quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

OI AMIGOS!


QUE O AMANHÃ SEJA O GRANDE DIA DA VITÓRIA SOBRE NOSSAS IMPERFEIÇÕES,
 E NESTE DIA, OS CORAÇÕES AMOROSOS
CANTARÃO JÚBILOS.
POIS A TERRA ALCANÇOU A PAZ!

ANGEL

ESPIRITISMO EVITA SUICÍDIO


Os próprios Espíritos de suicidas são unânimes em declarar a intensidade dos sofrimentos que experimentam (...) afirmam que a fome, a desilusão, a pobreza, a desonra, a doença, a cegueira, qualquer situação, por mais angustiosa que seja, sobre a Terra, ainda seria excelente condição ‘comparada ao que de melhor se possa atingir pelos desvios do suicídio’.”
Narra Hilário Silva que Allan Kardec, em abril de 1860, passava por momento de desânimo. Sobrevinham-lhe dificuldades de toda ordem: críticas, injúrias, zombarias e falta de recursos. Nessa ocasião, recebeu, com exemplar de “O Livro dos Espíritos” belamente encadernado, carta de gratidão de desconhecido. Relatava:
ia se atirar ao rio Sena. Ao segurar em amurada de uma ponte, percebe ali um livro. Era “O Livro dos Espíritos”.
A morte da mulher amada o levara ao desespero. Essa a razão de seu desencanto com a vida.
Registra que leu, entre irritado e curioso, no frontispício do livro: “Esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito.A. Laurent.”

Mergulha na sua leitura e não mais nas águas. Abandona a idéia fatídica. Reformula a vida.
Ao encaminhá-lo a Kardec, acrescentara:

“Salvou-me também. Deus abençoe as almas que cooperaram em sua publicação.Joseph Perrier.”

E estimulava Allan Kardec a “prosseguir em suas tarefas de
esclarecimentos da humanidade”.
Chega o depoimento quando o Missionário sentia todo o peso de sua tarefa e o reanima, encorajando-o a prosseguir no trabalho da Codificação do Espiritismo.
O Codificador, ao lê-la, emocionou-se. Levou o lenço aos olhos, enxugando discreta lágrima...
Como se vê, a partir de sua origem, no século passado, o estudo da Doutrina Espírita, a compreensão de seus postulados, liberta o ser humano de quedas a que o conduz a ignorância da realidade espiritual.
Dá-lhe certeza da sobrevivência do Espírito à morte do corpo físico; esclarece-o acerca da responsabilidade por seus atos, pelo conhecimento da Lei de Causa e Efeito; e da inutilidade do gesto extremo, eis que, Espíritos eternos, é-nos impossível renunciar à vida.
Esclarecidos, candidatos à autodestruição desistem desse ato, fruto da descrença, do desespero e do materialismo, quando lêem depoimentos de Espíritos de suicidas: a vida continua; sofrimentos inenarráveis sobrevêm às vítimas dessa inútil tentativa de fuga; suas consequências prolongam-se por séculos de sofrimentos, na recuperação do equilíbrio, através de reencarnações em que expiam as consequências dessa grave falta.
É o que contém a farta literatura espírita, a partir do lançamento, por Allan Kardec, do livro “O Céu e o Inferno”, em 1º de agosto de 1865. Ali se lêem testemunhos de suicidas; estudos e observações do Codificador, sobre o tema, no cap. V da 2ª Parte.


Gebaldo José de Sousa

FÉ ORGULHOSA

– Quando você “bater com as dez”, ou vestir o “terno de madeira”, para onde irá?
– Após o juízo, meu destino é o Céu.
– Sua afirmação exprime segurança. Está certo disso?
– Certíssimo!
– Por quê?
– Aceitei Jesus!
– Isso é suficiente?
– Claro, segundo sua palavra é por ele que vamos a Deus.
– Sem Jesus estamos perdidos?
– Certamente.
– E aqueles que nunca ouviram falar dele?
– Não irão para o Céu.
– Não lhe parece uma injustiça?
– Absolutamente. Deus tem seus eleitos.
– E você se considera um eleito de Deus porque teve a oportunidade de conhecer Jesus?
– Sem dúvida.
– Endereçado ao paraíso…
– Podes crer!
– Isso o coloca num patamar de superioridade…
– Lembrando a expressão evangélica, “tu o disseste”.
– Estranho!… Sempre pensei fosse a consciência de nossa pequenez, irmanando-nos a todos, jamais a crença sectarista, o caminho para o Céu…


"Bem-aventurados os humildes, porque deles é o Reino dos Céus." Mateus, 5:3


Livro O Céu ao nosso Alcance

ANGÚSTIA DA PERFEIÇÃO

“Pode alguém, por um proceder impecável na vida atual, transpor todos os graus da escala do aperfeiçoamento e tornar-se Espírito Puro, sem passar por outros graus intermédios?”
“não, pois o que o homem julga perfeito longe está da perfeição. Há qualidades que, lhes são desconhecidas e
incompreensíveis. Poderá ser tão perfeito quanto o comporte a sua natureza terrena, mas isso não é a perfeição absoluta.(...)”
O Livro dos Espíritos – Questão 192

