segunda-feira, 9 de maio de 2011

BOM DIA AMIGOS!

MINHA ALMA SE LANÇA NO ESPAÇO INFINITO, CONTEMPLANDO A GRANDIOSIDADE DA OBRA DIVINA, E...

NA ÂNSIA DE ME LIVRAR DOS GRILHÕES DAS COISAS TERRENAS, ME APEGO AS COISAS ESPIRITUAIS, PENSANDO QUE É PREFERIVEL VIVER COMO ALMAS DESPRENDIDAS DESTE MUNDO, CAMINHANDO TRANSITORIAMENTE PELOS CAMINHOS ÍNGREMES DA DOR E DO SOFRIMENTO.

MUITAS VEZES ME CORROEM AS FIBRAS MAIS ÍNTIMAS DO CORAÇAO PELA CARÊNCIA DE MUITOS, QUE BUSCAM NO CHÃO AS MIGALHAS DEIXADAS PELA INDIFERENÇA EGOÍSTICA DOS QUE MUITO POSSUEM E NÃO SE IMPORTAM; PIOR AINDA, É VER OS FILHINHOS AMADOS QUE CHORAM PELO ALIMENTO QUE NUNCA VEM NA MEDIDA DA FOME QUE OS TORTURA.

SENHOR PAI DE TODOS, PERMITA MAIS CORAÇÕES SE SENSIBILIZAREM POR ESSES IRMÃOS; E QUE A FARTURA DESTA TERRA BENDITA, SEJA APROVEITADA POR TODOS OS SEUS FILHOS.

NAS LIÇÕES DA CARIDADE APRENDEMOS QUE ÉS O ÚNICO CAMINHO PARA SALVAÇÃO DE NOSSA ALMA.
ENCONTRAMOS-NOS PRESOS NOS ESPINHOS DO EGOÍSMO, QUE MESMO TENDO TUDO O QUE PRECISAMOS PARA SER FELIZ, NÃO NOS SACIAMOS, POIS NA MESMA MORADA, HÁ OUTROS QUE NÃO SÃO FELIZES POR NÃO POSSUÍREM NEM AS MIGALHAS DE NOSSAS MESAS.

O MAIS TRISTE TALVEZ NÃO SEJA O DE NADA POSSUIR, MAS POSSUIR TUDO E NÃO SER FELIZ COM ISSO!

QUE AS ALMAS CARIDOSAS ENCONTREM AS ALMAS CARENTES, E QUE O AMOR SEJA O ALIMENTO COMPARTILHADO, QUE NADA PEDE EM TROCA, POIS ELE SE DÁ AO MESMO TEMPO EM QUE SE RECEBE.

PERDOE MEUS IRMÃOS, PELO BOM DIA DE HOJE, NÃO SER A MENSAGEM DE ESPERANÇA E CONSOLO COMO TODAS AS MANHÃS, MAS MINHA ALMA SE ENCONTRA DOLORIDA POR ESSES IRMÃOS QUE AINDA MORREM DE FOME, MESMO HABITANDO UM MUNDO TÃO FARTO COMO ESSE.

SOU UM ESPÍRITO ETERNO, CONSCIENTE DO APRENDIZADO NECESSÁRIO PARA EVOLUÇÃO DA ALMA, MAS É IMPOSSÍVEL TRANSITAR NESTE MUNDO, SEM SENTIR TRISTEZA PELOS IRMÃOS EM PROVAÇÕES.

ANGEL

CARREGAR A PRÓPRIA CRUZ


“E, qualquer um que não tomar a sua cruz e vir após mim, não pode ser meu discípulo.” (Lucas, 14:27)

Jesus nos diz aqui: que temos que seguir a nossa crença, espírita ou outra, sem abandonar as nossas responsabilidades para com a vida material. Estamos sujeitos à Lei de Ação e Reação e à Lei do Progresso, o que nos obriga a cumprir as expiações e provas que fazem parte da nossa cruz.

É comum entre nós – espíritas, pessoas que se realizam pessoalmente através da prática religiosa; achando que isso é tudo, porque se sentem bem. Querem se livrar dos problemas e chegam a abandonar familiares difíceis, alegando que os mesmos são obstáculos ao seu progresso espiritual. Quantas vezes ouvimos dizer: A minha casa, os meus familiares são muito perturbados.

