segunda-feira, 18 de outubro de 2010

BOM DIA!!

Não importa amigos... os espinhos, os obstáculos da vida; pois no final seremos como borboletas, libertos dos casulos que nos prendem e limitam nossa liberdade de sermos o que realmente somos.
Filhos de Deus, essência pura do amor, do qual fomos criados. O Pai nos espera a volta, na certeza que chegaremos ao limiar da eternidade com ele.
Por isso carissímos, não dê tanta importância aos fatos passageiros da vida, pois, o que importa de verdade são as conquistas da alma, essas são ETERNAS!

Um maravilhoso dia!
Ele será belo se você desejar que seja,
cada um vê a vida, pela visão do coração.
Como está seu coração hoje?

Abraço Fraterno

BRASIL - CORAÇÃO DO MUNDO...

...PÁTRIA DO EVANGELHO"

Capítulo- I
Na idade medieval, período que vai de 476 a 1453 confundiram-se as lições do Evangelho, ensanguentando-se todas as bandeiras do mundo Cristão. Nessa época , o Senhor Jesus, fez uma de suas visitas periódicas à Terra. Transpôs o Cordeiro de Deus as imensas distâncias, clarificando os caminhos cheios de trevas, de lama da impenitência e do orgulho das criaturas humanas e repletos dos espinhos da ingratidão e do egoísmo.
-Helil- disse a voz suave e meiga do Mestre a um de seus mensageiros, encarregado dos problemas sociológicos da Terra.
-Meu coração se enche de profunda amargura, vendo a incompreensão dos homens, no que se refere as lições do meu Evangelho.
Por toda a parte é a luta fratricida, como polvo de infinitos tentáculos, a destruir todas as esperanças. Infelizmente, não vejo senão o caminho do sofrimento para modificar tão desoladora situação.
Helil- visitemos os continentes onde espíritos jovens e simples, aguardam a semente de uma vida nova.
Nestas Terras para além dos oceanos, poderemos instalar o pensamento Cristão dentro das doutrinas do amor e da liberdade.

E a caravana fulgurante, deixando um rastro de luz, encaminhou-se ao Continente Americano.
Na América do Norte o Senhor abençoou aquelas matas virgens e misteriosas, enquanto as aves lhe homenageavam a inefável presença, com seus cantares maviosos e as flores se inclinavam nas árvores, aromatizando-lhe as sendas...
O perfume do mar, do ar , tão fragrante e serenos. O mar abundava de ostras, caranguejos lagostas e bacalhau. Nas matas, viviam perus gordos e de peso incrível.
Codornizes, gansos, faisões esquilos e alces. Frutas ,nozes e bagas silvestres, cresciam por toda a parte.

"Nunca o céu e a Terra se combinaram em parte alguma, numa harmonia mais perfeita, para proporcionar ao homem um lugar para a sua habitação"---Johm Smth.--Fundador da Colônia de Virginia 1607.

Cheio de esperança, emociona-se o coração do Mestre.
-Helil- pergunta ele - onde fica nestas terras novas, o recanto planetário do qual se enxerga, ao infinito o símbolo da redenção humana?

-Esse lugar de doces encantos, Mestre, de onde se vêem, no mundo, as homenagens dos céus aos vossos martírios na Terra, fica mais para o Sul.

E, quando no meio da paisagem, contemplaram as almas santificadas dos orbes felizes, na presença do Cordeiro,as maravilhas daquelas terras novas, que seriam mais tarde o Brasil, desenhou-se no firmamento, formado de estrelas rutilantes, no jardim das constelações de Deus, o mais imponente de todos os símbolos, O Cruzeiro do Sul.

-Para esta Terra maravilhosa e bem-dita, será transplantada a arvore do meu Evangelho de piedade e de amor. No seu solo dadivoso e fértil todos os povos da terra, aprenderão a lei da fraternidade Universal.
Tu Helil, te corporificaras na Terra, no seio do povo mais pobre e trabalhador do Ocidente.
Instituirás um roteiro de coragem para que sejam transpostas as imensidades desses oceanos perigosos e solitários que separam o velho do novo mundo. Instalaremos aqui, uma tenda de trabalho, para a nação mais humilde da Europa.
Aproveitemos o elemento simples de bondade e coração fraternal ( Índios) Mais tarde ordenarei a reencarnação de muitos espíritos já purificados no sentimento da humildade e da mansidão, entre as raças oprimidas e sofredoras das regiões Africanas, para formar-mos o pedestal de solidariedade do povo fraterno que aqui florescerá no futuro.

