quarta-feira, 6 de abril de 2011

BOM DIA AMIGOS!




O coração inspira.
O cérebro pensa.
As mãos realizam.
Fonte viva








O caminho é sempre esse, nosso coração que deseja, nosso cérebro que planeja como devemos fazer, mas são as mãos que concretizam.
Muitos desejam, mas permanecem apenas na vontade; outros vão mais adiante e analisam as opções, mas não seguem pois encontram obstáculos a superar; poucos chegam na etapa final e realizam o que o coração desejou.
Deus ajuda quem se ajuda, ou seja, quem faz a sua parte na busca das realizações pessoais e também nas coletivas.
Aprenda que somente com persistência, coragem e esperança se consegue atingir os objetivos ; tudo está ao nosso alcance basta esforço e boa vontade.
Todos aqueles que tinham no coração o desejo de algo, e que fizeram o cérebro funcionar para encontrar os caminhos e depois colocaram literalmente a “mão na massa”, fizeram a diferença na sua vida e na das pessoas a sua volta.
Não passe a vida reclamando não pule etapas, o caminho mais curto e mais certo é esse:
Deseje, pense e concretize!
Sentimento, razão e ação!
Seja feliz!

Abraço
Angel

FATALIDADE E DESTINO

Fatalidade para Aurélio Buarque de Holanda é a qualidade de fatal. E fatal é o determinado, o marcado, o fixado pelo destino. Mas eu pergunto, será que a nossa vida está predeterminada? Que o nosso destino está traçado?

Em “O livro dos Espíritos” nós lemos A fatalidade, como vulgarmente é entendida, supõe a decisão prévia e irrevogável de todos os acontecimentos da vida, qualquer que seja a sua importância. Se assim fosse, o homem seria uma máquina destituída de vontade”.

Por que pensemos, se tudo já estivesse escrito ninguém seria responsável por falta alguma e nem tão pouco teria mérito por coisa nenhuma, tudo seria obra do acaso, o que é inadmissível. Por que tudo nos leva a crer que não existe acaso.

A espiritualidade diz na questão 851 também de “O livro dos Espíritos” que “A fatalidade não existe senão para a escolha feita pelo espírito, ao encarnar-se, de sofrer esta ou aquela prova; ao escolhê-la, ele traça para si mesmo uma espécie de destino, que é a própria consequência da posição em que se encontra”.

É por isso que na verdade fatalidade não é uma palavra vã, ela existe no gênero de existência que nós escolhemos como prova, expiação ou missão. Porém com o nosso livre arbítrio temos a liberdade de alterarmos, aproveitando ou não estas escolhas feitas na espiritualidade.

Também é verdade que existem escolhas quase impossíveis de serem alteradas, as doenças congênitas, por exemplo. Todavia mesmo assim nós podemos aproveitar ou não estas provas, expiações ou missões.

Fatal só o fato de que vamos um dia biologicamente morrer, por que todo o resto, a cada momento estamos transformando, reescrevendo. O destino é quase sempre a consequência de nossas atitudes mentais e comportamentais.

Esse raciocínio está reforçado em “O Livro dos Espíritos” quando a espiritualidade diz: “ Não acrediteis, porém, que tudo que acontece esteja escrito como se diz. Um acontecimento é quase sempre a consequência de uma coisa que fizeste por um ato de tua livre vontade, de tal maneira que, se não tivésseis praticado aquele ato, o acontecimento não se verificaria”. Por

Por isso quando algo está dando errado é porque nós tomamos o caminho errado se mudarmos o caminho mudaram também os resultados.

A espiritualidade nos ensina a ver nos acontecimentos negativos e perturbadores muito mais que fatalidade, mas, o fruto de nossas escolhas equivocadas, não só de outras encarnações mais também, de agora. E nos acontecimentos bons e positivos, muito mais que predestinação, e sim, o acerto nas escolhas e retidão nas atitudes.

Os espíritos nos ensinam que por mais difíceis que se apresentem as situações, nós somos senhores dos nossos destinos, que podemos com o nosso livre arbítrio alterarmos as nossas escolhas para trazermos o melhor para nossa existência, sabendo que mais evolui quem melhor aproveita as oportunidades.

