sexta-feira, 29 de abril de 2011

BOM DIA!

A expressão do amor se traduz em belas atitudes por nossos semelhantes.
Não espere que o mundo faço algo por você, faça você algo por ele.
Se procura facilidades para atingir seu objetivo saiba que não encontrarás, pois o caminho para atingi-lo traz muitas lições, as quais te ensinarão a valorizar a conquista.
Não temas o futuro pois ele pertence a Deus, e desde da criação do mundo Ele já tomava conta de nós.
Se existe o inferno e o paraíso com certeza eles estão dentro de nós.

As criaturas desprendidas da matéria e das pessoas são as que mais espaço tem para o amor.
Alcançar a plenitude da alma merecedora da eternidade com Deus, com certeza não se concretizará nesta existência, tenha paciência e sabedoria para entender isso.
Cada dia um lição, uma conquista, uma queda, e assim vamos consolidando em nós o aprendizado necessário para conquistarmos patamares mais elevados e missões maiores.
Um abençoado dia de realizações e vitórias. Mas se você não as conseguir hoje, não se preocupe ela virá, mais cedo ou mais tarde.


Abraço meus queridos irmãos.
Nosso PAI nos une.

Angel

PARA QUE SERVE A RELIGIÃO?

As religiões derivaram-se de interpretações personificadas, que fizeram com que surgissem em todas as partes do planeta, ramos religiosos que se diferenciam pelos nomes dados ao Inominado. Todas pretendem a mesma coisa: a evolução espiritual. Todas pregam a mesma coisa: a prática do bem. Todas condenam a mesma coisa: o exercício do mal. Todas afirmam que somos irmãos, somos iguais, que devemos nos amar e unir. Mas todas brigam entre si em nome do amor do seu Deus.
"Dizem que há religiões suficiente no mundo para os homens se odiarem uns aos outros, mas não para que se amem".

Moisés foi incumbido de libertar os judeus, "o povo de Deus", o que queria dizer que os egípcios eram o povo de um outro Deus, e mais tarde Deus afogou milhares de egípcios para salvar o seu povo. Como foi isso possível ?
E isso, até hoje, ainda é ensinado nas escolas, nos cultos !

Jesus era judeu, foi morto pelos romanos e, em seguida, criou-se a Igreja Católica Apostólica Romana que apossou-se dele e passou a acusar os judeus de terem matado o filho do "seu" Deus. E, assim, o Deus dos judeus virou o Deus dos católicos.

Muitos afirmam que Jesus vai voltar, mas se ele voltar como voltará: judeu, americano, mulçumano, árabe, branco, negro, ou índio?
Para aqueles que experimentaram a experiência da "presença de Deus em si mesmos" , cada um deles, utilizaram ao expressar essa experiência diferenças nas elaborações simbólicas aparecidas em suas mentes.

Cristo de maneira alguma pode Ele ser feito propriedade de nenhuma religião determinada ( Ver Coríntios 12, 4-6 . . . os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo.
E há dificuldade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos).

Diante desses fatos podemos dizer que o homem é o instrumento terreno adequado onde a relação dinâmica, Espírito-Matéria, pode se desenvolver, pois é nele, e somente nele, que a Vida Divina tem condições de se transformar em consciência e individualizar-se tornando-se consciente de si mesmo.

Portal do espírito
Renato Coutinho

DOUTRINA CONSOLADORA

O Espiritismo, com as revelações trazidas pela Espiritualidade superior, a serviço do Governador Espiritual deste planeta, tornou possível compreender que as leis justas e perfeitas de Deus, o Criador do Universo, não permitem que se eternize o mal, que é tão somente uma opção temporária das criaturas dotadas de inteligência, vontade e liberdade, as quais respondem, consequentemente, por sua escolha de um caminho errado.

As divinas leis de justiça e de progresso, entre as demais determinações do Criador, atuam automaticamente em todo o Universo, ensejando conjugar-se o livre-arbítrio e a vontade, tanto dos indivíduos quanto das coletividades, com a responsabilidade decorrente da boa ou má escolha das ações.

Como a vida se desdobra pela eternidade, sempre é tempo para o arrependimento, para o esclarecimento, para as retificações e a retomada do caminho correto da verdade e da vida.
Conjugadas com a lei das reencarnações, aquelas normas de justiça e de evolução corrigem todos os desvios das criaturas, por mais rebeldes que sejam.

Compreendidas em toda a sua extensão, as Revelações superiores e suas consequências retificam muitas crenças e hipóteses cultivadas pela Humanidade durante milênios, tais como a existência de seres perpetuamente devotados ao mal, denominados demônios, diabos, belzebus, bem como o inferno de sofrimentos sem-fim, ou o céu alcançado pelas almas boas logo após a morte do corpo.