Daí a alguns anos, o seu mensageiro se estabeleceria na Terra em 1394, como filho de D. João I e de D. Felipa de Lancastre, e foi o heróico Infânte de Sagres, que operou a renovação das energias portuguesas, para além dos mares.
O elemento indígena, juntamente com as almas bem- aventuradas pela renúncia se corporificaram nas costas da África junto a outros espíritos em provas (degredados) formaram a falange abnegada que veio escrever na Terra de Santa Cruz com seus sofrimentos um dos mais belos poemas em favor da humanidade.
E hoje o Brasil com seu contorno em forma de um coração, abriga e confraterniza a todos os povos da Terra. Mais de 8 milhões e meio de km2 .

De Humberto de Campos Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

A CONVERSÃO DE COELHO NETO AO ESPIRITISMO

Sobre a conversão do notável e saudoso escritor Coelho Neto ao Espiritismo, eis a entrevista publicada pelo "Jornal do Brasil", de sete de julho de 1923 que ora transcrevemos:

"Sim, tens razão. Combati, com todas as minhas forças, o que sempre considerei a mais ridícula das superstições. Essa doutrina, hoje triunfante em todo o mundo, não teve, entre nós, adversário mais intransigente, mais cruel do que eu.
Em casa, onde a propaganda, habilmente insinuada, conseguira fazer prosélitos, todos temiam-me, apesar da minha conhecida tolerância em matéria de fé, porque eu não deixava passar um só dos livros de preparação e opunha-me, com energia, às tais sessões reveladoras. Mas que queres?
Não tiveram os cristãos inimigo mais acirrado do que Saulo até o momento em que, na estrada de Damasco, por onde ia para a sua campanha de perseguição, o céu abriu-se em luz e uma voz do Alto o chamou à fé. E de inimigo que era não se tornou, o tapeceiro de Tarso, o mais fervoroso e abnegado apóstolo do Cristianismo, saindo a pregar a Palavra suave ao gentio pagão? Pois, meu caro, a minha estrada de Damasco foi o meu escritório e, se nele não irradiou a luz celestial, que deslumbrou S. Paulo, soou uma voz do Além, voz amada, cujo eco não morre em meu coração.
Sabes que, depois da morte da pequenina Ester, que era o nosso enlevo, a vida tornou-se sombria. A casa, dantes alegre com o riso cristalino da criança, mudou-se em jazigo melancólico de saudade. Passei a viver entre sombras lamentosas.
Minha mulher, para quem a netinha era tudo, não fazia outra coisa senão evocá-la, reunindo lembranças: roupas que ela vestira, brinquedos que a acompanharam até a última hora, entre os quais a boneca, que foi com ela para a cova, porque a pobrezinha não a deixou até expirar.
Júlia... coitada! Nem sei como resistiu a tão fundos desgostos; seis meses depois do marido, a filha.
Pensei perdê-la. Todas as manhãs lá ia ela, para o cemitério, cobrir o pequenino túmulo de flores, e lá ficava, horas e horas, conversando com a terra, com o mesmo carinho com que conversava com a filha. Ia depois ao túmulo do marido e assim vivia entre mortos, alheia ao mais, indiferente a tudo.
Propus mudarmo-nos para Copacabana. Opôs-se. Insistiu em ficar na casa em que fora feliz e desgraçada, mas onde perduravam recordações do seu tempo de ventura.
Temi que a seduzissem para o Espiritismo, que a lançassem ao turbilhão do mistério em que se agitam as almas do nosso tempo, como endemoninhados da Idade Média corriam ao sabbat, nos desfiladeiros sinistros. No estado de abatimento moral em que ela se achava, seria arriscado perturbar-lhe a razão com práticas nigromânticas.
As minhas ordens, dadas em tom severo, foram obedecidas. Júlia passava os dias no quarto, que fora da pequena, e de fora ouvíamo-la falar, rir, contar histórias de fadas, exatamente como fazia durante a vida da criança.