É bom reconsiderar essas idéias. As “pessoas difíceis” que se encontram em nosso caminho, aí estão para nos dar a oportunidade de aprender a tolerar, a perdoar, a ter paciência e, até, a renunciar certas regalias em favor do trabalho de reconciliação. Aí estão a nos ensinar a exercitar a nossa ascensão espiritual.

Se fugirmos desse ambiente e dessas “pessoas difíceis”, deixaremos para trás parte da nossa cruz. Mais tarde teremos que voltar a buscá-las, a fim de se completar a experiência.

Ser cristão naquela época é o mesmo que nós sermos espíritas hoje. Sabemos que isso não nos isenta das obrigações com a família, com o trabalho material e com o aperfeiçoamento de nós próprios e, também, não nos isenta do cumprimento das leis – humanas e divinas.

O que a doutrina consoladora faz por nós é nos trazer esclarecimentos, que nos aliviam os sofrimentos, nos fortalecem e nos dão esperanças.

Ela vai mais além. Mostra-nos que, através do nosso trabalho positivo em favor do próximo, podemos diminuir e, até, superarmos ficando assim livres de alguns comprometimentos com a lei. Vejam bem; dissemos comprometimentos e não compromissos. A lei não castiga, ela corrige e ensina.

A doutrina consoladora nos oferece a possibilidade de, através do amor e da dedicação ao próximo, nos acertarmos perante as Leis de Deus. Primeiro servir ao próximo mais próximo.

Sérgio Rubens
21/05/05
Comunidade Espírita.

A MOÇA QUE VIVEU DUAS VEZES

O caso de Shanti Devi, uma jovem indiana de Nova Delhi que afirmava ter vivido uma existência anterior, deixou estupefatos os cientistas pois eles não puderam explicar o mistério de sua vida.

Na infância, Shanti fora uma menina solitária, sempre a conversar consigo mesma ou com alguma pessoa imaginária. Aos sete anos, assustou seus pais quando lhes contou ter vivido antes numa cidade chamada Muttra e quando lhes descrevou em pormenor a casa onde habitara.

Foi levada por eles a um médico, que ouviu a estranha história e não soube explicar se se tratava de alguma perturbação mental ou de algo ainda mais estranho. Shanti Devi continuou a insistir na sua história. Aos nove anos de idade, revelou aos pais, que a essa altura a tinham por mentalmente perturbada, que quando vivera em Muttra, casara-se e havia dado três filhos ao marido; disse-lhes ainda que seu nome, nessa existência anterior, era Ludgi.

Certo dia, bateram à porta da casa da família Devi. A menina foi atender e, alvoroçada, disse à mãe ter reconhecido, no visitante, um primo de seu marido, morador também de Muttra. Para espanto dos pais, o visitante confirmou residir em Muttra, mas não reconheceu Shanti; disse, entretanto, ter um primo cuja mulher, Ludgi, morrera de parto dez anos antes.

Quando soube da estranha história da menina, o visitante concordou em trazer o primo a Delhi para ver se Shanti poderia reconhecê-lo. A menina nada soube desses arranjos, mas, quando o novo visitante apareceu, imediatamente se atirou nos braços dele, afirmando ser o marido que voltava para ela.

Esse suposto e atônito marido acompanhou os pais de Shanti até as autoridades indianas a quem contaram o incrível caso. O governo da Índia designou imediatamente uma comissão de cientistas para investigar o caso.

As provas que eles fizeram com a menina deixaram-nos estupefatos: ela não só apontou e deu o nome correto de sua suposta sogra e cunhado como conversou com eles no dialeto de Muttra, embora só tivesse aprendido industani.

Os cientistas vendaram os olhos de Shanti e levaram-na a um passeio pela cidade, cujos vários pontos de interesse ela lhes foi descrevendo e orientando o motorista do carro até a casa onde disse ter vivido e onde, ao chegar, reconheceu o sogro e os dois filhos mais velhos, mas não o mais novo, cujo nascimento custara a vida a Ludgi.

Os cientistas foram muito cautelosos nas suas conclusões, mas confirmaram que Shanti Devi realmente recordava-se, com espantosa quantidade de pormenores, de uma vida anterior em Muttra e que não havia no caso nenhuma sombra de embuste.