Os Espíritos superiores, a serviço do Cristo, ajudaram também os homens no entendimento e na interpretação corretos de diversas passagens contidas no Velho e no Novo Testamento, possibilitando o cultivo de uma fé firme, associada à razão esclarecida pela realidade.

É a verdade que se torna evidente na sua ação transformadora, vencendo as dificuldades de toda ordem, criadas pelos homens, pelas religiões e até pelas ciências.
Surge então uma concepção muito mais elevada de Deus, de sua unicidade, sabedoria, bondade e justiça, e de uma inteligência suprema, como Criador do Universo infinito.

Revista Reformador – jan/09
JUVANIR BORGES DE SOUZA

SENTIMENTOS E EMOÇÕES NOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS

Os diversos sentimentos e emoções, positivos ou negativos, cultivados pela humanidade terrena se transferem para a Mundo dos Espíritos. Isso já se deduz de tudo quanto vimos em temas aqui tratados anteriormente. O ódio, o orgulho, a inveja, a avareza, a luxúria, a dedicação, a tristeza, a fraternidade, a alegria entre outros. Até mesmo lágrimas os desencarnados derramam para manifestar o que lhes vai no íntimo.
Os Espíritos comunicantes insistem em esclarecer aos que ainda permanecem na Terra sobre a situação dos desencarnados no Mundo Espiritual. Já Foi dito que a diversidade de caracteres é infinita, a depender de cada indivíduo, de suas vidas anteriores, das atitudes e hábitos que conservou. Encontramos, na Revista Espírita, de Allan Kardec, em seu n° 4, de abril de 1859 os seguintes esclarecimentos:


"Há sensações que têm por fonte o próprio estado dos nossos órgãos. Ora, as necessidades inerentes ao corpo não e podem verificar desde que não exista mais corpo. Assim, pois, o Espírito não experimenta nenhuma fadiga, como nenhuma das nossas enfermidades. As necessidades o corpo determinam necessidades sociais, que para eles não existem. Assim não mais existem as preocupações dos negócios, as discórdias, as mil e umas tribulações do mundo e os tormentos a que nos entregamos para nos proporcionarmos as necessidades ou as superfluidades da vida. Eles têm pena do esforço que fazemos por causa de futilidades. Entretanto, quanto mais felizes são os Espíritos elevados, tanto mais sofrem os inferiores.

Mas esses sofrimentos são angústias; e, embora nada tenham de físico, nem por isso são menos pungentes: eles têm todas as paixões e todos os desejos que tinham em vida (referimo-nos aos Espíritos inferiores) e seu castigo é o de não poder satisfazê-los. Isto é para eles uma tortura que julgam eterna, porque sua própria inferioridade não lhes permite ver o término, o que é para eles um castigo.

Faz parte do aprendizado dos estudantes desencarnados a observação de comportamento dos Espíritos na erraticidade. Há os que alcançaram um equilíbrio e se dedicam à obras beneficentes, como, também, os apegados aos locais de opróbrio e de vícios. Os que abusam do álcool rondam as tabernas terrenas, imantados a encarnados que abusam da bebida. Outros arrastam, durante longos períodos, sofrimentos intoleráveis, criados pela própria mente dementada. Conservam sentimentos vis; continuam a mentir e a instigar conflitos entre os encarnados.

Suas feições, assim como todo o corpo, tomam características hediondas que, segundo informações do Mundo Espiritual, causam pavor. São Espíritos malignos que espalham a sua perversidade, contaminando os desavisados que se encontram, de qualquer forma, impregnados de sentimentos inferiores e paixões repugnantes. Alimentam-se eles de emanações venenosas desprendidas da excitação colérica e dos fluidos animalizados dos seus semelhantes. Esses Espíritos necessitam, quase sempre, de um tratamento nos dois planos — espiritual e terreno — através de uma doutrinação segura e constante.

Entretanto, no Além-Túmulo há, também, aqueles que dedicam seu tempo ao auxílio e ao progresso geral, pois já cultivam bons sentimentos, como o Amor, a Caridade e a Fraternidade. Entre eles não há lugar para a inércia e a preguiça. A prece, o trabalho, a alegria e os ideais superiores fazem parte do seu cotidiano. São os benfeitores do Espaço, aliados das Esferas Superiores, que recebem a tarefa de instruir Espíritos mais atrasados e aspiram à dignidade do Mestre Jesus."

Lúcia Loureiro

OS PRESENTES DE CHICO

Conta-se que os presentes que o Chico recebiam eram imediatamente transferidos aos menos favorecidos.

É o caso daquele relógio suiço que um admirador lhe deu de presente e que momentos depois Chico, ao visitar uma pessoa em um casebre na periferia, deixou a jóia àquela criatura, pois ela não possuía relógio para tomar seus medicamentos em hora certa.