Alma querida nos ideais renovadores, é natural que sofras inquietação por nutrires objetivos transformadores. Ante a penúria de teus valores, declaras-te sem mérito para receber a ajuda Divina. Perante a extensão de tuas falhas, açoitas a consciência com lancinante sentimento de hipocrisia ao repetires os mesmos desvios dos quais já gostarias de não se permitir. Essa é a estrada da perfeição, não te martirizes.
Tudo isso é compreensível, parte integrante de quantos se candidatam aos serviços reeducativos de si próprios, portanto, não sejas demasiadamente severo contigo.
Sem lástima e censura, perdoa-te e prossegue sempre.
Confia e trabalha cada vez mais.
Por mais causticantes as reações íntimas nos refolhos conscienciais, guarda-te na oração e na confiança e enriquece tua fé nas pequenas vitórias.
A angústia da melhora é impulso para promoção.
O remédio salutar para amenizá-la é a aceitação incondicional de ti mesmo.
Aceitando-te humildemente como és e fazendo o melhor que possas, vitalizar-te-ás com mais fortes apelos interiores para a continuidade do projeto de melhoria e corrigenda. Por outro lado, se te punes estarão assinando um decreto de desamor contra ti.
Afeiçoa-te com devotamento e sensatez aos exercícios que te são delegados pelas tarefas renovadoras do bem, aprimorando-te em regime de vigilância e paciência.
Sem alimentar fantasias de saltos evolutivos, dá um passo atrás do outro.
Sem ansiar pela grandeza das estrelas, ama-te na condição de singelo pirilampo que esforça por fazer luz na noite escura.
Faça as pazes com suas imperfeições. Descubra suas qualidades, acredite nelas e coloque-as a serviço de suas metas de crescimento, essa é a fórmula da verdadeira transformação.
O tempo concederá valor e experiência a seus esforços, ajustando teus propósitos aos limites de tuas possibilidades,
libertando-te da angústia que provém dos excessos.
Caminha um dia após o outro na certeza de que Deus te espera sempre com irrestrito respeito pelas tuas mazelas, guardando o único direito de um Pai zeloso e bom que é a esperança de que amanhã sejas melhor que hoje, para tua própria felicidade.
Ermance Dufaux

O ATEU

— Em certa localidade do interior de Minas Gerais, morava um ateu incorrigível. Era casado com linda e digna mulher e possuía um único filho, que contava 12 anos e se constituía o seu maior tesouro. O ateu, tanto quanto possível, não perdia a oportunidade de revelar seu ateísmo doentio, como que zombando da crença alheia.
Sua prendada esposa o advertia, quase sempre, sem proveito. Continuava negando Deus, multiplicando seu ouro e adorando seu filho único...
Quando menos esperava, a morte veio, silenciosa, e levou-lhe o filho, entristecendo o coração materno e enchendo de desespero o coração do ateu.
Passaram-se dois anos. O ateu, agora, magro e pobre, sem a esposa, que também fora levada para o Além, sentia-se só e doente.
A conselho de alguns amigos, batera à porta de vários Templos, ate que, numa tarde abençoada, foi ter a uma sessão espírita.
Aí começou a receber os primeiros socorros. Seu coração, trabalhado pela dor, perdera as vestes negras da vaidade e do orgulho. E, numa noite, quando mais se mostrava convicto da verdade espírita, o filho incorpora-se num Médium e lhe fala:

— Meu pai, como me sinto feliz em vê-lo aqui! Como demorou a encontrar a grande Estrada! Graças a Deus, que veio! Mas foi preciso que eu e minha mãe pedíssemos muito, a seu favor, para que o Pai do Céu nos atendesse. E vou contar-lhe uma historieta que um de meus Mentores me contou com relação ao nosso caso:
Numa aldeia da India, vivia um fazendeiro rico, que se especializara na criação e seleção de animais.
Possuía grande quantidade de vacas reprodutoras de boa qualidade. Era um homem bom e prestativo.
Desejava ajudar a todos os seus irmãos de romagens na Terra. E, assim, resolveu partilhar sua obra com os seus vizinhos de outra aldeia, que limitava com seus rumos por um pequeno rio. Mandou selecionar alguns bois e uma vaca, que possuía um bezerro único e os enviou aos seus companheiros. Mas, na passagem do rio, todos os bois passaram, menos a vaca e o bezerro... Tudo foi tentado sem proveito.
Alguém então alvitrou: amarrem o bezerro e atravessem com ele o rio, que a vaca acompanhá-lo-á... De fato, a vaca, vendo o filho amarrado, berrando, pedindo-lhe socorro, atravessando o rio, não se fez de rogada e também o atravessou...
— Aí está, meu pai, a lição preciosa que a historieta nos dá: foi preciso que eu fosse também amarrado pela enfermidade e jogado no rio da morte para que o senhor atravessasse o rio do preconceito e viesse até a mim e sentisse, como está sentindo, comigo, a vida verdadeira e, deste modo, iniciasse o resgate de suas faltas! Louvado seja Deus!

A LIÇÃO FOI TAMBÉM PARA NÓS...
Como vemos, a pequena história, contada pelo caro Médium, tem a sua aplicação, na hora presente, junto a nós todos..
Igual ao ateu, outros irmãos existem fechados à realidade da missão redentora. Espíritos endurecidos, cheios de preconceitos, enferrujados pelo orgulho e pela vaidade, indiferentes ao seu progresso espiritual, por aí vivem sem Roteiro, colocando o coração no tesouro dos prazeres, do dinheiro fácil e no endeusamento à família material.
Quando menos esperam, vem o temporal das dores, os ciclones das separações, os relâmpagos das quedas do poder, e a grande hora de silêncio, para a meditação, chega tambám para que sintam: que aqui viemos resgatar faltas do passado, penetrar pela porta estreita da virtude e entender os chamados do Grande Amigo, que há dois mil anos espera pela nossa chegada, como ovelhas perdidas, ao Seu Redil abençoado e acolhedor.

Lindos Casos de Chico
Ramiro Gama