terça-feira, 14 de setembro de 2010

BOM DIA

Ante os conflitos que explodem no mundo,
conserva-te em paz.
Não te deixes envolver pelo pessimismo.
Continua servindo e abençoando a vida.
O bem triunfa sempre.
A pouco e pouco,
o homem ergue-se das sombras para luz.
Não cedas às sugestões da descrença.
A dor desperta as consciências adormecidas.
Ora e confia no futuro.
Por mais se alteiem as labaredas do ódio,
o amor é chama divina a dissipar o mal.
Lembra-te que o Senhor permanece Velando.
Bezerra de Menezes
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Transforma sua caminhada nesta Terra,
em bálsamo de amor, compreensão e consolo.
Se já acordou e compreendeu o sentido da sua existência,
sabes também, que essa é a oportunidade,
 para você ajudar na conquista da paz
e não contribuir na revolta dos que ainda dormem,
 e estão cegos para a ascensão espiritual.
Te desejo uma das maiores virtudes Cristãs:
A CORAGEM

Abraço Fraterno
Angel

MEDIUNIDADE: PROVA OU MISSÃO?

Segundo Herculano Pires, mediunidade é a faculdade humana, natural, pela qual se estabelecem as relações entre os homens e os Espíritos.

A mediunidade é uma capacidade de que Deus nos dotou. Como a capacidade de falar, de enxergar, de ouvir e de andar, temos a capacidade de sentir a presença dos Espíritos, sendo que algumas pessoas desenvolvem a capacidade de transmitir os pensamentos deles.

Há, contudo, quem diga que a mediunidade é uma prova para o Espírito encarnado. Um fardo colocado sobre seus ombros, para carregar durante sua caminhada terrena.
E há quem diga que o médium é um missionário, um enviado de Deus para despertar a Humanidade sonolenta para a realidade da vida espiritual. (E, o que é pior, há médiuns por aí que se convencem disto, esquecendo-se de que a mediunidade só dá bons frutos ao lado da humildade e do desprendimento.

São duas posições que só tem cabimento, quando se encara a mediunidade como um dom sobrenatural, uma concessão divina a este ou aquele eleito.

Mas o Espiritismo vê a mediunidade como aptidão humana, que todos possuem em maior ou menor intensidade. Podemos nos referir a ela, então, simplesmente como tipo de sensibilidade e como meio de comunicação.

Vejamos por este lado:
Cada encarnação do Espírito reúne determinadas condições, determinadas circunstâncias, que lhe proporcionam meios de progredir. Estas condições podem ser as mais diversas: a riqueza material ou a pobreza, a vocação para as Artes ou as Letras, uma inteligência acima da média, a colaboração daqueles que estão em volta, enfim, podemos relacionar tudo o que faz parte da nossa vida e nos dá possibilidade de servir ao mundo, ao próximo, à Humanidade como um todo.

Pensemos, por exemplo, na fala. A fala é tão natural, que ninguém se sente um escolhido de Deus por poder falar... No entanto, existem milhões de maneiras de se usar a fala, o que vai da escolha de cada um.
O professor usa a fala para ensinar.
O cantor produz músicas.
E a fala também pode ser usada para ofender, para difamar, para fazer intrigas.

Com a mediunidade, é a mesma coisa. Cada médium emprega sua mediunidade de acordo com a sua vontade e a sua consciência.

É evidente que, quando a mediunidade se revela na vida de alguém através de fenômenos ostensivos, o raciocínio iluminado pelo conhecimento espírita logo deduz: aquela pessoa escolheu vir ao mundo com esta mediunidade para servir e auxiliar seus semelhantes, do mesmo modo que quem via Mozart tocar piano aos cinco anos já sabia que ele tinha nascido para a Música.

Mas depende exclusivamente do médium decidir se vai levar adiante este plano ou não, arcando com as consequências do que decidir.

Agora: mediunidade é prova?
Provas são meios do Espírito progredir.
Se entendermos que alguém pode progredir espiritualmente usando sua faculdade mediúnica, podemos dizer que é uma prova.

Mediunidade é missão?
Pode até ser vista como tal, como há pessoas que vêem no Magistério uma missão, ou na Política (no bom sentido), ou no trabalho de promoção social.
Importa mesmo é não considerar a mediunidade nenhuma espécie de ministério divino ou calvário redentor em nossa vida, ela se tornará aquilo que dela fizermos:
Uma bênção para alívio da dor, uma fonte de esclarecimento a encarnados e desencarnados, ou uma estrada de sofrimentos e comprometimentos espirituais.

