sexta-feira, 5 de novembro de 2010

BOM DIA!



DECISÃO DIÁRIA
Todos os dias temos a opção de decidir:
Acordar com ânimo e boa vontade, aceitando as experiências diárias que enriquecerão o nosso espirito;
 ou acordar com lamentações e pesares de ter que enfrentar mais um dia de contratempos e aborrecimentos.
Cada um vê a vida e os fatos de formas diferentes,
e isso faz toda a diferença!
Pessoas otimistas, dispostas a viver a vida,
com determinação e coragem;
dar de si, compartilhando com as pessoas
tudo o que possa oferecer e ensinar:
Bons exemplos, palavras de motivação, sorrisos, abraços...
São seres que iluminam seus próprios caminhos
e os caminhos de todos ao seu redor!
A vida é exatamente aquilo que você faz dela!
Como está a sua vida?

Abraço
Angel

DIFERENÇAS OU DEFEITOS?


Numa mesma casa, numa mesma família, muitas vezes encontramos pessoas com semelhanças psicológicas, além dos traços fisionômicos mais ou menos parecidos.
Contudo, ao lado de grandes semelhanças, via de regra, encontramos diferenças gritantes, não só de hábitos, preferências ou vocação, mas também de comportamento.
Quando reencarnamos na Terra, normalmente, é para tentar resolver conflitos, reconstruir relacionamentos, superar animosidades, enfim, aparar as arestas na relação com Espíritos com os quais nos comprometemos no passado. Logicamente, temos de reencarnar próximos destes seres com quem temos acertos a fazer, buscando uma harmonia que baseie na compreensão e no respeito recíproco. Surge a família.
Na prática, é o dia-a-dia das dificuldades e aborrecimentos na convivência com os parentes difíceis, filhos complicados, sogras implicantes, genros problemáticos, cunhados impossíveis...
É a dificuldade de nos entendermos com gente que, afinal de contas, é tão diferente de nós!
Mas será que dá para imaginar o tédio de se viver num planeta onde todos pensassem, sentissem e fizessem tudo igual?
Não haveria diferenças de opinião, ninguém se beneficiaria de poder olhar as coisas de um ponto de vista diverso do seu, e a evolução seria muito mais lenta que já é.
Felizmente a Sabedoria Divina nos coloca lado a lado com indivíduos com quem temos o que aprender - e muito!
Se é difícil entender que o filho, primo ou irmão, não são obrigados a pensar pela nossa cabeça, a encarnação na Terra nos oferece um prazo - 20, 40, 60 ou mais anos - para que transformemos os ressentimentos em compreensão, as desavenças em diálogos civilizados, a repulsa em aceitação.
Não acontece da noite para o dia, e nem poderia ser assim.
Talvez levemos décadas para sentar à mesma mesa com um desafeto participante da nossa família carnal, para conseguir olhá-lo nos olhos sem sentimentos negativos. Mas é importante que estejamos conscientes e imbuídos do propósito de procurar um entendimento.
Pensando bem, podemos ceder em certas questões secundárias sem abdicar daquilo que somos e sem nos sentirmos vencidos numa discussão.
Conversar sem brigar, ofender e desacatar é um caminho para a harmonização do ambiente familiar.
Se o outro é diferente, não significa que seja melhor ou pior. Se muitas vezes estamos certos, não pode haver alguém mais certo que nós em muitos pontos?
Diferenças de gosto, de idéias, de atitude, nem sempre são defeitos.
É estando perto de gente diferente que progredimos mais depressa. Sempre se tem muito a ensinar - e mais ainda a aprender - quando se está aberto para interagir com pessoas cheias, inclusive, de defeitos diferentes dos nossos próprios defeitos.

RITA FOELKER
GRUPO ESPÍRITA RENASCER

ANIMAIS NO PLANO ESPIRITUAL

Entrevista exclusiva com Dr. Marcel Benedeti, sobre o destino espiritual dos animais.

Este foi o título escolhido pelo autor e veterinário Marcel Benedeti para o livro que relata a reencarnação dos animais, a eutanásia, o sofrimento como forma de evolução desses seres, a existência de colônias que cuidam dos animais no plano espiritual e outras questões importantes.

