sexta-feira, 2 de março de 2012

Bom Dia!

Se já sabemos distribuir o pão do corpo, aprendamos a distribuir o pão da fraternidade para todos aqueles que compartilham conosco a experiência evolutiva na Terra.

Queridos amigos, a melhor coisa que podemos fazer nesta vida é aliviar as dores do próximo e sermos consolados também; nestes momentos percebemos como Deus age em nossa vida.
Precisamos uns dos outros. Fazemos parte de uma grande família espiritual onde o Pai é um só.

O amor de Deus nos une num elo invisível que se perde na eternidade.

Nossa missão é evoluirmos e ajudarmos os irmãos caídos que encontrarmos no caminho, pois mais vale demorar a chegar do que chegarmos sozinhos.

O Pai nos espera como filho pródigo, que saíram pelo mundo em busca de si mesmo, mas, o destino o faz retornar para casa. Nossa casa é no espaço infinito na fonte maior do amor é de onde saímos e para onde retornaremos.

Creia irmãos que nossa vida se estende além do que nossos olhos possam ver, além do que podemos escutar, além do que podemos tocar; as coisas espirituais são sentidas pelo nosso coração.

Acreditemos na força divina ela é a fonte do amor que existe em nós.
A capacidade de amar foi dado por Deus a todos os seus filhos, pois fomos feitos do amor.

Por isso AME, somente isso....AME

Um dia abençoado para você
Angel

É correto utilizar a mediunidade como auxílio nos assuntos da vida material?

A mediunidade é uma estranha ponte destinada a ligar duas coisas que são uma só; na verdade, são duas apenas na aparência. Na ilusão dos sentidos.

Não há contraposição entre vida material e vida espiritual. Você está sendo espiritual aqui mesmo.

Assim, essa tem sido uma falsa questão. Você foi ensinado a pensar que só será espiritual depois de morto. As religiões e doutrinas lhe dizem que é necessário preparar-se para a futura vida espiritual. Mas ela já está aqui, o tempo todo.

A rigor, não há matéria ou espiritualidade. A diferença é apenas aparente. A vida material e a vida espiritual interagem de tal modo que não há um momento em que termina uma e começa a outra. Elas são uma só.

Você já está na vida espiritual, apenas ainda não percebeu.

Um terço de sua existência você passa fora do corpo, no etéreo, enquanto dorme. Nem mesmo durante o tempo de sua encarnação você deixa de estar, diariamente, fora da matéria. A continuidade entre uma situação e outra é permanente. Mesmo seus corpos etéreos não são outra coisa senão matéria.

Assim, se houver necessidade, os recursos mediúnicos existem para qualquer situação. Não há impedimento em usar as possibilidades disponíveis, porque os problemas da matéria são tão importantes quanto quaisquer outros.

Onde se iniciam os traumas – que tantas vezes passam de uma para outra encarnação – senão aqui mesmo? Uma situação vivida na matéria pode ter repercussões por séculos, ao longo de muitas vidas. Então, não há por que desvalorizar os problemas da vida material como se eles fossem menos importantes, e não há razão para dividir.

A vida é uma só, mudando de aparência conforme você a observa. Ora aparenta ser matéria, ora aparenta ser espiritualidade. Mas ela é a mesma, apenas assume aspectos diferentes. Assim, não há erro em utilizar os recursos de uma para auxiliar a outra.

O problema surge quando o recurso à mediunidade – para resolver assuntos do dia-a-dia – se torna uma viciação mental. Você pode se tornar dependente. Então, o recurso à mediunidade não é o problema. O abuso é o problema.

É justo que você procure o auxílio de grupos mediúnicos quando realmente necessário, mas compreenda que os médiuns têm as mesmas dificuldades que você, às vezes até maiores. Não os esprema até tirar deles a última gota.

E, principalmente, não transfira sua responsabilidade de decidir para os médiuns ou os mentores espirituais. Não é o papel deles decidirem por você. Não faça da mediunidade um posto de serviços nem entenda um grupo mediúnico como pátio dos milagres. Evite a viciação em consultorias e tratamentos. Viva, tome seus rumos, decida por você mesmo.

Cresça.

Dos médiuns e mentores espirituais, você pode, ocasionalmente, receber alguma ajuda ou orientação, mas não é obrigação deles substituí-lo no ato de viver.

Fonte: extraído do livro “100 Perguntas e Respostas sobre a Mediunidade e o Espiritualismo”, 
Márcio de Carvalho. Editora Nova Era.

A matéria explica a matéria?

Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa primária da formação das coisas? “Mas, então, qual seria a causa dessas propriedades?
É indispensável sempre uma causa primária.”
(Questão 7 de O Livro dos Espíritos.)


Afinal, quais seriam as propriedades íntimas da matéria responsáveis pela formação das coisas, da própria matéria, enfim?

Definimos matéria como qualquer coisa que possui massa, ocupa um lugar no espaço e está sujeita a inércia (se está em movimento tende a permanecer em movimento, se está em repouso tende a ficar em repouso).

Apresenta propriedades gerais como extensão, energia, densidade, divisibilidade e também possui propriedades específicas como dureza, porosidade, magnetismo e outras.

Seriam essas as propriedades íntimas citadas por Kardec ou teria ele ido mais além, antecipando novas descobertas e vislumbrando a intimidade da matéria em suas características nucleares?