Será o caso de Shanti Devi uma prova do acerto da teoria da REENCARNAÇÃO? Quem poderá dizer, já que a própria Ciência não soube responder?

Comunidade Espírita

MEMÓRIAS DE UM SUICÍDIO

Calma! É apenas o titulo do pensamento que será desenvolvido. Nada de pânico, a coisa ta feia, mas nada que justifique esse ato louco e insano.

Minha esposa tem me dito que ando muito crítico. Na verdade ela diz que ando muito chato, as raias da esclerose, que reclamo de tudo e de todos e que venho me tornando de difícil convívio, muito exigente, sem tolerância, que não relaxo nunca, muito repetitivo. E não me relaciono mais com as pessoas, sendo muito anti-social.

Lembro que muito tempo atrás me chamava de urtigão, eremita, fechado, metido e outros adjetivos dessa natureza.

O que quero dizer é que concordo, pois era assim mesmo. Hoje acredito na evolução das espécies, me vendo como exemplo disso, e olha que se reclama de mim hoje imaginem antes.

É verdade. Tenho olhado tudo com muito cinza. Não consigo mais ver as coisas coloridas e vibrantes. Tudo muito preto e branco e cinza, um horror.

Me considero um otimista, mas tenho me tornado um otimista azedo e cruel.

Não há açúcar que baste para adoçar as situações.

Isso já esta preocupante.

Há um tempo atrás cai na besteira de fazer um desenho desafiando uma amiga que é psicóloga e disse que poderia me analisar apenas por um desenho e pela assinatura.

Desdenhei e desafiei.

Quebrei a cara. Não é que meteu um monte de dedos nas feridas!

Caramba, fiquei impactado!

Fiquei olhando para o desenho, de cabeça para baixo, no verso, de longe, de perto e nada me disse, foi incrível!

Ela queria me tratar, mas não tive coragem, disse-lhe que a graça dos loucos é a sua loucura, se tratar fica tudo certinho demais.

Suicídio!

Calma! Não esta chegando a hora não!

Explicando o titulo: Memória de um suicida, quero dizer sobre o que fazemos com nos mesmos a toda hora, dia a dia.

O que não fazemos por nos mesmos todos os dias.

Quantas vezes pedimos socorro e não ouvimos, quantos nos dão toques e não sentimos e não queremos sentir, vamos nos matando um pouquinho de cada vez.

Não cantamos mais. Não brincamos mais. Não vibramos mais.

O sexo é feito mecânico e se torna enfadonho e chato. Já imaginaram? Sexo chato, é pedir pra morrer!

Lembrei da musica dos Titãs: EPITÁFIO!

Você se mata e não percebe e vai ficando velho no agir e no pensar e piorando ate não poder mais, nem você aguenta você mesmo e ai é suicídio na certa e não precisa ter mais de 60 para isso ocorrer.

Por isso que vemos um monte de idoso mala e rabugento, que não se cuida e espera a morte para acabar com a graça da vida e também não precisa ter mais de 60 para isso acontecer.

Sua e dos outros!

Eu hem! To fora! Xo de mim!

Que suicídio que nada! Ta difícil, isso já sabemos, mas é no difícil que é bom é gostoso.

Cadê aquele desafio do difícil? Do negocio desafiador? Daquela garota ou aquele garoto que não dava bola pra gente e era o sonho de consumo? Das disputas pessoais? Das pequenas conquistas? Das provas escolares? Da vaga na faculdade, no emprego, na mesa e no altar?

O que deve fazer?

Se já morreu babau, só na próxima!

Mas se acredita que ainda tem um suspiro, vá a luta e procure algo que o motive. Comece com pequenas coisas, desafios menores e vá crescendo para os mais difíceis.

Se já está enrugado, sai da agua morna e agite-se!

Malhação moral é o que precisa? Trabalhos voluntários, é ânimo para você e para os outros!

Grite diante do espelho tudo que precisa ouvir, tanto faz de bom ou de ruim!

Ponha pra fora sem medo de não estar em forma. Que importa se ta caído, levanta e segue!

RESSUCITE-SE! Boa essa não! Um cara há muito tempo fez e deu certo, ta valendo até hoje!

Ta na hora da virada, diga pra você mesmo: Ajude-me a encontrar o colorido nesse mundo cinza que estou criando.