A obra foi uma das premiadas no Concurso Literário Espírita João Castardelli 2003-2004, promovido pela Fundação Espírita André Luiz. Esse foi o primeiro livro do autor que se especializou em homeopatia para animais e conheceu a doutrina espírita na época em que cursava a faculdade, apesar de sua mediunidade ter se manifestado muito antes desse período. Marcel relata que quando trabalhava em uma livraria e se preparava para prestar vestibular, em um dia de pouco movimento, foi para a parte de baixo da loja estudar e notou que estava sendo observado por um senhor. Resolveu perguntar se o senhor desejava alguma coisa e ele lhe respondeu que só estava achando interessante ele estudar, então explicou que queria passar no vestibular de veterinária e o velhinho disse que não se preocupasse porque passaria. Previu também outros fatos que aconteceriam.

Em seguida se despediu dizendo que se veriam depois. Após alguns instantes comentou com seu colega de trabalho que tinha achado aquele homem esquisito por fazer previsões do futuro. O colega disse que não havia entrado ninguém na livraria, foi então que se deu conta de que se tratava de um espírito. Este mais tarde é que lhe ditaria o livro.
O tema da obra fez tanto sucesso que se transformou também em programa de rádio. Nossos irmãos animais vai ao ar toda quarta-feira, às 13h na Rede Boa Nova. Com apresentação de Ana Gaspar, Maria Tereza Soberanski e Marnel Benedeti.

Como o livro foi escrito?
Escrevi o livro em menos de um mês, durante os intervalos das consultas, mas o espírito que ditou não quis se identificar. As cenas foram surgindo em uma tela mental e ao mesmo tempo um espírito narrava os episódios. Outras vezes, não havia imagem, apenas a narrativa; nesses momentos se tornava mais difícil. Apesar de achar o livro maravilhoso, não acreditava que alguma editora pudesse se interessar pelo assunto. Mas certo dia estava ouvindo a rádio Boa Nova quando anunciaram o concurso literário espírita. Resolvi participar e acabei ganhando o concurso 2003-2004 e editando o livro pela editora Mundo Maior.

O que o livro acrescentar para os veterinários e pessoas que possuem animais?
Se as pessoas não tiverem a visão espiritual em relação aos animais, que eles tem espírito e sentimentos vão continuar tratando esses seres como objetos, como era há pouco tempo atrás. Essa onda de conscientização é recente.
Entramos na questão também de comer carne; cada um tem que perceber o que está fazendo. Eu mesmo comia carne e parei para pensar porque comia, se meu corpo recusava, me fazia mal... Mas quando comecei a lembrar as descrições feitas no livro a respeito do matadouro, passei a sentir repugnância da carne.

Sendo veterinário e espírita, como analisa a questão da eutanásia?
O ser humano tem o carma, o animal não. O animal tem consciência, mas muito mais restrita, em relação ao ser humano. Ele segue muito mais os seus instintos.

Então, como não tem carma, a eutanásia deve ser o último recurso utilizado; o veterinário deve fazer todo o possível para salvá-lo.

Se o animal estiver sofrendo muito e não existir outra maneira, o plano espiritual não condena, porque é um aprendizado tanto para o animal quanto para o dono que precisa tomar a decisão.

Os animais reencarnam?
Há um capítulo no livro que explica como ocorre a reencarnação dos animais. Este descreve que cada espécie de animal leva um tempo para reencarnar, mas por possuírem o livre-arbítrio ainda muito restrito, uma comissão avalia as fichas dos animais e estabelece o ambiente que deverão nascer e a espécie.

Como o conhecimento espiritual pode ajudar o veterinário no trato com os animais?
O veterinário, em geral, por natureza, mesmo não sabendo já é espiritualizado, pelo fato de gostar de animais e querer salvar a vida deles. Quando o veterinário adquire consciência de que o animal não é um objeto e sim um ser espiritual, que possui inteligência e sentimento, muda o seu ponto de visa, passa a enxergar os fatos de uma forma mais ampla. Com certeza se mais veterinários tivessem um conhecimento espiritual, o tratamento em relação aos animais seria melhor.

Como é aplicada a homeopatia para animais?
No Brasil, a homeopatia ainda é pouco aplicada nos animais porque muitos acham que não funciona. Só utilizo a homeopatia quando o dono do animal permite e, em casos mais graves, a homeopatia entra como terapia complementar, porque demora um pouco mais para trazer resultado e alguns casos são urgentes.

