sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

BOM DIA!

Recorda, pois, que não basta a escola religiosa a que te filias para que o problema da felicidade pessoal alcance a solução desejada.
Adorar o Senhor, esperar e crer nEle são atitudes características de toda a gente. .
O único sinal que te revelará a condição mais nobre estará impresso na ação que desenvolveres na vida, a fim de executar-lhe os desígnios, porque, em verdade, não adianta muito ao aperfeiçoamento o ato de acreditar no bem que virá do Senhor e sim a diligência em praticar o bem, hoje, aqui e agora, em seu nome.
Fonte Viva

Guardai a lição.
Paute as palavras evangélicas que sai pela sua boca também pelas suas atitudes.
Palavras proferidas sem ações no bem, nada valem, a não ser um amontoado de falsas verdades; pois a verdade acima de tudo tem que ser demonstrada e vivida.
Jesus ensinava e exemplificava suas palavras.
Não cobre do outro atitudes que nem você conseguiu ainda assimilar e demonstrar na prática.
O aprendizado requer humildade e boa-vontade.
Seja sincero consigo mesmo, esse é o caminho para conquistar as virtudes necessárias, para uma vida mais feliz!

Abraço
Angel

NOSSO LAR - ANDRÉ LUIZ

Continuamos a publicar o texto condensado da obra “Nosso Lar”, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada pela editora da Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares
A. Que efeito teve a prece na reabilitação de André Luiz?
R.: Quando as energias lhe faltaram de todo, quando se sentiu absolutamente colado ao lodo da Terra, sem forças para reerguer-se, André Luiz pediu ao Supremo Autor da Natureza lhe estendesse mãos paternais naquela amargurosa emergência. Então, de imediato, graças ao efeito extraordinário da oração, as neblinas espessas se dissiparam e alguém surgiu, como um emissário dos Céus. Era o ministro Clarêncio que, sorrindo, lhe disse: "Coragem, meu filho! O Senhor não te desampara". (Nosso Lar, págs. 23 e 24.)

B. Quais foram os primeiros socorros recebidos por André?
R.: Inicialmente, transportado num alvo lençol que funcionava à guisa de maca improvisada, André foi levado a um lugar por ele ignorado. Conduzido a confortável aposento de amplas proporções, ricamente mobiliado, ofereceram-lhe um leito acolhedor. Em seguida serviram-lhe caldo reconfortante, acompanhado de água muito fresca, que lhe pareceu portadora de fluidos divinos. (Nosso Lar, págs. 26 e 27.)

C. Que se verifica em “Nosso Lar” à hora do crepúsculo?
R.: Quando chega o crepúsculo em "Nosso Lar", em todos os núcleos da colônia de trabalho estabelece-se uma ligação direta com as preces da Governadoria. De onde estava, André pôde contemplar ao fundo, em tela gigantesca, um prodigioso quadro de luz quase feérica. Obedecendo a processos adiantados de televisão, surgiu o cenário de um templo maravilhoso. Sentado em lugar de destaque, um ancião coroado de luz fixava o Alto, em atitude de prece. Era o Governador da colônia. (Nosso Lar, págs. 28 a 30.)

D. Por que André foi considerado suicida?
R.: O próprio médico Henrique de Luna explicou-lhe: "Talvez o amigo não tenha ponderado bastante. O organismo espiritual apresenta em si mesmo a história completa das ações praticadas no mundo". A oclusão intestinal que o vitimou derivava de elementos cancerosos e estes, por sua vez, de algumas leviandades de André no campo da sífilis. A moléstia talvez não assumisse características tão graves se seu procedimento mental no planeta estivesse enquadrado nos princípios da fraternidade e da temperança. Seu modo especial de agir, muita vez exasperado e sombrio, captara destruidoras vibrações nos que o rodeavam. A ausência de autodomínio, a inadvertência no trato com as pessoas, a quem muitas vezes ele ofendeu sem refletir, conduziam-no com freqüência à esfera dos seres doentes e inferiores. Foi isso que agravou o seu estado. Todo o aparelho gástrico fora destruído à custa de excessos de alimentação e de bebidas alcoólicas. A sífilis devorou-lhe energias essenciais. O suicídio, embora inconsciente, era incontestável.
(Nosso Lar, págs. 31 a 35.)

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
Londrina, Paraná
O Consolador.

VALORES NO LAR

Quais os valores que devem nortear a formação de um lar?
Aqueles oriundos da religião?
Os das tradições familiares vindos dos avós maternos ou paternos? Os do pai? Os da mãe? Os do meio social? Aqueles adquiridos nos livros e filmes televisivos?

