quarta-feira, 24 de agosto de 2011

BOM DIA


Tua alma cativa neste corpo um dia encontrará a amplidão da eternidade.
Não se desespere, tudo é apenas momentos.
Encontre a força que reside em você.
A fé, a esperança, a perseverança e o amor são sustentação para seu espírito.
A vida lhe trará o que for necessário para o seu aprendizado.
Reflita, entenda, aceite e vença.
Tudo que recebemos é o que precisamos, podemos e merecemos.
Suportar, entender, esperar,...

Eis  o caminho para evoluir!
Jesus está contigo sempre!
Angel

A CRIAÇÃO DOS ESPÍRITOS

Se foram criados, certamente que tiveram início.
O início e como foram criados permanece como mistério de Deus, entretanto, a luz virá quando o Senhor achar conveniente. Devemos nos preparar como o aluno que domina todos os cursos, nas bênçãos do tempo, para receber o diploma.
A aflição a nada nos leva. O nosso procedimento é crer em Deus sobre todas as coisas, e confiar na ajuda do próximo, juntando com o nosso esforço, no sentido de que a luz se faça em nosso entendimento. Que queremos mais, se estamos já recebendo muito? Basta olharmos para trás, que notaremos o quanto aprendemos da bondade de Deus.

Todos já conhecem que o universo é montado na mais profunda harmonia, sem nenhuma fração de desequilíbrio, e se todos os nossos corpos, como nós mesmos, somos micro-universos, é de ordem natural que procuremos viver em harmonia com o macrocosmo. Esse é o caminho que deveremos conquistar. E se por fora de nós chamamos essa ordem de harmonia, dentro de nós ela passa a se chamar amor, carregando consigo o ambiente do próprio Criador.

Tudo que existe é criação de Deus, dos vírus aos homens e destes aos anjos, da matéria interatômica aos mundos, e desses aos ninhos galáticos. Estamos todos e tudo ligados por fios invisíveis do amor de Deus que, por vezes, não percebemos; no entanto, nem tudo é espírito, nem tudo é matéria. As divisões são enormes na seqüência evolutiva de todas as coisas. Devemos passar a compreender cada coisa em seu lugar com os direitos e deveres de uns para com os outros. O nosso amor deve atingir a tudo que existe, em todas as freqüências de vida, que por ele recebemos o que doamos, com acréscimo da misericórdia do Senhor.

Os espíritos tiveram, sim, um princípio, sob o comando daquele que gera a vida e que alimenta tudo que existe no estirão da eternidade. A questionamentos entre pessoas, uns afirmando que existem os mistérios, outros negando. Todavia, mistérios sempre existiram e vão existir por toda a eternidade, em relação a nós, as criaturas, porque nunca seremos iguais ao Criador. A nossa evolução ou despertamento é eterna, mas Deus está fora da eternidade que conhecemos e compreendemos. As suas leis não tem ação sobre Ele.

Devagar vamos descobrindo que as leis foram criadas porque nós ainda somos inferiores. No mundo existem prisões por causa dos desobedientes, existem escolas para ensinar a quem não sabe, existem hospitais por causa dos doentes. Quando houver o equilíbrio de todas as coisas e de todos os seres, tudo mudará. Deus nunca erra! Para que leis para ele? Esta é, pois, uma lógica que não merece discussão. É bom afirmar que vivemos para sempre.


Livro Filosofia Espírita – volume 2 . Psicografia de João Nunes Maia.

TENSÃO EMOCIONAL

Não raro, encontramos, aqui e ali, os irmãos doentes por desajustes emocionais.
Quase sempre, não caminham. Arrastam-se. Não dialogam. Cultuam a queixa e a lamentação.
E provado está que na Terra, a tensão emocional da criatura encarnada se dilata com o tempo.
Insegurança, conflito íntimo, frustração, tristeza, desânimo, cólera, inconformidade e apreensão, com outros estados negativos da alma, espancam sutilmente o corpo físico, abrindo campo a moléstia de etiologia obscura, à força de se repetirem constantemente, dilapidando o cosmo orgânico.
*
Se conseguires aceitar a existência de Deus e a prática salutar dessa ou daquela religião em que mais te reconfortes, preserva-te contra semelhantes desequilíbrios.
*
Começa, aceitando a própria vida, tal qual é, procurando melhora-la com paciência.
Aprenda a estimar os outros, como se te apresentem, sem exigir-lhes mudanças imediatas.
Dedica-te ao trabalho em que te sustentes, sem desprezar a pausa de repouso ou o entretenimento em que se te restaurem as energias.
Serve ao próximo, tanto quanto puderes.
Detém-te lado melhor das situações e das pessoas, esquecendo o que te pareça inconveniente ou desagradável.
Não carregues ressentimentos.
Cultiva a simplicidade, evitando a carga de complicações e de assuntos improdutivos que te furtem a paz.
Admite o fracasso por lição proveitosa, quando o fracasso possa surgir.
Tempera a conversão com o fermento da esperança e da alegria.
Tanto quanto possível, não te faças problema para ninguém, empenhando-te a zelar por ti mesmo.
Quando a lembrança do passado não contenha valores reais, olvida o que já se foi, usando o presente na edificação do futuro melhor.
Se o inevitável acontece, aceita corajosamente as provas em vista, na certeza de que todas as criaturas atravessam ocasiões de amarguras e lágrimas.
Oferece um sorriso de simpatia e bondade, seja a quem for.
Quanto à morte do corpo, não penses nisso, guardando a convicção de que ninguém existiu no mundo sem a necessidade de enfrenta-la.
E, trabalhando e servindo sempre, sem esperar outra recompensa que não seja a bênção da paz na consciência própria, nenhuma tensão emocional te criará desencanto ou doença, de vez que se cumpres o teu dever com sinceridade, quando te falte força, Deus te sustentará e onde não possas fazer todo o bem que desejas realizar, Deus fará sempre a parte mais importante.


EMMANUEL
( Do Livro “Companheiro”. psicografia Chico Xavier)

O MAIS RICO

A civilização, criando novas necessidades, não é a fonte de novas aflições?
“Os males deste mundo estão na razão das necessidades artificiais que criais para vós mesmos. Aquele que sabe limitar os seus desejos e ver sem cobiça o que está fora das suas possibilidades, poupa-se a muitos aborrecimentos nesta vida. O mais rico é aquele que tem menos necessidades.” (Questão 926 de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec.)

Os bens materiais são ferramentas importantes colocadas à nossa disposição, para serem usadas de forma adequada, como auxiliares do nosso aprimoramento espiritual, pois que a verdadeira vida não é a física. A utilização indevida delas é que tem proporcionado a infelicidade entre os homens.
Sendo criaturas imortais, a vida definitiva é a espiritual. Nossa permanência neste mundo é temporária e a utilização que fazemos da matéria também é passageira, por isso, devemos refletir com consciência sobre a forma e maneira de viver bem por aqui, extraindo dessa existência o máximo de aprendizado possível, tendo em vista o nosso progresso espiritual.

O egoísmo que ainda carregamos tem empanado a nossa visão, impossibilitando enxergarmos os reais valores da vida, aqueles que nos atestarão crescimento interior. Essa terrível chaga da humanidade enfraquece o amor ao próximo, obscurece o sentimento de fraternidade e ofusca nossas iniciativas em favor da construção de uma sociedade mais justa e humana, pois que sugere a realização de ações que visam somente a nossa comodidade.

E o desejo de juntar e ter, materialmente, cada vez mais tem abafado os nossos sentimentos de maneira que passamos a pensar somente em nós mesmo, no nosso bem estar, no conforto da nossa família e poucas atenções damos àqueles que seguem ao nosso lado, vivendo momentos de aflições e angústias.

O ensinamento de Jesus: “Ama teu próximo como a ti mesmo” acaba não recebendo as atenções e a compreensão desejadas, pois que na verdade a preocupação é sempre conosco mesmo, embora a nossa afirmação de que somos verdadeiros cristãos.

Criando novas necessidades, nem sempre imprescindíveis, obviamente temos que nos esforçar para atendê-las, o que acaba por nos escravizar a uma vida voltada às conquistas materiais, dentro do conceito de possuir sempre mais e mais, enquanto os valores espirituais vão ficando para segundo plano, para outras oportunidades.

E como o tempo corre célere, quando percebemos já está findando a nossa vida aqui na Terra e tudo o que fizemos foi deitar preocupações em ter, em possuir bens e coisas materiais, que não nos acompanharão à vida espiritual que inexoravelmente nos aguarda. Conseguimos valores, moedas, patrimônio, mas não conseguimos a paz de uma consciência tranquila nos deveres que deveriam ser cumpridos.

O remorso e o arrependimento aparecem, mas pode ser tarde e a grande oportunidade de prosperarmos espiritualmente talvez esteja perdida. Então, o medo e o pavor se instalam em nossas mentes ante a incerteza do futuro.

Diante da assertiva de que o homem mais rico é aquele que tem menos necessidades, porque quase sempre somos insaciáveis, querendo mais e mais, talvez ainda haja tempo para que tomemos a deliberação de pensar no enriquecimento interior, na aquisição de valores nobres, como caridade, solidariedade, altruísmo, amor ao próximo e outros de igual importância, uma vez que serão essas aquisições que eternamente seguirão conosco, com capacidade de nos proporcionar a paz que queremos e a serenidade que buscamos.

Certamente ninguém está impedido de usufruir dos bens materiais, que aí estão para serem utilizados, mas, obviamente, de forma equilibrada, como recursos disponíveis, mas precisamos manter em mira sempre o desejo de aquinhoar bens espirituais, porque eles sim, nos farão melhores e nos garantirão uma boa posição futura.
Meditemos...


WALDENIR APARECIDO CUIN

EM MUITAS CIRCUNSTÂNCIAS.

Em muitas circunstâncias, é a tua própria prova que te auxilia a não resvalar em faltas de consequências mais graves.

É a tua limitação física, que te impede de assumir compromissos cármicos mais pesados do que aqueles que atualmente suportas.

É o serviço estafante, que te absorve o tempo que não te deixa ceder ao assédio da tentação em que complicarias o destino.

São os teus conflitos íntimos, que te imobilizam a leviandade e não te consentem sorver, à derradeira gota, a transbordante taça do prazer.

São as tuas dores constantes, espalhadas pelo corpo, que não te deixam albergar pensamentos que se te cristalizariam no espírito por tempo indeterminado.

É o companheiro que te policia os passos e te requisita a afeição de modo possessivo, que se interpõe entre ti e o abismo que se lhe escancara aos pés.

É o chefe da repartição que te cumula de exigências, mas que te induz ao crescimento profissional nas tarefas sob a tua responsabilidade.

É o filho doente que, não raro, te inspira ao socorro devido àquelas crianças enfermas que sofrem, sem arrimo da família e da sociedade.

É a injustiça de que foste vítima que te faz advogar a causa de todos os injustiçados do mundo.

São os traumas que suportaste na infância que, de uma forma ou de outra, te compeliram a sair da vulgaridade nos sentimentos em relação aos outros.

Não reclames, pois, dos problemas com os quais renasceste ou adquiriste em algum trecho do caminho que segues palmilhando.
Chegará um dia em que reconhecerás que as tuas dificuldades físicas, morais ou psicológicas, em suas mais variadas formas de expressão, foram as tuas maiores bênçãos.


Carlos A. Bacelli