sexta-feira, 7 de outubro de 2011

BOM DIA AMIGOS!

Jesus escolheu os caminhos do coração para acercar-se das criaturas e chamá-las ao reino dos Céus.
Francisco de Assis seguiu-Lhe o exemplo e tornou-se o herói da humildade.
Vicente de Paulo optou pelos mesmos e fez-se o campeão da caridade.
Gandhi redescobriu-os e comoveu o mundo, revelando-se como o apóstolo da não-violência.
Incontáveis criaturas, nos mais diversos períodos da humanidade e mesmo hoje, identificaram esses caminhos do coração e avançam com alegria na direção da plenitude espiritual.
Diante dos variados caminhos que se desdobram convidativos, escolhe os caminhos do coração, qual ovelha mansa, e deixa que o Bom Pastor te conduza ao aprisco pelo qual anelas.
Joanna de Ângelis

Somente pelo amor é possível a transformação do mundo.
Faça sua parte!
As pequenas coisas fazem uma diferença incrível.
Veja Jesus
Sua rápida passagem deixou marcas que o tempo jamais apagou ou apagará.
Deixe sua pequena marca também; nossos feitos podem estar anônimos para o mundo, mas jamais para Deus, e é isso que importa.
Cooperemos na busca de um futuro melhor para a humanidade, disseminando as flores da paz, perfumadas pela essência do amor.

Abraço
Angel

OS MAUS PENSAMENTOS CORROMPEM OS FLUÍDOS ESPIRITUAIS

“Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável”
(Allan Kardec - A Gênese, cap. XIV, item 16).

Vimos que o pensamento exerce uma poderosa influência nos fluidos espirituais, modificando suas características básicas. Os pensamentos bons impõem-lhes luminosidade e vibrações elevadas que causam conforto e sensação de bem estar às pessoas sob sua influência. Os pensamentos maus provocam alterações vibratórias contrárias às citadas acima. Os fluidos ficam escuros e sua ação provoca mal estar físico e psíquico.

Pode-se concluir assim, que em torno de uma pessoa, de uma família, de uma cidade, de uma nação ou planeta, existe uma atmosfera espiritual fluídica, que varia vibratoriamente, segundo a natureza moral dos Espíritos envolvidos.

À atmosfera fluídica associam-se seres desencarnados com tendências morais e vibratórias semelhantes. Por esta razão, os Espíritos superiores recomendam que nossa conduta, nas relações com a vida, seja a mais elevada possível. Uma criatura que vive entregue ao pessimismo e aos maus pensamentos, tem em volta de si uma atmosfera espiritual escura, da qual aproximam-se Espíritos doentios. A angústia, a tristeza e a desesperança aparecem, formando um quadro físico-psíquico deprimente, que pode ser modificado sob a orientação dos ensinos morais de Jesus.

“A ação dos Espíritos sobre os fluidos espirituais tem consequências de importância direta e capital para os encarnados. Desde o instante em que tais fluidos são o veículo do pensamento; que o pensamento lhes pode modificar as propriedades, é evidente que eles devem estar impregnados das qualidades boas ou más, dos pensamentos que os colocam em vibração, modificados pela pureza ou impureza dos sentimentos”.
(Allan Kardec - A Gênese, cap. XIV, item 16).

À medida que cresce através do conhecimento, o homem percebe que suas mazelas, tanto físicas quanto espirituais, é diretamente proporcional ao seu grau evolutivo e que ele pode mudar esse estado de coisas, modificando-se moralmente. Aliando-se a boas companhias espirituais através de seus bons pensamentos, poderá estabelecer uma melhor atmosfera fluídica em torno de si e, consequentemente, do ambiente em que vive. Resumindo, todos somos responsáveis pelo estado de dificuldades morais que vive o planeta atualmente.

