segunda-feira, 16 de agosto de 2010

BOM DIA AMIGOS

Trate com afabilidade a todos.
O vizinho que senta a seu lado na condução,
 não é seu inimigo,
nem seu concorrente.
Trata-se, sempre, de seu irmão,
a quem você precisa acolher com simpatia.
Não procure brigar com ele, para conquistar maior conforto:
dê você mais conforto a ele.
Mesmo insensivelmente,
você receberá de volta as vibrações de gratidão de seu coração.

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Todos somos irmãos, e estamos em busca da felicidade,
mas, poucos ainda descobriram que a felicidade íntima se encontra na felicidade do outro!

abraço fraterno

NÃO GUARDEMOS CULPA, MAS A REPARAÇÃO É NECESSÁRIA!

“... Tal é aquele que tendo feito mal sua tarefa, pede para recomeçá-la afim de não perder o benefício do seu trabalho...”
“... Rendamos graças a Deus que, na sua bondade, concede ao homem a faculdade da reparação e não o condena irrevogavelmente pela primeira falta.” (ESE -Capítulo 5, item 8.)

Culpa quer dizer paralisação das nossas oportunidades de crescimento no presente em consequência da nossa fixação doentia em comportamentos do passado.
Quem se sente culpado se julga em “peccatum”, palavra latina que quer dizer “pecado ou culpa”. Logo, todos nós vestimos a densa capa da culpa desde a mais tenra infância.

Certas religiões utilizam-se frequentemente da culpa como meio de explorar a submissão de seus fiéis. Usam o nome de Deus e suas leis como provedores do mecanismo de punição e repressão, afirmando que garantem a salvação para todos aqueles que forem “tementes a Deus”.
Esquecem-se, no entanto, de que o Criador da Vida é infinita Bondade e Compreensão e que sempre vê com os “olhos do amor”, nunca punindo suas criaturas; na realidade, são elas mesmas que se autopenalizam. por não se renovarem nas oportunidades do livre-arbítrio e por ficarem, no presente, agarradas aos erros do passado.

Nossa atual cultura ainda é a mais grave geradora de culpa na formação educacional dos relacionamentos, seja no social, seja no familiar. No recinto do lar encontramos muitos pais induzindo os filhos à culpa: “Você ainda me mata do coração!”, tática muito comum para manter sob controle uma pessoa rebelde; ou dos filhos que aprenderam a tramóia da culpa, para obter aquilo que desejam: “Os pais de minhas amigas deixam elas fazer isso”.

Culpar não é um método educativo, nem tampouco gerador de crescimento, mas um meio de induzir as pessoas a não se responsabilizar por seus atos e atitudes.
Em muitas oportunidades encontramos indivíduos que teimam em culpar os outros, acreditando ser muito cômodo representar o papel de injustiçados e perseguidos.

Colocam seus erros sobre os ombros das pessoas, da sociedade, da religião, dos obsessores, do mundo enfim.
No entanto, só eles poderão decidir se reconhecem ou não suas próprias falhas, porque apenas dessa forma se libertarão da prisão mental a que eles mesmos se confinaram.

Dar importância às culpas é focalizar fatos passados com certa regularidade, sempre nos fazendo lembrar de alguma coisa que sentimos, ou deixamos de sentir, falamos ou deixamos de falar, permitimos ou deixamos de permitir, desperdiçando momentos valiosos do agora, quando poderíamos operar as verdadeiras bases para nosso desenvolvimento intelecto-moral.

“Ninguém que lança mão ao arado e olha para trás é apto para o reino de Deus”. (1)
Olhando para trás, a alma não caminha resoluta e, consequentemente, não se liberta dos grilhões do passado.
Todos nós fomos criados com possibilidades de acertar e errar; por isso, temos necessidade de exercitar para aprender as coisas, de colocar as aptidões em treino, de repetí-las várias vezes entre ensaios e erros.

A culpa se estrutura nos alicerces do perfeccionismo. Alimentamos a idéia de que não seremos suficientemente bons se não fizermos tudo com perfeição. Esquecemo-nos, porém, de que todo o nosso comportamento é decorrente de nossa idade evolutiva e de que somos tão bons quanto nos permite nosso grau de evolução. A todo momento, fazemos o melhor que podemos fazer, por estarmos agindo e reagindo de acordo com nosso “senso de realidade”.

O “arrependimento” resulta do quanto sabíamos fazer melhor e não o fizemos, enquanto que a culpa é, invariavelmente, a exigência de que deveríamos ter feito algo, porém não o fizemos por ignorância ou impotência.
A Divina Providência sempre “concede ao homem a faculdade da reparação e não o condena irrevogavelmente”. Não há, razão, portanto, para culpar-se sistematicamente, pois ele será cobrado pelo “muito” ou pelo “pouco” que lhe foi dado, ou mesmo, “muito se pedirá àquele que muito recebeu”. (2)

Assevera Paulo de Tarso: “a mim, que fui antes blasfemo, perseguidor e injuriador, mas alcancei misericórdia de Deus, porque o fiz por ignorância, e por ser incrédulo”. (3) Tem-se, dessa forma, um ensinamento claro: a culpa é sempre proporcional ao grau de lucidez que se possui, isto é, nossa ignorância sempre nos protege.
Não guardemos culpa.
Optemos pelo melhor, modificando nossa conduta. Reconheçamos o erro e não olhemos para trás, e sim, para frente, dando continuidade à nossa tarefa na Terra.
(1) Lucas 9:62.
(2) Lucas 12:48.
(3) 1º Timóteo 1:13.

RENOVANDO ATITUDES
FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO
DITADO PELO ESPÍRITO HAMMED

MEDIUNIDADE EM TODOS OS TEMPOS

A mediunidade não é fenômeno de nossos dias, destes dias nos quais o Espiritismo encontrou seu clímax mas, sempre existiu, desde quando existe o homem. Sim, porque foi muito por meio dela que os Espíritos diretores puderam interferir na evolução do mundo orientando-o, guiando-o, protegendo-o.


"Manifestações de mortos e fornece imensas provas da existência do mundo invisível e das almas que o povoam”.


A Bíblia, ela mesma, está cheia de semelhantes manifestações, todas obtidas por meio da mediunidade.
No Velho Testamento vemos os profetas, videntes e audientes inspirados, que transmitem ao povo a vontade dos Guias e, de tôdas as formas de mediunidade parece mesmo que a mais generalizada era a vidência.
Samuel no capítulo 9, versículo 9 — assim o demonstra quando diz:
“Dantes, quando se ia consultar a Deus dizia-se vamos ao vidente; porque os que hoje se chamam profetas chamavam-se videntes”.
É já de rigor citativo a consulta feita por Saul ao Espírito de Samuel, na gruta do Endor.

As pragas que, segundo se narra, por intermédio de Moisés, foram lançadas sôbre o Egito; as maravilhas ocorridas com o povo hebreu no deserto, quando conduzido por êsse grande Enviado, a saber; a labareda de fogo que marchava à frente dos retirantes; o maná que os alimentava; as fontes que jorravam recebimento do Decálogo, etc., tudo são afirmações, do extraordinário poder mediúnico do grande fundador da nação judaica.

Que maior exemplo de fenômeno de incorporação que o revelado por Jeremias — o profeta da paz — quando tomado pelo Espírito, pregava contra a guerra aos exércitos de Nabucodonosor! E que outro maior de vidência no tempo, que o demonstrado pôr João escrevendo o Apocalipse!


E como é notável de se observar que, nos remotos tempos do Velho Testamento os fenômenos, em si mesmos, em quase nada diferiam, como dissemos, dos atualmente observados por nós!
Basta citar os de transporte: Reis, capítulo 6,versículo 6; os de levitação: Ezequiel, capítulo 3, versículos 14 e 15, e Atos, capítulo 8, versículos 39 e 40; os de escrita direta: Êxodo, capítulo 32, versículos 15 e 16 e capítulo 34, versículo 28.


E tão semelhantes eram as práticas antigas com as atuais que até mesmo a música era empregada para a formação do ambiente. De fato vemos que o profeta Eliseu reclamava “um tangedor” (harpista) para profetizar: 2º Reis 3, 15 — e muito vulgar é a citação da passagem em que David acalma e afasta os Espíritos obsessores de Saul, tangendo sua harpa.


No Novo Testamento, desde antes do Nascimento então, as provas são ainda mais concludentes e notáveis, maximé as de mediunidade curadora, o dom das línguas, as levitações e os fenômenos luminosos.
Maria de Nazaré não viu o Espírito anunciador?  E os milagres seus e dos apóstolos?

