quinta-feira, 9 de setembro de 2010

BOM DIA

Não perca de vista sua filiação divina.
Deus é Pai de todas as crianças e
vive dentro de cada um de seus filhos.
Todas as criaturas são irmãs.
As diferenças raciais e religiosas são apenas de superfície.
Olhe para todos os templos vivos da Divindade,
e ame a Deus através do Amor às criaturas,
procurando servi-lo,
servindo ao seu próximo com Amor e dedicação.
******************
Se queres agradar a Deus, agrade seu irmão!
Qual Pai, que não se senti feliz ao ver a felicidade de um filho?
Abraço

BATISMO E CASAMENTO

298 – Considerando que as religiões invocam o Evangelho de Mateus para justificar a necessidade do batismo em suas características cerimoniais, como deverá proceder ao espiritista em face desse assunto?
– Os espiritistas sinceros, na sagrada missão de paternidade, devem compreender que o batismo, aludido no Evangelho, é o da invocação das bênçãos divinas para quantos a eles se reúnem no instituto santificado da família.
Longe de quaisquer cerimônias de natureza religiosa, que possam significar uma continuação dos fetichismos da Igreja Romana, que se aproveitou do símbolo evangélico para a chamada venda dos sacramentos, o espiritista deve entender o batismo como o apelo do seu coração ao Pai de Misericórdia, para que os seus esforços sejam santificados no trabalho de conduzir as almas a elas confiadas no instituto familiar, compreendendo, além do mais, que esse ato de amor e de compromisso divino deve ser continuado por toda a vida, na renúncia e no sacrifício, em favor da perfeita cristianização dos filhos, no apostolado do trabalho e da dedicação.

299 – Qual o procedimento a ser adotado pelos espiritistas na consagração do casamento, sem ferir as convenções sociais, reflexas dos cultos religiosos?
– Os cultos religiosos, em sua feição dogmática, são igualmente transitórios, como todas as fórmulas do convencionalismo humano.Que o espiritista sincero e cristão, assumindo os seus compromissos conjugais perante as leis dos homens, busque honrar a sua promessa e a sua decisão, santificando o casamento com o rigoroso desempenho de todos os seus deveres evangélicos, ante os preceitos terrestres e ante a imutável lei divina que vibra em sua consciência cristianizada.

O Consolador
Chico Xavier
Esp.Emmanuel

SACUDIR O PÓ

“... Quando alguém não quiser vos receber, nem escutar vossas palavras, sacudi, em saindo dessa casa ou dessa cidade, o pó de vossos pés...”
“... Assim diz hoje o Espiritismo aos seus adeptos: não violenteis nenhuma consciência; não forceis ninguém a deixar sua crença para adotar a vossa...”
(Evangelho Segundo Espiritismo Capítulo 21, itens 10 e 11.)

Não nos influenciemos pelos feitos alheios. Nossas atitudes devem realmente nascer de nossas inspirações mais íntimas, e não constituir uma forma de “reagir” contra as atitudes dos outros.
Não permitamos que emoções outras determinem nosso modo peculiar de pensar e agir; caminhemos sobre nossas próprias pernas, determinando como agir.

“Quando alguém não quiser vos receber, sacudi o pó de vossos pés”.
 A recomendação de Jesus poderá ser assim interpretada:
Não devemos impor aos outros o constrangimento de convencê-los à nossa realidade, como se nossa maneira de traduzir as leis divinas fosse a melhor; nem achar que a Verdade é propriedade única, e que somente coubesse a nós a posse exclusiva desse patrimônio.
Em muitas ocasiões, a título de aconselhar melhores opções e diretrizes, no sentido de esclarecer e priorizar a seleção de atitudes dos outros, que, na verdade caberia a eles próprios desempenhar, nós extrapolamos nossas reais funções e limites, transformando o que poderia ser esclarecimento e orientação em abuso e ocupação indevida dos valores e domínios dos indivíduos.
Sentimos necessidade de “corrigir” opiniões, “indicar” caminhos, “induzir” experiências, privando as pessoas de exercer opções e de vivenciar suas próprias experiências. Deixando-as cair e se levantar, amar e sofrer, estamos, ao contrário, permitindo que elas mesmas possam angariar seus próprios conhecimentos e, dessa forma, estruturar sua maturação e crescimento pessoal.

