sexta-feira, 20 de agosto de 2010

BOM DIA AMIGOS

Não julgue o seu próximo.
Não pense mal das pessoas.
Quantas vezes as aparências enganam,
e o que pensamos ser um erro
é o que está certo nos outros.
Não julgue para não ser julgado!
Se você estivesse na situação "dele",
talvez fizesse pior,
e não gostaria que o julgassem mal...
Não faça aos outros o que não gosta que os outros façam a você.
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Abraço

O MÉDIUM PRECISA ESTUDAR ?


O médium tem como condição primordial o estudo, na busca da compreensão da sua faculdade e do conhecimento da natureza dos espíritos que utilizam sua faculdade mediúnica para um contato mais próximo com os encarnados. Trazendo ao próprio médium uma condição mais segura de trabalho, pois, consciente e entendedor de sua faculdade trabalhará colaborando ainda mais com os técnicos espirituais responsáveis pela atividade mediúnica que frequenta. E através da segurança que começa pelo estudo alcança, sintoniza de uma melhor maneira com os mentores, como também poderá envolver os comunicantes para que se portem ordenadamente e não como muitos que chegam transformando as reuniões em perfeitas rebolias.

Médiuns Iniciantes
Sendo importante que seja levado ao conhecimento do médium principiante que, na fase inicial, é natural o surgimento de um clima psicológico inconstante, de altos e baixos, isto é compreensível, haja vista a mediunidade propiciar em um envolvimento mais próximo a interferência dos desencarnados na vida humana, e que geralmente são seres envolvidos com o mal ou com atos perniciosos, transmitindo assim, a irradiação das suas energias produzindo sensações anômalas, desagradáveis, que perfeitamente podem ser confundidas com problemas patológicos outros e que devem ser bem esclarecido ao irmão que se propõe para a nova tarefa.
“O escolho da maioria dos médiuns iniciantes é Ter relações com espíritos inferiores, e devem se considerar felizes quando não o sejam senão espíritos levianos. Toda a sua atenção deve tender a não lhes deixar tomar pé, porque uma vez ancorados não é sempre fácil desembaraçar-se deles. É um ponto tão capital, sobretudo no início, que sem as preocupações necessárias, pode-se perder o fruto das mais belas faculdades”.
A condição do estudo é de muita importância para uma educação segura e embasada no que se diz respeito a faculdade.

Autoconhecimento
Neste estudo profundo que deverá o médium proceder em sua caminhada, defrontará com a necessidade de auto-conhecer-se, cumprindo-lhe ao mesmo tempo, conhecer as qualidades que deve procurar desenvolver em si e os hábitos viciosos e os obstáculos que a podem embaraçar no desempenho da sua tarefa. Pois, para uma auto-realização é necessário permanente exame de consciência, a fim de conhecer-se sempre, a todo momento, o estado da própria alma. Por isso, a meta prioritária é a criatura conhecer-se a si mesma, é preciso permanente exame de consciência, com o fim de conhecer-se sempre em todos os atos praticados por nós, deste modo nos conhecendo um pouco mais, poderemos com uma maior facilidade nos dedicarmos sem medos ao exercício.

Moralização do Médium
A mediunidade é sem dúvidas, poderoso instrumento que pode converter-se em lamentável fator de perturbação, tendo em vista o nível espiritual e moral daquele que se encontra investido de tal recurso, ele não é uma faculdade portadora de requisitos morais.
A moralização do médium liberta-o das influências dos espíritos inferiores e perversos, que se sentem, impossibilitados de maior predomínio.O empenho do médium em se moralizar, na verdade, deverá fazer parte do processo de sua auto-educação, sintonizando profundamente com as palavras do Cristo – “Conhecereis a verdade e ela vos Libertará”. 

Autocontrole
Cada dia, o medianeiro defrontará com sensações novas e viverá emoções que lhe cabem verificar, de modo que possa treinar o controle pessoal, estabelecendo uma linha dermacatória entre a sua e as personalidades que o utilizam psiquicamente, até mesmo, auxiliando-os nas comunicações. O estudo que visam a identidade dos espíritos falam bem alto no processo de educação do médium.  