Um outro enviou ao Chico um automóvel - zero -; no momento que chegava o dito carro, chega em sua casa um comerciante. Aproveitando, Chico lhe diz:
"- Olha aqui, meu irmão, faça o seguinte: leve este carro e envie-nos macarrão para nossos irmãos em dificuldades..."

Também um grupo de senhoras, vindo da Venezuela, trouxe para o Chico um belíssimo tapete, que elas mesmas confeccionaram e disseram ao médium:
"- Olha Chico, nós lhe trouxemos este tapete; nós mesmos tecemos para você com muito carinho..."
"- Irmãs, nem sei como agradecer-lhes tamanha generosidade para com esse pequeno servidor. Mas é meu mesmo? Posso guardá-lo mesmo?..."
"- Claro. E, por favor, não dê para ninguém. Ele é seu..."
"- Obrigado, queridas irmãs. Agora eu gostaria que as senhoras nos fizessem um favor de imenso valor. É o seguinte: As senhoras fiquem com este tapete, guardando-o em sua casa, para mim..."

Dezenas de cidades dos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e outros, têm outorgado o título de Cidadão Honorário a Chico Xavier. A maioria destes títulos o médium não conseguiu recebê-los, motivado por problemas de saúde e por suas atividades. Até três capitais lhe concederam o honroso título - Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.
Importante que em todas as vezes que Chico recebeu o título, ali mesmo, de público, ele transfere para a Doutrina Espírita, de quem ele se considera um humilde tarefeiro. E diz que fica zelando pelo título, uma vez que pertence - afirma - a todos os cristãos - católicos, evangélicos e espíritas...
Digno de nota é a sincera e autêntica humildade de Chico Xavier, um dos motivos que o médium mineiro não tenha fracassado em sua luminosa missão, sem dúvida.
Nem seu gigantesco trabalho, nem a fama, nem os elogios conseguiram afastá-lo daquela humildade exemplar e rara.


DO LIVRO: Chico Xavier - O Homem, o Médium, o Missionário
AUTOR: Antônio Matte Noroefé
Grupo Espírita Renascer

quarta-feira, 27 de abril de 2011

BOM DIA!


A felicidade consiste em sermos felizes com aquilo que temos.

Saiba reconhecer sua felicidade, pois aqueles que não a enxergam talvez só perceberão quando a perderem.

Não espere isso para entender que eras feliz e não sabia.

Seja feliz e aproveite ao máximo os momentos de paz, de amor, de união; são eles que nos fortalecem para passar os momentos mais difíceis.

A vida é um aprendizado, seremos felizes ou não por conta de nossa visão.

Angel





JOGO DO CONTENTE

O famoso clássico americano de Eleanor Hodgeman Porter (1868- 1920), POLLYANNA, recentemente reeditado pela Companhia Editora Nacional. Quer dizer, famoso para mim, que passei a infância ouvindo minha mãe e minha madrinha falando deste romance. Aliás, só pela data de nascimento e falecimento da autora, já dá para perceber o quanto é antiga esta história. Mas será que as novas gerações já tiveram tempo de ouvir falar do “jogo do contente”?

Para quem não conhece, Polyanna é uma garotinha de onze anos, órfã de mãe, e logo depois também de pai, que vai morar com uma tia materna muito fria e amarga, a qual lhe destina um quartinho minúsculo e empoierado, embaixo das escadas de sua enorme mansão. Ainda assim, Polyanna se sente a mais feliz das criaturas. Este é seu segredo. Chova ou faça sol, aconteça o que acontecer, Polyanna está sempre contente. Nisto consiste o jogo. Encontrar o que há de bom em cada situação. E Polyanna não só o joga com sua máxima seriedade infantil, como contagia a todos os que vivem a sua volta, convidando-os a enxergarem o mundo de uma forma mais otimista, valorizando a oportunidade de aprender algo com a vida.

Tudo isto, sem jamais perder o bom humor. Em um dos pontos que considero mais fantásticos do livro, ela se depara com um homem carrancudo, a quem insiste em cumprimentar todos os dias com a máxima delicadeza. “Escute aqui, menina”, diz ele num rompante típico de quem não está acostumado a ser tratado com carinho, “Tenho coisas mais importantes para pensar do que se o dia está bonito ou não.” “Eu sei”, responde Polyanna, sempre sorridente. “Justamente por isso sempre lhe digo como está o tempo”.

Polyanna é a exemplificação da reforma íntima de que tanto ouvimos falar no meio espírita. É a própria benevolência em pessoa. O tempo todo nos mostra que a existência terrena nada mais é do que uma imensa escola de aprimoramento moral, “onde as circunstâncias adversas funcionam como um buril lapidador do caráter, convidando as criaturas a uma renovação de valores para uma posterior mudança de conduta”, como bem define o espírito Albino de Santa Cruz através da psicografia de José Maria de Medeiros, no livro “Semanário das Reflexões” (SP: Didier, 2002).