“Melhorando-se, a humanidade verá depurar-se a atmosfera fluídica em cujo meio vive, porque não lhe enviará senão bons fluidos, e estes oporão uma barreira à invasão dos maus. Se um dia a Terra chegar a não ser povoada senão por homens que, entre si, praticam as leis divinas do amor e da caridade, ninguém duvida que não se encontrem em condições de higiene física e moral completamente outras que as hoje existentes”..
(Allan Kardec - Revista Espírita, Maio, 1867).


Autor: Allan Kardec

ESTUDO DOUTRINÁRIO

Desde o evento ocorrido em 18/04/1857, com o lançamento ao mundo do Livro dos Espíritos, que se faz necessário a todos nós o estudo de maneira metódica e sistematizada da notável obra, que veio desvendar os mistérios do mundo invisível, mas para isso não basta apenas seguir para a casa espírita e lá se reunir em conversas improfícuas a respeito de assuntos que em nada se assemelha a um grupo de estudos como tem que ser, conforme nos esclareceu o codificador no Livro dos Médiuns, Capítulo III - Do Método, quando nos assevera:

Dissemos que o Espiritismo é toda uma ciência, toda uma filosofia. Quem, pois, seriamente queira conhecê-lo deve, como primeira condição, dispor-se a um estudo sério e persuadir-se de que ele não pode, como nenhuma outra ciência, ser aprendido a brincar.”

Por essa razão, é que toda casa espírita deve ter por meta principal a divulgação da doutrina espírita, e para isso, preciso se faz que o quanto antes, providencie implantar em suas dependências o estudos das obras básicas que compõem o pentateuco espírita, zelando pela fidelidade doutrinária ali contida, oferecendo a seus trabalhadores e assistentes, a oportunidade do esclarecimento fundamentado nos princípios cristãos que ela ensina.

Só alicerçados e fundamentados nos princípios espíritas é que pode o candidato a discípulo do Cristo, melhor servi-lo, tirando em primeiro lugar lições para seu próprio burilamento, pois como assegurou o Mestre de Nazaré, “conheceis a verdade e a verdade vos libertará”, partindo daí em diante em direção ao necessitado para também o informar das lições do evangelho, que por certo muito lhes serão úteis.

Deve também a casa espírita, promover seminários, congressos, workshops, ou outros quaisquer eventos que tenham por finalidade facilitar a compreensão doutrinária que professamos, não permitindo no entanto que nessas oportunidades o assunto previamente elaborado para o estudo, seja desviado de seu foco central, pois não faltarão aqueles que não se preocupam em estudar a doutrina e ainda servem de instrumento da espiritualidade inferior, interferindo no andamento das atividades doutrinárias com o fito único, de desviar a atenção dos participantes e dificultar-lhes a compreensão da matéria ali estudada.

Torna-se imprescindível que, os responsáveis por essa tarefa sejam pessoas com capacidade de observação, para no instante oportuno, interromperem a conversa paralela e retornar ao cerne do assunto estudado, para isso precisam ter prévio e sólidos conhecimentos da doutrina a fim de identificar a necessidade da interferência no momento adequado, não permitindo que os estudos sejam desviados da linha traçada para o evento em realização, não alongando discussões estéreis com assuntos que embora façam parte das lições da doutrina, não estão em análise na presente ocasião. E mesmo diante de todo o cuidado que tem que ter a casa espírita com relação aos seus estudos doutrinários, ainda assim não logrará a total isenção de forças contrárias aos seus esforços e anseios de tornar melhor a todos do grupo, em virtude do nível moral de cada um dos participantes a requerer atenção e carinho sem dispensar a disciplina e severidade que se fazem indispensáveis a qualquer grupo de estudos sérios, de dignas intenções, a esse respeito no mesmo Capítulo, anteriormente citado, encontramos as elucidações de Kardec, que não nos deixam a mínima dúvida sobre o assunto:

Entre os que se convenceram por um estudo direto, podem destacar-se:

Os que crêem pura e simplesmente nas manifestações. Para eles, o Espiritismo é apenas uma ciência de observação, uma série de fatos mais ou menos curiosos.

Chamar-lhes-emos espíritas experimentadores.

Os que no Espiritismo vêem mais do que fatos; compreendem-lhe a parte filosófica; admiram a moral daí decorrente, mas não a praticam. Insignificante ou nula é a influência que lhes exerce nos caracteres. Em nada alteram seus hábitos e não se privariam de um só gozo que fosse. O avarento continua a sê-lo, o orgulhoso se conserva cheio de si, o invejoso e o cioso sempre hostis. Consideram a caridade cristã apenas uma bela máxima. São os espíritas imperfeitos.

Os que não se contentam com admirar a moral espírita, que a praticam e lhe aceitam todas as consequências. Convencidos de que a existência terrena é uma prova passageira, tratam de aproveitar os seus breves instantes para avançar pela senda do progresso, única que os pode elevar na hierarquia do mundo dos Espíritos, esforçando-se por fazer o bem e coibir seus maus pendores. As relações com eles sempre oferecem segurança, porque a convicção que nutrem os preserva de pensarem em praticar o mal.

A caridade é, em tudo, a regra de proceder a que obedecem. São os verdadeiros espíritas, ou melhor, os espíritas cristãos.

Há, finalmente, os espíritas exaltados.A espécie humana seria perfeita, se sempre tomasse o lado bom das coisas. Em tudo, o exagero é prejudicial. Em Espiritismo, infunde confiança demasiado cega e freqüentemente pueril, no tocante ao mundo invisível, e leva a aceitar-se, com extrema facilidade e sem verificação, aquilo cujo absurdo, ou impossibilidade a reflexão e o exame demonstrariam. O entusiasmo, porém, não reflete, deslumbra. Esta espécie de adeptos é mais nociva do que útil à causa do Espiritismo. São os menos aptos para convencer a quem quer que seja, porque todos, com razão, desconfiam dos julgamentos deles. Graças à sua boa-fé, são iludidos, assim, por Espíritos mistificadores, como por homens que procuram explorar-lhes a credulidade. Meio-mal apenas haveria, se só eles tivessem que sofrer as conseqüências. O pior é que, sem o quererem, dão armas aos incrédulos, que antes buscam ocasião de zombar, do que se convencerem e que não deixam de imputar a todos o ridículo de alguns. Sem dúvida que isto não é justo, nem racional; mas, como se sabe, os adversários do Espiritismo só consideram de bom quilate a razão de que desfrutam, e conhecer a fundo aquilo sobre que discorrem é o que menos cuidado lhes dá”.

Que nos mantenhamos em permanente vigilância, no intuito de levar a efeito o estudo da doutrina espírita, com a observância da disciplina, regularidade, seriedade, e acima de tudo a pesquisa nos conceitos e fundamentos do Espiritismo, para que a fidelidade doutrinária seja a bandeira que desfraldaremos com convicção e alegria na certeza da vitória final do bem que ele nos ajudará a alcançar.


José Francisco Costa Rebouças
Portal do Espírito

POR QUE ADOECEMOS?

Esse questionamento tem chamado muito a atenção nos tempos atuais. Há uma preocupação peculiar com a saúde, que hoje já tem um conceito bastante ampliado e não restrito apenas aos órgãos e células, mas igualmente abrangente para as questões emocionais e psicológicas e de relacionamento.

Afinal, seria o caso de perguntarmos:

a) De dois homens da mesma idade que sofrem ataques cardíacos, por que o homem solteiro e deprimido tem maior probabilidade de falecer da doença cardíaca do que o homem que é casado e não está deprimido?

b) Se uma mulher sofre de artrite reumatoide, por que o quadro se mantém relativamente estável quando sua vida está tranquila, mas se agrava quando tem conflitos com um filho?

c) Por que pessoas com pouco poder de decisão no emprego sofrem mais ataques cardíacos e desordens intestinais que seus superiores hierárquicos na empresa?

d) E por que o isolamento social é tão prejudicial à saúde quanto o tabagismo, a obesidade e o sedentarismo?

Claro que o assunto não se restringe apenas às questões propostas. Elas aí estão apenas como exemplos. O assunto é inesgotável e abrange muitos fatores. Entre eles estão o envelhecimento natural, inevitável, as enfermidades trazidas na bagagem e aquelas adquiridas pelos vícios de toda espécie.

O que se deseja enfatizar aqui é que as emoções influem decisivamente na saúde física. O que pensamos, os sentimentos que alimentamos influem diretamente na saúde ou na eclosão de doenças.

Daí pensar que não vale a pena alimentar-se de rancor, de ódio, de vingança. Guardar mágoas, ficar sentindo inveja ou ciúme só servem para destruir ou danificar as células, comprometendo o equilíbrio orgânico. A melhor postura para se ter boa saúde é alimentar pensamentos saudáveis, alegrar-se com o dinamismo da própria vida e trabalhar incessantemente pelo próprio crescimento e, óbvio, aplicarmo-nos igualmente ao bem coletivo em ações humanitárias e construtivas.

Em síntese, podemos resumir sem medo: amar! Amar a si mesmo, amar a Deus, confiar na vida, amar o semelhante, continuar trabalhando. Eis o segredo!

O assunto é amplo, envolve múltiplas questões. O objetivo aqui é destacar a importância da alegria, do otimismo e citar o mais poderoso antibiótico que se pode usar no tratamento das doenças. Ele não tem custo financeiro, não tem efeitos colaterais e só pede o sacrifício do orgulho e do egoísmo. É o perdão!

Tenho abordado o assunto em palestras, com ampla repercussão. É que as recomendações de Jesus à humanidade constituem o mais poderoso medicamento para nossas enfermidades, pois afinal somos os próprios autores de nossas doenças, tragédias e sofrimentos. O Evangelho é o maior e melhor compêndio de saúde já apresentado à Humanidade. Dele derivam ensinos que preservam a saúde e trazem a felicidade. A conquista dessa sonhada felicidade e da saúde plena é o uso e prática desse autêntico manual de relacionamento.

Não tenhamos medo nem receio de adotá-lo em nossa própria vida. A síntese dele é apenas respeitar a vida, respeitar a nós mesmos e entender que o próximo tem os mesmos direitos que tanto reclamamos para nós mesmos!


ORSON PETER CARRARA
O Consolador

O BEM É INCANSÁVEL


“E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem.” Paulo. (2ª Epístola aos Tessalonicenses, capítulo 3, versículo 13.)

É muito comum encontrarmos pessoas que se declaram cansadas de praticar o bem. Estejamos, contudo, convictos de que semelhantes alegações não procedem de fonte pura.

Somente aqueles que visam determinadas van­tagens aos interesses particularistas, na zona do ime­diatismo, adquirem o tédio vizinho da desesperação, quando não podem atender a propósitos egoísticos.

É indispensável muita prudência quando essa ou aquela circunstância nos induz a refletir nos males que nos assaltam, depois do bem que julgamos haver semeado ou nutrido.

O aprendiz sincero não ignora que Jesus exerce o seu ministério de amor sem exaurir-se, desde o princípio da organização planetária. Relativamente aos nossos casos pessoais, muita vez terá o Mestre sentido o espinho de nossa ingratidão, identifican­do-nos o recuo aos trabalhos da nossa própria ilu­minação; todavia, nem mesmo verificando-nos os des­vios voluntários e criminosos, jamais se esgotou a paciência do Cristo que nos corrige, amando, e tole­ra, edificando, abrindo-nos misericordiosos braços para a atividade renovadora.

Se Ele nos tem suportado e esperado através de tantos séculos, por que não poderemos experi­mentar de ânimo firme algumas pequenas decepções durante alguns dias?

A observação de Paulo aos tessalonicenses, por­tanto, é muito justa. Se nos entediarmos na prática do bem, semelhante desastre expressará em verdade que ainda nos não foi possível a emersão do mal de nós mesmos.

Do cap. 11 do livro Pão Nosso, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.