terça-feira, 21 de outubro de 2014

HOMOSSEXUALIDADE E O ESPIRITISMO

Respostas do Dr.Inácio Ferreira (espírito) muito polêmico no meio espírita, mas suas respostas tem muito propriedade.Vejamos:

1- Dr.Inácio, o senhor acha que o homossexual é obsediado?
R: Não, essa condição não pode ser generalizada. Não creio que, na maioria dos casos a obsessão seja a causa dominante.

2 - Como é que considera o homossexualidade?
R: Uma experiência evolutiva que o espírito vivencia. Não se trata de uma aberração. Lidei com muitos homossexuais de caráter e ainda lido. Não estranhe, pois deste Outro lado, também os temos.

3 - A homossexualidade é incompatível com o exercício da mediunidade?
R: Não, absolutamente.

4 - A homossexualidade é uma doença?
R: Não necessariamente. A prática sexual desvairada é uma doença. Como psiquiatra, tratei, quando encarnado, de muita gente viciada em sexo, principalmente homens.

5 - O que pensa do homossexual que se submete à cirurgia para mudança de sexo?
R: Se é uma opção dele, quem sou eu para contestar? Aliás, através do avanço da medicina, as Leis da vida estão concedendo aos homens recursos para que algumas de suas provas sejam amenizadas. Faz parte do gradativo processo de transição da Terra, de mundo de provas e expiações para orbe de Regeneração.

6 - O senhor é contra o casamento entre homossexuais?
R: Não, acho até que deveria ser incentivado. Um de seus benefícios mais imediatos seria a diminuição da AIDS, você concorda?

7 - E sobre a adoção de crianças por um casal homossexual? É contra ou a favor?
R: Sou contra a criança orfã sem amor e carinho.

8- O Espiritismo é uma doutrina meio preconceituosa, não?
R: O Espiritismo, não; muitos espíritas, sim.

9 - Nas reuniões mediúnicas de que já participei, os espíritos homossexuais não se comunicaram. A que se deve o fato?
R: Talvez, ao machismo dos médiuns, não é? Você já imaginou aquele médium sério de repente fazendo gestos feminis na sessão?... É brincadeira.É provável que, no Mundo Espiritual, os espíritos homossexuais estejam numa situação melhor, não é? Se não se comunicam, algum motivo há de existir.

10 - O que o senhor acha dos pedófilos?
R: Não tem vergonha na cara! Cadeia com eles! A pedofilia deveria ser crime inafiançável.

11 - O homossexual foi mulher em vidas anteriores?
R: Pode ser que sim, pode ser que não. Na maioria das vezes, não.

12 - A homossexualidade, a sua prática, nos degrada moralmente?
R: Não mais que a propensão a mentir, a roubar, a matar. A verdade é que, ao longo da História, os homossexuais são mais vítimas que algozes.

13 - Qual é o conselho para os homossexuais, o senhor daria?
R - Decência e fidelidade.

14 - O que o senhor diz do homossexual que não aceita a sua homossexualidade?
R: De todas as perguntas, esta é a mais difícil de responder. Tive um paciente assim. Ele queria que eu o mandasse fazer o que queria, como se me transferisse a responsabilidade da decisão. Mentia para mim e para si mesmo o tempo todo. Era uma criatura amarga.

15 - O homossexual, masculino ou feminino, deve se casar com alguém do sexo oposto?
R - Só se estiver disposto a respeitar tal relação. Apenas para dar uma satisfação à sociedade, não!.

Considerações finais:
Aí estão meu caro rapaz, as suas respostas. Esforcei mais que pude para não decepcioná-lo. Continue lutando pela aquisição de bons sentimentos - eis o que interessa.
Quem sabe conduzir o seu coração, sabe conduzir qualquer outra parte de seu corpo ou de seu espírito.
Consinta-me encerrar com um dos textos que sempre mais me comoveu no Novo Testamento, segundo o Evangelho de Mateus, capitulo 22, versículo 31: "Em verdade, vos digo que publicanos e meretrizes vos precedem no Reino de Deus".

Fonte: Livro "Cartas do Dr.Inácio aos Espíritas.
Autor: Carlos A Baccelli

quinta-feira, 26 de junho de 2014

VOCÊ É MÉDIUM?


Como descobrir se você é médium?

A mediunidade não aparece de repente, ela vai se manifestando durante um bom tempo de forma suave (na maioria dos casos) e vai se tornando intensa até o ponto em que a pessoa tem que assumir que possui algum tipo de sensibilidade, que não consegue explicar, mas que é extremamente real para ela.

Não temos como criar regras, contudo, podemos dar algumas dicas para avaliar o que está sentindo:

•  Procure não sentir medo das sensações que tem, essa é a pior coisa a se fazer. Comece a observar a periodicidade, intensidade e como acontece cada sensação.

•  Seja imparcial, ser médium não é sinônimo de salvação ou perdição, é um caminho a ser trilhado, por isso não fique procurando sentir as “coisas”, se você for médium as sensações se repetirão. Tentar forçá-las é tão ruim ou pior do que ter medo, porque você pode atrair espíritos zombeteiros e brincalhões.

•  Ver um espírito não é sinônimo de ser médium. Como o próprio Allan Kardec informa no Livro dos Médiuns, a regularidade e repetição do fenômeno indicam a mediunidade.
Existem casos de espíritos recém-mortos que fazem questão de se despedir dos que lhe foram caros e por isso podem aparecer para dar o último adeus. Esse acontecimento não indica que o espírito encarnado recebeu uma hipersensibilização para poder entrar em contato com o plano espiritual.

•  Não se preocupe inicialmente em desenvolver a mediunidade, busque estudar, conhecer, frequentar algum centro, deixe que naturalmente as coisas aconteçam.

•  Não procure lugares que "Libertam sua Mediunidade" ou que fazem exercícios ou passes para "Despertar a Mediunidade". A mediunidade aparece naturalmente e está latente no espírito que possui o compromisso de exercê-la.

Na hora certa ela aparecerá e como o próprio Allan Kardec informa no Livro dos Médiuns, ela deve se desenvolver naturalmente através do equilíbrio e burilamento do médium.

Se você está lendo esse artigo porque está preocupado ou por que sente uns "troços", umas "coisas" que não consegue explicar e que deixam você extremamente apavorado, então você é um bom candidato a ser médium.


Quando chega a hora da mediunidade "aflorar" ela aparece e não pode ser negada pelo médium, embora alguns façam um esforço enorme para se enganar. 

