quinta-feira, 26 de agosto de 2010

BOM DIA!

A Doutrina Espírita é a medicação recuperativa das nossas vidas. Sua "substância ativa" é o Evangelho.
Sua "bula" é estritamente individual.
Para cada um haverá uma dosagem e forma de aplicação.
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Com certeza a Doutrina nos traz os esclarecimentos que tanto necessitamos; o manual que rege a vida,
o universo, as Leis Divinas e perfeitas.
Nos dá, o histórico de nossa vida espiritual:
Quem somos? de onde viemos? para quê viemos?
e qual o nosso objetivo?
Mas assim, como Ela liberta atráves do conhecimento que transmite, também dá ampla liberdade,
para o livre pensar e o livre aplicar.
Pois cada ser humano é único, é distinto.
E a capacidade de assimilar e de atuar nos setores da vida,
depende exclusivamente de cada um de nós.
Depende das experiências vivenciadas,
da bagagem espiritual que trazemos de existências passadas.
Estamos todos ligados neste grande processo de evolução,
mas a evolução individual acontece em diferentes modos, condições, e velocidade.
Somos aquilo que podemos realizar, e não aquilo que queremos!
É claro que, o querer, é importante; mas deve ser exercitado, a tal ponto, que será tão espontâneo em nós quanto piscar.
Abraço fraterno

SENSIBILIDADE

1 - Sou instável emocionalmente. Alterno alegria e tristeza, tranquilidade e tensão. Num dia muito animado, noutro mergulhado na fossa. Pode ser um problema espiritual?
Provavelmente você tem sensibilidade psíquica. Sem saber lidar com ela fica ao sabor dos ambientes e situações que vivencia, como folhas ao vento.

2 - Assimilo influências?
Exatamente. Em ambientes saudáveis, espiritualizados, sente-se bem. Onde há desajuste colhe impressões desagradáveis que alteram seu humor ou impõe-lhe desajustes físicos. Há muita gente nessa condição.

3 - É por isso que fico muito deprimido em velórios?
Você capta as vibrações de desalento da família. Reflete algo de sua angústia.

4 - Também noto que quando me deixo dominar pela irritação perco o controle e tomo atitudes de que me arrependo depois, agindo de forma agressiva. Tem algo a ver?
Em face de sua sensibilidade, sempre que se descontrola assimila correntes vibratórias negativas. Dá vexame.

5 - Nesses momentos eu estou dando uma manifestação de Espíritos agressivos?
Mais exatamente é uma manifestação de seu próprio Espírito, revivendo estágios de animalidade inferior, sob indução de influências atraídas pelo seu destempero.

6 - O que fazer para livrar-me desse problema?
Compareça às reuniões doutrinárias no Centro Espírita. Submeta-se à fluidoterapia. Estude diariamente “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Cultive a oração. Faça o propósito de renovar-se a cada dia, como lembra uma poesia de Christian Morgenstern:
És novo em cada momento novo, não sejas pois servilmente fiel ao velho.Se até hoje teu coração tem estado negro como carvão, tens o poder de torná-lo branco como o quartzo.

7 - E quanto à minha mediunidade?
Deixe que aconteça naturalmente, a partir de um entrosamento com as atividades do Centro.

8 - Mas não é importante desenvolvê-la para alcançar o equilíbrio?
A mediunidade é uma notável ferramenta de trabalho em favor do bem comum e de nossa própria felicidade. Considere, entretanto, que nosso equilíbrio não está subordinado ao desenvolvimento de suposta faculdade mediúnica. Depende muito mais do ajuste de nossas emoções, aprendendo a controlar nossa sensibilidade, a fim de que não sejamos dominados por Espíritos que dela se aproveitem.