No fim da história, Polyanna percebe que modificou uma cidade inteira e chega ao cúmulo de bendizer o acidente que a deixou sem os movimentos da perna, feliz pelo bem que conseguiu proporcionar às outras pessoas, apesar de toda a sua dor.

Sinceramente, penso que se todos conseguíssemos, se nos esforçássemos de verdade para jogar o jogo do contente pelo menos algumas horinhas por semana, a reforma íntima não seria uma coisa tão complicada e o mundo mais rapidamente se tornaria um lugar melhor de se viver. Sem contar que, com o impulso do pensamento positivo, da nossa atitude de gratidão, seria muito mais fácil a nossa conexão com os benfeitores espirituais. Eles estão sempre a postos para nos ajudar. Nós é que dificultamos o processo de auxílio com nossas atitudes de revolta, indignação, descrença e azedume.

Talvez seja esta a grande lição que precisamos aprender. Pensamento é poder. Pensamento contagia. Pensamento modifica.

“Desejo é realização antecipada”, sintetiza André Luiz no livro “Sinal Verde”.

“O pensamento é vivo e depois de agir sobre o objetivo a que se endereça, reage sobre a criatura que o emitiu, tanto em relação ao bem quanto ao mal”, destaca.

Só pensando o bem e fazendo o bem caminharemos para o bem. Por isso, ao invés de perdermos tempo pensando no que não podemos fazer, pensemos no que podemos fazer. Já é meio caminho andado. Com o coração contente, então, fica ainda mais fácil. Querem saber de uma coisa? Se um dia, por ventura, eu vier a ter mais uma filha, vai se chamar Polyanna. Para que nunca mais venhamos a esquecer sua lição.

Confesso que, embora “burra velha”, esta adaptação infantil mexeu profundamente com os meus hábitos. Com os meus só, não. Também minhas meninas se deixaram sensibilizar pela mensagem de Polyanna. “Mamãe, hoje você não está jogando o jogo do contente”, faz questão de me lembrar Alice, do alto de seus quatro anos, sempre que percebe que estou começando a ficar irritada.


Lygia Barbiére Amaral: Jornalista e escritora, mestre em literatura brasileira e especializada no estudo de telenovelas. Natural do Rio de Janeiro, reside em Caxambu, no sul de Minas Gerais, desde 1995. É autora dos romances O Jardim dos Girassóis, A Luz Que Vem De Dentro, O Silêncio dos Domingos e O Sono dos Hibiscos, todos não mediúnicos.

ALIMENTAÇÃO DOS ESPÍRITOS


Se as pessoas duvidam que os Espíritos se vestem, que pensarão elas a respeito da existência de alimentos no Mundo Espiritual?
Entretanto, os Espíritos errantes sentem fome.
Na maioria das vezes, os desencarnados, logo após o desligamento do corpo físico, são atormentados pelo desejo de satisfazerem suas necessidades fisiológicas, como sede e fome incontroláveis. Para atendimento dessas necessidades básicas, afirmam os Espíritos que existem fábricas de concentrados de frutas e sopas sujeitos à manipulação específica da Espiritualidade.

Nos hospitais das Colônias, alimentos são fornecidos aos enfermos, a fim de se revigorarem.
Esses manjares espirituais, segundo informações do Outro Mundo, possuem gosto e aroma que não têm similar na Terra. Nos centros de reeducação para onde são conduzidos os Espíritos recém-chegados do Umbral, faz parte do tratamento a ingestão, pelos enfermos, de alimentos semelhantes aos terrenos, porém menos densos, até que se adaptem a sistemas de sustentação das Esferas Superiores.

O Espírito André Luiz declara na obra Nosso Lar que, recém-chegado ao Mundo Espiritual, recebeu igual tratamento: "A essa altura, serviram-me caldo reconfortante, seguido de água muito fresca, que me pareceu portadora de fluidos divinos. Aquela reduzida porção de líquido reanimava-me inesperadamente. Não saberia dizer que espécie de sopa era aquela; se alimentação sedativa, se remédio salutar."

Entretanto, segundo colocações deste mesmo Espírito, não só os convalescentes têm necessidade de alimentos.
Os trabalhadores das Colônias recebem, regularmente, a sua cota de provisões:
Cada habitante de Nosso Lar recebe provisões de pão e roupa, no que se refere ao estritamente necessário; (. . .).

Muitos Espíritos já informaram que a água tem imenso valor no Mundo Espiritual. E esse líquido poderoso veículo de fluidos de qualquer natureza, sendo utilizado, também, como medicação. Segundo ele, já sentira, certa feita, a ação magnética da água que lhe provocou um delicioso e revigorante bem estar.