A Mediunidade e o seu Despertar
por Gustavo Martins

sábado, 12 de abril de 2014

DEZ MANDAMENTOS PARA O TRABALHO ESPIRITUAL


1. Não se desconectar da matéria. O excesso de espiritualismo pode criar uma descompensação com graves prejuízos para a vida pessoal e material de uma pessoa. A matéria é tão importante quanto o espírito; ambos são matizes, graus da mesma manifestação. Nenhum dos dois pode prevalecer sobre o outro.
ANTÍDOTO: EQUILÍBRIO.

2. Não despertar os poderes* antes da consciência. Os poderes estão a serviço da consciência. Não é preciso buscá-los; quando chega o momento, eles surgem naturalmente. Buscar o poder antes do saber é inverter a ordem natural do processo. Para que sirvam a consciência, os poderes devem ser doados a partir de algo além de nossa vontade.
ANTÍDOTO: EQUANIMIDADE.

3. Não fixar-se em pessoas em vez de em suas informações. Você não monta uma casa em um túnel. Ele é só um meio para se chegar até ela. Quem depende de um mestre volta à infância psicológica. Em um processo de iniciação ou terapêutico isso pode ser necessário, mas somente como uma fase a superar, e não como um estado onde parar.
ANTÍDOTOS: DISCERNIMENTO E MODERAÇÃO.

4. Não sentir excesso de autoconfiança. Quem se crê autossuficiente é uma presa fácil para os agentes do engano e não raro se vê envolvido por eles. Quem crê demais na própria capacidade está fadado a equivocar-se.
ANTÍDOTO: DESCONFIAR DE SI MESMO.

5. Não sentir-se superior. Nunca julgue que a própria linha de trabalho é superior às demais. Essa superioridade é a antítese do esoterismo, que afirma justamente a onipresença da consciência em todos os seres e caminhos. Essa postura desconecta uma pessoa das autênticas correntes da consciência amplificada, e é o ponto de partida para a via negra.
ANTÍDOTO: EQUIDADE.

6. Não deixar-se levar por impulsos messiânicos. A vontade de salvar os demais é uma armadilha fatal. Sua tela de fundo é a vaidade e a insegurança. Essa fobia paranoica rompe com os canais de conexão com o mestre interior, bloqueia o processo de autoconhecimento e lança a espiritualidade numa espiral involuta, além de inibir o direito ao "livre-arbítrio de cada um".
ANTÍDOTO: CONFIANÇA NA EXISTÊNCIA.

7. Não tomar medidas inconsequentes. O entusiasmo pode levar uma pessoa a romper com seu círculo profissional e familiar sem necessidade. Com o "fluir" ou o "fechar os olhos e saltar" — axiomas que só deveriam ser usados em situações muito especiais —, os idiotas mais entusiasmados do mundo esotérico incentivam os recém-chegados a se arrebentarem logo na largada.
ANTÍDOTO: RESPONSABILIDADE SERENA.

8. Não agir com demasiada rigidez. Encantada com as novas informações que lhe ampliam a consciência, uma pessoa pode-se tornar intolerante. Ela tem a tentação de impor sua forma de pensar e seus modelos de conduta aos demais. Limitando sua capacidade de ver a partir de outras perspectivas, ela perde o acréscimo de consciência que havia conquistado.
ANTÍDOTO: TOLERÂNCIA E RELAXAMENTO.

9. Não se dispersar. Estudar ou praticar demasiadas coisas ao mesmo tempo sem aprofundar-se em nenhuma delas leva a uma falsa sensação de saber. Nessa atitude, pode-se passar uma vida inteira andando em círculos, enquanto se faz passar por um sábio.
ANTÍDOTO: CONCENTRAÇÃO.

10. Não abusar. Manipuladas, as informações espirituais servem de álibis ou justificativas convincentes para os piores atavismos. Usar essas informações para fins muito particulares é um crime. Ninguém profana impunemente o que pertence a todos.
ANTÍDOTO: RETIDÃO E INTEGRIDADE.

Equilíbrio, equanimidade, discernimento e moderação, equidade, tolerância e relaxamento, confiança na existência, responsabilidade serena, desconfiança de si mesmo, concentração, retidão e integridade são a grande proteção daquele que se aventura pelo mundo espiritual e esotérico. Por outro lado, quem se assegura dessas qualidades pode fazer o que quiser nesse campo que estará sempre num bom caminho.

*Mediunidade.
Obs: Não conhecemos o autor deste texto; se alguém souber com segurança favor nos avisar.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

ESOTERISMO E O ESPIRITISMO


Sociedades secretas


1) O que significa esotérico?
Esotérico. Do grego esotericos, “interior”, “secreto”. Termo empregado nas escolas antigas da Grécia e aplicado principalmente aos discípulos de Pitágoras. É o ensino reservado apenas para os alunos da escola que já possuíam elevada instrução, os completamente instruídos.

2) O que significa exotérico?
Exotérico. Do grego exotericos, “externo”, “que pertence ao lado de fora”. Ensinamento que, nestas mesmas escolas, era transmitido ao público sem restrição, dado o interesse generalizado que suscitava e a forma acessível em que podia ser expresso, por se tratar de ensinamento dialético, provável, verossímil.

3) O que revela o par de termos esotérico/exotérico?
Este par de termos, “esotérico/exotérico”, corresponde à oposição entre interno-externo, secreto-público, reservado-profano etc. Dos dois termos, o esotérico é o mais significativo porque acentua o aspecto positivo da relação, ou seja, o âmbito propriamente reservado e secreto.

4) Como vê-lo historicamente?
Desde as sociedades primitivas até os nossos dias, a oposição esotérica/exotérica está presente no seio da sociedade. O clã, ao transformar-se em tribo, é o primeiro característico desta antítese. Na Grécia antiga, os mistérios elêusicos e órficos são fundamentais para a distinção entre o sagrado e o profano. A formação de várias sociedades secretas, tais como a cabala, a rosa-cruz, a maçonaria e a própria teosofia corroboram a tese do hermetismo e sua veiculação somente aos iniciados. 

5) O termo “esoterismo” da antiguidade é o mesmo do da atualidade?
Não. Na antiguidade, este termo tinha uma significação precisa, ou seja, esotérico era o ensinamento reservado aos alunos que, possuindo algum conhecimento anterior, já estavam preparados para receber novos ensinamentos. Hoje, é sinônimo de oculto e aplica-se à Cabala, à Magia, às ciências divinatórias etc. Usa-se, assim, esoterismo em vez de ocultismo.

