quarta-feira, 25 de agosto de 2010

BOM DIA AMIGOS!

A ilusão fascina, mas se desvanece.
A posse agrada, porém se transfere de mãos.
O poder apaixona, entretanto, transita de pessoa.
O prazer alegra, todavia é efêmero.
A glória terrestre exalta e desaparece.
O triunfador de hoje, passa, mais tarde, vencido...

A dor aflige, mas passa.
A carência aturde, porém um dia se preenche.
A debilidade orgânica deprime, todavia, liberta da paixão.
O silêncio que entristece, leva à meditação que felicita.
A submissão aflige, entretanto engrandece e enrija o caráter.
O fracasso espezinha, ao mesmo tempo ensina o homem a conquistar-se.

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Tudo passa, por isso devemos viver confiantes, na certeza que nada perdura para sempre, a não ser, aquilo que realmente tem importância - o amor, o restante são lições passageiras.
Não nos pertubemos tanto nas dores que passamos, pois através delas que acordamos das ilusões que nos envolvemos.
É difícil mas necessária.
Abraço Fraterno

24ªAULA- G.E.DE ESTUDOS E TRABALHOS MEDIÚNICOS

Fraudes, Mistificações, Contradições
Fraudes
A significação do termo é burla, logro, engano.
Pressupõe uma atitude pensada previamente com a finalidade de fazer parecer verdadeira uma coisa que é falsa.

Nas fraudes, podemos considerar que elas podem ser produzidas por:
• Falsos médiuns: espertalhões e pessoas pouco escrupulosas que usam a falsa mediunidade para explorarem as pessoas que os procuram. Utilizam a prestidigitação, o ilusionismo, auferindo lucros materiais e vantagens pessoais.
• Verdadeiros médiuns: indivíduos que apesar de realmente possuírem a faculdade mediúnica, sem qualidades morais que enobrecem este dom, não medem esforços em "ajudar" a realização dos fenômenos quando os Espíritos não os provocam, ou, ainda, quando demoram a agir ou se ausentam.

As fraudes acontecem mais freqüentemente na realização dos fenômenos objetivos ou efeitos físicos, tais como: materialização, transporte, transfiguração, operações espirituais, etc.

Pelo fato de pessoas inescrupulosas utilizarem o dom mediúnico para fraudarem, ou falsos médiuns falsearem manifestações dos Espíritos, não é argumento suficiente para dizer que a mediunidade não existe.

Outro fator importante é analisarmos se existe o interesse pessoal ou vantagens financeiras.

Fiquemos a tento quanto as fraudes, analise sempre:
a) Desinteresse material e pessoal na realização dos fenômenos ou prática mediúnica;
b) Conhecimento do Espiritismo que explica o mecanismo das comunicações e o intercâmbio entre os dois planos material e espiritual;
c) Moralidade notória dos médiuns;
d) Estudo prévio da Doutrina Espírita para todos os que vão participar de atividades mediúnicas;
e) Ausência de todas as causas de interesse material ou de amor próprio estimulando a provocação dos fenômenos.

Mistificações
Mistificar significa enganar, burlar, ludibriar, abusar da credulidade dos outros.

Embora todos os cuidados que o exercício da mediunidade exigem, nenhum médium está isento de ser mistificado.
Nas mistificações, o medianeiro é colocado em situações ridículas, apresentando comunicações absurdas, mentirosas, vazias em seu conteúdo. Os Espíritos agem e o médium não participa da farsa.

Ele poderá, algumas vezes, deixar passar informações de seu próprio inconsciente, sem a presença de entidades espirituais, mas, neste caso, é um fenômeno anímico e não se trata de mistificação.

Geralmente, as mistificações ocorrem com maior frequência nos fenômenos subjetivos, de natureza inteligente, como a psicofonia e a psicografia. Allan Kardec nos aconselha:

"Como garantia contra a mistificações, não devemos exigir do Espiritismo, senão o que ele pode e deve nos oferecer; seu fim é a melhoria moral da humanidade; se nós não nos afastarmos deste ponto, jamais seremos enganados, porque não há duas maneiras de compreender a verdadeira moral, aquela que pode ser admitida por todo homem de bom senso."
"O papel dos Espíritos não é de ensiná-los as coisas deste mundo, mas de guiá-los de modo seguro naquilo que lhes pode ser útil no outro."
Em [LM - it 303] Kardec indaga:

"Por que Deus permite que pessoas sinceras e que aceitam o Espiritismo de boa fé, sejam mistificadas, isto não lhes acarretaria o inconveniente de abalar a crença?"
R - "Se isto lhes abalar a crença, é porque sua fé não é muito sólida, quem renuncia ao Espiritismo por um simples desapontamento prova que não o compreende e não o toma em sua parte séria. Deus permite as mistificações para provar a perseverança dos verdadeiros adeptos e punir os que fazem do Espiritismo um objeto de divertimento."

