segunda-feira, 18 de abril de 2011

BOM DIA!

A felicidade é conseguir ver em todas as coisas a face do Criador.


Aqueles que atingiram essa plenitude perceberam que o mais importante não é possuir, mas usufluir e tirar da natureza as lições necessárias para o entendimento da vida.

Observe a perfeição Divina agindo ao nosso redor.

As imperfeições existentes são dos homens, mas chegará um dia em que todos terão a plena consciência de seus deveres perante a Co-criação, e tudo será integrado na mais perfeita harmonia.

Busque sentir a paz em seu interior e sentirá a essência Divina que habita em nós.

Ótimo Dia!
Angel

O DIABO EXISTE ?

Se pedirmos a alguém que nos desenhe o Diabo, não será o Leviatã ou a serpente do Éden que teremos, por certo. É mais provável que nos apareça um homem de aspecto muito sinistro, com cornos, pés de cabra, uma cauda, um misto de bode e ser humano! De onde terá vindo esta configuração?

O deus grego Pã (chamado Lupércio na Roma Antiga) é um sério candidato a inspirador da figura do Diabo, como podemos ver:

Mas não terá sido o aspecto o principal determinante para a assimilação de Pã/Lupércio à figura do Diabo cristão. Esta divindade pagã era um símbolo do desejo sexual e da reprodução, que as religiões cristãs ainda hoje encaram com sérias reservas.

O Paganismo dos Gregos e dos Romanos conviveu com os primeiros séculos de Cristianismo, e se os símbolos da crença oposta foram sistematicamente demonizados, este Pã vinha a calhar...


Muito mais se poderia dizer acerca da construção desta imagem do Diabo. A primitiva Igreja Cristã tê-la-á dado por acabada sensivelmente aquando da queda do Império Romano, em 476 d.C.. O Diabo cristão foi definitivamente uma construção pós-bíblica.
O deus grego dos infernos, Hades, guardião do Tártaro, destino das almas dos homens maus, foi substituído pelo Diabo nas suas funções. Além de mais feroz, o Diabo dos cristãos recolheu características de diversos deuses pagãos, como vimos.
O tridente de Neptuno, por exemplo, é indissociável de um Diabo que se preze...

A figura do Diabo não aparece NUNCA na Bíblia, nem no Antigo nem no Novo Testamento.

- "Demónio" vem do Grego "daimon" e designa Espírito. Por isso, quando Jesus expulsava "demónios", estava simplesmente a afastar maus Espíritos, e não "demónios", seres eternamente devotados ao Mal.

- A palavra "Satan" designava, nos tempos bíblicos, qualquer tipo de "opositor", de "contrariador". Era usada como uma injúria.

- Não existe nenhuma referência bíblica ao Inferno, ou à "queda de anjos" entretanto tornados diabos para atormentarem a Humanidade.

- Não faz sentido que Deus, sendo Único e Onipotente, Infinitamente Justo e Bom, tenha qualquer rival! A ideia de "deuses bons" e "deuses maus", que se guerreiam, vem das fases mais antigas da Humanidade, e está na origem na crença no Diabo.

- As religiões, sobretudo durante a Idade Média, inventaram a figura do Diabo para impor medo às pessoas e as afastar das práticas pagãs (politeístas). Hoje em dia, a crença no Diabo e no Inferno, chocam o bom-senso, produzem mais descrentes do que crentes.

- Os exorcismos são um comércio lamentável, que explora a ignorância das pessoas, mantidas no analfabetismo espiritual, e à mercê de todo o tipo de charlatães que as sujeitam a rituais traumatizantes e absurdos.

Blog de espiritismo

EXISTE UMA RECEITA PARA SER FELIZ?

Felicidade é colocar família, trabalho e religião no mesmo patamar de atenção!