6) O que distingue esoterismo de ocultismo?
O esoterismo é fundamentalmente teórico e especulativo: nas escolas filosóficas, o esoterismo pretendia ser a salvaguarda da vida interior de cada escola perante os estranhos, o profanum vulgus. O ocultismo é prático e guarda sob o seu seio uma infinidade de seitas e ciências divinatórias.

7) Jesus era esotérico?
Metaforicamente, diz-se de todo o ensinamento reservado a um círculo restrito de ouvintes. Nesse caso, todos nos somos esotéricos. Jesus não fugiu à regra. Observe o seguinte: Jesus expunha exotericamente as suas parábolas. Depois, a sós com os seus discípulos, dava explicações mais detalhadas. E, mesmo entre eles, não dizia tudo, porque os discípulos não estavam preparados para os ensinamentos mais profundos.

8) O Espiritismo, como doutrina, é esotérico?
Não. Allan Kardec, ao codificar a Doutrina dos Espíritos, preocupou-se em tornar universal a unidade de seus princípios. Para isso, valeu-se de médiuns espalhados pelo mundo todo. Cuidou, essencialmente, de apresentar metodicamente o conteúdo doutrinário, a fim de eliminar quaisquer dúvidas de interpretação, como aquelas ocorridas com os ensinos orais de Cristo. Deixou claro que o Espiritismo, avançando com o progresso, jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrarem que está em erro acerca de um ponto, ele se modificará nesse ponto.

9) Como situar o lado esotérico do Espiritismo?
A divulgação espírita, para atender aos objetivos da universalidade, deve ser exotérica. Não resta dúvida que na sua propagação existem muitos pontos esotéricos, pois a pedagogia evangélica ensina que não se deve dar pérolas aos porcos, ou seja, a transmissão do conhecimento deve ser proporcional à compreensão do ouvinte. Contudo, essa forma de entender o Espiritismo é completamente diferente daquela usada pelas sociedades secretas, que expõe o conhecimento, somente aos iniciados, reservadamente.

Sérgio Biagi Gregório
São Paulo, maio de 2011.

segunda-feira, 31 de março de 2014

A beleza dos dias comuns…


Outro dia li um texto do escritor Luis Eduardo Machado que poetizava sobre a beleza dos dias comuns e gostaria de compartilhá-lo com meus leitores.
A seguir transcrevo o texto:
No final do dia, o marido se dirige à esposa e diz: ‘Hoje foi um daqueles terríveis dias comuns’. É importante refletir sobre como temos uma visão errada sobre os “dias comuns”. Dias comuns são aqueles dias em que tudo foi exatamente como sempre havia sido antes. Normalmente eles são reconhecidos como tediosos e maçantes. Todavia prefiro observar os “dias comuns” de forma diferente (até porque a maior parte dos nossos dias são “comuns”, se eles forem chatos, a nossa vida tende a ser uma chatice só!). Para mim, os dias comuns têm grande valor. Quer ver?
Nos dias comuns eu não estou doente nem estou com dor (quando tenho alguma dor, o dia não é um dia comum). Nos dias comuns ninguém que eu amo faleceu ou está muito doente (quando alguém que eu amo está sofrendo, os dias não são comuns). Nos dias comuns não perco o meu emprego, nos dias comuns a minha vida não está envolvida em nenhum escândalo ou catástrofe.   Nos dias comuns as pessoas que eu amo também me amam e não estão “de mal” comigo, nos dias comuns eu não passo fome e nem frio. Nos dias comuns eu não participo das guerras e nem vejo a morte bem perto de mim, nos dias comuns o sol não provocou uma seca e nem a chuva provocou uma enchente. Nos dias comuns não sou assaltado nem seqüestrado, nos dias comuns os amigos não me traem, nos dias comuns eu estou em paz.
Viu? Dias comuns podem se tornar tediosos, mas dias “especiais” (não comuns) podem ser muito difíceis e sofridos. Por isso, prefiro os dias comuns e escolho valorizá-los. Há alguns dias tive um problema de saúde. Passei mal e tive dor. Nesse momento, fiquei lembrando do dia anterior… um “dia comum”. No ordinário dos “dias comuns” eu vejo a mão de Deus. Por isso, sou grato pela beleza dos “dias comuns”.
Esse texto gera uma reflexão acerca da felicidade e de como é importante o modo como vemos e lidamos com a nossa vida no cotidiano! Quantas vezes temos uma vida feliz, temos saúde, um amor, filhos, um trabalho e mesmo assim reclamamos e ficamos ansiosos esperando que algo extraordinário  aconteça? Precisamos compreender que tudo na vida depende da maneira como vemos e como interpretamos os fatos que acontecem em nosso dia-a-dia. Se temos uma postura positiva e otimista, temos também maior facilidade para resolver os problemas que por ventura surgirem. E ainda levamos a vantagem de valorizar as pequenas belezas da vida.
Por outro lado, se a nossa postura é de valorizar as desgraças, se somos negativos em nossos pensamentos, palavras e atitudes, tudo se torna muito mais pesado e de difícil solução. As vezes uma pequena contrariedade é transformada em um drama muito complicado, deixando as pessoas desesperadas e até deprimidas. Pessoas assim não valorizam as pequenas dádivas da vida, elas precisam de grandes acontecimentos para serem felizes.
Beth Landim
Folha da Manhã online

quarta-feira, 26 de março de 2014

AUSÊNCIA DA DOR NO MOMENTO DA MORTE


Por que escapamos da dor no momento final? Será que nosso espírito sente que o fim se aproxima e é capaz de desligar os receptores de dor pouco antes de morrermos? Aparentemente o Universo nos equipou com uma espécie de válvula para desligar a dor no cérebro, e ela começa a funcionar quando estamos a ponto de abandonar nosso corpo. Tudo se apaga, e a pessoa perde a consciência e a memória. Quando pergunto aos espíritos sobre a violência de um acidente, sobre o choque de uma bala entrando no corpo ou sobre a dor de um ataque cardíaco, eles frequentemente respondem que não se lembram do impacto. Em vez disso, recordam-se imediatamente de seus entes queridos.

Foi o caso  de um jovem espírito do sexo masculino , ele foi arremessado através da janela dianteira, ele não se lembra disso e não sentiu dor alguma. Depois do acidente, ele viu o próprio corpo estendido perto de uma arvore, e só então percebeu o que havia acontecido. Ele diz que apagou antes do impacto e que depois viu o avô. Achou que estava sonhando, mas o avô lhe disse que ele sofrera um acidente. Quando ele olhou para o próprio corpo, sentiu que aquele não era mais ele. Não estava conectado ao corpo. Sentiu como se estivesse fora, e como se não precisasse mais do corpo.

