a única forma capaz de promover o nosso crescimento espiritual.
Os métodos reais da evolução só acontecem em nós quando entramos no fluxo educativo do amor. Sofrer por sofrer não tem significado algum, pois a dor tem como função resgatar as almas para as faixas nobres da vida, por onde transitam os que amam em plenitude.

Temos acumulado inúmeras experiências nas névoas dos séculos, em estâncias onde nossas almas estagiaram, e aprendido invariavelmente que só repararíamos nossos desacertos e equívocos perante a vida através do binômio “dor-castigo”.

Nas tradições da mitologia pagã, aprendemos com os deuses toda uma postura marcada pela dor. A princípio, os duelos de Osíris, Sete Hórus, do Antigo Egito. Mais além, assimilamos “formas-pensamentos” das desavenças e vinganças entre Netuno e Júpiter no Olimpo, a morada dos deuses da Grécia.
Por outro lado, não foi somente entre as religiões idólatras que incorporamos essas formas de convicção, mas também nos conceitos do Velho Testamento, onde exercitamos toda uma forma de pensar, na exaltação da dor como um dos processos divinos para punir todos aqueles que se encontravam em falta.
A palavra “talião” significa “tal”, do latim “talis”, definida como a “Lei de Talião”, ou seja, “Olho por olho, dente por dente”. (1)
Significa que as criaturas deveriam ter como castigo a dor, “tal qual” fizeram os outros sentir.
Constatamos, assim, a idéia de que se tinha do poder divino era caracterizada por atributos profundamente punitivos.
Já afirmava: “e Deus na sua ira lhes repartirá as dores”; (2) o Gênesis, em se referindo aos castigos da mulher: “multiplicarei os teus trabalhos e em meio da dor darás à luz a filhos”. (3)


São algumas dentre muitas assertivas que nos levaram a formar crenças profundas de que somente o sofrimento era capaz de sublimar as almas, ou reparar negligências, abusos e crimes.
No “Sermão do Monte”, Jesus Cristo se refere à Lei de Talião revogando-a completamente: “Ouvistes que foi dito: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se alguém te bater na face direita, apresenta-lhe também a outra”.(4)

Longa foi a estiagem dos métodos conetivos pela dor, contudo o Mestre instalou na Terra o processo da educação pelo amor.
Apesar de Jesus ter invalidado a lei do “tal crime, tal castigo”, ela ainda prevalece para todos os seres humanos que não encontraram no amor uma forma de “viver” e pensar.

Realmente, durante muito tempo, a dor terá função dentro dos imperativos da vida, estimulando as pessoas às mudanças e às renovações, por não aceitarem que o amor muda e renova e, portanto, utiliza-se dos “cilícios mentais”, como meios de suplícios e tormentos, para se autopunirem, pondo assim em prática toda sua ideologia de “exaltação à falta-punição”.

Crenças não são simplesmente credos, máximas ou estímulos religiosos, mas também princípios orientadores de fé e de idéias, que nos proporcionam direção na vida. São verdadeiras forças que poderão limitar ou ampliar a criação do bem em nossa existência.
Mudar para o amor como método de crescimento, reformulando idéias e reestruturando os valores antigos é sairmos da posição de vítimas, mártires ou pobres coitados, facilitando a sintonização com as correntes sutis e amoráveis dos espíritos nobres que subiram na
escala do Universo, amando.

Podemos, sim, “sutilizar” nossas energias cármicas, amando, ou “desgastá-las” penosamente, se continuarmos a reafirmar nossas crenças punitivas do passado.
Reforçar o “espinho cravado” ou não retirá-lo é opção nossa.
Lembremo-nos, porém, de que idéias arraigadas e adotadas seriamente por nós tendem a motivar-lhes a própria concretização.

RENOVANDO ATITUDES
FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO
DITADO PELO ESPÍRITO HAMMED

(1) Êxodo 21:24.
(2) Jó 21:17.
(3) Gênesis 3:16.
(4) Mateus 5:38 e 39.