Voltando a citar Leon Denis, é dele esta pergunta: "os apóstolos de Cristo foram escolhidos por serem sábios ou notáveis ou porque possuiam qualidades mediúnicas ?“
Esses apóstolos, como sabemos, e seus discípulos, durante o tempo de seus trabalhos, atuaram como verdadeiros médiuns, bastando citar São Paulo e São João, um o mais dinâmico e culto, outro o mais místico.
E justamente por exercerem francamente a mediunidade é que sabiam de seus perigos, dos cuidados que sua prática exigia e sôbre isso constantemente chamavam a atenção de seus discípulos (5).

(5) João, capítulo 14, versículos 16, 17 e 26 — Atos, capítulo 1, versículos 2, 3, 5, 8, 9, 10, 11, 16. Capítulo 2, versículos 4, 38 e 39. Capítulo 4, versículo 31. Capítulo 9, versículo 17. Capítulo 10, versículo 44. Capítulo 11, versículo 15. Capítulo 13, versículo 52. Capítulo 19, versículo 6. Capítulo 20, versículo 23 — Romanos, Capítulo 5, versículos 5, 15 e 19 — Coríntios 12.

São Paulo dizia: “Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas”; e São João ajuntava: “Caríssimos, não creiais em todos os espíritos mas provai que os espíritos são de Deus”. Advertiam, assim, contra a ação do espíritos obsessores e mistificadores.

Era tão comum a mediunidade entre os primitivos cristãos que instruções escritas eram enviadas às comunidades das diferentes cidades para regular a sua prática; e essas instruções foram sendo, com o correr do tempo, enfeixadas em livros para melhor conservação.
Hermas, que evangelizou no tempo de São Paulo adquirindo grande e justa autoridade, em seu livro “O Pastor” dizia:

“O espírito que vem da parte de Deus é pacífico e humilde; afasta-se de tôda a malícia e de todo vão desejo dêste mundo e paira acima de todos os homens. Não responde a todos que o interrogam nem às pessoas em particular porque o espírito que vem de Deus não fala ao homem quando o homem quer, mas quando Deus o permite.
Quando, pois, um homem que tem o espírito de Deus, vem à assembléia dos fiéis, desde que se fêz a prece, o espírito toma lugar nesse homem que fala na assembléia como Deus o quer. Reconhece-se ao contrário o espírito terrestre, frívolo, sem sabedoria e sem fôrça, no que se agita, se levanta e toma o primeiro lugar. É importuno, tagarela e não profetiza sem remuneração. Um profeta de Deus não procede assim”.

— Estas instruções, dadas há séculos, como se vê, continuam com plena oportunidade ainda hoje, até mesmo no que se refere à ganância de alguns e à vaidade de muitos.

MEDIUNIDADE
Edgard Armond

A EDUCAÇÃO MORAL DA CRIANÇA

“A juventude pode ser comparada a esperançosa saída de um barco para uma longa viagem. A velhice será a chegada ao porto. A infância é a preparação”.

É durante a infância, ensina o Espiritismo, que o Espírito “é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educá-lo” (O Livro dos Espíritos, item 383).

Explicando melhor a questão, Emmanuel afirma:
“O período infantil é o mais sério e o mais propício à assimilação dos princípios educativos. Até os sete anos, o Espírito ainda se encontra em fase de adaptação para a nova existência. Ainda não existe uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica.
Suas recordações do plano espiritual são, por isto, mais vivas, tornando-se mais suscetível de renovar o caráter e estabelecer novo caminho.Passada a época infantil, atingida a maioridade, só o processo violento das provas rudes, no mundo, pode renovar o pensamento e a concepção das criaturas, porquanto a alma encarnada terá retomado o seu patrimônio nocivo do pretérito e reincidirá nas mesmas quedas, se lhe faltou a luz interior dos sagrados princípios educativos” (“O Consolador”, pergunta 109)

Santo Agostinho (ESE, cap. 14, item 9):
 “Oh! espiritistas, percebei o grande papel da Humanidade; compreendei que, quando produzis um corpo, a alma que nele se encarna vem do espaço para progredir.
Cumpri com os vossos deveres e empregai o vosso amor em aproximar essa alma de Deus. Essa a missão que vos foi conferida e da qual recebereis a recompensa, se a cumprirdes fielmente”.