Por isso, para aqueles que temem o momento da morte, não tenham medo pois "morrer é fácil, o difícil é viver."

Fonte: Livro Espíritos entre nós - autor James Van Praagh

domingo, 16 de março de 2014

EVANGELHO NO LAR


O Evangelho no lar, antes de ser uma reunião metódica,  onde  são  colocados   os ensinamentos de Jesus, é uma comunhão de paz ao redor da mesa, onde  deixando de lado a turbulência do mundo, nos achegamos àqueles  que  nos foram  colocados como familiares, para que apesar das diferenças, prevaleça entre os membros deste núcleo básico da sociedade de todas as épocas,  o respeito e a fraternidade.  Possamos nós, com a prática sistemática do culto do Evangelho, entrar no  entendimento das leis divinas, edificar em nossos corações a paz, a harmonia,  o  perdão, contribuindo com o Mestre Jesus na implantação da religião do futuro: o Amor.
A prática e o estudo contínuo do Evangelho no Lar tem a finalidade  de  unir  as criaturas, proporcionando uma convivência de paz e tranquilidade;
  1. Higienizar o lar com nossos pensamentos e sentimentos  elevados,  permitindo  facilitar  o auxílio dos mensageiros do bem;
  2. Proporcionar no lar, e fora dele, o fortalecimento necessário para enfrentar  dificuldades materiais e espirituais,
  3. mantendo ativos os princípios da oração e da vigilância;
  4. Elevar o padrão vibratório dos familiares, a fim de que possam contribuir para a  construção de um mundo melhor.

Como fazer o Evangelho no Lar?


Primeiro você marca um dia e um horário apropriado para fazer o Evangelho no Lar junto com seus familiares.
Você deverá realizar o Evangelho sempre todas as semanas. Um dia por semana está bom. Escolha um dia e horário e comece desde já. Procure também fixar este dia e horário.
Não há um tempo pré-estabelecido para se fazer o Evangelho no Lar. Caso seja uma ou duas pessoas o ideal seria fazer entre 15 a 20 minutos. Caso exceda o número de participantes este tempo poderá ser estendido.
Prece Inicial: Iniciamos com uma simples e espontânea prece. Silenciamos dentro de nós mesmos e buscamos em nossa mente aquela paz interior, equilibrando assim nossa aura, sintonizando-nos com o Plano Maior e pedimos:
“Olá meus amigos, meus irmãos. Sejam todos bem-vindos ao evangelho de amor. Desde já agradecendo a presença de nossos amigos espirituais, dos anjos consoladores e de nossos anjos guardiães que já estão aqui para nos auxiliar em mais um Evangelho no lar ”.
Leitura do Evangelho: Fazer a leitura de um pequeno trecho do Evangelho, com voz normal, claramente, para que todos possam entender e comentar. O Evangelho poderá ser aberto ao acaso ou mesmo ser estudado sequencialmente.
Comentários sobre o texto lido: Os comentários são breves, feitos por todos, e cada um expõe o que entendeu da leitura, com simplicidade, sem fugir do assunto.
Vibrações: eis o ponto culminante da reunião, onde passamos para a condição de doadores. Vibrar é doar, e todos nós temos algo de bom a dar em favor do próximo. Um bom pensamento, uma palavra de carinho, um sentimento de bem que enviamos é doação, é caridade.
A importância da vibração está no impulso mental que é dado na vontade firme e sincera de querer ajudar, na dedicação e amor aos semelhantes e no poder de fé ardente e confiante na ajuda do Alto.
Enquanto uma pessoa faz as vibrações, os outros, em pensamento, vão envolvendo mentalmente, neste clima radiante, as pessoas e locais que estão sendo mencionadas.
Prece de encerramento: Ao final do Evangelho, faça uma prece simples e espontânea, agradecendo ao Plano Superior e aos Amigos Espirituais que deram sustentação ao Evangelho no Lar, num clima de paz, amor e harmonia.
Fonte: www.evangelhonolar.com 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

EVANGELIZEMOS NOSSAS CRIANÇAS

"Deixai vir a mim os pequeninos não os impeçais 
pois deles é o reino dos céus". - Jesus. (Mateus, 19:14.)

Não induzo meu filho a seguir qualquer religião, quando ele crescer ele mesmo escolhe a doutrina que quer seguir, dizia-me sempre, um determinado amigo.

É prática comum em algumas famílias, inclusive espíritas, esperar que os filhos cresçam, para que definam por si próprios a religião que desejam seguir. Alegam estas, que não tem o direito de interferir na liberdade de escolha dos filhos, que religião é objeto de escolha pessoal e de gosto diversificado, e que o indivíduo tem na idade adulta, maiores condições de definir o que melhor lhe apraz nesse aspecto.

O resultado desse pensamento reflete-se na maioria das vezes, no dia-a-dia de nossa sociedade, onde uma boa parte dos jovens desligados de qualquer sentimento de religiosidade, tem a cabeça voltada apenas para o que eles chamam de "agitos", onde a tônica é dada pelos tóxicos, álcool, sexo e violência como uma forma de auto-afirmação e porque não dizer, de preenchimento do vazio causado por essa falta de religiosidade; sem contar na contribuição funesta, que o jovem tem dado para o aumento das estatísticas de suicídios, onde atualmente ele lidera os índices.

O desconhecimento de valores espirituais aliado a despreocupação dos pais com este fator contribuem de forma contundente para o agravamento deste quadro, resultando muitas vezes, em complicados processos obsessivos e até reencarnatórios, devido a falência das partes envolvidas no contexto.

Buscar o conhecimento dos postulados espíritas, observando-se o aspecto família, implica em outras variáveis, que a priori, visa a conscientização dos pais sobre o grau da responsabilidade assumida perante os Espíritos superiores, com relação àquele espírito que aceitaram como filho na presente encarnação.

Vale ressaltar, que essa responsabilidade não se limita apenas à participação no processo reencarnatório, que basicamente divide-se em duas etapas, que se dão a seguir:

Na parte primeira, dá-se uma sistemática de envolvimento, onde são observados entre outros, os seguintes aspectos: a ficha do reencarnante para que se estabeleça os mapas cármicos, o grau de simpatia ou animosidade com relação aos genitores, a composição de mapas genéticos, o desenvolvimento de reuniões entre as partes no plano espiritual, enfim, todas as medidas que podemos pensar e que não podemos, são tomadas pelos técnicos reencarnacionistas, para que se cumpra o proposto nas Leis Divinas.

A parte segunda seria a condução desse Espírito, já encarnado, pelas mais diversas problemática da vida, seja no campo social, familiar, religioso, proporcionando-lhe meios para que desenvolva em si os aspectos, cognitivo, afetivo, intelectivo, moral, etc...

É tábula rasa para nós espíritas que a primeira infância, que é o período compreendido entre zero aos sete anos, é sem dúvida nenhuma a época em que a criança está mais sensível às sugestões dos pais, é nessa fase que devem ser ministrados através de muito amor e carinho, os conceitos de valores morais e cristãos.

Neste sentido, a evangelização espírita-infantil é de fundamental importância no processo de formação da criança, pois os vícios de personalidade se encontram adormecidos, constrangidos pelo envoltório infantil. O Espírito neste momento é comparado ao terreno fértil da parábola do semeador, as sementes que ali semearmos, germinarão fortes e viçosas, contribuindo de forma preponderante na formação moral do futuro adulto.

Não podemos esquecer que a tarefa da semeadura começa cedo, aos quatro anos a criança já pode ser encaminhada às aulas de evangelização, que parte da seguinte sequência: inicia-se pelo maternal, dos quatro aos cinco anos, depois o jardim, dos seis aos sete anos, primeiro ao terceiro ciclo da infância que vai dos oito aos treze anos , pré juventude, primeiro e segundo ciclo da juventude, dos catorze aos vinte um anos, e finalmente, depois de uma longa caminhada, por todos esses ciclos, o jovem está pronto para o Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita.

Ainda a cerca da reencarnação, nos esclarece o Espírito Manoel Philomeno de Miranda, no livro Temas da vida e da Morte, 1ª edição da FEB, página 19 que, "apesar da reencarnação se completar aos sete anos ela ainda vai se fixando lentamente até o momento da transformação da glândula pineal, na sua condição de veladora do sexo".

A esse respeito, André Luiz, no livro Missionários da Luz, 22ª edição da FEB, cap. 2º, nos dá a seguinte informação: "Enquanto no período de desenvolvimento infantil, fase de reajustamento desse centro importante do corpo perispiritual preexistente, a epífise parece constituir freio às manifestações do sexo; entretanto, há que retificar observações.

Aos catorze anos, aproximadamente, de posição estacionária, quanto às suas atribuições essenciais, recomeça a funcionar no homem reencarnado. O que representava controle é fonte criadora e válvula de escapamento. A glândula pineal reajusta-se ao concerto orgânico e reabre seus mundos maravilhosos de sensações e impressões na esfera emocional. Entrega-se a criatura à recapitulação da sexualidade, examina o inventário de suas paixões vividas noutra época, que reaparecem sob fortes impulsos ".

Diante desse quadro, podemos afirmar que em qualquer família, a fase da puberdade é com certeza uma das mais difíceis para os pais. É nesse momento que o espírito vai começando a reencontrar a sua verdadeira personalidade, iniciando-se com o chamado conflito da adolescência, que pode ser atenuado ou mesmo evitado, com uma bem estruturada educação religiosa na infância.

Deixai vir a mim os pequeninos não os impeçais pois deles é o reino dos céus, disse o Cristo aos apóstolos, que tentavam barrar a passagem de crianças até Ele. O pedido de Jesus, reverbera em nossas consciências, e entendemos que o Mestre pede que não lhes cerceemos os ensinamentos, achando que não os são necessários ainda, que deixemos que eles conheçam o Cristo, logo na infância, que é fase mais pura, mais humilde, onde os corações espargem inocência, e estão mais abertos aos preceitos cristãs.

Pensar na criança é pensar no adulto, portanto, é de vital importância que a Casa Espírita tenha essa preocupação com as crianças e com os jovens, no sentido de promover a evangelização destes, como propõe o Mestre Jesus. 

Autor: Warwick Mota
(Publicado na revista Reformador de junho de 1996)

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Hoje estamos colhendo o que plantamos nesta ou em outras experiências reencarnatórias, contudo, o sabor desta colheita não precisa ser doloroso. 
Observe que o veneno da serpente que mata também pode curar, quando transformado em soro.  
A compreensão das Leis Divinas e o auto-aprimoramento modificam a forma como encaramos o mundo. 
Nosso objetivo é ampliar a visão das pessoas que buscam a assistência dos espíritos, tornando-as  mais receptivas ao auxílio da espiritualidade superior e capacitando-as a reverter a situação de desarmonia em que se encontram.     
Como informa a espiritualidade as doenças que invadem nosso corpo são acúmulos de energias de baixa vibração, que emitimos ou com as quais sintonizamos através da desarmonia para com as Leis Divinas. 
Quando a dor e o sofrimento aparecem é porque o equilíbrio precisa ser refeito. As dificuldades que vivemos são etapas necessárias para semear o amor  em nosso coração.  
Lembremo-nos de que Deus não é vingativo e nem carrasco, ao contrário, é pai, professor, sábio e misericordioso para com todos nós. Podemos alcançar suas bênçãos através do pensamento positivo, das modificações interiores e da força de vontade.   

sábado, 8 de fevereiro de 2014

REQUISITOS PARA EDUCAR A MEDIUNIDADE


 Para educar a mediunidade há requisitos inamovíveis, sem os quais ninguém consegue desdobrar essas percepções.


O primeiro deles, estudá-la, conhecer as suas possibilidades e as demais. Conhecer o Espiritismo, que é a ciência que explica a mediunidade. Sem esse conhecimento a pessoa não passa do estado de superstição e de aventura, ainda mais, por causa do grande escolho à mediunidade, do grande perigo, que é a obsessão. (Fonte para estudo, O Livro dos Médiuns, cap. XXIII).
 
Sendo os Espíritos as almas dos homens que viveram na Terra, eles são exatamente os mesmos desvestidos do corpo físico. Bons ou maus, nobres ou indignos, honestos ou injuriosos e, estando a pessoa no desabrochar da mediunidade, em uma faixa de incerteza e de instabilidade emocional, sintoniza primeiro com os Espíritos levianos, que se lhe aproveitam da ignorância para prometer-lhe missões, funções especiais, posições de relevo, e mentindo, dizerem tudo aquilo que agrada à vaidade da criatura humana. (Fonte de estudo, O Livro dos Médiuns, cap. XVII, ítem 211 e O Livro dos Espíritos, pergunta 919).

Portanto, cumpre ao médium o dever de vigiar-se, para ter certeza de que é uma criatura humana falível, como uma outra qualquer. Portadora apenas de uma faculdade a mais que lhe pode ser instrumento de felicidade, como de ruína, de acordo com a finalidade que lhe dê.
A mediunidade não é boa nem má; o uso que se lhe dê tornar-lhe-á uma bênção ou uma desdita para o seu usuário.

A segunda função é o exercício. A mediunidade não é para um breve período como muita gente que treina uma semana e na seguinte abre um Centro Espírita, para atender à sua e à vaidade das pessoas que lhe são afins. Acreditando que o fato de abrir um Centro Espírita a mais, é um grande serviço que presta à Humanidade, pois que, não estando a pessoa convenientemente equipada, o que pode transmitir? Como conduzir, se ainda não sabe conduzir-se? Incidindo naquela prescrição de Jesus: "Cego que conduz cego, caem todos no mesmo abismo". (S.Mateus, cap. XV, vv 1 a 20)
 
Portanto, é um exercício para toda a vida. Porque, a pessoa que possui inteligência, não pode dizer amanhã: — "A partir de agora vou deixar de ser inteligente". A pessoa que aprende a ler e escrever não pode afirmar: — "De agora em diante não leio mais." Porque, onde quer que incidam as suas vistas, o que estiver grafado em seu idioma, ela o lerá, queira ou não, uma vez que é uma qualidade inerente à sua realidade humana.
A mediunidade, portanto, exige uma educação permanente e, à medida quem o médium vai educando as suas possibilidades psíquicas, mais amplas estas se lhe fazem, exigindo-lhe maior campo de ação e de vigilância.
 
"Educar-se incessantemente é dever a que o médium deve comprometer intimamente, a fim de não estacionar e, aprimorando-se, lograr as relevantes finalidades que a Doutrina Espírita propõe para a mediunidade com Jesus." 
(Joanna de Ângelis, no livro no Limiar do Infinito).

O terceiro requisito é a consciência de que é médium, para que lhe serve a mediunidade.

 "É necessário vigiar as entradas do coração e permanecer no posto da prece." 
(Joanna de Ângelis, no livro Convites da Vida)


Requisitos para educar a mediunidade
Divaldo Pereira Franco

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

DESPERTAR


A tomada de consciência não nos permite mais repetir atos e atitudes. A reação frente a uma ação provoca o aprendizado. E quando erroneamente insistimos na mesma questão somos severamente cobrados ao pé do ouvido. E não só por nós, mas também pelas pessoas ao nosso redor que estão sempre a buscar algo a ser criticado. Reflexo de um senso comum, onde um deslize, um equívoco prepondera diante de dezenas de acertos.
            
Diante disso tudo, o que fica é um caminho por vezes solitário, onde nem sempre temos com quem compartilhar acertos e anseios. Uma senda pessoal a ser trilhada que se não estamos em sintonia com a luz pode se tornar um pesado fardo. As pessoas buscam respostas... Buscam pistas para entender o que está acontecendo com elas. São tantas as variáveis, tantas possibilidades diferentes para o crescimento da pessoa acontecer e o principal, são palavras ditas, canalizadas que modificam um ser humano, permitindo o desabrochar do seu melhor (Neste momento, o ego é uma grande armadilha...) e a capacidade de superar seus desafios para seguir em frente em sua vida, em outras palavras: evoluir para a consciência do seu eu no aqui e no agora.
           
Cada vez mais pessoas vêm despertando para a verdadeira consciência, para a sua verdadeira missão, a cura das suas inferioridades. O vazio que reina absoluto nas pessoas vem mostrando que em suas vidas está faltando algo, que não adianta tentar camuflar com compras e mais compras, com a comilança desenfreada, com agrados e mais agrados a outras pessoas, na tentativa de serem aceitos por eles. Esconder a si mesma de si própria diante de inúmeras prioridades elencadas, por nós mesmos, e que nos coloca em segundo, terceiro, até mesmo último plano não basta mais e cobra seu preço após um tempo: dor, sofrimento, doenças...

O momento exige de todos nós mudanças, profundas reflexões para identificar nossos maiores fantasmas e enfrentá-los com coragem.
Aline Elisângela Schulz
site: luz da serra

domingo, 2 de fevereiro de 2014

PERDOAR A SI MESMO

NA MAIORIA DAS VEZES, VOCÊ MESMO.
Perdoar a si mesmo é mais urgente que perdoar ao próximo. Se você não perdoar a si mesmo, como vai ter condições de perdoar a quem quer que seja? Se não perdoar seus próprios erros, suas próprias faltas, como conseguirá perdoar os erros e faltas alheias? Perdoe primeiro a si mesmo, logo, urgentemente, se possível ainda hoje, pois ninguém merece viver carregando culpas velhas de erros cometidos no passado. Não faça essa injustiça consigo mesmo, perdoe-se!

O sentimento de culpa age como autopunição, mas a autopunição só é válida quando lhe faz querer reparar o mal cometido. Para chegar a esse ponto, você deve passar pelo estágio do remorso, que é o reconhecimento do mal realizado e consequente sofrimento; e do arrependimento, que é a ânsia de reparar ou compensar o mal que foi causado por você. Se você já passou desse ponto, a autopunição não tem mais serventia para você. É um peso morto. Se você não chegou a arrepender-se, não acha que seja necessário reparar ou compensar o mal que causou, talvez esteja entrando ou já entrou num processo de vitimização e autopiedade. Reconheça seus erros, levando em conta que muitas vezes erramos tentando fazer o que nos parece melhor em determinadas circunstâncias.
Reconheça seus erros, reveja os sentimentos e valores que o levaram a cometer deslizes e adotar comportamentos errados, abra-se consigo mesmo. Você certamente já se deu conta disso, mas não custa perguntar: Você já se deu conta de que você mesmo é sua única companhia obrigatória? Que você vai acompanhar você para o resto dessa vida e para além dela, para sempre? Você já percebeu que você está com você em todos os momentos da sua vida, bons e maus, aproveitando os benefícios e sofrendo os malefícios? Se importe mais consigo mesmo. Respeite mais a si mesmo. E, acima de tudo, seja seu melhor amigo! Abra-se consigo mesmo, conte de seus velhos medos, de suas vergonhas, fraquezas que só você conhece. Cure essas feridas, seja amoroso consigo. Você precisa de você.

Perdoe-se! Faça as pazes com você, e comece já a mudar seu padrão de pensamentos e sentimentos. Controle seus pensamentos, eles são determinantes para o que você faz de você. Ame mais, comece por amar a você mesmo. Se não amar a você, como vai amar a seu próximo? Devemos amar o próximo como a nós mesmos, e devemos amar muito ao nosso próximo. Isso quer dizer que você deve amar-se muito, muito mesmo. Devemos perdoar ao próximo: “Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.” A quem você acha que está pedindo para perdoar as suas ofensas do mesmo modo que você perdoa a quem o ofendeu? Quem você acha que julga seus erros e ofensas? Deus? Não, Deus não julga, essa parte compete a nós mesmos, manifestações de Deus que somos.
Somos nós que nos julgamos, somos nós que nos condenamos e somos nós que na maioria das vezes nos esquecemos de nós mesmos no fundo do cárcere da autopunição. Depois de já ter cumprido a pena a que inconscientemente nos impomos, ficamos esquecidos na masmorra suja do remorso inútil esperando por nossa própria clemência. Então tenha consideração por você mesmo, reveja seus conceitos, tome mais cuidado com suas atitudes para com você mesmo e para com o próximo. Acima de tudo, seja um vigilante atento dos seus pensamentos. Conduza seus pensamentos para o lado positivo das coisas, pois tudo na vida tem seu lado bom, quando queremos vê-lo. É muito importante que você perdoe ao próximo. Na verdade, é imprescindível. Mas antes disso, perdoe a si mesmo. Já está mais do que na hora.

Morel Felipe Wilkon
 http://www.espiritoimortal.com.br

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA


A transição ora vivida pela Terra, que está passando de "mundo de expiação e provas" para "mundo de regeneração", perdura na pauta de temas fervilhantes e continua provocando o interesse de adeptos das mais diversas vertentes do pensamento religioso, principalmente os espiritistas. E os últimos acontecimentos, como desastres ecológicos, catástrofes, e outros que alcançam coletividades inteiras, com grande número de desencarnes, têm fomentado esse interesse.
Mas é preciso que se diga que tais acontecimentos, naturalmente associados à transição em curso, ocorrem, segundo a Doutrina Espírita, porque os mundos também precisam evoluir, capacitando-se a receber as humanidades que também se renovam na sua caminhada evolutiva.
As transformações que esta geração assiste, portanto, fazem parte desse processo, que elevará a Terra a um grau superior no concerto dos mundos, daí resultando melhor ambiente físico, moral e espiritual, para que nela possa habitar essa humanidade renovada.
O assunto é empolgante. Temos, na atualidade, a importante mensagem contida na obra "Transição Planetária", de autoria do Espírito Manoel Philomeno de Miranda, pela psicografia de Divaldo Pereira Franco (Livraria Espírita Alvorada Editora - Salvador - BA).

Há, igualmente, a teoria das crianças índigo e cristal, suscitada também por Divaldo Franco, em conferência com importantes revelações, disponível no You Tube (http://www.youtube.com/watch? v=cJzPVjF_ZgU).
anto um quanto o outro, são fontes que enriquecem muito essa temática.

Mas, importa-nos hoje, destacar o texto "A Geração Nova", de autoria de Allan Kardec, que transcrevemos a seguir, constante da sua grande obra "A Gênese", texto esse que traz subsídios relevantes para o bom entendimento do assunto.
Portanto, um bom estudo e muita Paz!
* * *

A GERAÇÃO NOVA


Por Allan Kardec
“Para que na Terra sejam felizes os homens, preciso é que somente a povoem Espíritos bons, encarnados e desencarnados, que somente ao bem se dediquem”. Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica dos que a habitam: a dos que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, os quais, já não sendo dignos do planeta transformado, serão excluídos, porque, senão, lhe ocasionariam de novo perturbação e confusão e constituiriam obstáculo ao progresso. Irão expiar o endurecimento de seus corações, uns em mundos inferiores, outros em raças terrestres ainda atrasadas, equivalentes a mundos daquela ordem, aos quais levarão os conhecimentos que hajam adquirido, tendo por missão fazê-las avançar. Substituí-los-ão Espíritos melhores, que farão reinem em seu seio a justiça, a paz e a fraternidade.

Transformação

A Terra, no dizer dos Espíritos, não terá de transformar-se por meio de um cataclismo que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas.
Tudo, pois, se processará exteriormente, como sói acontecer, com a única, mas capital diferença de que uma parte dos Espíritos que encarnavam na Terra aí não mais tornará a encarnar. Em cada criança que nascer em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.
Muito menos, pois, se trata de uma nova geração corpórea, do que de uma nova geração de Espíritos. Sem dúvida, neste sentido é que Jesus entendia as coisas, quando declarava: «Digo-vos, em verdade, que esta geração não passará sem que estes fatos tenham ocorrido.» (*) Assim decepcionados ficará os que contem ver a transformação operar-se por efeitos sobrenaturais e maravilhosos.
Transição
A época atual é de transição; confundem-se os elementos das duas gerações. Colocados no ponto intermédio, assistimos à partida de uma e à chegada da outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelos caracteres que lhes são peculiares.

Têm ideias e pontos de vista opostos às duas gerações que se sucedem. Pela natureza das disposições morais, porém, sobretudo das disposições intuitivas e inatas, torna-se fácil distinguir a qual das duas pertence cada indivíduo.
Cabendo-lhe fundar a era do progresso moral, a nova geração se distingue por inteligência e razão geralmente precoces, juntas ao sentimento inato do bem e a crenças espiritualistas, o que constitui sinal indubitável de certo grau de adiantamento anterior. Não se comporá exclusivamente de Espíritos eminentemente superiores, mas dos que, já tendo progredido, se acham predispostos a assimilar todas as ideias progressistas e aptas a secundar o movimento de regeneração.
O que, ao contrário, distingue os Espíritos atrasados é, em primeiro lugar, a revolta contra Deus, pelo se negarem a reconhecer qualquer poder superior aos poderes humanos; a propensão instintiva para as paixões degradantes, para os sentimentos antifraternos de egoísmo, de orgulho, de inveja, de ciúme; enfim, o apego a tildo o que é material: a sensualidade, a cupidez, a avareza.
Desses vícios é que a Terra tem de ser expurgada pelo afastamento dos que se obstinam em não emendar-se; porque são incompatíveis com o reinado da fraternidade e porque o contacto com eles constituirá sempre um sofrimento para os homens de bem. Quando a Terra se achar livre deles, os homens caminharão sem óbices para o futuro melhor que lhes está reservado, mesmo neste mundo, por prêmio de seus esforços e de sua perseverança, enquanto esperem que uma depuração mais completa lhes abra o acesso aos mundos superiores.
Não se deve entender que por meio dessa emigração de Espíritos sejam expulsos da Terra e relegados para mundos inferiores todos os Espíritos retardatários. Muitos, ao contrário, aí voltarão, porquanto muitos há que o são porque cederam ao arrastamento das circunstâncias e do exemplo. Nesses, a casca é pior do que o cerne. Uma vez subtraídos à influência da matéria e dos prejuízos do mundo corporal, eles, em sua maioria, verão as coisas de maneira inteiramente diversa daquela por que as viam quando em vida, conforme os múltiplos casos que conhecemos. Para isso, têm a auxiliá-los Espíritos benévolos que por eles se interessam e se dão pressa em esclarecê-los e em lhes mostrar quão falso era o caminho que seguiam. Nós mesmos, pelas nossas preces e exortações, podemos concorrer para que eles se melhorem, visto que entre mortos e vivos há perpétua solidariedade.