Não pise na Bola
Richard Simonetti

A EDUCAÇÃO DOS MÉDIUNS

Se é certo que todos temos possibilidades mediúnicas, também o é, que nem todos possuem faculdades suficientemente desenvolvidas para atuarem, dominantemente, no ambiente em que vivem, pois somente em determinada fase do desenvolvimento tal coisa é possível.
Até chegar a esse ponto são, pois, os médiuns, vítimas de inúmeras perturbações, mais que quaisquer outros.
Quando, afinal, atingem um certo grau de eficiência própria, com eclosão e o domínio das faculdades, seus organismos ficam sujeitos a um funcionamento psíquico complexo e delicado, que exige constantes cuidados. E, por outro lado, justamente porque entram em campo de trabalho coletivo, pelo exercício diário das faculdades, passam a sofrer tentações de toda espécie.
Em geral é muito descuidada a educação dos médiuns e ainda não se chegou no Espiritismo a um conhecimento seguro e esclarecido a respeito deste assunto.
De início não basta que se mandem os médiuns assistir sessões ou ler livros de doutrina, porque muitas vezes nessas sessões não encontram eles orientadores competentes, nem o ambiente saturado de pureza fluídica de que necessitam e, quanto à leitura, nem sempre ela lhes fornecerá os esclarecimentos indispensáveis, de forma objetiva, que sirva de norma prática de conduta pessoal.
Muito raramente os médiuns podem ser autodidatas; invariavelmente precisam de orientação e orientadores competentes; como quaisquer outros são discípulos que precisam de mestres. Em geral ao se entregarem ao desenvolvimento, ao invés de obterem alívio para suas perturbações, de ocorrência infalível, consolo para suas mágoas, esclarecimento para suas dúvidas, força para sua luta obscura, segurança para suas vidas, encontram muitas vezes o personalismo de uns, a ignorância de outros, e um conhecimento empírico ou falso, que ainda lhes envenena a alma com superstições grosseiras.
Quando precisariam ambientes claros e elevados, encontram muitas vezes atmosferas pesadas, hostís, de Espíritos inferiores que vêem ainda acrescentar influências perniciosas àquelas de que já eram vítimas e contra as quais, justamente, iam buscar auxílio.
É preciso, portanto, que somente frequentem sessões onde encontrem ambientes verdadeiramente espiritualizados, onde imperem as forças boas e onde as más, quando se apresentarem, possam ser dominadas.
E sessões desta natureza só podem existir onde haja, da parte de seus dirigentes, um objetivo elevado a atingir, fora do personalismo e da influência de interesses materiais, onde os dirigentes estejam integrados na realização de um programa elaborado ‘e executado em conjunto com entidades espirituais de hierarquia elevada.

Mediunidade
Edgar Armond

OS LIVROS DA CODIFICAÇÃO ESPÍRITA

No dia 18 de abril de 1857 Allan Kardec publicou O Livro dos Espíritos. Três anos ele trabalhou para pôr em ordem as lições que os espíritos lhe enviavam. Era preciso analisá-las muito bem para verificar se estavam de acordo com a ciência.

Imaginemos que estamos em uma floresta e a noite é escura; somente às apalpadelas e muito devagarinho é que podemos caminhar e mesmo assim é fácil cair nos buracos. De repente um farol ilumina a floresta toda e mostra-nos a estrada; podemos então andar mais depressa e sem receio porque temos a luz para nos guiar.
A humanidade também andava mergulhada na noite escura da ignorância até o dia em que O livro dos Espíritos, como um farol poderoso, rasgou as trevas e indicou-nos o caminho do futuro, a Verdade e a Vida Eterna.

O Livro dos Espíritos nos ensina donde viemos, o que estamos fazendo na Terra e para onde iremos; é o alicerce da Doutrina Espírita.

Em Janeiro de 1861, Allan Kardec publicou O Livro dos Médiuns. Nesse livro Allan Kardec trata da parte prática do Espiritismo.

Em abril de 1864, Allan Kardec publicou o Evangelho Segundo o Espiritismo. Esse livro reúne as mais belas e consoladoras mensagens que os espíritos enviaram à Terra. Nele está explicado o
Evangelho de Jesus em toda sua pureza. É um livro que devemos ler durante toda nossa vida.

No dia 1º de agosto de 1865, Allan Kardec publicou o livro intitulado O Céu e o Inferno, ou a Justiça Divina Segundo o Espiritismo. Lendo-o ficamos sabendo quais são os castigos e as recompensas futuras e a situação dos espíritos no mundo espiritual.

Em janeiro de 1868, publicou A Gênese, os Milagres e as Predições, Segundo o Espiritismo.
Nele Allan Kardec nos explica cientificamente a formação da Terra, o que são os milagres e as profecias e várias leis que regem o universo.