RITA FOELKER

ALMAS EM PROVAS

É possível estejas atravessando a provação de observar criaturas queridas, nas sombras de provação maior.
Almas queridas anestesiadas no esquecimento de obrigações que lhes dizem respeito; companheiros dominados por enganos que lhes furtam a paz; filhos que se terão marginalizado em desequilíbrio e amigos que se afirmam cansados de esperar pela vitória do bem para abraçarem, depois, larga rede de equívocos que se lhes farão caminhos dolorosos...
Ao invés de reprová-los, compadece-te deles e continua fiel ao trabalho de elevação que esposaste.
Se permanecem contigo, tolera-lhes com bondade os impulsos de incompreensão, auxiliando-os, quanto puderes, a fim de que se retomem na segurança de que de distanciam.
Se te abandonam, não lhes impeças a marcha, no rumo das experiências para as quais se dirigem.
Sobretudo, abençoa-os com os teus melhores pensamentos de proteção.
Recorda que se consegues ajuizar quanto às necessidades de alma que patenteiam, é forçoso reconhecer que são eles doentes perante a sanidade em que te mostras.
Busca entender-lhes a perturbação e ora por eles.
São companheiros que a rebeldia alcançou em momentos de crise; corações que se renderam ao materialismo que admite os prodígios da vida unicamente por um dia; seres amados que ainda não suportam a disciplina pela próprio burilamento ante a imaturidade em que se encontram ou espíritos queridos sob a hipnose da obsessão.
Embora pareça que não te amem, ama-os mesmo assim.
Entretanto, se te permutam a fé por insegurança ou se trocam a luz pelo nevoeiro, não precisas acompanhá-los porque os ames.
Se tudo já fizeste para sustentá-los em paz, entrega-os à escola do tempo que de ninguém se desinteressa.
Os que procuram voluntariamente espinheiros e pedras na retaguarda, um dia, voltarão à seara do bem que deixaram...
Onde estiveres, abençoa-os.
Como estiveres, abençoa-os.
E ainda que isso te doa ao coração, continua fiel a ti mesmo, no lugar de servir que a vida te confiou, porque Deus os protege e restaura no mesmo infinito amor com que vela por nós.

URGÊNCIA
CHICO XAVIER
EMMANUEL

COMO CONHECER OS ESPÍRITAS

Somente poderemos conhecer os espiritistas pela transformação benéfica que procuram impor a si mesmos, em contacto com as lições do Alto que lhes são incessantemente ministradas.
Os entendedores legítimos da doutrina não são aqueles que se apaixonam nos círculos esterilizadores das palavras da polêmica mas justamente os que se saturam da tolerância e da serenidade evangélicas, cooperando com o seu esforço para que as leis fraternas da caridade cristã sejam devidamente compreendidas e postas em prática.
Estes últimos, considerados "aqueles de boa vontade" aos quais se refere o Evangelho em suas lições divinas, ignoram se há dogmas e princípios religiosos separando os espíritos na Terra; todos os homens são seus irmãos, necessitados de sua amizade e de seu carinho. E, fechando os olhos para os erros alheios, fazem da existência terrena um apostolado sublime de humildade, caridade e perdão.

Chico Xavier ( médium )
Emmanuel ( espírito )
Coletânias do Além

A AMIZADE

Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeio.
Os missionários e duas crianças tiveram morte imediata e as restantes ficaram gravemente feridas.
Entre elas, uma menina de oito anos, considerada em pior estado.
Era necessário chamar ajuda por um rádio e, ao fim de algum tempo, um médico e uma enfermeira da Marinha dos EUA chegaram ao local.
Teriam que agir rapidamente, senão a menina morreria, devido aos traumatismos e à perda de sangue.
Era urgente fazer uma transfusão, mas como?
Reuniram as crianças e, entre gesticulações, arranhadas no idioma, tentavam explicar o que estava acontecendo e que precisariam de um voluntário para doar o sangue.
Depois de um silêncio sepulcral, viu-se um braço magrinho levantar-se timidamente.
Era um menino chamado Heng.
Ele foi preparado às pressas, ao lado da menina agonizante, e espetaram-lhe uma agulha na veia.
Ele se mantinha quietinho e com o olhar fixo no teto.
Passado algum momento, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre.
O médico lhe perguntou se estava doendo, e ele negou.
Mas não demorou muito a soluçar de novo, contendo as lágrimas.
O médico ficou preocupado e voltou a lhe perguntar, e novamente ele negou.
Os soluços ocasionais deram lugar a um choro silencioso, mas ininterrupto.
Era evidente que alguma coisa estava errada.
Foi então que apareceu uma enfermeira vietnamita vinda de outra aldeia.
O médico pediu então que ela procurasse saber o que estava acontecendo com Heng.
Com a voz meiga e doce, a enfermeira foi conversando com ele e explicando algumas coisas. E o rostinho do menino foi se aliviando. Minutos depois ele estava novamente tranqüilo.
A enfermeira então explicou aos americanos:
- Ele pensou que ia morrer, não tinha entendido o que vocês disseram e estava achando que ia dar todo o seu sangue para a menina não morrer.
O médico aproximou-se dele e, com a ajuda da enfermeira, perguntou:
- Mas, se era assim, porque então que você se ofereceu a doar seu sangue?
E o menino respondeu, simplesmente:
- ELA É MINHA AMIGA...
autor desconhecido.
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"Quando os homens descobrirem o valor da amizade, a vida se tornará melhor, porque vale a pena sentir a felicidade de contar incondicionalmente com alguém."
Pense nisso com muito carinho pois os amigos são a maior riqueza que o homem pode possuir.


O mensageiro