Conhecimento sobre os Fluídos 

A compreensão das Leis dos Fluidos, isto é, a identificação fluídica entre o médium e o espírito, constitui fator de altíssima importância para uma comunicação harmônica, pois que, se são contrários, se esta relação fluídica se repele, com deveras dificuldades poderá se processar a comunicação mediúnica, sobre isso também o médium deverá estar ciente.


Aprimoramento Constante

Buscando novamente o grande manancial de informações que é O Livro dos Médiuns, na Parte 2º- Cap XVII, Item 221 – Formação dos Médiuns.
Enfim, a educação mediúnica é para todo a existência, pois, à medida que o medianeiro se torna mais hábil e aprimorado, melhores requisitos são colocados para a realização do ministério abraçado.

Fonte:
Portal do Espírito
O Livro dos Médiuns

O MILAGRE DA EXISTÊNCIA UNIVERSAL

"Assim, tudo no Universo se liga, tudo se encadeia; tudo se acha submetido à grande e harmoniosa lei de unidade, desde a mais compacta materialidade, até a mais pura espiritualidade.
A Terra é qual vaso donde se escapa uma fumaça densa que vai clareando à medida que se eleva e cujas parcelas rarefeitas se perdem no espaço infinito.
A potência divina refulge em todas as partes desse grandioso conjunto e, no entanto, quer que Deus, não contente com o que há feito, venha perturbar essa harmonia! que se rebaixe ao papel de mágico, produzindo efeitos pueris, dignos de um prestidigitador!
E ousas, ainda por cima, dar-lhe como rival em habilidade o próprio Satanás! Não haveria modo de amesquinhar mais a majestade divina e se admiram de que a incredulidade progrida.
Tendes razão de dizer: “A fé se vai.” Mas, a que se vai é a fé em tudo o que aberra do bom senso e da razão; é a fé idêntica à que outrora levava a dizerem: “Vão-se os deuses!” A fé, porém, nas coisas sérias, a fé em Deus e na imortalidade, essa está sempre vivaz no coração do homem e, por mais sufocada que tenha sido
sob o amontoado de histórias pueris com que a oprimiram, ela se reerguerá mais forte, desde que se sinta libertada, tal como a planta que, comprimida, se levanta de novo, logo que a banham os raios do Sol!
Efetivamente, tudo é milagre na Natureza, porque tudo é admirável e dá testemunho da sabedoria divina! Esses milagres se patenteiam a toda gente, a todos os que têm olhos de ver e ouvidos de ouvir e não em proveito apenas de alguns!
Não! Milagres não há no sentido que comumente emprestam a essa palavra, porque tudo decorre das leis eternas da criação, leis essas perfeitas".

A Gênese
Allan Kardec

UMA REUNIÃO ESPÍRITA

"Numa reunião espírita, mais do que simples grupo, as pessoas devem formar uma força vibratória para sustentar a harmonia do ambiente".
O comportamento das pessoas no Centro Espírita. A reunião para divulgação do Espiritismo ou do Evangelho, ainda é pouco valorizada porque os participantes vão ao centro como quem vai à missa. Imaginam que a simples presença física por algum tempo já os deixa quites com as obrigações perante a vida. E se ao final receber um passe, aí tudo fica perfeito.
A roupa que algumas pessoas usam para ir ao Centro, nem sempre condizentes com o lugar e a ocasião. Falamos, também, do descaso e da forma desinteressada como muitas se comportam durante uma palestra ou uma aula. Olham no relógio, coçam a cabeça, tiram o sapato, removem esmalte das unhas, agitam os cabelos, bocejam, dormem, chacoalham as pernas e outras tantas coisas.
Com tal comportamento, deixamos evidente que não estamos ligados no grupo de trabalho e nem temos interesse no que ali está sendo ensinado ou divulgado. A presença é apenas física porque a alma está noutro lugar.
Se não temos a devida paciência para ouvir as mensagens e não alcançamos o que aquele momento representa para as nossas vidas, desviaremos o pensamento para o teto, para os problemas mundanos, para a figura do que está ao nosso lado.
Por isso Allan Kardec já afirmava: “A verdade não pode ser compreendida por todos”.
E por que não? Porque cada um está num degrau do entendimento e só tem interesse por aquilo que compreende, ainda que sejam vulgaridades. O que é sublimado dá mais trabalho para entender e sua aplicação em nossas vidas é, por vezes, de caráter subjetivo. A evolução espiritual não se mede pelos valores materiais.
Quando alguém se dá ao trabalho de deixar o conforto do seu lar, privando-se do repouso justo, do lazer relaxante, do convívio com a família para ir ao Centro assistir à uma reunião, deve tirar desse momento o máximo que ele oferece. Se assim não o fizer, vai mostrar que Emmanuel estava absolutamente certo quando encerrou sua magnífica página doutrinária com a expressão:
“Se os interessados não se beneficiarem com ela, pior para eles.”