As mistificações mais comuns são:
• Revelação de tesouros ocultos;
• Anúncios de herança ou outras fontes de riqueza;
• Predição com épocas determinadas;
• Indicações relativas a interesses materiais;
• Teorias ou sistemas científicos ousados; Enfim, tudo o que se afasta do objetivo moral das comunicações.

DEFEITOS E DESCULPAS

Os antecedentes da mensagem ora estudada são relatados pelo médium Francisco Cândido Xavier em carta que nos enviou. Vejamo-los:

“Visitavam-nos amigos diversos que solicitavam francamente alguma opinião do Mundo Espiritual sobre as tarefas a que vêm sendo convocados na Seara Espírita. E perguntas como estas, foram repetidas por vários deles:
– Sei que não presto, como vou trabalhar na causa do Bem? – Quem sou eu para poder ajudar, se conheço os meus defeitos? – Que fazer com as imperfeições que carrego, se for servir à mediunidade? – Como aceitar encargos espíritas, se conheço as falhas que trago?
Nesse ambiente, falávamos da grandeza espiritual da nossa doutrina de amor e luz que nos concede a todos trabalho e bênção, quando a reunião começou. Aberto ao acaso O Evangelho Segundo o Espiritismo, a lição que caiu foi a do capítulo XX, item 2, que se refere aos trabalhadores da Ultima hora. Ao término da reunião o nosso Emmanuel escreveu a página que lhe envio.”

CHAMADOS A SERVIR
Emmanuel
"Chamados para servir, quantos de nós temos alegado, até agora, insuficiência, falha, defeito ou incapacidade, tentando justificar a própria omissão?
Curioso pensar, porém, que o Evangelho do Senhor não nos convida para exercer o ministério dos anjos e sim nos solicita engajamento para desempenhar o papel de servidores. Neste sentido importa recordar os elementos imperfeitos da própria Terra, convocados para a organização sócio-planetária conquanto as deficiências com que se caracterizam.
Enumeremos alguns.
A pedra é agressiva e capaz de ferir, mas suportando corte e ajustamento é a base da moradia e da estrada nobre em que os homens edificam intercâmbio e segurança.
O solo em si é matéria primitiva concentrada, todavia, em se deixando tratar convenientemente, é celeiro de produção intensiva.
Certos fios metálicos atirados ao léu são resíduos para a sucata, no entanto, se ligados ao serviço elétrico fazem-se de imediato condutores de luz e força.
Os bichos-da-seda não são agradáveis ao olhar, mas se atendem aos programas de trabalho do sericicultor dão origem a tecidos valiosos.
O ouro é a garantia simbólica das riquezas de cúpula da organização social, entretanto, o esterco é o agente que assegura a vitalidade e o perfume das rosas.
Chamados para servir! - eis a indicação do Mais Alto no rumo de quantos amadurecem nas experiências do mundo, buscando a compreensão do Bem.
Se escutaste semelhante convite, não alegues inutilidade ou imperfeição para cobrir a própria fuga.
O Senhor nos concede claramente a condição de Espíritos ainda incompletos, mas se nos dispusermos a lhe ouvir a palavra, disciplinando-nos para o valor da utilidade, estaremos logo no clima do progresso em plenitude, de melhoria e de elevação."

A era do Espírito
Chico Xavier e Herculano Pires

POSIÇÃO DA TERRA

71 – Como julgar a posição da Terra em relação aos outros mundos?
– A grandeza do plano sideral, onde se agita a comunidade dos sistemas, é demasiado profunda para que possamos assinalar-lhe a definição com os mesquinhos formulários da Terra.
No turbilhão do Infinito, o sistema planetário centralizado pelo nosso Sol é excessivamente singelo, constituindo um aspecto muito pobre da Criação.
Basta lembrar que Capela, um dos nossos vizinhos mais próximos, é um sol 5.800 vezes maior que o nosso astro do dia, sem esquecermos que a Terra é 1.300.000 vezes menor que o nosso Sol.
Nessas cifras grandiosas, compreendemos a extensão da nossa humildade no Universo, apiedamo-nos
sinceramente da situação dos conquistadores humanos de todos os matizes, os quais, no afã de açambarcarem patrimônios materiais, nos dão a impressão de ridículos e vaidosos polichinelos da vida.