Renovação gradual

É muito simples o modo por que se opera a transformação, sendo, como se vê, todo ele de ordem moral, sem se afastar em nada das leis da Natureza. Sejam os que componham a nova geração Espíritos melhores, ou Espíritos antigos que se melhoraram, o resultado é o mesmo. Desde que trazem disposições melhores, há sempre uma renovação. Assim, segundo suas disposições naturais, os Espíritos encarnados formam duas categorias: de um lado, os retardatários, que partem; de outro, os progressistas, que chegam. O estado dos costumes e da sociedade estará, portanto, no seio de um povo, de uma raça, ou do mundo inteiro, em relação com aquela das duas categorias que preponderar.
Uma comparação vulgar ainda melhor dará a compreender o que se passa nessa circunstância. Figuremos um regimento composto na sua maioria de homens turbulentos e indisciplinado, os quais ocasionarão nele constantes desordens que a lei penal terá por vezes dificuldades em reprimir. Esses homens são os mais fortes, porque mais numerosos do que os outros. Eles se amparam, animam e estimulam pelo exemplo. Os poucos bons nenhuma influência exercem; seus conselhos são desprezados; sofrem com a companhia dos outros, que os achincalham e maltratam. Não é essa uma imagem da sociedade atual?
Suponhamos que esses homens são retirados um a um, dez a dez, cem a cem, do regimento e substituídos gradativamente por iguais números de bons soldados, mesmo por alguns dos que, já tendo sido expulsos, se corrigiram. Ao cabo de algum tempo, existirá o mesmo regimento, mas transformado. A boa ordem terá sucedido à desordem.
Partidas coletivas
As grandes partidas coletivas, entretanto, não têm por único fim ativar as saídas; têm igualmente o de transformar mais rapidamente o espírito da massa, livrando-a das más influências e o de dar maior ascendente às ideias novas.
Por estarem muitos, apesar de suas imperfeições, maduros para a transformação, é que muitos partem, a fim de apenas se retemperarem em fonte mais pura. Enquanto se conservassem no mesmo meio e sob as mesmas influências, persistiriam nas suas opiniões e nas suas maneiras de apreciar as coisas. Uma estada no mundo dos Espíritos bastará para lhes descerrar os olhos, por isso que aí veem o que não podiam ver na Terra. O incrédulo, o fanático e o absolutista poderão, conseguintemente, voltar com ideias inatas de fé, tolerância e liberdade. Ao regressarem, acharão mudadas as coisas e experimentarão a influência do novo meio em que houverem nascido. Longe de se oporem às novas ideias, constituir-se-ão seus auxiliares.

Regeneração

A regeneração da Humanidade, portanto, não exige absolutamente a renovação integral dos Espíritos: basta uma modificação em suas disposições morais. Essa modificação se opera em todos quantos lhe estão predispostos, desde que sejam subtraídos à influência perniciosa do mundo. Assim, nem sempre os que voltam são outros Espíritos; são com frequência os mesmos Espíritos, mas pensando e sentindo de outra maneira. Quando insulado e individual, esse melhoramento passa despercebido e nenhuma influência ostensiva alcança sobre o mundo. Muito outro é o efeito, quando a melhora se produz simultaneamente sobre grandes massas, porque, então, conforme a proporção que assuma, numa geração, pode modificar profundamente as ideias de um povo ou de uma raça.
É o que quase sempre se nota depois dos grandes choques que dizimam as populações. Os flagelos destruidores apenas destroem corpos, não atingem o Espírito; ativam o movimento de vaivém entre o mundo corporal e o mundo espiritual e, por conseguinte, o movimento progressivo dos Espíritos encarnados e desencarnados. É de notar-se que em todas as épocas da História, às grandes crises sociais se seguiu uma era de progresso.

Renascimento

Opera-se presentemente um desses movimentos gerais, destinados a realizar uma remodelação da Humanidade. A multiplicidade das causas de destruição constitui sinal característico dos tempos, visto que elas apressarão a eclosão dos novos germens. São as folhas que caem no outono e às quais sucedem outras folhas cheias de vida, porquanto a Humanidade tem suas estações, como os indivíduos têm suas várias idades. As folhas mortas da Humanidade caem batidas pelas rajadas e pelos golpes de vento, porém, para renascerem mais vivazes sob o mesmo sopro de vida, que não se extingue, mas se purifica.
Para o materialista, os flagelos destruidores são calamidades carentes de compensação, sem resultados aproveitáveis, pois que, na opinião deles, os aludidos flagelos aniquilam os seres para sempre. Para aquele, porém, que sabe que a morte unicamente destrói o envoltório, tais flagelos não acarretam as mesmas consequências e não lhe causam o mínimo pavor; ele lhes compreende o objetivo e não ignora que os homens não perdem mais por morrerem juntos, do que por morrerem isolados, dado que, duma forma ou doutra, a isso hão de todos sempre chegar.
Os incrédulos rirão destas coisas e as qualificarão de quiméricas; mas, digam o que disserem, não fugirão à lei comum; cairão a seu turno, como os outros, e, então, que lhes acontecerá? Eles dizem: Nada! Viverão, no entanto, a despeito de si próprios e se verão, um dia, forçados a abrir os olhos.”.
* * *
(KARDEC, Allan. A Gênese. 112ª ed. Rio [de Janeiro]:

FEB, 36ª ed.. 1992. Cap. XVIII: itens 27 a 35.)
Por: Francisco de Assis Daher Pirola