Fonte:
Revista Internacional de Espiritismo – Junho/2005
Octávio Caúmo Serrano
site:Terra Espiritual

DIVÓRCIO E LAR

Indubitavelmente o divórcio é compreensível e humano, sempre que o casal se encontre à beira da loucura ou da delinquência.

Quando alguém se aproxima, reconhecidamente, da segregação no cárcere ou no sanatório especializado em terapias da mente, através de irreflexões com que assinala a própria insegurança, é imperioso se lhe estenda recurso adequado ao reequilíbrio.

Feita a ressalva, e atentos que devemos estar aos princípios de causa e efeito que nos orientam nas engrenagens da vida, é razoável se peça aos cônjuges o máximo esforço para que não venham a interromper os compromissos a que se confiaram no tempo. Para que se atenda a isso é justo anotar que, muitas vezes, o matrimônio, à feição de organismo vivo e atuante, adoece por desídia de uma das partes.

Dois seres, em se unindo no casamento, não estão unicamente chamados ao rendimento possível da família humana e ao progresso das boas obras a que se dediquem, mas também e principalmente - e muito principalmente - ao amparo mútuo.

Considerado o problema na formulação exata, que dizer do homem que, a pretexto de negócio e administração, lutas e questões de natureza superficial, deixasse a mulher sem o apoio afetivo em que se comprometeu com ela ao buscá-la, a fim de que lhe compartilhasse a existência?

E que pensar da mulher que, sob a desculpa de obrigações religiosas e encargos sociais, votos de amparo a causas públicas e contrariedades da parentela, recusasse o apoio sentimental que deve ao companheiro, desde que se decidiu a partilhar-lhe o caminho?

Dois corações que se entregam um ao outro, desde que se fundem nas mesmas promessas e realizações recíprocas, passam a responder, de maneira profunda, aos impositivos de causa e efeito, dos quais não podem efetivamente escapar.

Todos sabemos que no equilíbrio emocional, entre os parceiros que se responsabilizam pela organização doméstica, depende invariavelmente a felicidade caseira.

Por isso mesmo, no diálogo a que somos habitualmente impelidos, no intercâmbio com os amigos encarnados na Terra, acerca do relacionamento de que carecemos na sustentação da tranquilidade de uns para com os outros, divórcio e lar constituem temas que não nos será lícito esquecer.

Se te encontras nas ondas pesadas da desarmonia conjugal, evoluindo para o divórcio ou qualquer outra espécie de separação, não menosprezes buscar alguma ilha de silêncio a fim de pensar.

Considera as próprias atitudes e, através de criterioso auto-exame, indague por teu próprio comportamento na área afetiva em que te comprometeste, na garantia da paz e da segurança emotiva da companheira ou do companheiro que elegeste para a jornada humana. E talvez descubras que a causa das perturbações existentes reside em ti mesmo. Feito isso, se trazes a consciência vinculada ao dever, acabarás doando ao coração que espera por teu apoio, a fim de trabalhar e ser feliz, a quota de assistência que se lhe faz naturalmente devida em matéria de alegria e tranqüilidade, amor e compreensão.

Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Na Era do Espírito.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.