Temos mais perguntas que respostas.

Contudo, escutando o ensinamento dos imortais, aprendemos que:

(...) podemos estabelecer como princípio absoluto que todas as substâncias, conhecidas e desconhecidas, por mais dessemelhantes que pareçam, quer do ponto de vista da constituição íntima, quer pelo prisma de suas ações recíprocas, são, de fato, apenas modos diversos sob o que a matéria se apresenta; variedades em que ela se transforma sob a direção das forças inumeráveis que a governam. (Item 3, Cap. VI de A Gênese.)
A matéria, em si mesmo, não é capaz de transformar ou criar novas expressões, tendo em vista que apenas sob a ação de forças exteriores é que ela pode ser manipulada.

Isaac Newton, antes das vozes da espiritualidade se manifestarem na codificação, já afirmava: “É inconcebível que a matéria bruta inanimada possa (sem a mediação de algo que não seja material) operar sobre outra matéria e afetá-la sem contato mútuo”.

A matéria, por si mesma, é incapaz de explicar a surpreendente complexidade para formação de apenas um átomo.
Uma consciência diretora e inteligente planejou e realizou toda a complexidade do Universo.

Desde a ideia do átomo indivisível até a moderna teoria dos quarks, que a ciência vem a cada dia demonstrando a realidade incontestável do Ser Superior.

Isaac Newton, uma das maiores inteligências já encarnadas, se dobrou diante do maravilhoso espetáculo da criação com as seguintes palavras: “Este magnífico sistema do Sol, planetas e cometas poderia somente proceder do conselho e domínio de um Ser inteligente e poderoso (...) Toda aquela diversidade de coisas naturais que encontramos adaptadas a tempos e lugares diferentes não se poderia originar de nada a não ser das ideias e vontade de um Ser necessariamente existente”.

Somente Deus explica a complexidade e diversidade da matéria. Somente Deus para explicar a capacidade de transformação e as infinitas possibilidades criadoras na matéria.

Confirmamos a conclusão que Deus explica a matéria com a lúcida observação de Kardec:

A Ciência moderna abandonou os quatro elementos primitivos dos antigos e, de observação em observação, chegou à concepção de um só elemento gerador de todas as transformações da matéria; mas a matéria, por si só, é inerte; carecendo de vida, de pensamento, de sentimento, precisa estar unida ao principio espiritual. (...) Ao elemento material, juntou ele o elemento espiritual. Elemento material e elemento espiritual, esses os dois princípios, as duas forças vivas da Natureza. Pela união indissolúvel deles, facilmente se explica uma multidão de fatos até então inexplicáveis. 
(Item 18, Cap. I de A Gênese.)

O Consolador - out/10

Perdoa-te

A palavra evangélica adverte que se deve ser indulgente para com as faltas alheias e severo em relação às próprias.

Somente com uma atitude vigilante e austera no dia-a-dia o homem consegue a auto-realização.

Compreendendo que a existência carnal é uma experiência iluminativa, é muito natural que diversas aprendizagens ocorram através de insucessos que se transformam em êxitos, após repetidas, face aos processos que engendram.

A tolerância, desse modo, para com as faltas alheias, não pode ser descartada no clima de convivência humana e social.

Sem que te acomodes à própria fraqueza, usa também de indulgência para contigo.

Não fiques remoendo o acontecimento no qual malograste, nem revitalizes o erro através de sua incessante recordação.

Descobrindo-te em gravame, reconsidera a situação, examinando com serenidade o que aconteceu e regulariza a ocorrência.

És discípulo da vida em constante crescimento.

Cada degrau conquistado se torna patamar para novo logro.

Se te contentas, estacionando, perdes oportunidades excelentes de libertação.

Se te deprimes e te amarguras porque erraste, igualmente atrasas a marcha.

Aceitando os teus limites e perdoando-te os erros, mais facilmente treinarás o perdão em referência aos demais.

Quando acertes, avança, eliminando receios.

Quando erres, perdoa-te e arrebenta as algemas com a retaguarda, prosseguindo.

O homem que ama, a si mesmo se ama, tolerando-se e estimulando-se a novos e constantes cometimentos, cada vez mais amplos e audaciosos no bem.

Joanna de Ângelis – psicografia de Divaldo Pereira Franco

Batei e Abrir-se vos-á

                                 

Batei" para o Evangelho não traduz "mendigai".

Significa "esforçai-vos" e insisti na vitória do Bem.

Não basta pedir para receber.

Não vale unicamente aguardar a fim de encontrar.

A súplica sem trabalho costuma degenerar-se em ociosidade.

E a esperança que não opera acaba sendo inércia.

Abracemos a tarefa de cada dia por bendito instrumento com que nos compete recorrer às fontes da vida.

Atendamos aos próprios encargos, por mais difíceis nos pareçam, com alegria e serenidade, claramente informados de que o direito é algo que nos cabe obter, através da obrigação retamente cumprida.

Com o serviço que se nos atribui, estamos batendo às portas do progresso e do aperfeiçoamento e, pelo próprio serviço, o Senhor nos responderá com as bênçãos da realização e do amor.

Do livro: Seguindo Juntos
Autor Emmanuel / Médium Francisco Cândido Xavier