O LIVRE-ARBÍTRIO

O livre-arbítrio é a liberdade que cada um de nós tem de fazer ou não uma coisa qualquer.
O livre-arbítrio nos torna plenamente responsáveis por todos os nossos atos.
Deus nos concedeu o livre-arbítrio para que nós mesmos construíssemos o nosso destino.
Depende unicamente de nós seguir o caminho do bem que nos fará felizes ou o do mal que nos conduzirá ao sofrimento.
Pertence-nos o mérito de nossas boas ações e a culpa de nossos males.
Cada ato praticado é seguido de uma consequência. Um ato bom traz boas consequências.
Um ato mau traz más consequências.
Podemos praticar o mal mas temos que aguentar as consequências. Já sabemos quais são as consequências do mal; é uma reencarnação dolorosa.
Todos os que sofrem é porque não usaram o seu livre-arbítrio para a prática do bem.
Nós temos a inteligência suficiente para distinguir o que é bom do que é ruim e saber aceitar o que é útil e repelir o que não presta.
A nossa consciência guia a nossa inteligência e nos mostra o que devemos e o que não devemos fazer.
É ouvindo a consciência que usaremos com acerto o livre-arbítrio.
Para que possamos ouvir a consciência é preciso pensar antes de fazer ou dizer alguma coisa.
Antes de tomar uma decisão devemos estudá-la com cuidado para verificar quais serão as consequências. Somente depois que tivermos a certeza de que as consequências do que vamos fazer ou dizer são boas é que poderemos executar o que pretendemos. Outra coisa que devemos evitar é agir sem refletir.
Em qualquer circunstância é preciso conservar a calma. Pensar primeiro, agir depois.

52 lições de Catecismo Espírita
Eliseu Rigonatti

CINCO LEMBRETES ANTI-SUICÍDIO

1- A vida não se acaba com a morte. A morte não significa o fim da vida, mas somente uma passagem para uma outra vida: a espiritual.

2- Os problemas não se acabam com a morte. Eles são provas ou expiações, que nos possibilitam a evolução espiritual, quando os enfrentamos com coragem e serenidade. Quem acredita estar escapando dos problemas pela porta do suicídio está somente adiando a sua solução.

3- O sofrimento não se acaba com a morte. O suicídio só faz aumentar o sofrimento. Os Espíritos de suicidas que puderam se comunicar conosco descrevem as dores terríveis que tiveram de sofrer, ao adentrar o Mundo Espiritual, devido ao rompimento abrupto dos liames entre o Espírito e o corpo. Para alguns suicidas, o desligamento é tão difícil, que eles chegam a sentir seu corpo se decompondo. Além disso, há o remorso por ter transgredido gravemente a lei de Deus, perante a qual suicidar-se equivale a cometer um assassinato.

4- A morte não apaga nossas faltas. A responsabilidade pelas faltas cometidas é inevitável e intransferível. Elas permanecem em nossa consciência até que as reparemos.

5- A Doutrina Espírita propicia esperança e consolação quando oferece a certeza da continuidade infinita da vida, que é tanto mais feliz quanto melhor suportamos as provas do presente.

RITA FOELKER
Grupo Renascer

MENSAGEM DO HOMEM TRISTE

Passaste por mim com simpatia, mas quando me viste os olhos parados, indagaste em silêncio porque vagueio na rua.
Talvez por isso estugaste o passo e, embora te quisesse chamar, a palavra esmoreceu me na boca.
É possível tenhamos suposto que desisti do trabalho, no entanto, ainda hoje, bati, em vão, de oficina a oficina... Muitos disseram que ultrapassei a idade para ganhar dignamente o meu pão, como se a madureza do corpo fosse condenação à inutilidade, e outros, desconhecendo que vendi minha roupa melhor para aliviar a esposa doente, despediram-me apressados, acreditando-me vagabundo sem profissão.
Não sei se notaste quando o guarda me arrancou à contemplação da vitrina, a gritar me palavras duras, qual se eu fosse vulgar malfeitor. Crê, porém, que nem de leve me passou pela mente a idéia de furto; apenas admirava os bolos expostos, recordando os filhinhos a me abraçarem com a fome, quando retorno à casa.
Ignoro se observaste as pessoas que me endereçavam gracejos, imaginando-me embriagado, porque eu tremesse, encostado ao poste; afastaram-se todas, com manifesto desprezo, contudo não tive coragem de explicar-lhe que não tomo qualquer alimento, há três dias...
A ti, porém, me fitaste sem medo, ouso rogar apoio e cooperação. Agradeço a dádiva que me estendas, no entanto, acima de tudo, em nome do Cristo que dizemos amar, peço me restituas a esperança, a fim de que eu possa honrar, com alegria, o dom de viver. Para isso, basta que te aproximes de mim, sem asco, para que eu saiba, apesar de todo o meu infortúnio, que ainda sou teu irmão.
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Espírito: MEIMEI
Ideal Espírita
Francisco Cândido Xavier