72 – Existem planetas de condições piores que as da Terra?
– Existem orbes que oferecem piores perspectivas de existência que o vosso e, no que se refere a perspectivas, a Terra é um plano alegre e formoso, de aprendizado. O único elemento que aí destoa da Natureza é justamente o homem, avassalado pelo egoísmo.
Conhecemos planetas onde os seres que os povoam são obrigados a um esforço contínuo e penoso para aliciar os elementos essenciais à vida; outros, ainda, onde numerosas criaturas se encontram em doloroso degredo. Entretanto, no vosso, sem que haja qualquer sacrifício de vossa parte, tendes gratuitamente céu azul, fontes fartas, abundância de oxigênio, árvores amigas, frutos e flores, cor e luz, em santas possibilidades de trabalho, que o homem há renegado em todos os tempos.

73 – A humanidade terrestre é idêntica à de outros orbes?
– Nas expressões físicas, semelhante analogia é impossível, em face das leis substanciais que regem cada plano evolutivo; mas, procuremos entender por humanidade a família espiritual de todas as criaturas de Deus que povoam o Universo e, examinada a questão sob esse prisma, veremos a comunidade terrestre identificada com a coletividade universal.

74 – O homem científico poderá encarar com êxito as possibilidades de uma viagem interplanetária?
– Pelo menos enquanto perdurar a sua atitude de confusão, de egoísmo e rebeldia, a humanidade terrestre não deve alimentar qualquer projeto de viagem interplanetária.
Que dizermos do homem que, sem dispor a ordem na sua própria casa, quisesse invadir a residência dos vizinhos? Se tantas vezes as criaturas terrestres têm menosprezado os bens que a Providência Divina lhes colocou nas mãos, não seria justo circunscrevê-las ao seu âmbito acanhado e mesquinho?
O insulamento da Terra é um bem inapreciável. Observemos as expressões do progresso humano, movimentadas para a guerra e para a destruição, nos triunfos da força, e rendamos louvores ao Pai Celestial por não haver dilatado no orbe terreno os processos de observação das suas vaidosas criaturas.

75 – Na diversidade de suas experiências, é o Espírito obrigado a adaptar-se às condições fluídicas de cada orbe?
– Esse é um imperativo para aquisição de seus valores evolutivos dentro das leis do aperfeiçoamento.

O Consolador
Chico Xavier
Emmanuel

FAÇA A DIFERENÇA!

O companheiro, contado na estatística da Nova Revelação, não pode viver de modo diferente dos outros, no entanto, é convidado pela consciência a imprimir o traço de sua convicção espírita em cada atitude.

Trabalha - não ao jeito de pião consciente enrolado ao cordel da ambição desregrada, aniquilando-se sem qualquer proveito. Age construindo.

Ganha - não para reter o dinheiro ou os recursos da vida na geladeira da usura. Possui auxiliando.

Estuda - não para converter a personalidade num cabide de condecorações acadêmicas sem valor para a humanidade. Aprende servindo.

Prega - não para premiar-se em torneios de oratória e eloquência, transfigurando a tribuna em altar de suposto endeusamento. Fala edificando.

Administra - não para ostentar-se nas galerias do poder, sem aderir à responsabilidade que lhe pesa nos ombros. Dirige obedecendo.

Instrui - não para transformar os aprendizes em carneiro destinados à tosquia constante, na garantia de propinas sociais e econômicas. Ensina exemplificando.

Redige - não para exibir a pompa do dicionário ou render homenagens às extravagâncias de escritores que fazem da literatura complicado pedestal para o incenso a si mesmos.
Escreve enobrecendo.

Cultiva a fé - não com o intento pretensioso de escalar o céu teológico pelo êxtase inoperante, na falsa idéia de caprichos e privilégios. Crê realizando.

O espírita vive como vivem os outros, mas em todas as manifestações da existência é chamado a servir aos outros, através da atitude.

E.S.E - Cap.XVII - Item 7
Opinião Espírita
Chico Xavier e Waldo Vieira
Espíritos Emmanuel e André Luiz