quinta-feira, 2 de setembro de 2010

BOM DIA!

Dores da Terra!... Quem ama
Sofre um conflito ao vencê-las
Arrasta os pés sobre a lama
De fronte erguida às estrelas.

Por todas as dores que passamos nesta vida; jamais devemos abaixar nossa cabeça, e nos sentirmos derrotados. Devemos lembrar sempre, que estamos aqui,com objetivos: autoconhecimento para o autoaprimoramento.
Mesmo que esteja com mil problemas,continue a olhar para cima, ali se encontra toda a força que precisa para se fortalecer e enfrentar todas as vicissitudes.
Nosso olhar contempla a vastidão do céu; e nesta hora, se abrirmos nosso coração para sentir, teremos a certeza deste propósito.


Paz no seu coração hoje e sempre!
Abraço Fraterno

A SABEDORIA E O BOM SENSO

História:
O sábio indiano passava com um discípulo, às margens do Ganges.
Em dado momento, viu um escorpião que se afogava.
Pressuroso, estendeu a mão e o retirou das águas.
Previsivelmente, o escorpião deu-lhe uma ferroada.
Não obstante a dor, o sábio, cuidadoso e paciente, o depositou em terra firme.
Teimoso, o bicho voltou ao rio.
O discípulo, admirado, viu seu mestre salvá-lo novamente, submetendo-se a nova agressão.
O escorpião, que parecia orientado por vocação suicida, retornou às águas.
Repetiu-se a cena.
A mão do sábio intumescia, lancinante dor.
– Mestre – balbuciou, confuso, o discípulo, – não estou entendendo. Esse escorpião o atacou três vezes e o senhor continua empenhado em socorrê-lo?!
Ele sorriu.
– Meu filho, é da natureza dele picar; a minha é salvar!
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Moral com bom senso:
Grande sábio, não é mesmo, leitor amigo?
Se responder negativamente, concordo com você.
Faltou-lhe um componente essencial à sabedoria:
O bom senso, a capacidade de avaliar uma situação e fazer o melhor.
Se o exercitasse, simplesmente apanharia um arbusto ou vareta, recolheria o escorpião e o deixaria longe do rio.
Fácil, fácil, sem problemas, sem picadas, sem dores…
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Kardec, o Bom Senso Encarnado
Camille Flammarion (1842-1925) famoso astrônomo francês, fazia o elogio fúnebre de Hippolyte León Denizard Rivail (1804-1869), emérito professor, imortalizado como Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita.
Destacava que Kardec não fora reconhecido pelos homens de ciência, já que não colecionara títulos acadêmicos; mas muito mais que o simples saber dos que freqüentam as academias, revelara o atributo fundamental da sabedoria. E o definiu em inesquecível epíteto: "Foi o Bom Senso encarnado".

Desde tempos imemoriais, os homens colhem experiências envolvendo o sobrenatural.
No histórico de qualquer família, infalivelmente, há notícias relacionadas com o assunto.
Em meados do século XIX, na França, estavam em efervescência fenômenos dessa natureza.
Envolviam mesas que se movimentavam e até se comunicavam, em insólita telegrafia, com pachorrenta indicação das letras do alfabeto, compondo instigantes diálogos com a madeira.
As pessoas divertiam-se, sem questionar como era possível um móvel, sem nervos e sem cérebro, exercitar o pensamento.
Usando de bom senso, Kardec concebeu, de imediato, que havia seres inteligentes produzindo os fenômenos.
Imaginou, em princípio, fossem os próprios participantes a agir, inconscientemente, por artes de desconhecida província cerebral.
Para comprovar essa tese, preparou perguntas sobre assuntos que só ele conhecia.
A mesa respondeu com propriedade.
Certamente, sua própria mente interferia.
Formulou questões sobre assuntos que desconhecia.
A mesa, impávida, não vacilou.
Respostas absolutamente corretas.
Fosse um parapsicólogo, desses que abominam avançar além dos estreitos limites de suas convicções materialistas, certamente formularia hipóteses mirabolantes, relacionadas com um ser onisciente a dormitar nos refolhos da consciência humana. Um deus interior, capaz de responder a qualquer pergunta, ainda que a resposta estivesse num livro enterrado em recôndita região, no Himalaia.
Ocorre que Kardec não era simples “sábio”.
Tinha bom senso.
Logo percebeu que, por trás daquelas manifestações, havia seres invisíveis, no mais vigoroso movimento jamais desenvolvido pelos poderes espirituais que nos governam, com o objetivo de combater o materialismo, estabelecendo uma ponte entre o além e o aquém.
Descobrindo os Espíritos, os seres pensantes da criação, Kardec empolgou-se com as perspectivas que aquele contato oferecia.
Mas, cuidadoso, escreve, em Obras Póstumas:

"Compreendi, antes de tudo, a gravidade da exploração que ia empreender; percebi, naqueles fenômenos, a chave do problema tão obscuro e tão controvertido do passado e do futuro da Humanidade, a solução que procurara em toda a minha vida. Era, em suma, toda uma revolução nas idéias e nas crenças; fazia-se mister, portanto, andar com a maior circunspeção e não levianamente; ser positivista e não idealista, para não me deixar iludir".