É de Kardec o seguinte depoimento:
“É notável verificar que as crianças educadas nos princípios espíritas adquirem uma capacidade de raciocinar precoce que as torna infinitamente mais fáceis de serem conduzidas. Nós as vimos em grande número, de todas as idades e dos dois sexos, nas mais diversas famílias onde fomos recebidos e pudemos fazer essa observação pessoalmente. Isso não as priva da natural alegria, nem
da jovialidade. Todavia, não existe nelas essa turbulência, essa teimosia, esses caprichos que tornam tantas utras insuportáveis. Pelo contrário, revelam um fundo de docilidade, de ternura e respeito filiais que as leva a obedecer sem esforço e as torna responsáveis nos estudos” (“Viagem Espírita em 1862”, pág. 30).

A criança aparece no mundo envergando a roupagem da inocência.
A Teoria Aparencial da Criança mostra-nos que precisamos enfrentar a questão da educação dessas criaturas inocentes com maior realismo, porque, se elas são inocentes apenas na aparência e escondem sua realidade íntima nas formas físicas em desenvolvimento, manda a boa lógica que as tratemos com mais desembaraço.
Partindo do fato aparencial, Herculano Pires diz-nos que temos de encarar o desenvolvimento infantil como um processo psicológico de afloramento, não só de disposições culturais, mas também de conteúdos.

Jornal  O Imortal
07/07

RECORRE A MEDITAÇÃO

O homem que busca a realização pessoal, inevitavelmente é impelido à interiorização.
Seu pensamento deve manter firmeza no ideal que o fascina, e a fé de que logrará o êxito impulsiona-o a não intimidar-se diante dos impedimentos que o assaltam na execução do programa ao qual se propõe.
A meditação torna-se-lhe o meio eficaz para disciplinar a vontade, exercitando a paciência com que vencerá cada dia as tendências inferiores nas quais se agrilhoa.

Meditar é uma necessidade imperiosa que se impõe antes de qualquer realização.
Com esta atitude acalma-se a emoção e aclara-se o discernimento, harmonizando-se os sentimentos.
Não se torna indispensável que haja uma alienação, em fuga dos compromissos que lhe cumpre atender, face às responsabilidades humanas e sociais. Mas, que reserve alguns espaços mentais e de tempo, a fim de lograr o cometimento.

Começa o teu treinamento, meditando diariamente num pensamento do Cristo, fixando-o pela repetição e aplicando-o na conduta através da ação.
Aumenta, a pouco e pouco, o tempo que lhe dediques, treinando o inquieto corcel mental e aquietando o corpo desacostumado.
Sensações e continuados comichões que surgem, atende-os com calma, a mente ligada à idéia central, até conseguires superá-los.
A meditação deve ser atenta, mas não tensa, rígida.
Concentra-te, assentado comodamente, não, porém, o suficiente para amolentar-te e conduzir-te ao sono.
Envida esforços para vencer os desejos inferiores e as más inclinações.
Escolhe um lugar asseado, agradável, se possível, que se te faça habitual, enriquecendo-lhe a psicosfera com a qualidade superior dos teus anelos.
Reserva-te uma hora calma, em que estejas repousado.
Invade o desconhecido país da tua mente, a princípio reflexionando sem censurar, nem julgar, qual observador equilibrado diante de acontecimentos que não pode evitar.
Respira, calmamente, sentindo o ar que te abençoa a vida.
Procura a companhia de pessoas moralmente sadias e sábias, que te harmonizem.
Dias haverá mais difíceis para o exercício. O treinamento, entretanto, se responsabilizará pelos resultados eficazes.
Não lutes contra os pensamentos. Conquista-os com paciência.
Tão natural se te tornará a realização que, diante de qualquer desafio ou problema, serás conduzido à idéia predominante em ti, portanto, a de tranqüilidade, de discernimento.

Gandhi jejuava em paz, por vários dias, sem sofrer distúrbios mentais, porque se habituara à meditação,
à qual se entregava nessas oportunidades.
E Jesus, durante os quarenta dias de jejum, manteve-se em ligação com o Pai, prenunciando o testemunho no Getsémani, quando entregue, em meditação profunda, na qual orava, deixou-se arrastar pelas mãos da injustiça, para o grande testemunho que viera oferecer à Humanidade.


Momentos de Meditação
DIVALDO PEREIRA FRANCO

Pelo espírito Joanna de Ângelis