Um amigo meu é competidor de triatlon (corrida, natação e bicicleta), anda mais a pé do que eu de carro, só um detalhe ele é bi-amputado! Isso mesmo, sofreu acidente e perdeu as duas pernas abaixo do joelho. Claro ficou arrasado, desanimou pra vida e tudo. Mas veio um outro amputado e disse que lê podia correr. Louco, alem de não ter uma perna, era louco! Que nada, apenas acreditava um pouco mais que o meu amigo. Hoje, esse meu amigo é convidado todos os anos, com tudo pago para a maratona de Nova Iorque.

Que suicídio que nada! Que cinza que nada! Que reclamar da vida que nada!

To fora! Isso é coisa pra quem já morreu e não sabe!

Adams Auni
Espaço Espírita

EVOLUÇÃO PELO ESTUDO

Em julho de 1984, estivemos na cidade Paranaense de Paranavaí, num roteiro de palestras elaborado por nosso exclusivo e mais querido empresário no norte do Estado: Hugo Gonçalves de Cambé.

Ficamos fidalgamente hospedados no lar do estimado Juca (José de Oliveira) e dele ouvimos, em sua prosa sincera e fluente, diversos casos de sua vida, relacionados; direta ou colateralmente, com a Doutrina Espírita.

Juca sempre trabalhou no campo, na pecuária, em contato com os rebanhos.

Bem prestativo, era muito solicitado para os casos de enfermidades dos roceiros e, como fosse portador de um bom magnetismo, embora sem que o soubesse, atendia a todos, dentro dos limites de seus conhecimentos.

Era o "benzedor" dos doentes que o procuravam constantemente.

Havia - revelou-nos o bom Juca - uma reza-diálogo inevitável para qualquer caso e que os pacientes repetiam com ele, no ritual de atendimento, sendo que o nosso Juca empunhava, na mão direita, uma grande agulha e, na esquerda, uma linha grossa:

- Que é que eu costuro?

- Carne quebrada, nervo torto, osso rendido e veia rebentada.

O diálogo era repetido três vezes.

Disse-nos o querido confrade que os resultados até que eram, geralmente, satisfatórios.

Diga-se, a bem da verdade, que todo esse atendimento Juca o fazia graciosamente.

Com o tempo, explicou-nos o Juca, a agulha e a linha foram dispensadas e a reza-diálogo se transformara num monólogo por ele pronunciado:

- Eu te costuro, com os poderes de Deus, de Nosso Senhor Jesus Cristo, de Maria Santíssima e dos Mensageiros do Espaço.

Era o remédio para qualquer tipo de problema que lhe fosse apresentado.

Para "quebranto" havia uma reza especial:

- Com os poderes de Deus, de Jesus Cristo, de nossa mãe Maria Santíssima, dos Mensageiros do Espaço e da senhora Santa Elia, sentada na pedra fria, benzo este "quebranto", mau-olhado e ventre-virado e rezo três vezes a Ave-Maria.

Curava, apenas com o seu magnetismo, bicheira bovina, colocando três folhas no rastro do animal.

Hoje, nosso prestativo Juca sorri das façanhas que realizava outrora, agradecido por ter encontrado, em boa hora, a Doutrina Espírita, que o confortou e esclareceu a respeito das curas e rituais.

Os rituais e as benzeduras, disse-nos nosso Juca, pertencem agora às brumas do passado.

Com os conhecimentos que obteve no estudo do Espiritismo, continuou o bom irmão, sei que as curas são vinculadas ao merecimento e que nem tudo quanto pretendemos curar pode ser obtido.

Conforme afirma Léon Denis, "os males que desejaríamos afastar de nós são, muitas vezes, a condição necessária ao nosso progresso" (Depois da Morte).

Mais do que as curas materiais, o Espiritismo esclarece e orienta as criaturas quanto aos problemas de suas vidas, fazendo-as entender que o presente se vincula às vidas do passado, como decorrência da infinita justiça de Deus, agindo através da Lei de Causa e Efeito.

A verdadeira força do Espiritismo não está nas suas manifestações fenomênicas, nem nas curas materiais que possam ser obtidas, mas "na sua filosofia, no apelo que dirige à razão, ao bom senso" (O Livro dos Espíritos, Conclusão - VI)


José Jorge
(Artigo retirado da Revista Estudos Espíritas
Fevereiro de 1999 - Edições Léon Denis)