Tais ilusões dolorosas eram bálsamos que mitigavam o sofrimento da alma, como a morfina alivia as dores. Cessada a ilusão, o desespero irrompia mais acerbo.
Uma noite, minha mulher entrou-me pelo escritório, lavada em lágrimas, e disse-me, abraçando-se comigo, que a filha enlouquecera.
- Por quê?! perguntei.
- Está lá embaixo, ao telefone, falando com Ester.
- Que Ester?
- A filha...
Encarei-a demoradamente, certo que a louca era ela, não Júlia.
Como se compreendesse o meu pensamento, ela insistiu:
- Lá está. Se queres convencer-te, vem até a escada. Poderás ouvi-la.
Fui. Como sabes, tenho dois aparelhos: um no "hall", outro, em extensão, no meu escritório.
Ficamos os dois, minha mulher e eu, junto à balaustrada do primeiro andar.
Júlia falava baixo, no escuro.
Por mais esforço que fizéssemos, não conseguíamos ouvir uma palavra. Era um sussurro meigo, cortado de risinhos. O que me pareceu (por que não dizê-lo?) foi que a conversa era de amor.
Tive ímpetos de violar o segredo de minha filha, mas o escrúpulo do meu cavalheirismo conteve-me.
- Por que dizes que ela fala com Ester? perguntei à minha mulher.
- Por quê? Porque ela mesmo me confessou e não imaginas com que alegria!
Fiquei estatelado, sem compreender o que ouvia. De repente, numa decisão, entrei no escritório, desmontei lentamente o fone do aparelho, apliquei-o ao ouvido e ouvi.
Ouvi, meu amigo. Ouvi minha neta. Reconheci-lhe a voz, a doce voz, que era a música da minha casa... Mas não foi a voz que me impressionou, que me fez sorrir e chorar, senão o que ela dizia.
Ainda que eu duvidasse, com toda a minha incredulidade, havia de convencer-me, tais eram as referências, as alusões que a pequenina voz do Além fazia a fatos, incidentes da vida que conosco vivera o corpo do qual ela fora o som...
Mistificação? E que mistificador seria esse que conhecia episódios ignorados de nós mesmos, passados na mais estreita intimidade entre mãe e filha? Não! Era ela, a minha neta, ou antes, a sua alma visitadora que se comunicava daquele modo com o coração materno, levantando-o da dor em que jazia para consolação suprema.
Ouvi toda a conversa e compreendi que nos estamos aproximando da grande era; que os tempos se atraem _ o finito defronta o infinito, e das fronteiras que os separam, as almas já se comunicam. E eis como me converti, eis porque te disse que a minha estrada de Damasco foi o escritório onde, se não fui deslumbrado pelo fogo celestial, ouvi a voz do céu, a voz do Além, da outra Vida, do mundo da Perfeição...
- Ouviste-a ao telefone... E por que não a ouves no ar, como a ouviu... São Paulo, por exemplo?
- Por quê? Porque o espírito precisa de um meio em que se demonstre. Para viver conosco, encarna-se. O próprio Espírito de Jesus encarnou-se. O lume precisa de um combustível para arder e o lume é luz, eternidade: o som precisa de um órgão para vibrar. Todo o imaterial carece de um veículo para agir.
- Uma pergunta, apenas: - Como consegue Dona Júlia pôr-se em comunicação com o espírito da filha? Não me consta que a "Companhia Telefônica" tenha ligação com o Além.
- Respondo-te. Quando Júlia _ disse-me ela própria _ deseja comunicar-se com a filha, invoca-a, chama-a com o coração, ou melhor: com o amor, e ouve-lhe imediatamente a voz. Falam-se, entretêm-se, continuam a vida espiritual. A que está lá em cima é feliz na bem-aventurança, e a que ficou na orfandade já não sofre, como dantes sofria, porque o que era esperança tornou-se certeza...
- Certeza de quê?
- De uma vida melhor e maior, de vida puramente espiritual, como a claridade, vida sem dores, sem os tormentos próprios da carne, que não é mais do que um cadinho em que nos depuramos em sofrimento para alcançarmos a Perfeição."

FONTE: Revista Espírita Allan Kardec, ano XII, nº 44
Site: Carlos Parchen

CAUSA, FINALIDADES E PROBLEMAS DA MEDIUNIDADE


1.1 - Causa:

"O fluido perispirítico é o agente de todos os fenômenos espíritas, que só se podem produzir pela ação recíproca dos fluídos que emitem o médium e o Espírito.
O desenvolvimento da faculdade mediúnica depende da natureza mais ou menos expansiva do perispírito do médium e da maior ou menor facilidade da sua assimilação pelos espíritos; depende, portanto, do organismo e pode ser desenvolvida quando exista o princípio; não pode ser adquirida quando o princípio não exista."
(Obras Póstumas - 1ª parte (dos médiuns) - cap. 6 - item 34 - Allan Kardec).

"Quanto menos densos os elos de ligação entre os implementos físicos e espirituais, nos órgãos da visão, mais amplas as possibilidades na clarividência, prevalecendo as mesmas normas para a clariaudiência e para modalidades outras, no intercâmbio entre as duas esferas".
(Evolução em Dois Mundos - cap. 17 - 1ª parte - André Luiz).

"Sim - esclareceu Joel, humilde, minha tarefa mediúnica exigia sensibilidade mais apurada, e, quando me comprometi à execução do serviço, fui ao Ministério do Esclarecimento, onde me aplicaram tratamento especial, que me aguçou as percepções." (Os Mensageiros - cap. 10 - André Luiz).

1.2 - Finalidades

- Provar a imortalidade da alma
- Receber ensinamentos dos bons espíritos
- Expiar os erros do passado
- Trabalhar em benefício dos necessitados

"Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo; são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram sobremaneira, o curso das Leis Divinas, e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso. O seu pretérito, muitas vezes, se encontra enodoado de graves deslizes e erros clamorosos. Quase sempre, são Espíritos que tombaram dos cumes sociais pelos abusos do poder, da autoridade, da fortuna e da inteligência, e que regressam ao orbe terráqueo para se sacrificarem em favor de grande número de almas que desviaram das sendas luminosas da fé, da caridade e da virtude. São almas arrependidas que procuram arrebanhar todas as felicidades que perderam, reorganizando, com sacrifícios tudo quanto esfacelaram nos seus instantes de criminosas arbitrariedades e de condenável insânia."
(Emmanuel - cap. 11 - Emmanuel).

1.3 - Problemas da Mediunidade

a) Falta de Estudo

"Pode contar um médium, de maneira absoluta com os seus guias espirituais, dispensando os estudos?
Os mentores de um médium, por mais dedicados e evolvidos, não lhe poderão tolher a vontade e nem lhe afastar o coração das lutas indispensáveis da vida, em cujos benefícios todos os homens resgatam o passado delituoso e obscuro, conquistando méritos novos.
O médium tem obrigação de estudar muito, observar intensamente e trabalhar em todos os instantes pela sua própria iluminação. Somente desse modo poderá habilitar-se para o desempenho da tarefa que lhe foi confiada, cooperando eficazmente com os espíritos sinceros e devotados ao bem e à verdade.
Se um médium espera muito dos seus guias, é lícito que seus mentores espirituais muito esperem do seu esforço. E como todo progresso humano para ser continuado, não pode prescindir de suas bases já edificadas no espaço e no tempo, o médium deve entregar-se ao estudo, sempre que possível, criando o hábito de conviver com o espírito luminoso e benéfico dos instrutores da humanidade sob a égide de Jesus, sempre vivos no mundo, através dos seus livros e da sua exemplificação.
O costume de tudo aguardar de um guia pode transformar-se em vício detestável infirmando as possibilidades mais preciosas da alma. Chegando-se a esse desvirtuamento, atinge-se o declive das mistificações e das extravagâncias doutrinárias, tornando-se o médium preguiçoso e leviano, responsável pelo desvio de sua tarefa sagrada."
 (O Consolador - perg. 392 - Emmanuel).

b) Desvirtuamento Moral

"Qual a maior necessidade do médium?
A primeira necessidade do médium é evangelizar-se a si mesmo antes de se entregar às grandes tarefas doutrinárias, pois, de outro modo poderá esbarrar sempre com o fantasma do personalismo, em detrimento de sua missão."
(O Consolador - perg. 387 - Emmanuel).

c) Mediunidade Remunerada

"Seria justo aceitar remuneração financeira no exercício da mediunidade?
Quando um médium se resolve a transformar suas faculdades em fonte de renda material, será melhor esquecer suas possibilidades psíquicas e não se aventurar pelo terreno delicado dos estudos espirituais.
A remuneração financeira, no trato das questões profundas da alma, estabelece um comércio criminoso, do qual o médium deverá esperar no futuro os resgates mais dolorosos.
A mediunidade não é ofício do mundo, e os Espíritos esclarecidos, na verdade e no bem, conhecem, mais que os seus irmãos da carne, as necessidades dos seus intermediários." (O Consolador - perg. 402 - Emmanuel).

d) Endeusamento de Médiuns

"Aqui e acolá, surgem pruridos de adoração que se faz imprescindível combater. Não mais imagens dos círculos humanos, nem instrumentos físicos supostamente santificados para cerimônias convencionais, mas entidades amigas e médiuns terrenos que a inconsciência alheia vai entronizando, inadvertidamente, no altar frágil das honrarias fantasiosas. É necessário reconhecer que aí temos um perigo sutil através do qual inúmeros trabalhadores têm resvalado para o despenhadeiro da inutilidade."... "As homenagens inoportunas costumam perverter os médiuns dedicados e inexperientes, além de criarem certa atmosfera de incompreensão que impede a exteriorização espontânea dos verdadeiros amigos do bem, no plano espiritual."
(Trechos da mensagem "Perigos Sutis" - livro: Pão Nosso - Emmanuel - Cap. 52).

e) Trabalho Isolado

"Deus não lhes outorgou para seu uso exclusivo a sublime faculdade que possuem, mas para o bem de todos. Comunicando-se com outros, terão eles mil ensejos de se esclarecerem sobre o mérito das comunicações que recebem, ao passo que, isolados, estão muito melhor sob o domínio dos espíritos mentirosos, que encantados ficam com o não sofrerem nenhuma fiscalização..."
(Fénelon - O Livro dos Médiuns - 2ª parte - cap. 31 - item 21 - Allan Kardec).

f) Mistificações

"A mistificação sofrida por um médium, significa ausência de amparo dos mentores do plano espiritual?
A mistificação experimentada por um médium traz, sempre uma finalidade útil, que é a de afastá-lo do amor próprio, da preguiça no estudo de suas necessidades próprias, da vaidade pessoal ou dos excessos de confiança em si mesmo.
Os fatos de mistificação não ocorrem assim, à revelia dos seus mentores mais elevados, que somente assim, o conduzem à vigilância precisa e às realizações da humildade e da prudência no seu mundo subjetivo."
(O Consolador - perg. 401 - Emmanuel)

g) Animismo

"Frequentemente, pessoas encarnadas, nessa modalidade de provação regeneradora, são encontráveis nas reuniões mediúnicas, mergulhadas nos mais complexos estados emotivos, quais se personificassem entidades outras, quando, na realidade exprimem a si mesmas, a emergirem da subconsciência nos trajes mentais em que se externavam noutras épocas, sob fascínio constante dos desencarnados que as subjugam." (Mecanismos da Mediunidade - cap. 23 - item 3 - André Luiz).

h) Evocações

"Não somos dos que aconselham a evocação direta e pessoal, em caso algum. Se essa evocação é passível de êxito, sua exequibilidade somente pode ser examinada no plano espiritual. Daí a necessidade de sermos espontâneos, porquanto, no complexo dos fenômenos espiríticos, a solução de muitas incógnitas espera o avanço moral dos aprendizes sinceros da Doutrina. O estudioso bem intencionado, portanto, deve pedir sem exigir, orar sem reclamar, observar sem pressa, considerando que a esfera espiritual lhe conhece os méritos e retribuirá os seus esforços de acordo com a necessidade de sua posição evolutiva e segundo o merecimento do seu coração."
 (O Consolador - perg. 369 - Emmanuel).

Grupo espírita Renascer

CADA QUAL.

"Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo".
 Paulo. I CORINTIOS 12:4.
Em todos os lugares e posições, cada qual pode revelar qualidades divinas para a edificação de quantos com ele convivem.
Aprender e ensinar constituem tarefas de cada hora, para que colaboremos no engrandecimento do tesouro comum de sabedoria e de amor.
Quem administra, mais frequentemente pode expressar a justiça e a magnanimidade.
Quem obedece, dispõe de recursos mais amplos para demonstrar o dever bem cumprido.
O rico, mais que os outros, pode multiplicar o trabalho e dividir as bênçãos.
O pobre, com mais largueza, pode amealhar a fortuna da esperança e da dignidade.
O forte, mais facilmente, pode ser generoso, a todo instante.
O fraco, sem maiores embaraços, pode mostrar-se humilde, em quaisquer ocasiões.
O sábio, com dilatados cabedais, pode ajudar a todos, renovando o pensamento geral para o bem.
O aprendiz, com oportunidades multiplicadas, pode distribuir sempre a riqueza da boa-vontade.
O são, comumente, pode projetar a caridade em todas as direções.
O doente, com mais segurança, pode plasmar as lições da paciência no ânimo geral.
Os dons diferem, a inteligência se caracteriza por diversos graus, o merecimento apresenta valores múltiplos, a capacidade é fruto do esforço de cada um, mas o Espírito Divino que sustenta as criaturas é substancialmente o mesmo.
Todos somos suscetíveis de realizar muito, na esfera de trabalho em que nos encontramos.
Repara a posição em que te situas e atende aos imperativos do Infinito Bem. Coloca a Vontade Divina acima de teus desejos, e a Vontade Divina te aproveitará.

Fonte Viva
Chico Xavier
Emmanuel