O uso da homeopatia é igual tanto para pessoas quanto para animais. A única diferença é que o animal não fala, então o dono precisa ser um bom observador para relatar a personalidade do animal para o veterinário, e muitas vezes, não possui as informações necessárias para um diagnóstico mais preciso. Pergunto, por exemplo, se o animal gosta de quente ou frio, do verão ou do inverno, a posição em que dorme, entre outras perguntas do gênero.

Tive o caso, de um gato com câncer e que em decorrência da doença estava com o rosto deformado. Como tratamento ele melhorou 70%. Só não foi melhor porque esse gato saia e demorava a voltar e com isso interrompia o tratamento. Cuidei também de um cachorro com problema de comportamento muito; agressivo. O animal, depois de 10 dias, parecia outro, muito mais calmo. Utilizo também florais para animais em casos emocionais. Se nós equilibramos emocional, o organismo ganha condições combater as bactérias.

E os próximos livros?
Já tenho na editora outro livro em análise que tem o título: Todos os animais são nossos irmãos. E já estou escrevendo o terceiro. Pelas informações que recebi do plano espiritual, serão seis livros.

Entrevista publicada na Revista Cristã de Espiritismo, ed. 29, em 2004.
Dr. Marcel Benedeti desencarnou em fevereiro de 2010.

AS VICISSITUDES DA VIDA

Na vida corpórea o espírito repara o mal de suas anteriores existências, pondo em prática as resoluções tomadas na vida espiritual.
Assim se explicam as misérias e vicissitudes que, à primeira vista, parece não terem cabimento e são inteiramente justas, mas são as consequências do passado e servem ao nosso progresso.

Dizem alguns: Não provaria Deus amor às suas criaturas criando-as infalidas, e, portanto, isentas das vicissitudes inerentes à imperfeição?

Seria preciso que criasse seres perfeitos, nada tendo a adquirir em conhecimentos e moralidade.
Certamente, poderia fazê-lo, mas, se não o fez, é que, em sua sabedoria, quis que o progresso fosse a lei geral.

Os homens são imperfeitos, e por isso sujeitos a vicissitudes mais ou menos penosas. É preciso aceitar o fato, desde que existe. Inferir daí que Deus não é bom nem justo, seria uma rebeldia.

Haveria justiça na criação de seres privilegiados, mais ou menos favorecidos, gozando sem trabalho o que outros conseguem com penas ou nunca o conseguirão?

Onde resplandece a sua justiça é na igualdade absoluta que preside à criação de todos os espíritos; todos têm o mesmo ponto de partida e nenhum é mais aquinhoado que outro; nenhum terá, por exceção, maiores facilidades no seu progresso; os que chegaram ao fim passaram, invariavelmente, pelas fases de inferioridade e suas provas.
Nada mais justo, portanto, do que, a liberdade de ação deixada a cada um.

Está aberto a todos o caminho da felicidade; são as mesmas para todos as condições para alcançá-la; a lei está gravada na consciência de todos.

Deus fez da felicidade o prêmio do trabalho e não do favor, para que todos tivessem o seu mérito.
Cada qual é livre de trabalhar ou não fazer nada para seu adiantamento; o que trabalha mais depressa, mais cedo é recompensado; o que se extravia ou perde tempo, retarda-se, e só de si pode queixar-se.

O BEM E O MAL
Apesar dos diferentes gêneros e graus de sofrimento dos espíritos imperfeitos, o código penal da vida futura pode resumir-se nos três princípios seguintes:
  1. O sofrimento é inerente à imperfeição.
  2. A imperfeição e a falta consequente trazem o próprio castigo nos seus resultados naturais e inevitáveis; assim, a doença provém dos excessos, o tédio da ociosidade, sem necessidade de condenação especial para cada falta e cada indivíduo.
  3. Libertando-se o homem de suas imperfeições por vontade própria, evita os males que delas decorrem e pode assegurar a felicidade futura.
Tal é a lei da justiça divina:
"A cada um segundo as suas obras, assim na terra como no céu."
A Filosofia Penal dos Espíritas - Fernando Ortiz 182
PENSE - Pensamento Social Espírita

A ÁRVORE DAS VIRTUDES


"Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar bons frutos. Porventura colhem-se figos de espinheiros ou ervas de urtigas? Toda árvore se conhece pelos frutos."
Jesus