Isso é bom senso.
Sem ele, ficaremos sempre jungidos aos estreitos limites de nossa crença, engessados por princípios dogmáticos, como ocorre com muitos religiosos, que poderiam iluminar seu entendimento se tivessem o bom senso de avançar além das restrições que lhes são impostas.
Muitos se recusam a tocar um livro espírita, como se fora ameaçador escorpião.
Não aprenderam o elementar:
Escorpiões somos todos nós, dominados por tendências agressivas e viciosas, a nos debatermos nos turbilhões da ignorância.

Salva-nos o livro espírita, quando temos o bom senso de compulsar suas páginas luminosas.

Livro Para Rir e Refletir
Site: Richard Simonetti

O DESAPARECIMENTO DO CORPO DE JESUS

Quais a hipóteses apresentadas para explicar o desaparecimento do corpo de Jesus?
R - O desaparecimento do corpo de Jesus é um dos pontos do Evangelho que mais despertam comentários e controvérsias.
Não quanto à veracidade do fato, pois todos os Evangelistas o afirmaram, com base nas narrativas de Maria de Magdala e de outras mulheres que foram ao seu sepulcro no terceiro dia após a crucificação no Gólgota, mas quanto ao que teria na verdade acontecido.

Dentre as hipóteses levantadas para explicar o desaparecimento do corpo, Kardec cita três que ganharam maior repercussão:

1a.) teria ocorrido um fato milagroso. Esta hipótese sustenta a teoria da ressurreição na carne, segundo a qual Jesus teria se erguido do túmulo e ressurgido para a vida no próprio corpo físico;
2a.) seu corpo teria sido objeto de uma subtração clandestina, isto é, alguém o teria levado para outro local;
3a.) Jesus teria vindo à Terra através de um corpo fluídico e não carnal, em estado tangível, ou seja, seria uma espécie de agênere. Segundo essa hipótese, todos os atos de sua vida teriam sido aparentes e seu corpo, após a crucificação, voltado ao estado fluídico, desaparecendo do sepulcro, em consequência.

Qual a posição doutrinária do Espiritismo em relação ao corpo de Jesus durante a vida terrena?
R - O Espiritismo não endossa a teoria segundo a qual Jesus teria vindo à Terra num corpo fluídico. Kardec demonstra que Jesus foi concebido e nasceu como todos os espíritos que reencarnam no Planeta, de acordo com as Leis Naturais. Os atos de sua vida foram típicos dos seres corpóreos. Os fenômenos que produziu e que foram considerados milagrosos podem ser explicados pelas propriedades do perispírito e podem ser produzidos por todos os homens, em graus que variam conforme o nível evolutivo de cada um.

Corpo Carnal e corpo Fluídico
O corpo carnal tem as propriedades inerentes à matéria, que diferem das dos corpos fluídicos.
Ao penetrar no corpo material, um instrumento cortante, como o utilizado no ato da crucificação, divide os tecidos, provocando o aparecimento de sangue.
Atingindo os órgão vitais, sobrevém a morte do corpo.
Nos corpos fluídicos, não existindo essa coesão, um instrumento cortante, ao penetrar-lhe, não ocasiona qualquer lesão. Seria como se penetrasse numa massa de vapor. Por essa razão, os corpos dessa espécie, como os agêneres, não podem morrer.
Por outro lado, o corpo carnal é o veículo que transmite as sensações e as dores físicas ao espírito, que é onde elas vão repercutir. Num corpo sem espírito, absolutamente nula é a sensação, do mesmo modo que, sem um corpo material, o espírito nada sente, visto que as dores resultam da alteração da matéria.

Assim, se Jesus sofreu materialmente, como narra o Evangelho, não há como se duvidar que ele tinha um corpo material de natureza semelhante ao de todos os espíritos que encarnam na Terra.
Admitir-se o contrário, seria admitir que o episódio da crucificação não passou de uma simulação.