Situação bastante curiosa é essa necessidade de os Espíritos reberem alimentos já manufaturados, exatamente como ocorre na vida terrestre, uma espécie de cesta básica que os setores públicos socialistas costumam fornecer à população.

Todavia, os Espíritos chamam a atenção dos encarnados para o fato de que, nas faixas superiores da Espiritualidade, o corpo não tem necessidade de alimentação, no sentido que entendemos. À proporção que se aproxima das esferas mais elevadas, o Amor, que é o verdadeira substância de nutrição das almas, torna-se mais intenso e menos denso, constituindo-se no maior sustentáculo das criaturas. Daí o preceito evangélico: Amai-vos uns aos outros.


COMUNIDADE ESPÍRITA
LUCIA LOUREIRO

A PAZ VOS DOU

Havia um pequeno sítio à beira de uma estrada movimentada, onde existia uma humilde casinha, habitada por um casal de idosos lavradores.
Eram pessoas simples e sem instrução intelectual, mas com a sabedoria que só a vida laboriosa e sofrida sabe dar.
O senhor saía todas as manhãs bem cedinho para o seu trabalho na lavoura e voltava ao cair da tarde quando o sol já estava mergulhando no horizonte.
Um certo dia, vinha ele voltando de mais uma jornada e encontrou pelo caminho um grupo de pessoas sentadas à sombra de uma árvore conversando. Quando ele se preparava para passar ao largo, um jovem que parecia ser o líder, o chamou e disse: O senhor tem um pouco de água e comida para mim e os meus companheiros? Ele respondeu que tinha e os levou à sua casa, onde a sua esposa com os poucos recursos que tinha começou a preparar uma refeição simples para todos.
Enquanto isto o senhor da casa acomodou os hóspedes e lhe ofereceu valioso líquido para saciarem a sede.
Fez isto com muito boa vontade e cordialidade que só as pessoas simples e sofridas têm a oferecer.
Depois da refeição em que o grupo falou pouco, ele os convidou para repousarem em sua pequena casa.
Mas o estranho líder do grupo recusou o convite e com o olhar penetrante lhe desejou paz e prosperidade e seguiram o seu caminho.
Depois desta rápida visita, o senhor daquela casa notou várias diferenças na sua vida.
O seu corpo não doía mais, a sua visão tinha melhorado, o sono vinha com mais rapidez e tranquilidade. A sua esposa estava mais disposta e feliz com a vida. O casal conversava mais entre si; e havia mais sorrisos.
As colheitas começaram a melhorar e a proporcionar a eles um vida menos sofrida e rude.
Depois de alguns anos o senhor daquela casa ficou sabendo que aquele jovem tinha feito muitas coisas extraordinárias e também muitos inimigos e que um dia ele foi preso, condenado e morto na cruz humilhante.
O senhor pensou sobre o que aconteceu e concluiu que na sua casa o jovem não tinha feito nada que chamasse a atenção ou algum milagre.
Mas que o jovem só tinha deixado uma coisa que ele precisava muito, mas até então não sabia, que era a Paz de Espírito.
O nome do jovem ele ficou sabendo depois: Jesus de Nazaré.


A histórias aqui narradas são produtos da psicografia* realizada semanalmente no Grupo Espírita Apóstolo Paulo.

RECOMECEMOS


“Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho." - Jesus. (Mt, 9:16.)
Não conserves lembranças amargas.
Viste o sonho desfeito.
Escutaste a resposta de fel.
Suportaste a deserção dos que mais amas.
Fracassaste no empreendimento.
Colheste abandono.
Padeceste desilusão.
Entretanto, recomeçar é bênção na Lei de Deus.
A possibilidade da espiga ressurge na sementeira.
A água, feita vapor, regressa da nuvem para a riqueza da fonte.
Torna o calor da primavera, na primavera seguinte.
Inflama-se o horizonte, cada manhã, com o fulgor do sol, reformando o valor do dia.
Janeiro a janeiro, renova-se o ano, oferecendo novo ciclo ao trabalho.
É como se tudo estivesse a dizer: !Se quiseres, podes recomeçar".
Disse, porém, o Divino Amigo que ninguém aproveita remendo novo em pano velho.
Desse modo, desfaze-te do imprestável.
Desvencilha-te do inútil.
Esquece os enganos que te assaltaram.
Deita fora as aflições improfícuas.
Recomecemos, pois, qualquer esforço com firmeza, lembrando-nos, todavia, de que tudo volta, menos a oportunidade esquecida, que será sempre uma perda real.

(Do livro “Palavras de Vida Eterna”, de Chico Xavier – Emmanuel)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

BOM DIA!