“Deixar casas e cidades que não nos ouvem as palavras”
É demonstrar que não temos a pretensão de únicos possuidores da revelação divina e que, não fosse nossa intermediação, as criaturas estariam desprovidas de outros canais de instrução e conhecimento divino.

“Reter o pó em vossos pés”
É não ter a visão da imensidade e diversidade das possibilidades universais, que apóiam sempre as criaturas de conformidade com sua idade astral e sempre no momento propício para seu crescimento íntimo.
A Vida Maior tem inúmeras vias de inspiração e revelação, a fim de conduzir os indivíduos a seu desenvolvimento espiritual; portanto, não devemos nos arvorar em indispensáveis dignitários divinos.
Lancemos as sementes sem a pretensão de aplausos e reconhecimentos, mesmo porque talvez não haja florescimento imediato, mas na terra fértil dos sentimentos humanos haverá um dia em que o campo produzirá a seu tempo.
Ao aceitarmos as pessoas como indivíduos de personalidade própria, respeitando suas opiniões, idéias e conceitos, até mesmos seus preconceitos, estaremos dando a elas um fundamental apoio para que escutem o que temos para dizer ou esclarecer, deixando depois que elas mesmas, conforme lhes convier, mudem ou não suas diretrizes vivenciais.
Talvez o servo imprudente, arraigado no orgulho, esperasse louros dourados de consideração e entendimento de todos os que o escutassem, e que fosse amplamente compreendido em suas intenções, mas por enquanto, na Terra, o plantio é ainda difícil e as colheitas não são generosas.
Há muitas criaturas intransigentes e rigorosas que não entendem, impõem; não ensinam, pregam; não amam, manipulam; não respeitam, criticam; e por não usarem de sinceridade é que fazem o gênero de “suposta santidade”.
Portanto, se não formos bem acolhidos nos labores que desempenhamos na Seara de Jesus, silenciemos sem qualquer “reação” aos contratempos e aguardemos as providências das “Mãos Divinas”.
Nesse afã, prossigamos convictos de nosso ideal de amor, palmilhando, entre as realizações porvindouras rumo ao final feliz, nosso próprio caminho, cujo mapa está impresso em nosso coração.

Renovando Atitudes
Francisco do Espírito Santo Neto
Espírito Hammed

ANTE O SUBLIME

"Não faças tu comum o que Deus purificou".
(ATOS, 10:15).

Existem expressões no Evangelho que, à maneira de flores a se  alientarem num ramo divino, devem ser retiradas do conjunto para que nos deslumbremos ate o seu brilho e perfume peculiares.
A voz celeste, que se dirige a Simão Pedro, nos Atos, abrange horizontes muito mais vastos que o problema individual do apóstolo.
O homem comum está rodeado de glórias na Terra, entretanto, considera-se num campo de vulgaridades, incapaz de valorizar as riquezas que o cercam.
Cego diante do espetáculo soberbo da vida que lhe emoldura o desenvolvimento, tripudia sobre as preciosidades do mundo, sem meditar no paciente esforço dos séculos que a Sabedoria Infinita utilizou no aperfeiçoamento e na seleção dos valores que o rodeiam.
Quantos milênios terá exigido a formação da rocha?
Quantos ingredientes se harmonizam na elaboração de um simples raio de sol?
Quantos óbices foram vencidos para que a flor se materializasse?
Quanto esforço custou a domesticação das árvores e dos .animais?
Quantos séculos terá empregado a Paciência do Céu na estruturação complexa da máquina orgânica em que o Espírito encarnado se manifesta?
A razão é luz gradativa, diante do sublime.
Não te esqueças, meu irmão, de que o Senhor te situou a experiência terrestre num verdadeiro paraíso, onde a semente minúscula retribui na média do infinito por um e onde águas e flores, solo e atmosfera te convidam a produzir, em favor da multiplicação dos Tesouros Eternos.
Cada dia, louva o Senhor que te agraciou com as oportunidades valiosas e com os dons divinos. . .
Pensa, estuda, trabalha e serve.
Não suponhas comum o que Deus purificou e engrandeceu.

Fonte Viva
Francisco Cândido Xavier

REFLEXÃO FINAL