Que consequências podem advir da aceitação do fato de Jesus ter tido um corpo fluídico?
R - Seriam graves as consequências de ordem moral. Se, durante toda a sua passagem pela Terra, Jesus houvesse tido um corpo fluídico, ele não teria experimentado a dor, as necessidades do corpo nem o padecimento na cruz.
Todo o seu exemplo de resignação diante da dor e das privações teria sido simulado.
Se tudo nele fosse aparente, sua história não passaria de vão simulacro para fazer a humanidade tomar como realidade um sacrifício ilusório, como ressalta Kardec .
Trata-se, portanto, de uma hipótese injusta para com um espírito da sua elevação, que foi enviado por Deus para nos servir de guia e modelo. "Numa palavra: ele teria abusado da boa-fé dos seus contemporâneos e da posteridade", destaca o Codificador. É uma hipótese que o rebaixa moralmente, em vez de o elevar.
A consequência seria o desmoronamento de todo o seu ensino ou, numa palavra, do próprio Cristianismo, que seria relegado a uma doutrina trazida por um simulador.

Kardec não conclui acerca do que teria ocorrido com o corpo de Jesus, desaparecido do sepulcro. No entanto, considerando as propriedades dos fluidos e a ação dos espíritos sobre eles, que hipótese (s) podemos admitir para explicar o desaparecimento?
R - Seguindo a regra de conduta que adotou de somente incorporar à Doutrina o que fosse fruto do ensinamento universal dos espíritos ou o que fosse comprovado pela ciência, Kardec preferiu não acrescentar às existentes mais uma hipótese que pudesse vir a explicar o desaparecimento do corpo de Jesus. No entanto, como o conhecimento trazido pelo Espiritismo acerca das propriedades dos fluidos, a exemplo de muitos autores, podemos admitir como mais provável a hipótese de que o corpo tenha sido desmaterializado pelo próprio Jesus após o seu sepultamento. Como possuía um conhecimento completo das Leis Naturais, com capacidade plena de manipular a matéria, podendo agregá-la ou desagregá-la apenas se utilizando da força de seu pensamento, Jesus pode ter desmaterializado seu corpo físico, a fim de evitar que o sepulcro viesse a ser transformado num ponto de adoração por seus seguidores, desviando a atenção dos ensinos por ele legados à humanidade.

A Gênese - Allan Kardec
itens 64 a 67) (Estudo 115 de 136
CVDEE

O AMIGO INVISÍVEL


Dois bichinhos, um caracol e um grilo, conversavam animadamente sobre o tempo. O grilo dizia que não chovia há muito tempo e que a terra estava tão seca com os arbustos tão tristes, por causa da falta de água.
Nisto ouviram um choro tão alto e sem parar.
_Quem estará chorando assim? Disse o caracol para o grilo.
_Vamos ver o que há.
Saíram da toca, onde moravam em sociedade e perfeita harmonia e qual não foi a surpresa ao avistarem uma menina que chorava sem parar.
O caracol logo perguntou: ei amiga, qual é o galho?
_Buááá......Chorou alto, é o meu irmãozinho, que se afastou de mim e se perdeu....
_Hei... pare com isso... desespero é pior, disse o grilo.
_Será que vocês podem me ajudar?
_Nós não...mas sei quem pode, disse o caracol.
_Vamos fazer uma oração.
_E a oração vai trazer meu irmão?
_Ora a oração não...mas sua vibração positiva, atrairá amigos do espaço, que virão em nosso auxÍlio.
_Senhor, disse o caracol e o grilo, permiti que sejamos ouvidos....para auxiliar esse irmãozinho que se encontra perdido.
_E eu endosso! Disse a menina.
De repente eis que surge uma luz e o grilo logo viu e sentiu uma grande emoção.
O caracol disse:
_Olá, irmão...
A menina incrédula disse:
_Num to vendo nada.
_Nem poderia...os olhos humanos não captam as imagens fluídificas e chega de papo, mentalize o que você quer.
Disse o caracol ao grilo:
_Observe que ela nem percebeu...que foi auxiliada por nosso amigo espiritual.
Enquanto isso o irmãozinho perdido dizia.
_Gozado....tô tendo a intuição de que devo ir por este lado. Sinto que minha irmã, está por aqui.
E estava mesmo. Os dois irmãozinhos saíram de braços dados pela estrada afora e os dois amigo.
O caracol e o grilo ficaram felizes, por praticarem uma boa ação.

(Jornal Folha Espírita)

LEMBRE-SE: