sexta-feira, 19 de agosto de 2011

BOM DIA!


Felizes aqueles que sabem olhar além das aparências, e encontrar dentro de cada ser um irmão.

Na maioria das vezes não enxergamos o essencial, não percebemos as virtudes das pessoas, e focamos apenas nos defeitos; não somos perfeitos para exigir a perfeição.

Não esqueça queridos amigos, que a vida nos deu experiências diferentes, vivências diferentes. Como podemos exigir que as pessoas sejam como nós queremos?

Um mendigo de rua é gente, é um ser humano, tem uma historia, não sabemos os motivos que o levaram a tal situação.

Hoje estamos bem, e amanhã?

A vida pode nos trazer lições difíceis. 
será que conseguiremos vencer?

Será que não cairemos nas sarjetas também?

Talvez não na sarjeta material, mas na sarjeta moral!

Por isso caríssimo tenham compaixão pelas pessoas.

Não julgue, não maltrate; se não tiver e não puder dar nada para ajudar, oferte uma oração, pode não ver seu efeito no outro, mas dentro de você sentirá uma grande emoção; será Deus que neste momento lhe dirá:

-Obrigado filho, por você se compadecer do seu irmão, estou feliz contigo, pois sei que dentro de ti, Eu moro!

Ótimo dia, caríssimos

Que Jesus esteja sempre a iluminar seus caminhos e que você beneficie com sua luz todos aqueles que encontrarem pela frente.

Abraço
Angel

TEMAS DIVERSOS

Por que a Doutrina Espírita aconselha que não sejam acendidas velas para os desencarnados em nossa casa?
O ato de acender velas para os desencarnados vêm da crença antiga de que eles estão precisando de luz. Quando os homens ainda estavam na ignorância em relação às coisas espirituais, esse procedimento era compreensível, pois não se sabia como as coisas se davam de fato. Entretanto, depois do advento do Espiritismo, tudo ficou explicado e sabe-se que a luz que os Espíritos necessitam é a luz do esclarecimento e as boas vibrações enviadas a eles através das preces sinceras e amorosas de seus ente queridos. Apenas os Espíritos atrasados pedem velas por acharem que o escuro em que se encontram pode ser resolvido com a claridade material oferecida pela luz artificial. A Doutrina Espírita explica a razão das coisas, nos levando a ter um conduta cada vez mais racional e equilibrada, pois fundamenta a fé na razão e no bom-senso.

Um casal tem o direito de escolher a quantidade de filhos que quer ter? O Espiritismo aceita algum método anticoncepcional ?
A Doutrina Espírita ensina ao homem a arte de viver com bom senso e equilíbrio, baseado na racionalidade e sabedoria dos ensinamentos dos Espíritos superiores. O casal escolhe quantos filhos quer ou pode ter, assim como faz todas outras tantas escolhas em sua trajetória de vida. Certamente existe uma programação de vida para os Espíritos, obedecendo as leis das probabilidades, bem como para atender às necessidades do Ser, mas não faz sentido afirmativas de que viemos com uma quantidade de filhos predeterminados para se receber. Se assim fosse teríamos que anular o livre arbítrio e condenar as medidas de controle da natalidade, o que seria um contra-senso. Essa teoria poderia nos levar a pensar também porque teria Deus programado mais filhos para pessoas de condição social mais baixa, quando justamente estas são as que têm menor possibilidade de proporcionar condições dignas de vida. Portanto, a quantidade de filhos que se quer ter deve ser programado por nós, não esquecendo porém que a tudo Deus rege e permite. Evidentemente estamos nos referindo a Espíritos de condição mediana de evolução, pois a vida de Espíritos atrasados obedece mais ao determinismo que ao livre-arbítrio, pela falta de condições destes em exercitá-lo.

O que acontece com o Espírito da pessoa que entra em coma?
O estado de coma é caracterizado por grave alteração cerebral, com comprometimento das funções neurológicas normais e abolição dos reflexos superficiais e/ou profundos, levando a uma interrupção temporária ou definitiva da capacidade do indivíduo se comunicar com o meio exterior. Se for um Espírito desenvolvido poderá desprender-se do corpo por alguns momentos e mesmo entrever e compreender o que se passa com ele. Mas se for um indivíduo atrelado ao lado material da vida, sem nenhuma noção da dimensão espiritual e de sua condição de Espírito imortal, sofrerá todas as fases do processo, permanecendo preso do corpo físico. Em alguns casos, o Espírito fica também em estado torporoso, experimentado as mesmas sensações do coma.


Portal do Espírito

APLIQUEMO-NOS

"E os nossos aprendam também a aplicar-se às boas obras, nas coisas necessárias, para que não sejam infrutuosos." - Paulo. (TITO, 3:14.)


É preciso crer na bondade; todavia é indispensável movimentarmo-nos com ela, no serviço de elevação.
É necessário guardar a fé; contudo, se não a testemunhamos, nos trabalhos de cada dia, permaneceremos na velha superfície do palavrório.
Claro que todos devemos aprender o caminho da iluminação; entretanto, se nos não dispomos a palmilhá-lo, não passaremos da atitude verbalista.
Há no Espiritismo cristão palpitantes problemas para os discípulos de todas as situações.
É muito importante o conhecimento do bem, mas que não esqueçamos as boas obras; é justo se nos dilate a esperança, diante do futuro, à frente da sublimidade dos outros mundos em glorioso porvir, mas não olvidemos os pequeninos deveres da hora que passa.
De outro modo, seríamos legiões de servidores, incapazes de trabalhar, belas figuras na vitrina das idéias, sem qualquer valor na vida prática.
A natureza costuma apresentar lindas árvores que se cobrem de flores e jamais frutificam; o céu, por vezes, mostra nuvens que prometem chuva e se desfazem sem qualquer benefício à terra sedenta.
As escolas religiosas, igualmente, revelam grande número de demonstrações dessa ordem. São os crentes promissores e infrutuosos, que a todos iludem pelo aspecto brilhante.
Dia virá, porém, no qual se certificarão de que é sempre melhor fazer para ensinar depois, que ensinar sempre sem fazer nunca.


Do livro Vinha de Luz, cap. 25,
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier.

EXPERIÊNCIAS ALHEIAS QUE PODEM NOS AJUDAR

Maltratos em família
Recebemos um e-mail que relata que o marido é egoísta, insensível e não permite que ela tenha amizade com ninguém, nem mesmo com os familiares. Ela diz que tem 18 anos de casamento e dois filhos, mas não suporta mais e está pensando em se separar dele. Ela sente que tem uma missão a cumprir mas não sabe claramente o que é essa missão. Ela faz tratamento para depressão e tem tentado mostrar ao marido o amor e o perdão, mas ele não entende ou não quer entender.

Tivemos que sintetizar o seu e-mail porque era muito longo, mas colocamos o essencial. Mas, prezada amiga, é muito difícil mudar as pessoas. Há casos que somente a dor e o tempo conseguem mudar. Entretanto, será que seu marido era diferente na época do namoro e noivado?

Será que você não percebeu essas nuanças ruins do caráter dele mas pensou que poderia mudá-lo? Logicamente não estamos querendo aumentar o seu sofrimento, mas apenas demonstrar que não raro somos os construtores da nossa infelicidade.

Parece-nos que o principal do seu e-mail é saber a nossa opinião sobre a sua vontade de se separar dele. Pensamos que você tem todo o direito. Ninguém pode aguentar por muito tempo ser maltratada, espezinhada, e parece-nos que 18 anos é muito tempo.

Você só precisa estar certa de que o pensamento íntimo de uma missão a cumprir não seja a de transformá-lo, porque neste caso você terá que tirar isto da sua cabeça ou vai sentir-se fracassada. Somos de opinião que você, decidindo-se a permanecer com ele, exponha as suas condições, de ser tratada com dignidade, ter o direito de fazer amizades e especialmente relacionar-se com a sua família.

O fato dele ser evangélico, como você citou, não muda muito as coisas, pois nenhuma religião dá direito ao marido de escravizar a esposa. Não podemos lhe dizer faça isso ou faça aquilo, porque a decisão precisa ser sua, mas acreditamos que lhe demos muito material para reflexão.

Filho usuário de drogas
Na visão da Doutrina espírita qual é a resposta ou como proceder com meu filho usuário de drogas. Eu me pergunto, porque o meu filho, porque comigo. As vezes ele me parece ter aversão por mim, e muitas vezes fico pensando, será que é somente os efeitos da droga? será que não tem nada haver com a parte espiritual?

Prezada amiga. Sentimos a dramaticidade da sua pergunta e como você está sofrendo, por isso você tem a nossa solidariedade. A visão da Doutrina Espírita é especialmente os desajustes humanos.

Nossa juventude vive assediada pelos traficantes de drogas e pelos amigos já envolvidos com a dependência. Você pergunta como proceder com seu filho, e a resposta é: com muito amor, paciência, tolerância, mas firmeza. Não adianta ficar brigando, xingando, fazendo ameaças que nunca serão cumpridas, como expulsar de casa, entregá-lo à polícia.

Na questão da aversão certamente é porque você tenta restringi-lo, impedi-lo de se drogar, o que aliás você deve continuar fazendo. Se necessário obrigue-o a um tratamento. Com certeza há influenciações de espíritos inferiores que foram dependentes na Terra, e que ainda são dependentes no espaço, mas com certeza foram atraídos pelo procedimento do seu filho. Eles podem levar pessoas de caráter fraco ao vício, mas é mais comum se juntarem aos já viciados. Entretanto, te aconselhamos a procurar os Narcóticos Anônimos, que a exemplo dos Alcoólicos Anônimos, tem reuniões para familiares e dependentes, que dividem o peso do sofrimento, e ensinam como lidar com o dependente. Pode haver alguma coisa do passado influindo na aversão, mas acreditamos que é muito mais relacionado com o agora.

O bem sem segundas intenções
Na minha vida, procuro fazer o bem para que tenha paz e não sofra mais no futuro. Será que estou fazendo a coisa errada, já que sei que se deve fazer o bem sem intenções? Mas, ao mesmo tempo que penso isso, na inferioridade em que me encontro, a única coisa que me impulsiona a fazer o bem é acreditar que assim estarei livre de dores e sofrimentos. Como devo agir, que devo pensar?

Não vemos nada negativo no fato de você fazer o bem para não sofrer no futuro. A maioria das pessoas que fazem o bem, tem uma segunda intenção. As vezes é o medo de ir para o inferno. No caso dos espíritas, muitos temem o chamado umbral, revelado por André Luís, ou mesmo futuras reencarnações em sofrimentos.

É errado? Acreditamos que não. Errado é fazer o mal, ser indiferente com a sorte do próximo. Hoje você faz esforços muito grandes para fazer o bem. Um dia você fará naturalmente. Continue fazendo o bem e não se preocupe com a motivação.

Fazer o bem é ginástica do espírito. Assim como a ginástica física nos proporciona, com sacrifício, um corpo elástico, adequado, a ginástica espiritual deixa-nos espiritualmente em forma.

Do mesmo modo que é preciso dedicação, sacrifício no início da nossa preparação física, não são menores os esforços para a prática da ginástica espiritual. Todo o bem que você faz hoje por medo de sofrer, um dia você fará naturalmente, sem qualquer pensamento preconcebido.

Espíritos podem interferir?
Quero saber se os espíritos podem interferir na vida de um casal a ponto de fazer com que um nunca veja o outro com bons olhos?

Isto é possível sim, porque somos todos médiuns e sujeitos a sofrer a influência dos espíritos, contudo, afirmar isto é um tanto temerário, pois é preciso pesquisar primeiro, se a antipatia não é do próprio casal. Eles podem estar vivendo uma fase de decepções mútuas, de insatisfações, e fica fácil, cômodo, colocar a responsabilidade nas costas dos espíritos. Os desencarnados podem sim, fazer, por exemplo, que uma pessoa beba muito e se torne um alcoólatra, contudo, é preciso haver uma predisposição da pessoa.

É bem mais comum os espíritos atuarem sobre alguém que encontra prazer nas bebidas alcoólicas. Eles não fabricam o alcoólatra, mas se aproveitam das disposições do encarnado e exarceba o desejo por bebidas. Da mesma forma acontece com os nossos relacionamentos. Ao perceber o ciúme, a insatisfação, a decepção em um ou nos dois cônjuges, eles podem trabalhar em cima disto e exarcebar a sensibilidade.

Seria bom o casal fazer um exame de consciência e verificar se já não estão enjoados um do outro, ou se um, ou os dois, não estão se descuidando do relacionamento afetivo, e até mesmo da educação. Mesmo que haja espíritos perturbadores no lar, certamente eles se aproveitam das disposições íntimas das pessoas. O exame de consciência a que nos referimos deve ser profundo e sincero, pois, há coisas que não confessamos nem a nós mesmo. Caso seja atuação de espíritos, a solução é orar por eles, com muito amor, e não alimentar pensamentos que possam atrai-los.