Diz Divaldo Franco: “Você é, o que fez de si, mas você será o que faça de você”. Reflita...


João Antonio Ferreira da Silva

DE BEM CONSIGO MESMO, DE BEM COM O OUTRO

Trabalhar para melhorar a própria cabeça não é egocentrismo: é caridade. Porque uma pessoa complicada, dentro do grupo, dá trabalho ao grupo. Dentro da família, dá trabalho à família. 

Se você busca se conhecer, ordenar suas emoções, você está ajudando as pessoas que precisam estar com você. Já pensou nisto?
Todos nós temos um lado sadio e um lado doente. O lado sadio pode ser representado, entre outras características, pela espontaneidade, pela alegria, pela confiança e pelo afeto. O lado doente é o da inveja, do ciúme, do medo e da rigidez. Só de olhar, dá para perceber logo quais delas contribuem para melhorar nossa vida e quais nos atrapalham.

Acontece que nem sempre nosso nível atual de autoconhecimento nos revela quem verdadeiramente somos. Aspectos sadios ou doentios nossos podem estar ocultos, camuflados, confundidos com outras coisas.
Quem não percebe ou não admite seu lado doente costuma despejá-lo sobre os outros, como uma fumaça tóxica, como um ácido que corrói as relações humanas.

O que fazer, então, se todos temos um complexo de sentimentos e emoções contraditórias, conhecidas e desconhecidas, dentro de nós?
A resposta não está lá fora, está bem aqui.
Nosso engano está em culpar os outros pelo nosso modo de sentir e de pensar, e em esperar que o mundo em volta mude pra que fiquemos melhor.
Geralmente, é assim que esses “outros” também pensam, aguardando que nos modifiquemos.

Aceitando que não somos aquilo que gostaríamos de ser, acolhendo nosso lado doentio como um amigo que necessita de cuidados, estabelecendo um acordo de paz conosco mesmos, muitos resultados positivos advirão.Fazendo isto, abandonamos o orgulho e a arrogância e abraçamos a humildade, grande fonte de harmonia interior.

Afinal, todos podem ter fragilidades, tanto o outro quanto eu mesmo(a).
No entanto, observe: convivemos com os outros por algum tempo, durante horas ou dias. Porém, só nós mesmos vivemos conosco 100% do tempo!

Muitas vezes, viver conosco não é fácil, é frustrante ou surpreendente. Mas o mais curioso é que pessoas que se dão bem consigo mesmas costumam dar-se bem com as outras. Diminuem o nível de cobranças, tornam-se mais sensíveis e compreensivas.

O caminho para melhorar nossa vida e nossa relação com familiares e colegas, portanto, é um caminho para dentro de nós mesmos. Então, pergunte-se agora:
Como posso passar e me sentir melhor comigo mesmo? O que minha alma me pede? O que preciso para ter paz?

Perdoar mais? As pessoas são como são e frequentemente fazem o que fazem, não para nos atingir, mas para serem elas mesmas.

Aprender mais? Um amigo espiritual, Simon, escreveu certa vez que “aprender é mais importante que saber”. Retirar ensinamentos de tudo que vivemos é um jeito positivo de lidar com as mais complicadas situações.

Compreender melhor? A compreensão é uma das qualidades de quem aproveitou as experiências da vida para crescer.

Ser fiel a si mesmo? Acreditar nas próprias idéias e transformá-las em palavras e atos é ter fé nAquele que nos criou com um propósito evolutivo.

Dizer a verdade?... Ouvir a verdade?...
Chorar mais?... Rir mais?...


Fonte: Site FEAL – ww.feal.com.br
Rita Foelker

MEDIUNIDADE

Muitas vezes, os animais percebem a presença dos espíritos até mesmo antes dos sensitivos. Mas eles podem ser “médiuns” como o homem?