Vejamos: quem coloca a família em primeiro lugar e esquece ou valoriza menos o trabalho e a religião, ficará incompleto e até pode ensejar a infelicidade, pois é provável que a família o tenha que sustentar. Não trabalhe, talvez. Quem apenas valoriza o trabalho, esquece a família...
Quem coloca a religião em primeiro lugar, corre o risco do fanatismo.
O ideal, portanto, é achar o ponto de equilíbrio para os três.
Afinal, os três, família, trabalho e religião significam a base do equilíbrio na vida individual e coletiva. São três tesouros! E tem gente que despreza...


"Felicidade é viver o momento presente!"

Quem vive do passado, vive remoendo mágoas ou decepções. Ou apenas curtindo uma saudade.
Quem vive do futuro, deixa de viver o presente.
E o que verdadeiramente, existe em nossas vidas? O passado? O futuro? Não! Apenas o presente.
O desafio está em manter o equilíbrio entre o que passou e o que virá. Planejar, usar a experiência passada, mas viver o presente! Isto suprime ansiedade e medo de algo que talvez nem venha a acontecer. E esquece o que passou, ficando guardada apenas a experiência, positiva ou negativa, de algo que aprendemos.
Viver o presente, todavia, não é sinônimo de irresponsabilidade ou negligência, mas usar a experiência do passado e planejar o futuro, sem sofrer por antecedência. Afinal o futuro é o reflexo do que estamos pensando ou fazendo no presente. O equilíbrio do presente bem vivido trará o futuro equilibrado.


Não é por acaso que a ONU estabeleceu como base para o terceiro milênio os quatro pilares da educação (que em bom sinônimo indicam também uma receita de felicidade):

Aprender a conhecer, Aprender a fazer, Aprender a ser e Aprender a conviver.


Nada de tristeza, portanto. Mãos à obra na construção da própria felicidade!

Orson Peter Carrara
G.E. Renascer

VIDA SEXUAL DOS ESPÍRITOS

Após a desencarnação, homens e mulheres continuam, no perispírito, com os órgãos sexuais, mas estes não conservam as mesmas funções que possuíam na Terra. Todos os Espíritos errantes nutrem os sentimentos e emoções inerentes à sua condição.
Entretanto, a problemática sexual continua, não no sentido terreno, pois todos se encontram desembaraçados do corpo físico; não desaparece, uma vez que é a fonte da vida.
Como regra geral, o Espírito, ao desencarnar, conserva, na erraticidade, a forma perispiritual da última encarnação. Talvez, por algum condicionamento ou necessidade, o Espírito permaneça na condição de homem ou mulher.

A mulher sobrevive como alma feminina; o homem como alma masculina. Devo observar, porém, que o que na Terra chamais amor nada tem a ver com isto. O Amor existe de muitas maneiras.
O Sexo é uma lei; o Amor uma inspiração. Compreendei a distinção e nunca os confundais.

No dia 25 de abril de 1862, em reunião na Sociedade Espírita de Paris, o Espírito J. Sanson, recém-desencarnado, evocado por Allan Kardec, dá a sua explicação sobre o assunto:


P. Os Espíritos não têm sexo. Entretanto, como ainda há poucos dias séreis um homem, tendes neste novo estado uma natureza mais masculina do que feminina? Acontece o mesmo com o Espírito que tivesse deixado seu corpo há muito tempo?
R. Não temos de possuir natureza masculina ou feminina: os Espíritos não se reproduzem. Deus os criou pela sua vontade, e se, nos seus maravilhosos desígnios, quis que os Espíritos se reencarnem na Terra, teve de acrescentar para isso a reprodução das espécies por meio das condições próprias do macho e da fêmea. Mas vós o sentis, sem necessidade de nenhuma explicação — os Espíritos não podem ter sexo. (O Céu e o Inferno, de Allan Kardec).

Melhores esclarecimento temos em O Livro dos Espíritos, na resposta que Allan Kardec obtém dos Espíritos à pergunta 201:


P. O Espírito que animou o corpo de um homem, em nova existência pode animar o de uma mulher e vice-versa?
R. Sim, são os mesmos Espíritos que animam os homens e as mulheres.
Os Espíritos se encarnam homens ou mulheres porque eles não têm sexo. Como devem progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhe oferece provas e deveres especiais, além da oportunidade de adquirir experiência. Aquele que fosse sempre homem não saberia senão o que sabem os homens.


