quarta-feira, 3 de novembro de 2010

BOM DIA!


Acorde!

 Para novas experiências e novos momentos de sublime exaltação ao senhor, criador de todas as maravilhas que nossos olhos contemplam no raiar deste novo dia.

Se quiseres ter uma vida dilatada de graças, não se prive do convívio daqueles que serão vossos professores.
Pois, um ensina ao outro aquilo que sabe.

Não te aflijas pela incompreensão daqueles que não compartilham ainda do seu propósito de edificação da vida, para eterna felicidade.
Muitos ainda se encontram presos nas ilusões da vida passageira, e não entendem o real significado e propósito da existência.
Saibas que as dores morais e físicas ainda se fazem necessárias, para aprendermos a valorizar e nos colocar conforme as leis divinas que a tudo governa.
Qual outro modo de Deus nos trazer de volta ao caminho certo?

Viva os momentos da vida, retire todas as lições necessárias.
Não espere apenas caminhos suaves, pois é nos íngremes que se mostram as virtudes que se tem e se conquista aquelas que lhe faltam.

Aceite a todos, cada um é a experiência daquilo que viveu;
as fragilidades, os medos, as imperfeições, as virtudes,
são os moldes que fazem a personalidade,  e a vida vai trazendo situações para tolhe-las ou ampliá-las.

Mas o destino é um só:
A plena sublimação do ser e o retorno ao Pai.
Abraços
Angel





CREMAÇÃO

1. A Igreja Católica admite a cremação de cadáveres humanos?
A incineração dos cadáveres humanos remonta à antiguidade.
Na Idade do Ferro já existiam as necrópoles de incineração, como os "campos de urnas" de Alpiarça, atribuídos à época céltica, e a necrópole de Alcácer do Sal, 300 anos a.C.
A cremação constituía regra na Grécia primitiva e entre os romanos e ainda hoje é costume em várias regiões do globo, como a Índia e Portugal.

A Igreja, já nos primórdios do Cristianismo, proibia a cremação, e o Clero romano a condena até nos dias atuais, certamente por coerência com o dogma da ressurreição dos corpos, definido no 4º Concílio de Latrão e confirmado no 11º Concílio de Toledo, realizado em 675.

O Código de Direito Canônico estabelece no cânon 1240, 5º, estarem privados de sepultura eclesiástica os que mandarem, antes de morrer, cremar o seu corpo, além do que não farão jus a qualquer missa exequial e a nenhum outro ofício fúnebre.

2. Há vantagens na cremação de cadáveres?
Foi em 1774 que se iniciou o movimento pró-cremação, iniciado pelo abade Scipion Piattoli, o qual se expandiu pela Suíça, Alemanha, Inglaterra, França etc. Na França, uma lei de 1886 consagra o direito à escolha pela sepultura ou pela cremação.

No campo econômico, a vantagem da incineração é evidente. As despesas de funeral seriam reduzidas enormemente. O espaço físico destinado aos cemitérios não seria necessário. Ao invés de mausoléus, uma urna pequena resolveria o problema.

No aspecto higiênico ou sanitário, a cremação é a solução ideal. Alguns cientistas opinam pela incineração obrigatória em casos de morte por moléstia contagiosa, como tifo, varíola, escarlatina (doença infecciosa aguda, caracterizada por febre, erupção de pequenos pontos vermelhos e descamação em largas placas e outras).
Nas epidemias, só o fogo pode ensejar um saneamento em regra.

3. Há desvantagens na cremação de cadáveres?
No campo jurídico, apontam-se alguns argumentos contrários à cremação, pois, destruído o cadáver, a cremação impediria qualquer verificação post-mortem que se fizesse necessária.

No aspecto espiritual Léon Denis aponta uma desvantagem, pois que, em geral, a cremação provoca desprendimento mais rápido, mais brusco e violento da entidade desencarnante, sendo mesmo doloroso para a alma apegada à Terra. Determinados Espíritos permanecem algum tempo imantados ao corpo material após o transe da morte, como acontece principalmente com os suicidas.

O rompimento do cordão fluídico nem sempre se consuma num curto espaço de tempo. Nessas condições, o desencarnado é como se fosse um morto-vivo cuja percepção sensória, para sua desventura, continua presente e atuante. A cremação viria causar-lhe um angustiante trauma, o que seria "aumentar a aflição ao aflito".

4. Qual é a posição espírita sobre a cremação de cadáveres?
Além da posição, já vista, de Léon Denis, o que existe são posições esparsas. Richard Simonetti entende que, embora o cadáver não transmita sensações ao Espírito, este experimentará obviamente "impressões extremamente desagradáveis" se no ato crematório a entidade estiver ainda ligada ao corpo.

Paul Bodier acha que "a incineração, tal como se pratica entre nós, é, com efeito, prematura demais". Talvez, por isso a inumação devesse ser o processo normal, só se cremando os cadáveres com sinais evidentes de putrefação.

Emmanuel esclarece, através de Chico Xavier, que "a cremação é legítima para todos aqueles que a desejam, desde que haja um período de, pelo menos, 72 horas de expectação para a ocorrência em qualquer forno crematório". (Veja "Pinga-Fogo na TV Tupi-SP", realizado em 1971.)