Talvez devamos escutar mais o coração e perceber que ele contém uma mensagem divina, gravada pelo Criador da Vida ao nos fazer existir. Raramente conseguimos escutá-la por estarmos demasiadamente ligados ao mundo externo.
Ouvimos muitos sons, prestamos atenção ao mundo para poder dominá-lo, ouvimos as pessoas para compreendê-las, ouvimos nossos pensamentos para ordená-los, mas dificilmente aprendemos a escutar o que vem de nosso íntimo, do coração.
Dali partem as intuições que nos elevam e nos fazem divinos.
É de lá que vem a mensagem e os valores que devem nortear nossa caminhada evolutiva. Foi dali que o Cristo retirou sua mensagem de amor.
Escutar esse canto divino pressupõe silêncio, humildade e confiança. A cada momento, em cada segundo de nossa vida ele envia um pulso que permite-nos enxergar melhor o mundo, nos fortalecendo para os desafios que ele promove.
Os valores que devem ser utilizados pelo espírito em suas experiências evolutivas devem conter aqueles que nos legaram nossos antepassados, os que adquirimos no convívio social, os que admitimos pelas relações que estabelecemos com alguém, mas devem receber, sobretudo, o que vem do coração como um recado direto de Deus ao ser humano individualmente.
As religiões nos oferecem importantes balizas orientadoras que nos auxiliam, sobretudo nos momentos de tempestades íntimas.
São valiosas contribuições àqueles que necessitam vivenciar aquilo que lhe é sagrado. Os que se pautam pelas diretrizes luminosas de uma religião devem, dia-a-dia, acrescentar-lhes aquelas que lhe vêm do coração para que se elevem ainda mais.
O maior valor que se deve vivenciar no lar e passar adiante aos filhos é a amorosidade para com os outros, para com a vida, para consigo mesmo e para com Deus.

Evangelho e Familia
Adenáuer Novaes

O LIVRO DOS MÉDIUNS - 2ª PARTE

Damos continuidade neste número ao estudo de “O Livro dos Médiuns”, segunda das cinco obras que constituem o chamado Pentateuco Kardequiano, que Allan Kardec lançou em Paris no ano de 1861, a qual será aqui apresentada na forma de 175 questões objetivas.

Questões objetivas

8. Quais são as consequências gerais do sistema polispírita ou multispírita?
Todos os 13 sistemas mencionados na questão precedente resultam de uma observação parcial dos fenômenos ou de sua má interpretação.
Eis as consequências gerais que foram deduzidas de uma observação completa e que constituem o ensino da universidade dos Espíritos:

1º) Os fenômenos espíritas são produzidos por inteligências extracorpóreas (os Espíritos);
2º) Os Espíritos constituem o mundo invisível e estão em todos os lugares, inclusive ao nosso redor, em contato conosco;
3º) Os Espíritos reagem sem cessar sobre o mundo físico e sobre o mundo moral;
4º) Os Espíritos não são seres à parte na Criação: são as almas dos que viveram na Terra ou em outros mundos. As almas dos homens são Espíritos encarnados;
5º) Há Espíritos de todos os graus de bondade e de malícia, de saber e de ignorância;
6º) Estão todos submetidos à lei do progresso e podem chegar à perfeição, mas como eles têm livre arbítrio, alcançam-na num tempo mais ou menos longo, segundo seus esforços e sua vontade;
7º) Eles são felizes conforme o bem ou o mal que tenham feito durante a vida e o adiantamento a que chegaram. A felicidade perfeita e sem sombras é partilhada apenas pelos Espíritos que chegaram ao grau supremo de perfeição;
8º) Todos os Espíritos, em dadas circunstâncias, podem manifestar-se aos homens;
9º) Os Espíritos se comunicam por intermédio dos médiuns, que lhes servem de instrumentos e intérpretes;
10º) Reconhece-se o adiantamento dos Espíritos pela sua linguagem; os bons aconselham o bem e não dizem senão coisas boas; tudo neles atesta elevação. Os maus enganam e suas palavras trazem o selo da imperfeição e da ignorância. (Item 49)

9. Por que há Espíritos maus que não valem mais do que os chamados demônios?
O fato é verdadeiro e a razão é simples: é que há homens muito maus e que a morte não torna imediatamente melhores. Não sendo os Espíritos mais do que as almas dos homens e não sendo estes perfeitos, resulta que há Espíritos igualmente imperfeitos e cujo caráter se reflete em suas comunicações. (Item 46)