Outra informação interessante a respeito do sexo dos Espíritos é encontrada na Revista Espírita, de Allan Kardec, publicada em janeiro de 1866:
Os sexos só existem no organismo. São necessários à reprodução dos seres materiais. Mas os Espíritos, sendo criação de Deus, não se reproduzem uns pelos outros, razão por que os sexos seriam inúteis no Mundo Espiritual. (...) Aos homens e às mulheres, são, assim, destinados deveres especiais, igualmente importantes na ordem das coisas; são dois elementos que se completam um pelo outro.


Na obra O Sexo Além da Morte, seu autor, R. A. Ranieri, através de desdobramentos, visita zonas da Espiritualidade em que se encontram criaturas profundamente envolvidas com problemas sexuais que lhes impedem a marcha ascensional. Segundo suas observações, estão elas de tal forma arraigadas às práticas aberrantes e viciosas, que apresentam o perispírito totalmente deformado.
São Espíritos errantes que abusaram do sexo e que continuam, após a desencarnação, com os mesmos hábitos. Condicionados a práticas libidinosas, vivem nos bordéis terrenos, usufruindo dos prazeres sexuais, juntamente com os encarnados com que têm afinidade, em processos obsessivos recíprocos.

Nestes Espíritos, denominados de vampiros pelo professor J. Herculano Pires, os apelos sexuais são tão intensos, que os desequilibram psiquicamente; as entidades denominadas de íncubos e súcubos(ÍNCUBOS: seres espirituais, com características masculinas, que mantêm relações sexuais com mulheres; no seu oposto estão os SÚCUBOS, que seduzem os homens.), responsáveis por terríveis obsessões, pertencem a essa categoria.

Na obra Sexo e Destino, ditada pelo Espírito André Luiz, através dos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, temos informação da existência do Hospital-escola Almas Irmãs. Instituição destinada a socorrer Espíritos desencarnados de todas as idades e de ambos os sexos, necessitados de reeducação sexual, está sediada em quatro quilômetros quadrados de edifícios e arruamentos, parques e jardins.

Podemos deduzir das informações dos Espíritos que, no Além-Túmulo, continuam a atração sexual, os ciúmes e outros sentimentos, bem mais intensos entre os insensatos que cometem sua dose de insensatez antes de atingir estádios elevados de desenvolvimento.

Nos planos superiores da Espiritualidade, não existe o sexo como vulgarmente conhecemos, porém, objetivando o programa reencarnacionista, realizam-se planejamentos de uniões de almas, a fim de criar oportunidades de burilamento e progresso.
Nos seus relatos, os Espíritos errantes falam dos diálogos que os futuros esposos mantêm em seus passeios pelos jardins das Colônias Espirituais a projetar as próximas encarnações.


Lúcia Loureiro
Comunidade Espírita

A ESCADA DA VIDA

A vida é como uma escada. Se a subimos depressa demais, podemos chegar cansados ao topo, sem termos apreciado as belas paisagens, observando e aprendendo. Ou, tropeçarmos e cair.

Se a subimos muito devagar, podemos desanimar no meio do caminho, permanecendo estacionados à espera de alguém que venha nos alcançar ou mesmo descer para auxiliar em nossa ascensão.

Ao imprimirmos um ritmo que seja condizente com as nossas capacidades de locomoção, respeitando nossos limites e procurando sempre superá-los, penso que consigamos chegar ao topo sem cansaço, e gratificados pela vitória.

Portanto, na escada de nossas vidas, sejamos equilibrados: aquele que sempre caminha para a frente, não se detendo a cada obstáculo, ou querendo superá-lo além de suas forças, chegará, com certeza, ao topo com mais tranqüilidade e em paz consigo mesmo e com a Vida...

Lembrem-se:  Somos todos Vencedores.

Minuto Poético