Allan Kardec, ao que nos consta, não cuidou especificamente do assunto, o que equivale a dizer que a Doutrina Espírita não tem uma posição firmada sobre a cremação de cadáveres.

CENTRO ESPÍRITA NOSSO LAR

EVITANDO O RESSENTIMENTO

Eficiente receita está nos ensinos do Evangelho e do Espiritismo.

Entende-se por ressentimento aquela situação na qual guardamos mágoa de alguém.
Os dicionários referem-se ao termo como o ato ou o efeito de ressentir, magoar-se com alguma pessoa, em razão de um fato anteriormente passado, criando uma onda de melindre, ofensa e sofrimento, causando muito desgaste, tristeza e melancolia.

Em relação ao pensamento Kardecista, cuja lógica retrata a transparência e o bom senso, analisamos a questão de uma forma mais profunda e equilibrada, vejamos.
Quando o ressentimento é cultivado no coração daquele que sofreu o golpe faz mal ao corpo inteiro e a toda estrutura espiritual, indubitavelmente.

Dizem os Espíritos que o ressentimento é igual aos cogumelos venenosos lançados na circulação sanguínea da alma, desestruturando o ser, deixando marcas profundas na escala evolutiva do melindrado, atrasando-o, comprometendo encarnações e variados planos de evolução e progresso espiritual.

Muitas causas colocam o ressentimento no nosso dia-a-dia, dentre as mais importantes citamos: a inimizade gratuita, os incêndios da cólera, o ciúme, a inveja, o rancor, o ódio impensado, criando ondas negativas e dardos fulminantes, que dilaceram a alma e o coração daquele que assim age.

As mágoas desenfreadas de um para o outro estabelecem feridas abertas, cujas cicatrizes ficam longe de acontecer, da mesma forma quando um dos dois seres, em uma relação seja ela qual for, não cede, nem perdoa. São fixados os clichês mentais, exalando ondas de desamor, típicas de doenças da alma, autênticas comprovações de que as almas que assim fazem são doentes, fracas, covardes e vivem ao lado da insensatez. Enfim, essas e outras tantas causas podem e fatalmente levam ao drama do ressentimento.

Como evitar, à luz do Espiritismo e da razão, este mal em nossas vidas?

Uma das orientações, dada pelos Espíritos, é aquela em que se referencia ao perdão sem limites, como referendava Jesus, nunca utilizando as armas do agressor, banhando-se nas águas do esquecimento, identificando aquele que provoca e agride e nos faz ressentir, é que é um necessitado de compreensão. Perdoá-lo é um dever do espírita cristão, nada exigindo em troca, prosseguindo mesmo que o solo seja árido, cheio de espinhos e desditas. Vale a pena exercitar a misericórdia, mesmo quando ela escasseia. Apagar o incêndio das mágoas e do ressentimento e defender o seu patrimônio moral, com vistas à inadiável evolução espiritual.

Vencer a si mesmo é o reconhecimento de que já adiantamos alguns passos, cujos caminhos encontram-se iluminados com amor e paz, projetando para um futuro melhor situações certamente mais favoráveis.

Aprendamos com Jesus a descer para ajudar, porque quando Ele assim o fazia, apresentava, sempre, uma forma eloquente e segura de subir. Os convites do Cristo sempre apontaram rumos autênticos de racionalidade e de luz, humildade e benevolência.

Allan Kardec, o insigne Codificador da Doutrina Espírita, fortaleceu a caridade como virtude essencial aos seus seguidores, como um antídoto do ressentimento.

A presença de DEUS, por fim, em nossos corações, demonstra toda e qualquer forma de confiança de que perdoaremos infinitamente aqueles que nos magoarem, convidando-nos a orar por eles, a amá-los – como o maior eixo de exortação da plenitude do Espírito a caminho da espiritualidade, envolto na plena convicção da Lei do Amor!!!


Autor: Wilmar Coelho dos Santos
em: O Clarim – Setembro/2005

RECEITA PARA MELHORAR

Em julho de 1948, o nosso confrade Jacques Aboad, de passagem por Pedro Leopoldo, conversava, ao lado de outros confrades, em companhia do Chico, sobre os trabalhos de aperfeiçoamento da alma.
A conversação deu lugar à prece em conjunto.
E, manifestando-se, pelo Médium, José Grosso, dedicado e alegre companheiro desencarnado, dedicou aos presentes os seguintes apontamentos:

RECEITA PARA MELHORAR
Dez gramas de juízo na cabeça.
Serenidade na mente.
Equilíbrio nos raciocínios
Elevação nos sentimentos.
Pureza nos olhos.
Vigilância nos ouvidos.
Lubrificante na cerviz.
Interruptor na língua.
Amor no coração.
Serviço útil e incessante nos braços,
Simplicidade no estômago.
Boa direção nos pés.
Uso diário em temperatura de boa-vontade.

Supomos descobrir, neste curioso receituário, excelentes motivos para sorriso e meditação.

Lindos Casos de Chico Xavier

REFLEXÃO FINAL