10. Como prevenir os inconvenientes que apresenta a prática espírita?
O melhor meio de se prevenir contra os inconvenientes que pode apresentar a prática do Espiritismo não é proibi-lo, mas fazê-lo compreendido. Deus nos deu a razão e o discernimento para apreciar os Espíritos, tanto quanto os homens. Um temor imaginário não impressiona mais do que um instante e não afeta todo o mundo. A realidade claramente demonstrada é compreendida por todos. O conhecimento prévio da teoria e da Escala Espírita nos darão condições para compreender e controlar as manifestações. (Item 46)

11. Os bons Espíritos podem insuflar o azedume e a cizânia entre os homens?
Não; os bons Espíritos não insuflam jamais o azedume ou discórdia. Os que agem assim são Espíritos imperfeitos, que, devido à sua inferioridade, podem induzir os homens à desunião. Os bons Espíritos têm a prática do bem como meta e é isso que os caracteriza. (Item 50)

12. É possível ao homem esquadrinhar o princípio das coisas?
Não, porquanto o princípio das coisas, como é ensinado em O Livro dos Espíritos, está nos segredos de Deus. Pretender folhear com a ajuda do Espiritismo o que ainda não é da alçada da Humanidade é desviá-lo do seu verdadeiro fim. Que o homem aplique o Espiritismo em seu melhoramento moral, eis o essencial, porque o único meio de progredir é tornar-se melhor. (Item 51)

13. A forma humana é encontrada também em outros mundos?
A forma humana, excetuadas algumas minúcias, necessárias ao meio em que o Espírito é chamado a viver, encontra-se nos habitantes de todos os globos; pelo menos é o que dizem os Espíritos. É igualmente a forma de todos os Espíritos não encarnados e que possuem apenas o perispírito como envoltório; é ainda aquela sob a qual, em todos os tempos, representaram-se os anjos ou Espíritos puros. Podemos concluir, portanto, que a forma humana é o tipo de todos os seres humanos de qualquer grau a que pertençam. (Item 56)

14. Qual a causa da dúvida dos homens acerca das manifestações dos Espíritos?
Uma causa que contribuiu para fortificar a dúvida, numa época tão positiva como a nossa, em que se exige conta de tudo, em que se quer saber o porquê e o como de cada coisa, é a ignorância da natureza dos Espíritos e dos meios pelos quais podem manifestar-se. Adquirido esse conhecimento, o fato das manifestações nada tem de surpreendente e entra, assim, na ordem dos fatos naturais. De fato, a idéia que fazemos dos Espíritos torna, à primeira vista, incompreensível o fenômeno das manifestações.
Estas não podem produzir-se senão pela ação do Espírito sobre a matéria. Mas, se julgam que o Espírito é a ausência de toda matéria, perguntam, com relativa razão, como pode ele agir materialmente. Ora, aí está o erro, porque o Espírito não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. O Espírito encarnado no corpo humano constitui a alma; quando o deixa pela morte, não sai sem nenhum invólucro. Todos nos dizem que conservam a forma humana e é assim que eles nos aparecem. (Itens 52 e 53)

15. Que ocorre ao homem logo após a morte física?
No momento em que acabam de deixar a vida corpórea, os indivíduos estão num estado de perturbação; tudo é confuso ao redor deles; vêem seu corpo perfeito ou mutilado segundo o gênero de morte; por outro lado, vêem e se sentem viver; alguma coisa lhes diz que este corpo era o deles, e não compreendem que estejam separados dele. Continuam a se ver sob sua forma primitiva, e esta vista produz em alguns, durante um certo tempo, uma singular ilusão: a de se julgarem ainda encarnados; falta-lhes a experiência de seu novo estado para se convencerem da realidade. Passado esse primeiro momento de perturbação, o corpo se torna para eles uma velha veste da qual se despojaram e da qual não guardam saudades; sentem-se mais leves e como que desembaraçados de um fardo; já não experimentam dores físicas e são muito felizes em poder elevar-se, transpor o espaço, assim como fizeram muitas vezes em seu sonhos. Entretanto, apesar da ausência do corpo, constatam sua personalidade; têm uma forma que não os embaraça; têm, enfim, a consciência do seu eu e de sua individualidade. (Item 53)

(Continua nas próximas postagens.)

ASTOLFO OLEGÁRIO DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

MENSAGEM FINAL


"Nunca saberemos agradecer a Deus tamanhas dádivas. O Pai jamais nos esquece, meu filho. Às vezes, a Providência separa os corações, temporariamente, para que aprendamos o amor divino".
(Mãe de André Luiz, cap. 15, pág. 87)