terça-feira, 14 de dezembro de 2010

BOM DIA AMIGOS!



A PEQUENA FLOR

Por mais pequena que seja flor, ela possui as qualidades necessárias para executar a finalidade para qual foi criada.

Todos temos as qualidades necessárias para fazer aquilo que nos é proposto no caminho que estamos.

Deus- Pai, capacitou seus filhos por igual, mas cada um pelo seu esforço e aproveitamento, adquiriu os requisitos necessários para que pudesse alçar patamares mais elevados, e assim receber missões também mais elevadas.

Se hoje você se encontra a frente com essas missões que lhe parecem um tanto demasiadas, mude a pequena visão de si mesmo.

Saiba que já tem condições de enfrentá-las, fazendo assim bens maiores que irão refletir significativamente na sua vida e nas dos seus semelhantes.

Seja a flor, e espalhe a essência do amor; a qual Jesus derramou em plenitude, e que até os dias de hoje, o perfume ainda pode ser sentido.

Perfume sua vida e a de todos que fazem parte dela!
Abraço
Angel


O ESPÍRITA NA SUA REAL EXPRESSÃO

                                        
O espírita sempre fará o bem: procurará mitigar corações angustiados, acalmar desesperados, operar reformulações morais, auxiliar de todos os modos os necessitados.

A Terra, pelas suas características morais, é planeta onde imperam os queixosos, os que carregam o amargor das desesperações, os cultivadores da violência, os ambiciosos em todos os sentidos, os que amanham os prazeres sexuais... prazerosamente.

Há ainda os pessimistas contumazes, espalhando os seus miasmas incessantemente entre todos os que lhes compartilham a vida.

Outros mais persistem em acalentar no íntimo seus males, suas doenças descrevendo-as com sofreguidão, vinculados que se acham mentalmente a elas.

Viciados procuram entremostrar a própria destinação, como se a ela estivessem irremediavelmente fadados, firmando-se numa condição interior de auto-compaixão, sem empreender o mínimo esforço pela sua libertação.

Existem os instabilizados emocionais imprimindo-se uma posição de vítimas do destino, malgrado persistam na posição fixa de irresponsabilidade, como se ignorassem os males que a si mesmo praticam.

O panorama é aparentemente desanimador para o trabalhador do bem, tal o volume de carentes nas mais variadas condições de dor e sofrimento à sua frente, todos aguardando comiseração e socorro, os quais, entretanto, se negam a aceitá-los quando alguém por eles se interessa. Some-se, ainda, a esta avalanche dos mendigos de amor e de paz os que se comprazem em viver assim, hipotéticas vítimas da vida e da Lei Divina, herdeiros, dessarte, de si mesmos, de seu passado, quando estagiaram na preguiça, no ódio, no desejo de vingança, na cata angustiante do poder, do prazer carnal.

Profundamente relevante, ao convivermos com eles, é não nos deixarmos, primeiramente, identificar com o morbo que carregam, e, segundo, é acautelarmo-nos no sentido de mantermos em nós um clima de oração, procurando a necessária inspiração sobre o que fazer de melhor para ajudar com acerto.

Imperfeitos como ainda somos, torna-se até natural nos vermos mergulhados nas águas turvas da mistura do verdadeiro amor com sentimentalismo injustificável, servindo-se do Evangelho, e com Ele se justificando, como se fosse refúgio de espíritos portadores de caracteres irresponsáveis.

Fora assim e se transformaria a ordem da Vida, em nome de um amor a serviço dos caprichos dos enfraquecidos e apalermados.

JESUS, em momento algum de seu Evangelho, mostrou-se usando de falsa piedade ou estimulando a indolência. ELE, que é o Construtor do Orbe, Administrador da Terra, não poderia ser confundido como um acolhedor de ineptos.

A excelência de Seu dinamismo imperou em todos os Seus movimentos. Suas atitudes foram sempre firmes e Seu caráter diamantino em momento algum mostrou-se tíbio ou ressaltou a apologia da covardia.

Dando preferência à morte, aceitou-a para que não houvesse a mistura da Sua missão elevada com o desperdício das elevadas questões que viera propor.

Aceitou o julgamento arbitrário, a traição de um amigo, a convivência com a gente tida como de "má vida", para que assim pudesse exemplificar o valor da Verdade que viera trazer, aproveitando para lecionar vigilância, oração, dignidade, além de demonstrar cabalmente que as aparências físicas não refletem as realidades primordiais da existência.

JESUS nunca se mostrou fraco, nada obstante tendo de absorver o vinagre e o fel da ignorância dos homens, sempre pregando a esperança, até a Sua ressurreição em triunfo.

Seu Evangelho é um repositório de força, vitalidade, vida, consolação, pelo fato de caracterizar-se pela exuberância em suas linhas das expressões de meiguice e ao mesmo tempo de estoicismo, numa mistura inconfundível de profundo equilíbrio em todos os sentidos.

O espírita vai se mostrando como aquele que luta pela sua transformação moral numa batalha sem quartel, envidando esforços inconfundíveis para vencer as imperfeições que ainda carrega.

O Espiritismo liberta da ignorância quando lhe oferta os ensinos de JESUS como roteiro de vida ética-moral, quando mostra que ele vive entre irmãos, que devem os seus atos representar a vivência da caridade, quando o induz a ser bom, generoso e compreensivo com todos.

A Doutrina Espírita, desta forma, prescreve dignidade na luta, inspirada nas heróicas ações de JESUS, ELE que é roteiro seguro para a construção de um mundo mais justo e de uma humanidade mais ditosa.