PORTAL DO ESPÍRITO.

ACEITAR A VIDA

A compreensão, a flexibilidade e a adaptação são condições importantes em nossas vidas a fim de que possamos construir, gradativamente, o nosso bem-estar mais perene.

Lenice observou que Maria Luiza, sua nova companheira de trabalho, apresentava a fisionomia muito tensa, denotando frustração ou grande preocupação.
Aproximou-se dela e falou-lhe: − Que acontece, Maria Luiza, você parece tão tensa, tão preocupada?
− Ah, está sendo muito difícil para mim a mudança de cidade, mudança de trabalho, dificuldade em fazer novos amigos. Estou muito aborrecida. Aqui, no trabalho, só você me dá atenção, minhas vizinhas passam por mim e não me cumprimentam. Está muito difícil viver nesta cidade.
− Não Maria Luiza, você está com uma visão equivocada de nosso ambiente de trabalho e das pessoas de nossa cidade. Vamos fazer o seguinte: no intervalo, em nosso horário do almoço, vamos voltar a conversar sobre isso, está bem?
− Sim! Estou precisando da sua ajuda, Lenice.
− Pois é Maria Luiza, retomando a nossa conversa, vou recontar a você uma história que ouvi, ontem, na palestra sobre: Aceitar a Vida, que o expositor Enilton fez no Centro Espírita “Evolução”:

Em uma pequena cidade, logo na sua entrada, morava um velho que era tido como uma pessoa de muita sabedoria e bom senso por todos.
Certa feita, ele estava como de costume, em frente de sua casa, quando parou um carro e uma senhora o saudou e já lhe foi dizendo:
− O senhor mora aqui há muitos anos, certo?
− Sim!
− Estou mudando-me para cá. O senhor pode me dizer se, nesta cidade, eu encontrarei pessoas amigas, fáceis em se fazer amizades?
− Sim. Tenha certeza de que, em nossa cidade, a senhora encontrará pessoas boas, amigas, fáceis de fazer amizade. Logo a senhora estará entrosada em nossa comunidade.
− Muito obrigada! Eu sabia que iria encontrar pessoas assim. O senhor já me parece uma delas. Até logo!
Um jovem que se postava próximo do velho, disse-lhe: − Ei, vô, ela parece uma pessoa legal, né?
− Por certo, meu caro.
Passados alguns dias... Lá está o velho, na sua rotina, sentado diante da casa e o jovem ao seu lado. Pára um carro. O motorista gritou-lhe:
− O senhor mora aqui há muito tempo?
− Sim, meu jovem.
− Tive que me mudar para esta cidade. É desagradável mudar de cidade, ter que fazer novas amizades, nem sempre é fácil. Em uma cidade pequena, como esta, acho que as pessoas são “bairristas”, não aceitam fácil as pessoas novas. São orgulhosas, né?
− O senhor tem razão. Terá dificuldade em fazer novas amizades. Encontrará pessoas orgulhosas...
− Eu sabia, eu sabia que não ia ser fácil! Obrigado, farei o que for possível para me adaptar...
Partiu velozmente com o carro.
O jovem que a tudo acompanhara, olhou para o velho e lhe disse: − Vô, mas o senhor é mentiroso, pois para a mulher ou para o homem o senhor mentiu.
− Meu filho, eu não menti. Cada um deles está mostrando como aceita a vida. A jovem senhora, refletindo o que está no seu interior encontrará pessoas que são amigas, boas e ela fará amizades com facilidade. Por outro lado, o moço, que já traz a prevenção dentro de si, consequentemente tem uma dose maior de orgulho e egoísmo, terá dificuldades para relacionar-se e ter amizades. Entendeu?
− Acho que sim...

Lenice silenciou. Olhou para a amiga, que a acompanhava atenta, e perguntou:
− Então, Maria Luiza, gostou da história do velhinho?
− Gostei. Acho que tenho que reprogramar meus pensamentos e sentimentos, como disse o velhinho filósofo, preciso aprender a aceitar a vida.
Isso mesmo. Enilton, o palestrante, disse que precisamos ser compreensivos e flexíveis na vida. Desenvolvendo o melhor de nós e isso apresentando ao próximo; então, dele receberemos o melhor.
Na vida, colheremos aquilo que plantarmos.