ESPERANÇA
 
A fé que nunca morre.
Se apoia na confiança no Pai.
Acreditemos sempre na Sua Justiça e Bondade.
Muitas vezes não nos concede aquilo que queremos, mas sim, aquilo que precisamos.
 
Angel
 

A PÁSCOA

A Páscoa, como todos sabemos, é comemorada por judeus e por cristãos, embora por motivações diferentes.
No caso dos descendentes de Israel, a data assinala a partida dos hebreus que viviam no Egito, rumo à Terra da Promissão. Constitui uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias.
Em nossa língua, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam-na de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.

A Páscoa comemorada pelos adeptos do Cristianismo recorda-nos a ressurreição de Jesus, conforme havia sido anunciado nas Escrituras, a qual ocorreu no terceiro dia a partir dos lamentáveis acontecimentos patrocinados pelo Sinédrio que levaram à crucificação de nosso Mestre.

A diferença entre a visão católica e a visão espírita acerca do mesmo episódio é, porém, bastante nítida.
O Espiritismo não vê naqueles fatos um caso de ressurreição de alguém que morrera, mas sim um caso de aparição de uma entidade desencarnada, que se manifestou de modo perceptível aos olhos de Maria e dos apóstolos, não com seu corpo carnal, mas com seu corpo espiritual, assunto a que Paulo de Tarso se refere em sua 1ª Epístola aos Coríntios (15:44), quando disse: “Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual”.

A prova evidente de que Jesus não ressuscitou com seu corpo material é o fato de Maria não havê-lo reconhecido, pois ele não trazia as marcas dos ferimentos e dos suplícios a que o submeteram, nem o sangue que jorrou de suas chagas. Esses sinais impregnavam o corpo que morreu, não o corpo espiritual, que sobrevive à morte corpórea.

Seja como for, a Páscoa é uma festa cristã importante que devemos respeitar, embora não faça parte de modo específico das comemorações que nós espíritas geralmente realizamos.

O ESPÍRITO NA VELHICE

O espírito não envelhece, torna-se experiente.
A velhice do espírito é a experiência que ele vem acumulando durante os milênios.
Todavia, quando estamos reencarnados nosso corpo envelhece, isto é, apresenta os sinais do desgaste próprio das coisas materiais.
A velhice é a fase gloriosa de nossa vida.
Ao relembrarmos o passado distante, vemos que vão longe os trabalhos e as canseiras e próximo vem o dia da alforria, o dia em que voltaremos para nossa colônia espiritual, de onde há tanto tempo partimos.
Um misto de esperanças e de receios nos assalta: de esperança pela certeza que temos de nossa imortalidade, da continuação de nossa vida em outros planos luminosos do Universo, na companhia dos entes queridos que nos precederam na partida; e de receio por sentirmos que nos vamos defrontar com algo que nos parece desconhecido.

A nossa felicidade na velhice não consiste em termos amealhado copiosos bens materiais; ela consiste em possuirmos a tranquilidade de consciência, a paz interior, a satisfação de nunca termos prejudicado ninguém, de termos vivido uma vida reta, moralizada, honesta; e fossem quais fossem as tempestades e as tentações que nos assaltaram em nossa jornada, sempre soubemos conservar nossa dignidade, nossa honradez e prezar nosso caráter.
Felizes, três vezes felizes os velhos que possuem uma consciência tranquila, uma consciência que não os acuse de nada! Que ao recordarem a vida já vivida, verificam que cumpriram nobremente todos os seus deveres, mesmo no meio de circunstâncias penosas!
Esse é o maior tesouro; o grande tesouro que levarão consigo para a pátria espiritual; é o tesouro que nem as traças corroem, nem os ladrões roubam.”

Eliseu Rigonatti
O espiritismo aplicado.

VARIAÇÕES DE HUMOR

                                      
- Eu estava muito bem , saudável , animada...De repente, sem motivo palpável , caí na "fossa" - uma angústia invencível , uma profunda sensação de infelicidade, como se a vida não tivesse mais graça...

Em psicologia o paciente poderia ser definido como ciclotímico , alguém com temperamento sujeito a variações intensas de humor - alegria e tristeza , euforia e angústia , serenidade e tensão.
Tem períodos de grande energia , confiança , exaltação, alternados com aflições.
Muita disposição e iniciativas hoje; amanhã temores e inibições.
Os períodos negativos podem prolongar-se , instalando a depressão , a exigir tratamento especializado na área da psiquiatria. Como ela se alterna com estados de euforia, em que o paciente parece totalmente recuperado, sem que nada tenha ocorrido para justificar a mudança de humor, emprega-se a expressão "depressão endógena" , algo que tem sua origem nas tendências constitucionais herdadas, algo que faz parte da personalidade do indivíduo.

Há uma retificação a fazer. A tendência à depressão é uma herança ,realmente , não de nossos pais , mas de nós mesmos , porquanto as características fundamentais de nossa personalidade representam, essencialmente , a soma de nossas experiências em vidas pretéritas.

O que pesa sobre nossos ombros , favorecendo os estados depressivos, é a carga dos desvios cometidos , das tendências inferiores desenvolvidas , dos vícios cultivados, do mal praticado.
Há pessoas que, pressionadas por esse peso mergulham tão fundo na angústia que parecem cultivar a volúpia do sofrimento , com o que comprometem a própria estabilidade física , favorecendo a evolução de desajustes intermináveis.

De certa forma somos todos ciclotímicos , temos variações de humor, sem que isso se constitua num estado mórbido: hoje em paz com a vida; amanhã brigados com a humanidade. Nas nuvens por algum tempo; depois na "fossa".

Essa ciclotímia guarda relação com os processos de influência espiritual.
Estados depressivos podem originar-se da atuação de Espíritos perturbados e perturbadores , que consciente ou inconscientemente nos assediam.
Há outro aspecto muito interessante , abordado pelo Espírito François de Genève, no capítulo V , de "O Evangelho Segundo o Espiritismo":
"Sabeis porque , às vezes , uma vaga tristeza se apodera dos vossos corações e vos leva a considerar amarga a vida? É que o vosso Espírito, aspirando à felicidade e à liberdade, se esgota , jungido ao corpo que lhe serve de prisão, em vãos esforços para sair dele. Reconhecendo inúteis esses esforços , cai no desânimo e , como o corpo lhe sofre a influência, toma-vos a lassidão, o abatimento, uma espécie de apatia e vos julgais infelizes. "Crede-me , resisti com energia a essas impressões , que vos enfraquecem a vontade."

Podemos concluir , em resumo , que a ciclotimia de nossa personalidade ocorre em função de pressões ambientes , de influências espirituais , do peso do passado e das saudades do além.

E como superar as variações de humor , mantendo a serenidade e a paz em todas as situações ?
É evidente que não a faremos da noite para o dia , como quem opera um prodígio , mesmo porque isso envolve uma profunda mudança em nossa maneira de pensar e agir , o que pede o concurso do tempo.
Considerando , entretanto , que influências boas ou más passam necessariamente pelos condutos de nosso pensamento , podemos começar com o esforço por disciplinarmos nossa mente , não nos permitindo idéias negativas.

Obra: "Uma Razão Para Viver"
Richard Simonetti


REFLEXÃO

Há muito tempo atrás, havia um mestre que vivia junto com um grande número de discípulos em um templo arruinado.Os discípulos sobreviviam através de esmolas e doações conseguidas numa cidade próxima.
Logo, muitos deles começaram a reclamar sobre as péssimas condições em que viviam. Em resposta, o velho mestre disse um dia:
- Nós devemos reformar as paredes do templo. Desde que nós somente ocupamos o nosso tempo estudando e meditando, não há tempo para que possamos trabalhar e arrecadar o dinheiro que precisamos. Assim, eu pensei numa solução simples.
Todos os estudantes se reuniam diante do mestre, ansiosos em ouvir suas palavras. O mestre disse:
- Cada um de vocês devem ir para a cidade e roubar bens que poderão ser vendidos para a arrecadação de dinheiro. Desta forma, nós seremos capazes de fazer um boa reforma em nosso templo.
Os estudantes ficaram espantados por este tipo de sugestão vir do sábio mestre. Mas, desde que todos tinham o maior respeito por ele, não fizeram nenhum protesto.
O mestre disse logo a seguir, de modo bastante severo:
- No sentido de não manchar a nossa excelente reputação, por estarmos cometendo atos ilegais e imorais, solicito que cometam o roubo somente quando ninguém estiver olhando. Eu não quero que ninguém seja pego.
Quando o mestre se afastou, os estudantes discutiram o plano entre eles.
- É errado roubar, disse um deles, Por que nosso mestre nos solicitou para cometermos este ato ?
Outro respondeu em seguida:
- Isto permitirá que possamos reformar o nosso templo, na qual é uma boa causa.
Assim, todos concordaram que o mestre era sábio e justo e deveria ter uma razão para fazer tal tipo de requisição. Logo, partiram em direção a cidade, prometendo coletivamente que eles não seriam pegos, para não causarem a desgraça para o templo.
- Sejam cuidadosos e não deixe que ninguém os veja roubando, incentivavam uns aos outros.
Todos os estudantes, com exceção de um, foram para a cidade. O sábio mestre se aproximou dele e perguntou-lhe:
- Por que você ficou para trás?
O garoto respondeu:
- Eu não posso seguir as suas instruções para roubar onde ninguém esteja me vendo. Não importa aonde eu vá, eu sempre estarei olhando para mim mesmo. Meus próprios olhos irão me ver roubando
O sábio mestre abraçou o garoto com um sorriso de alegria e disse:
- Eu somente estava testando a integridade dos meus estudantes e você foi o único que passou no teste!
Após muitos anos, o garoto se tornou um grande mestre.

O errado sempre será errado, e mesmo que ninguém veja os olhos de nossa consciência estará nos vigiando.

Minuto Poético


quarta-feira, 20 de abril de 2011

BOM DIA!

 
O homem comum vive embriagado ou aturdido, ansioso ou desiludido.
O homem consciente movimenta-se em paz.
Aqueles que têm a fé baseada no entendimento e na confiança em Deus sabem que tudo passa.

Controle seus impulsos e siga seu coração com sabedoria, são importantes dicas para fazer com tranquilidade aquilo que nos propomos quando decidimos voltar a carne.

As experiências adquiridas determinarão o nosso êxito no fim da jornada terrestre.
Lembre-se somos imortais e caminhamos rumo à eternidade para colaborar no progresso espiritual uns dos outros.

Daí nos atentamos a responsabilidade de despreendermos das ilusões da matéria e valorizarmos as aquisições espirituais.

A Sabedoria e O Amor.

Angel

O HOMEM É UM SER QUE FAZ ESCOLHAS

Felicidade e infelicidade, na maioria dos casos, é uma questão de escolha e, para isso, temos o livre-arbítrio.
Não devemos, entretanto, nos esquecer de uma frase que virou adágio popular: A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.

A pessoa que aspira a uma vida de qualidade é aquela que leva muito a sério o ato de escolher porque está ciente de que colhemos aquilo que plantamos e quem semeia ventos, por certo, colhe tempestades.

Segundo a Doutrina Espírita, somos seres espirituais, criados por Deus, simples e ignorantes e que, partindo desse patamar, iniciamos uma longa caminhada no sentido de alcançarmos os mundos ditosos.

Repetimos: cada um de nós é parte de um projeto divino - um projeto universal - do qual participamos não como peças de um jogo de xadrez, mas como criaturas livres que fazem escolhas que determinam a nossa qualidade de vida material ou espiritual. Não podemos nos esquecer disso.

A Doutrina Espírita é, portanto, uma doutrina que afirma a nossa liberdade e o nosso direito de fazer escolhas e de agir segundo essas escolhas.

A principal qualidade da Doutrina Espírita: esclarecer.
A nossa Doutrina faz (ou procura fazer) uma diferença significativa entre educar e reprimir.
Reprimimos quando, em troca de vantagens ou por meio de ameaças, conseguimos que uma pessoa faça aquilo que desejamos.
Educamos quando levamos uma pessoa a se convencer, por meio de argumentos lógicos e por exemplificações constantes, de que uma determinada conduta é melhor do que outra.

A proposta da Doutrina Espírita é muito ambiciosa porque pretende produzir um movimento de dentro para fora e que, consequentemente, é mais duradouro do que as repressões nas quais, uma vez enfraquecida a força do elemento persuasor, tende a retornar, e com mais intensidade, aquilo que fora reprimido no passado.

A Doutrina Espírita, portanto, busca mudanças mais profundas e significativas que possam se tornar parte do patrimônio do espírito e contribuam efetivamente para o seu progresso.

Qualidade de Vida e Espiritismo
José Carlos Leal

NOSSA BAGAGEM ESPIRITUAL

                                
Todos somos espíritos criados para a perfeição, ora estagiando em níveis diferentes de evolução.
Que, através do tempo, progredimos sempre, adquirindo conhecimentos e valores morais que nos tornarão um ser melhor no futuro.

Não ignoramos que, ao renascer, fomos beneficiados pelo esquecimento do passado, trazendo conosco as conquistas e os fracassos, as tendências instintivas e a voz da consciência que nos alerta diante de possíveis erros.

Que, com o livre-arbítrio, conquista que nos permite o direito de escolha, podemos decidir como agir, mas ficaremos condicionados às consequências que gerarmos com nosso comportamento, em observância à Lei de Causa e Efeito que vigora na obra da criação.

Assim, trazemos como bagagem o nosso acervo individual: tudo de bom e de ruim que já realizamos, e que permanece arquivado em camadas profundas da memória integral.

Dessa forma, os encarnados devem entender que, quando os pais recebem uma criança no lar, não sabem quem é esse espírito, onde e por que fracassou, quais suas potencialidades e imperfeições.

Ao espírito é concedido um novo corpo, pequeno e indefeso, que representa sua possibilidade de construir uma nova vida, progredir e realizar o melhor.

Só o amor liberta
Do Espírito PAUL0 HERTZ
Psicografado pela médium
CÉLIA XAVIER DE CAMARGO