Dentre os continuadores da obra de Allan Kardec é preciso citar Léon Denis que desenvolveu a parte filosófica da Doutrina Espírita e Gabriel Delanne que lhe expôs a parte científica.
Os livros de Allan Kardec, Léon Denis e Gabriel Delanne devem ser lidos carinhosamente por todos os encarnados que desejam progredir.
52 de Lições de Catecismo Espírita
Eliseu Rigonatti

A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO

Um dia, um pobre homem descia da cidade de Jerusalém para uma outra cidade, Jericó, a trinta e três quilômetros daquela capital, no vale do Rio Jordão.
A estrada era cheia de curvas. Nela havia muitos penhascos, em cujas grutas era comum se refugiarem os salteadores de estradas.
O pobre viajante foi assaltado pelos ladrões. Os salteadores usaram de muita maldade, pois, além de roubarem tudo o que o pobre homem trazia, ainda o espancaram com muita violência, deixando-o quase morto no caminho.
Logo depois do criminoso assalto, passou por aquele mesmo lugar um sacerdote do Templo de Salomão.
Esse sacerdote vinha de Jerusalém, onde possivelmente terminara seus serviços religiosos, e se dirigia também para Jericô. Viu o pobre viajante caido na estrada, ferido, meio morto. Não se deteve, porém, para socorrê-lo. Não teve compaixão do pobre ferido, abandonado no chão da estrada. Apesar dos seus conhecimentos da Lei de Deus, era um homem de coração muito frio. Por isso, continuou sua viagem, descendo a montanha, indiferente aos sofrimentos do infeliz...
Instantes depois, passa também pelo mesmo lugar um levita. Os levitas eram auxiliares do culto religioso do Templo. Esse levita não procedeu melhor do que o sacerdote. Também conhecia a Lei de Deus, mas, na sua alma não havia bondade e ele fez o mesmo que o padre, seu chefe. Viu o ferido e passou de largo.
Uma terceira pessoa passa pelo mesmo lugar. Era um samaritano, que igualmente vinha de Jerusalém. Viu também o infeliz ferido na estrada, mas, não procedeu como o sacerdote e o levita. O bom samaritano desceu do seu animal, aproximou-se do pobre judeu e se encheu de grande compaixão, quando o contemplou de perto, com as vestes rasgadas e sangrentas e o corpo ferido pelas pancadas que recebera.
Imediatamente, o bondoso samaritano retirou do seu saco de viagem duas pequenas vasilhas. Uma era de vinho, com ele desinfetou as feridas do pobre homem; outra, de azeite, com que lhe aliviou as dores. Atou-lhe os ferimentos e levantou o desconhecido, colocando-o no seu animal. Em seguida, conduziu-o para uma estalagem próxima e cuidou dele como carinhoso enfermeiro, durante toda a noite.
Na manhã seguinte, tendo de continuar sua viagem, chamou o dono do pequeno hotel, entregou-lhe dois denários e recomendou-lhe que cuidasse bem do pobre ferido:
— Tem cuidado com o pobre homem. Se gastares alguma coisa além deste dinheiro que te deixo, eu te pagarei tudo quando voltar.
(Lucas, capítulo 10º, versículos 25 a 37)
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Jesus contou esta parábola a um doutor da lei que Lhe havia perguntado:
— Mestre, que devo fazer para possuir a Vida Eterna?
Jesus lhe respondeu que era necessário amar a Deus de todo o coração, de toda a alma, de todas as forças e de todo o entendimento; e também amar ao próximo como a si mesmo.
O doutor da lei, apesar de sua sabedoria, perguntou ao Divino Mestre quem é o próximo. Então, Jesus lhe contou a Parábola do Bom Samaritano.
Terminada a história, o Senhor perguntou ao sábio judeu:
— Qual dos três (o sacerdote, o levita ou o samaritano) te parece que foi o próximo do pobre homem que caiu em poder dos ladrões?
— Foi o que usou de misericórdia para com ele —respondeu o doutor.
— Vai e faze o mesmo — disse-lhe o Divino Mestre.


O nosso próximo,é qualquer pessoa que esteja em nosso caminho; é qualquer alma necessitada de auxílio; é aquele que tem fome, que tem sede, que está desamparado, que está sofrendo na prisão ou no leito de dor...
Esteja sempre pronto para socorrer quem sofre, como o bondoso samaritano fez, sem qualquer indagação ao necessitado.
Que você faça o mesmo, como Jesus pediu. Nunca pergunte, nunca procure saber coisa alguma daquele que você pode e deve auxiliar. Não se interesse em saber se o pobre, se o doente, se o orfãozinho necessitado é espírita ou católico, se é judeu ou protestante, se é pessoa branca ou de cor. Não se interesse em saber quais as idéias que ele professa ou a politica que ele acompanha. Não cultive no coração os odiosos preconceitos de raça, de religião ou de cor. .
Que você enxergue somente a dor do próximo, para aliviá-la.
É Jesus quem pede ao seu coração:
 “Vá e faça o mesmo”
Sempre, em toda parte, com quem quer que seja. Este é o caminho da Vida Eterna, com Jesus.

Histórias que Jesus Contou
Clóvis Tavares