ADÉSIO ALVES MACHADO
Escritor, Orador e Radialista

QUALIDADES DE UM BOM MÉDIUM: PACIÊNCIA, VONTADE E EXERCÍCIO


Revista Espírita, julho de 1858
Dissertação moral ditada pelo Espírito de São Luís ao senhor D.....
São Luís nos havia prometido, em uma das sessões da Sociedade, uma dissertação sobre a Inveja. O senhor D..., que começava a se tornar médium, e que ainda duvidava um pouco, não da Doutrina da qual era um dos mais fervorosos adeptos, e que compreende em sua essência, quer dizer, do ponto de vista moral, mas da faculdade que nele se revelava, evocou São Luís, em seu nome particular, e lhe dirigiu a seguinte pergunta :
- Consentiríeis dissipar minhas dúvidas, minhas inquietações, sobre minha força medianímica, escrevendo, por meu intermédio, uma dissertação que havíeis prometido à Sociedade para a terça-feira, 1º de junho?
 R. Sim; para tranquilizá-lo, consinto.
Foi então que o trecho seguinte lhe foi ditado. Anotaremos que o senhor D... se dirigiu a São Luís com um coração puro e sincero, sem prevenção, condição indispensável para toda boa comunicação! Não era uma prova que fazia: ele não duvidava senão de si mesmo, e Deus permitiu que fosse atendido, a fim de lhe dar os meios de se tornar útil.
O senhor D... é hoje um dos médiuns mais completos, não só por uma grande facilidade de execução, mas por sua aptidão para servir de intérprete a todos os Espíritos, mesmo aqueles de ordem mais elevada, que se exprimem fácil e voluntariamente por seu intermédio.
Aí estão, sobretudo, as qualidades que se devem procurar num médium, e que este pode sempre adquirir com a paciência, a vontade e o exercício.
O senhor D... não teve necessidade de muita paciência; ele tinha em si a vontade e o fervor unidos a uma aptidão natural. Alguns dias bastaram para levar sua faculdade ao mais alto grau.
Eis o ditado que lhe foi feito sobre a Inveja:
"Vede este homem: seu Espírito está inquieto, sua infelicidade terrestre está em seu auge; ele inveja o ouro, o luxo, a felicidade aparente ou fictícia de seu semelhante; seu coração está destroçado, sua alma surdamente consumida por essa luta incessante do orgulho, da vaidade não satisfeita; ele carrega consigo, em todos os instantes de sua miserável existência, uma serpente que ele reaquece, que lhe sugere, sem cessar, os mais fatais pensamentos: "Terei essa volúpia, essa felicidade?
Isso me é devido, não obstante, como a estes; sou homem como eles; por que seria deserdado?" E se debate sob sua impotência, vítima dos horríveis suplícios da inveja.
Feliz ainda se essas funestas idéias não o levarem para a beira de um abismo. Entrado nesse caminho, ele se pergunta se não deve obter pela violência o que acredita lhe ser devido; se não irá expor, a todos os olhos, o mal horrível que o devora. Se esse infeliz tivesse apenas olhado abaixo de sua posição, teria visto o número daqueles que sofrem sem se lamentar, ainda bendizendo o Criador; porque a infelicidade é um benefício do qual Deus se serve para fazer a pobre criatura avançar para o seu trono eterno.
Fazei vossa felicidade e vosso verdadeiro tesouro sobre a Terra em obras de caridade e de submissão, as únicas que devem contribuir para serdes admitidos no seio de Deus; essas obras do bem farão vossa alegria e vossa felicidade eternas; a Inveja é uma das mais feias e das mais tristes misérias do vosso globo; a caridade e a constante emissão da fé farão desaparecer todos esses males, que se irão um a um à medida que os homens de boavontade, que virão depois de vós, se multiplicarem. Amém."
 

A TURMA DO "EU AVISEI"

                                         
No ambiente familiar, religioso ou profissional, certamente já convivemos com a Turma do Eu avisei.
È fácil identificá-los, pessimistas incorrigíveis tem sempre uma palavra de desânimo e de desencorajamento.
O profissional que julgando o patrão um explorador torce contra a própria empresa!
O cônjuge que sepulta os sonhos do outro com suas tendências negativas!
O religioso que procura entravar os ideais de seus companheiros de jornada!
Estes estão sempre a espreita, na espera de um insucesso para dar o ar da graça, quando isso acontece, afirmam vitoriosos: - Eu avisei, eu disse que não daria certo!
Para eles tudo é imensamente trabalhoso e doloroso.
A qualquer idéia nova sustentam inúmeras objeções!
Refratários as iniciativas e as mudanças, preferem sempre o acomodamento e a facilidade, julgam assim, estarem seguros quanto as intempéries da vida.
Ignoram que não estamos aqui por mero acidente biológico!
Certamente serão obrigados a mudar suas concepções pela marcha inexorável do progresso humano!
Entretanto, graças a bondade divina temos pessoas que rompem com a Turma do eu Avisei.
Empreendedores que com suas iniciativas trazem o progresso e as benfeitorias ao ser humano, certamente não dão ouvidos a essa Turma!
Voluntários de instituições filantrópicas que desenvolvem fantástico trabalho em prol do desenvolvimento humano ignoram essa Turma!
Idealistas que empregam seu tempo na busca de melhores condições de vida a seus semelhantes desafiam frequentemente a Turma do Eu avisei!
Ao contrário do que alguns pensam não precisamos ser gênios ou criaturas angelicais para romper com essa turma.
Precisamos sim, de boa vontade!
Aliás você faz parte da Turma do Eu Avisei?

Artigo gentilmente cedido por Wellington Balbo
Baurú - SP

REFLEXÃO