Em uma comunicação que se seguiu à discussão do assunto na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas e que consta no capítulo XXII de O Livro dos Médiuns, Erasto comenta que não havendo afinidade entre o fluido do homem e do animal, não há possibilidade deste atuar como médium. Refere-se ainda ao fato de que os espíritos tiram do cérebro do médium os elementos necessários para dar ao pensamento deles a forma sensível para nós.


No capítulo XXII, item 236, de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, encontramos um comentário do espírito Erasto no sentido de existirem evidências de que os espíritos podem se tornar visíveis e tangíveis para os animais, bem como estes compreendem certos pensamentos do homem.

Ernesto Bozzano diz que certos animais percebem a presença de espíritos antes dos próprios sensitivos e que há aqueles que demonstram possuir certas faculdades psíquicas, como a telepatia.

(Extraído da revista Cristã de Espiritismo 20, páginas 44-48)

REFLEXÃO


É uma avó que conta que certo dia sua filha lhe telefonou do pronto-socorro. Sua neta, Robin, de apenas seis anos, tinha caído de um brinquedo no pátio da escola e havia ferido gravemente a boca.

A avó foi buscar as irmãs de Robin na escola e passou uma tarde agitada e muito tensa, cuidando das crianças, enquanto aguardava que a filha retornasse com a menina machucada.

Quando finalmente chegaram, as irmãs menores de Robin correram para os braços da mãe. Robin entrou silenciosa na casa e foi se sentar na grande poltrona da sala de estar.

O médico havia suturado a boca da menina com oito pontos internos e seis externos. O rosto estava inchado, a fisionomia estava modificada e os fios dos cabelos compridos estavam grudados com sangue seco.

A garotinha parecia frágil e desamparada. A avó se aproximou dela com o máximo cuidado. Conhecia a neta, sempre tímida e reservada.

“Você deseja alguma coisa, querida?”, perguntou.

Os olhos da menina fitaram a avó firmemente e ela respondeu: “quero um abraço.”

À semelhança da garotinha machucada, muitas vezes desejamos que alguém nos tome nos braços e nos aninhe, de forma protetora.

Quando o coração está dilacerado pela injustiça, quando a alma está cheia de curativos para disfarçar as lesões afetivas, gostaríamos que alguém nos confortasse.

Quando dispomos de amores por perto, é natural que os busquemos e peçamos: abrace-me. Escute-me. Dê-me um pouco de carinho. Um chá de ternura.

Contudo, quando somos nós que sempre devemos confortar os outros, mais frágeis que nós mesmos, ou quando vivemos sós, não temos a quem pedir tal recurso salutar.

Então, quando estivermos ansiosos por um abraço consolador nos nossos momentos de cansaço, de angústia e de confusão, pensemos em quem é o responsável maior por nós.

Quando não tivermos um amigo a quem telefonar para conversar, conversemos com nosso pai. Sirvamo-nos dos recursos extraordinários da oração e digamos tudo o que ele, como onisciente, já sabe, mas que nós desejamos contar para desabafar, aliviar a tensão interna.

Falemos das nossas incertezas e dos nossos dissabores, sobre as nossas decepções e nossos desacertos e nos permitamos sentir o envolvimento do seu abraço de pai amoroso e bom.

Não importa como o chamemos: pai, Deus, Criador, Divindade. O importante é que abramos a nossa intimidade e nos permitamos ser acarinhados por Ele.

Ele sempre está pronto para abraçar Seus filhos sem impor condições.

E se descobrirmos que faz muito tempo que não sentimos esse abraço divino, tenhamos a certeza de que faz muito tempo que não o pedimos.

***
Victor Hugo, poeta e romancista francês escreveu um dia: tenha coragem para lidar com as grandes tristezas da vida. E paciência para lidar com as pequenas.

E, depois de ter cumprido laboriosamente sua tarefa diária, vá dormir em paz.

Deus continua acordado.

Pensemos nisso. Deus está sempre acordado, e velando por nós.

Equipe de Redação do Momento Espírita a partir do cap. Consolador, de autoria de Joni Eareckson Tada, da obra Histórias para o coração da mulher, de Alice Gray.